domingo, 30 de agosto de 2015

Dossiê Jack, o Estripador, 2° Parte: A 1° Canônica, Mary Ann Nichols.

31/08/1888.  Sexta-Feira.

01:40 Da Madrugada.

Mary Ann Nichols, mais conhecida pelo nome de Polly, assim como Martha Tabram, era mais uma das mil prostitutas que faziam ponto pelas ruas de Whitechapel. Tinha 43 anos pernoitava pelas miseráveis ruas de Whitechapel. Procurava mais clientes, homens que saiam de suas camas em busca daquilo que suas esposas não poderia oferecer. Não se prostituía por prazer, apenas por necessidade,  não era fácil para ninguém, várias mulheres, iguais a ela vagando como fantasmas pela noite densa, apenas para oferecer prazer para bêbados e vagabundos, de vez em quando um aristocrata se arriscava.

Tinha atendido 3 clientes, mas gastou seu dinheiro com Gim, seu vício em bebidas a destruía. Estava cansada, precisava dormir, decidiu voltar a pensão onde estava hospedada na Rua Flower and Dean, onde estava dormindo há uma semana, Polly havia passado o mês anterior em outra pensão, onde dividia um quartinho com outras prostitutas, mas ao voltar para a pensão, naquele inicio de manhã Polly não tinha dinheiro para pagar o quarto, além disso estava bêbada e foi barrada pelo dono do estabelecimento. Polly pediu para o rapaz que lhe reservasse uma cama para ela ela teria dito.
Logo vou conseguir o dinheiro para dormir, Olha só que lindo chapéu estou usando!
Ela indica um pequeno gorro preto, que ninguém tinha visto antes. O chapéu havia sido um presente de um cliente e a fazia sentir-se mais atraente. Não importava iria em busca de um 4° cliente, a madrugada era uma hora propicia para esse tipo de aventura. Não era difícil de ser ouvir os gemidos pelos labirintos, que ser formavam com os becos. O Distrito de Whitechapel tinha essa vantagem. Ela arriscaria por mais quantos anos viveria aquela vida, se oferecendo para homens desconhecidos, e se embriagando. Poucos talvez.

Polly saiu e encontrou uma amiga com quem dividiria o quarto na rua Thrawl, Ellen Emily Holland,

Polly e Ellen pararam para ver um incêndio. Ellen mais tarde relataria que Polly estava tão bêbada que se escorava nas paredes para não cair.

Ellen insistiu com Polly, para que ela a acompanhasse até a rua Thrawl, mas Polly Nichols cismou em conseguir mais dinheiro para o quarto.
Consegui hoje três vezes o dinheiro necessário para paga um quarto, mais gastei tudo em bebida, não vou demorar para voltar.

Polly Nichols seguiu cambaleante em direção a rua Flower and Dean

Entre às 02:30 e 03:40 Da manhã, a mulher encontrara um cliente mais um homem comum, teria pensado ela naquele momento. Não importava, contanto que ele tivesse dinheiro, estava valendo. O misterioso homem pergunta o seu preço, ela rapidamente diz, 3 pence, ele aceita, e rapidamente adentra nos becos, que formavam um labirinto que apenas os habitantes de Whitechapel, e as prostitutas, conheciam.

Mapas dos arredores da Buck's Row
Buck's Row, foi o local escolhido, as poucas pessoas estavam em suas casas e dormiam profundamente, mas mesmo assim teria que controlar seus gemidos. E eles foram controlados, o homem a segura violentamente, com a mão direita segurava uma faca de 20 centímetros, Polly se debateu tentando escapar, os boatos que corriam pelas ruas de um maníaco mesmo que fossem boatos deixavam algumas pessoas assustadas, um demônio que ficava pernoitando e matando mulheres, era aquele homem. Ele a segura e rapidamente desfere dois cortes, rápidos e precisos, em pouco tempo a calçada ficar suja de sangue.

O homem não se contentou em apenas rasgar a garganta, continuou dados golpes, intensos e irregulares no abdômem da mulher. Suas mãos estavam sujas de sangue, olhava para o vermelho viscoso e sentia algo, um prazer desconhecido, a sensação de ter tirado uma vida era excitante para este homem, ele sorria, seus olhos demonstravam malícia e crueldade. Virou o corpo da mulher, de modo que não olhasse para as incisões, sentia algo com aquilo, da qual não sabia explicar naquele momento, repulsa, ou alguma parte de sua mente ainda sã tentava o trazer para a normalidade, da qual deixava o escapar por um momento.

O assassino guarda a sua faca, e sai lentamente, não tinha presa nenhuma, lentamente ele desaparecia, tendo apenas a madrugada escura como testemunha de seu ato.

Charles Cross, cocheiro, saiu de casa em direção ao seu trabalho às 03:20 da manhã. Estava relativamente calmo, como sempre. Por volta de 03:40, ele foi passando ao longo da Buck's Row, de longe ele observa algo caído no chão, o que ele acreditava era uma lona, um pedaço de pano no chão em frente aos portões de um estábulo. Algo na lona era um tanto intrigante. Em breve as ruas estarão cheias, contudo o panos no chão atrapalharia o vai e vem dos moradores, comerciantes e andarilhos. Se aproximava e via uma figura feminina despojada na calçada.

Acima: Durward Street (anteriormente Buck's Row) na década de 1960, praticamente inalterada desde 1888. O corpo de Polly Nichols foi encontrado no portão no meio da fotografia, no lado esquerdo da rua.
A iluminação era feita por apenas um lampião no final da rua o que associado a típica neblina que tomava conta das ruas durante a madrugada impediu que o carroceiro enxergasse muitos detalhes. Aparentemente a mulher estava bêbada e havia desmaiado a caminho de casa. No exato momento em que Charles Cross observava a mulher um carregador, chamado Robert Paul, passou pela rua e viu Cross perto do que parecia ser o corpo de uma mulher. Paul se aproximou e viu que a mulher estava deitada de costas para o chão com as saias levantadas. Cross pensou que a mulher estivesse morta, devido à palidez de sua face, mas Paul acreditava que estivesse apenas desfalecida. O rosto e as mãos da mulher estavam frias. Não querendo chegar atrasado para o trabalho, os dois entraram em acordo, iriam procurar por um policial ou patrulheiro. E os dois partiram, no sentido contrário a Brady Street, em busca de ajuda policial.

Na Buck's Row, se encontrava a rua Hanbury, possivelmente teria um policial nesta rua. Logo os dois homens encontram Jonas Mizen, o informaram de sua descoberta. Cross disse que a mulher estava desmaiada ou bêbada, embora, naquele momento eles nem cogitaram a possibilidade que a mulher tinha sido assassinada.

Quando se afastaram o patrulheiro John Neil, com seu lampião notou algo de incomum na calçada e o iluminou, uma mulher e sangue, ele soou o apito, chamado a atenção dos outros patrulheiros.

John Neil encontra Polly Nichols
John Neil era o policial encarregado de fazer a ronda pelo local. Por volta das 03:15 ele havia passado em frente ao estabelecimento Buck’s Row, mas não havia encontrado nada que pudesse chamar sua atenção. As 03:45 ele retornou a Travessa Buck e encontrou o que parecia ser um corpo caído em frente a Buck’s Row. Ao iluminar o local com sua lanterna a gás Neil viu uma cena grotesca: a mulher estava morta com os olhos arregalados e um terrível corte se estendia ao longo da garganta de uma orelha a outra. Neil fez sinal com sua lanterna para outro policial, chamado John Thain, que passava pela esquina na Travessa Buck com a Brady Street. Os dois analisaram a cena por alguns minutos e John Thain resolveu partir a procura do Dr. Llewellyn enquanto Neil permaneceu junto ao cadáver. Naquele momento Charles Cross e Robert Paul encontraram um policial, chamado Jonas Mizen, e alegaram ter encontrado uma mulher caída na calçada da travessa Buck. Quando Mizen chegou a Travessa Buck o guarda John Neil já estava junto ao corpo.

Por volta das 4:00 o Dr. Llewellyn, que era cirurgião, chegou a travessa Buck e confirmou o óbito. Havia pouco sangue no local – a roupa havia absorvido boa parte – e dois cortes profundos havia lesionado a traquéia e a goela da vitima. O segundo corte foi tão profundo que atingiu a vértebra. A hora da morte foi estipulada por volta das 03:30 – hora em que Charles Cross alegou ter encontrado o corpo. Cross explicou que o corpo da mulher já estava fria quando ele o encontrou – sugerindo que a hora da morte poderia ter sido um pouco antes da determinada por Llewellyn. O fato e que a baixa temperatura das ruas pode ter acelerado o resfriamento do corpo mascarando, portanto, a possível hora do óbito.

Nenhum morador alegou ter visto ou escutado algo. Devido a escuridão do local o corpo foi levado por uma ambulância ao necrotério próximo do asilo de pobre de Whitechapel localizado na rua Old Montague. Quando o corpo começou a ser analisando constatou-se um terrível corte que se estendia do esterno a região genital. O abdômen havia sido completamente retalhado por diversos cortes, mas nenhum órgão havia sido retirado. O Dr. Llewellyn, que realizou a autopsia relatou a imprensa: “Já vi muitos casos terríveis, mas nada tão brutal quanto isto.” De acordo com Llewellyn o rosto da vitima apresentava marcas semelhantes às ocasionadas por pressão dos dedos, o assassino devia ter um conhecimento superficial de anatomia e provavelmente era canhoto. Não foi encontrado sinais de violência sexual e nenhum vestígio de sêmem. A vitima foi identificada como Mary Ann Nichols, uma prostituta de 43 anos que atendia pelo nome de Polly. Nichols possuía os cabelos grisalhos, olhos castanhos e aparentava ser bem mais jovem que sua idade.

A imprensa imediatamente associou o ocorrido aos assassinatos de duas outras prostitutas nos arredores de Whitechapel: na madrugada de 3 de abril de 1888, Emma Smith, de quarenta e cinco anos, foi estuprada e roubada por jovens no bairro de Spitalfields. Devido a brutalidade dos estupradores a vitima morreria no dia seguinte no Hospital de Londres devido a uma peritonite. Em 7 de agosto, uma prostituta chamada Martha Tabram, foi encontrada morta, por volta das 3h30 nas escadarias de um cortiço da Commercial Street, com trinta e nove golpes de faca distribuído por seu corpo. Na edição de 1º de setembro do Star a seguinte nota foi divulgada: “Será que temos um maníaco assassino no leste de Londres? Parece que sim.”

Devido à noticias na imprensa a Scotland Yard nomeou Frederick George Abberline para investigar as mortes. Vários albergues foram revistados e inúmeros moradores do local foram ouvidos, mas ninguém forneceu nenhuma prova acerca do assassino. Mary Ann Nichols havia sido à primeira vitima oficial do mais conhecido serial Killer da história.

Vida de Mary Ann Ann Nichols.

Mary Ann Walker, sobrenome Walker vem de seu pai Edward Walker, Nasceu em 26 de agosto de 1845 em Dawes Court, Shoe Lane, distante da Rua Fleet. Ela foi batizada alguns anos antes de 1851. No momento da sua morte, o East London Observer tentou adivinhar sua idade entre 30 e 35. No inquérito o pai dela disse que "ela tinha quase 44 anos de idade, mas aparentava ser dez anos mais jovem."

1,57 metros de altura, olhos castanhos, pele escura, cabelo castanho ficando grisalho, cinco dentes da frente faltando. Dois inferiores e um superior frontal, seus dentes são ligeiramente descoloridos Ela é descrita como tendo características pequenas e delicadas com maçãs do rosto salientes e olhos cinzentos. Ela tem uma pequena cicatriz na testa de uma lesão na infância.

Em 16 de janeiro de 1864 ela se casou com William Nichols, um maquinista, e entre 1866 e 1879, o casal teve cinco filhos: Edward John, George Percy, Alice Esther, Eliza Sarah, e Henry Alfred. O casamento acabou em 1880 ou 1881 por causas de disputa. Seu pai, Edward Walker acusou William de deixá-la depois que ele teve um caso com a enfermeira que tinha assistido o nascimento de seu último filho, embora Nichols afirmou ter provas de que seu casamento tinha continuado por pelo menos três anos após a data alegada para a traição. Ele sustentou que sua esposa o havia abandonado e estava na prostituição. Os relatórios da polícia dizem que se separaram por causa de seus vícios em bebidas.

Legalmente exigido para apoiar sua ex-esposa, William Nichols pagou-lhe um subsídio de cinco xelins por semana, até 1882, quando soube que ela estava trabalhando como prostituta; alegou que ele não era obrigado a apoiá-la já que a mesma estava ganhando dinheiro através de atos considerados ilícitos. Nichols passou a maior parte de seus anos restantes em asilos e casas de albergue, vivendo de esmolas, caridade e seus magros rendimentos como prostituta. Ela viveu com seu pai por um ano ou mais, mas saiu depois de uma briga; seu pai afirmou que ele tinha ouvido falar que ela tinha posteriormente vivendo com um ferreiro chamado Drew, em Walworth. No início de 1888, o ano de sua morte, ela foi colocada no reformatório Lambeth depois de ser descoberta dormindo ao relento, na Trafalgar Square, e em maio deixou a casa de trabalho para assumir um emprego como empregada doméstica em Wandsworth. Insatisfeita nessa posição, ela era alcoólatra e seu empregador, o Sr. Cowdry, e sua esposa, eram abstêmios, ela os deixou dois meses mais tarde, depois de ter roubando udas de roupas, causando um prejuízo equivalente a três libras e dez xelins. No momento da sua morte, ela estava morando em uma casa de habitação comum em Spitalfields, Whitechapel onde ela dividia o quarto com Emily "Ellen" Holland.

Últimas horas e sua Cruel Morte.

Quinta-feira, 30 agosto de 1888.

As fortes chuvas têm conduzidos para um dos verões mais frios e úmidos já registro. Na noite de 30 de Agosto, a chuva era aguda e frequente e foi acompanhada por trovões e relâmpagos. O céu naquela noite foi ficou alaranjado ocasionado por dois incêndios ocorridos nas docas.
23:00 - Polly é visto andando Estrada de Whitechapel, ela provavelmente estava se prostituindo.

Sexta-feira, 31 agosto de 1888.

00:30 - Ela é vista deixando o Frying Pan Public House, na esquina da Brick Lane e é rua Thrawl. Ela volta para a casa de habitação na Rua Thrawl, número 18.

01:20 ou 01:40 - Ela é contada pelo dono para deixar a cozinha da casa de habitação, porque ela não teria o dinheiro do quarto. Polly, ao sair, pede a ele para reservar uma cama para ela.

02:30 - Ela reconhece Emily Holland, que estava voltando depois assistir o incêndio na Shadwell Dry Dock, fora a uma mercearia na esquina da Estrada de Whitechapel e Rua Osborn. Polly tinha descido a Rua Osborn. Emily Holland chama a atenção para o relógio da igreja que marcavam 02:30 da manhã. Polly diz a Emily que ela tinha tido dinheiro suficiente para pagar três quartos e gastou tudo com bebida. Ela diz que vai voltar para Flower e Dean Street, onde ela poderia dividir a cama com um homem, depois de mais uma tentativa de encontrar clientes. As duas mulheres falam por sete ou oito minutos. Polly sai andando para o leste até a Estrada de Whitechapel.

Na época, poderia ser tido por 2 ou 3 pence ou um pedaço de pão bolorento os serviços de uma prostituta indigente como Polly Nichols. 3 pence foi a taxa de preço de um quarto, mas também era o preço de um grande copo de Gim.

03:15 - o Patrulheiro John Thain, 96J, passa para baixo da linha Buck's Row em sua batida. Ele não vê nada de incomum. Aproximadamente ao mesmo tempo o Sargento Kerby passa para baixo Linha de Buck's Row e relata o mesmo.

03:40 ou 03:45 - Corpo de Polly Nichols é descoberto na Linha de Buck's Row por Charles Cross, um cocheiro, e Robert Paul, que se une a ele, a seu pedido.
Venha ver por aqui, há uma mulher. - Cross chama Paul. Cross acredita que ela está morta. Suas mãos e rosto são frios, mas os braços acima do cotovelo e pernas ainda estão quentes. Paul acredita que ela ainda está viva, pois sente um leve batimento cardíaco. 
Acho que ela está respirando. - Diz Robert Paul.
Os dois homens concordam que eles não querem se atrasar para o trabalho e depois de organizar saias de Nichols para dar-lhe alguma decência, decide alertar o primeiro policial que encontrar em seu caminho.  Eles finalmente conhecer Patrulheiro Jonas Mizen na junção da Rua Hanbury e Buck's Row e dizer-lhe de seu achado.

Enquanto isso, o corpo de Nichols foi encontrado por Patrulheiro John Neil, 97J. Ele sinaliza para o Patrulheiro Thain, que então se junta a ele e os dois são logo acompanhado por Mizen. Thain exige Dr. Rees Ralph Llewellyn, que reside nas proximidades. Os dois retornar alguns minutos depois (cerca de 03h50) e Dr. Llewellyn pronuncia que "a vida da mulher foi extinta a alguns minutos."

Patrulheiro John Neil encontra Polly.

Patrulheiro Neil descobre o corpo Nichols na Buck's Row, Crimes Past and Present, 1903.


Buck's Row é de dez minutos a pé da Rua Osborn. A única iluminação é uma lâmpada de gás na extremidade da rua.

O corpo de Polly é encontrado em frente a Essex Wharf e a Brown, Eagle Lã Warehouse e Schneiders Cap na porta de entrada para o estábulo de Brown entre uma escola de pensão (a oeste) e terraço casas (casas de campo) pertencentes a melhores comerciantes de classe. Ela é quase debaixo da janela da Sra. Emma Green, que mora na primeira casa ao lado dos portões estáveis. A casa dela é chamado de 'New Cottage'. Ela é uma viúva com dois filhos e uma filha que vivem com ela. Naquela noite, um filho vai para a cama às 21:00, o outro em 21:45. Mrs. Green e sua filha compartilhando um quarto no primeiro andar na frente da casa. Eles foram para a cama em cerca de 23:00. Ela alega que dormiu sem ser perturbado por qualquer som incomum, até que ela foi despertada pela polícia.

No lado oposto da rua vive Walter Purkiss, o gerente de Essex Wharf com sua esposa, filhos e um servo. Ele e sua esposa foi para a cama às 23:00 e 23:15, respectivamente. Ambos afirmaram ter sido acordado em várias ocasiões durante a noite e não ouviu nada.

Corpo Polly Nichols é identificado pela Lambeth Workhouse e a identificação é confirmada por William Nichols.

Um inventário de suas roupas foi feito pelo inspetor John Spratling no necrotério. Ela estava usando: (impressão geral - gasto e manchado)
  • Capot Preto Straw aparadas com veludo preto
  • Ulster (casaco comprido de inverno) Marrom avermelhado com sete grandes botões de metal.
  • Vestido Seriguilha de cor marrom (Poderia este ser um vestido que ela roubou dos Cowdrys?)
  • Pano de flanela branca no peito.
  • Meias de lã preta com nervuras.
  • Dois anáguas, um de lã cinza, uma flanela.  Ambos estampado nas bandas "Lambeth Workhouse"
  • Estadias Brown (short)
  • Gavetas de flanela.
  • Elástico (mola) dos homens do lado botas com a parte superior cortada e pontas de aço nos saltos
Pertences:
  • 1 Pente.
  • 1 Lenço de bolso de cor branca.
  • 1 Pedaço quebrado de espelho.
Observações do Dr. Rees Ralph Llewellyn na chegada ao Buck's Row às 04:00 da manhã de 31 de agosto. Depois de apenas um breve exame do corpo ele pronunciou que Polly Nichols estava morta. Ele observou que havia um copo e meio de sangue na sarjeta ao lado dela, mas alegou que ele não tinha nenhuma dúvida de que ela foi assassinada no mesmo local.

Inquérito/Testemunho como relatado no jornal The Times:
"Cinco dentes estavam faltando, e houve uma pequena laceração da língua. Havia uma contusão percorrendo ao longo da parte inferior da mandíbula do lado direito do rosto. Isso pode ter sido causado por um golpe de punho ou a pressão de um polegar. Houve um hematoma circular sobre o lado esquerdo da face, que também poderiam ter sido provocadas pela pressão dos dedos. No lado esquerdo do pescoço, cerca de 1 cm abaixo da mandíbula, houve uma incisão de cerca de 12 cm de comprimento, e correu de um ponto logo abaixo da orelha. No mesmo lado, mas um 1cm abaixo e inicia cerca de 4 cm na frente dele, era uma incisão circular, que terminou em um ponto cerca de 10 cm abaixo da mandíbula direita. Essa incisão completamente cortado todos os tecidos para baixo para as vértebras. os grandes vasos da garganta de ambos os lados foram separadas. A incisão foi de cerca de 22 cm de comprimento. 
Os ferimentos devem ter sido causada por uma lâmina longa faca, moderadamente afiada, e usado com grande violência. Nenhum sangue foi encontrado no peito, seja do corpo ou da roupa. Não houve feridas sobre o corpo até a parte inferior do abdômen. Dois ou três centímetros do lado esquerdo tinha uma ferida em execução de forma irregular. Um dos ferimentos foi muito profundo, e os tecidos foram cortados completamente. Havia várias incisões que atravessam o abdômen. Havia três ou quatro cortes similares que estavam para baixo, no lado direito, os quais haviam sido causadas por uma faca que tinha sido utilizado com violência. Os ferimentos ia da esquerda para a direita e poderia ter sido feito por uma pessoa canhota.  Todas as lesões foram causadas pelo mesmo instrumento."
Inspetor Joseph Helson, é notificado do assassinato em 06:45 e no necrotério ele é mostrado o corpo e a extensão das mutilações. Com todas as suas falhas Nichols parece ter sido bem quisto por todos que a conheciam.

No inquérito o pai diz:
Eu não acho que ela tinha algum inimigo, ela era boa demais para isso.
Funeral.

Mary Ann "Polly" Nichols foi enterrado na quinta-feira, 6 setembro, 1888.

Naquela tarde, Polly foi transportado em um caixão olmo polido ao Sr.Henry Smith, funerário da Rua Hanbury. O cortejo consistia no carro funerário, o que levou Edward Walker, William Nichols, e Edward John Nichols. Polly foi enterrado no cemitério da cidade de Londres (Little Ilford) em Manor Park Cemetery, Sebert Road, Forest Gate, Londres, E12, (público) túmulo 210752 (na borda da atual Memorial Garden).

As despesas com o funeral foram pagas por Edward Walker (pai de Polly), William Nichols (ex-marido de Polly) e Edward John Nichols (filho de Polly).

No final de 1996, as autoridades do cemitério decidiu marcar o túmulo de Polly com uma placa.

Túmulo Mary Ann Nichols 
(ATUALIZADO EM 01/09/2018)

Fontes.

Imagens: Alguns retiradas aleatoriamente na Internet outras foram retiradas do casebook da qual possuem um grande acervo de fotografias e ilustrações sobre o caso.

http://cafe-musain.blogspot.com.br/2013/08/londres-30-de-agosto-de-1888-por-volta.html

http://blogfamigerados.blogspot.com.br/2012/02/jack-o-estripador.html

http://www.casebook.org/victims/polly.html

http://www.casebook.org/victorian_london/sitepics.w-bucks.html

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