sexta-feira, 20 de julho de 2018

O Caso Quilmes.

Ramón Eduardo Pereyra.
Créditos: Portal Fenomenum.
Em 20 de julho de 1965 ocorreu um dos mais importantes casos da ufologia argentina que resultou em investigações independentes de ufólogos do país bem como de autoridades policiais e da própria Marinha Argentina. O protagonista do caso, Ramón Eduardo Pereyra, 38 anos na época, viajava entre Quilmes e Lomas, quando observou o que parecia um avião caindo nas proximidades da estrada.

Quilmes é uma cidade localizada na província de Buenos Aires, Argentina. Com uma população de 575.642 habitantes, é a capital do Partido de Quilmes. Fica localizada a 16 km a Sul da cidade de Buenos Aires.

O nome da cidade provém de uma tribo indígena que vivia perto de Tucumán.

No século XVII, após uma sangrenta revolta contra os colonos espanhóis, os quilmes foram obrigados a mudar-se para uma redução perto de Buenos Aires, onde podiam ser controlados pelas autoridades. Esta viagem de 1000 km foi feita a pé, causando centenas de mortes. A redução foi abandonada em 1810, por se ter tornado uma cidade fantasma. A terra foi então dividida em parcelas e a cidade criada. No entanto os indios quilmes não desapareceram e recentemente pleteiam junto ao governo argentino a sua volta a terra ancestral, a 'cidade sagrada', conhecida nos roteiros turísticos como 'ruinas quilmes', importante sítio arqueologico de Tucumán.

Durante a primeira invasão em 1806, as tropas inglesas provenientes de Montevidéu chegaram primeiro a Quilmes, tendo depois prosseguido para Buenos Aires.

Existem na cidade dois clubes de futebol: o Quilmes Atlético Club, fundado no século XIX pelos ingleses, e o Club Atlético Argentino de Quilmes, fundado mais tarde por argentinos que não estavam autorizados a jogar no QAC. Encontram-se ambos entre os clubes mais antigos da Argentina. A cidade dá o seu nome à famosa Cerveja Quilmes, tendo sido o primeiro local onde esta foi produzida.

O Caso.

Ramón Eduardo Pereyra resolveu ir até o local prestar socorro à possíveis vítimas do acidente aéreo. Ele andou por aproximadamente 600 metros, atravessando um riacho chegando ao local da suposta queda. Quando chegou lá ao invés de encontrar um avião acidentado encontrou um objeto ovóide, de tamanho pequeno, tendo na parte superior um domo transparente . Este objeto estava apoiado em hastes metálicas fincadas no chão.

Desenho representando a experiência de Pereyra é um dos tripulantes do aparelho, feito pelo próprio.
Créditos: Portal Fenomenum.
Ao lado do objeto havia um homem de aparência jovial, com aproximadamente 1,70 m de altura, com rosto semelhante ao humano, tendo cabelos ruivos puxados para trás, vestindo um traje justo de cor verde. Ele trazia um binóculo a tiracolo e algo semelhante à um papel na mão. Ramón Pereyra se aproximou sorrateiramente e percebeu que havia um segundo homem dentro do estranho objeto.

Repentinamente o tripulante que estava do lado de fora percebeu a presença da testemunha e veio em direção de Pereyra aparentando raiva. Ramon tentando desculpar-se pergunto-lhe o que estava acontecendo. Nesse momento o tripulante parou e retornou e entrou no objeto que decolou e disparou em grande velocidade desaparecendo no horizonte.
Representação do objeto observado por Pereyra.
Créditos: Portal Fenomenum. 
"Não fiquei assustado porque olhei bem os arredores e estava consciente. Me aproximei, andei ao redor do objeto e vi que dentro havia um sujeito bem metido sentado. Levantei o olhar e vi que mais adiante havia outro e me dirigi até onde ele estava. Não sou corajoso, porém não pensei nem remotamente que seria OVNI ou algo raro. Eram tipos normais. Quando um deles veio a passos rápidos e quando passou pelo meu lado perguntei: “que se passa maestro?” Porém ele não disse nada. Era um ser humano, um estrangeiro, não sei, pela cabeleira, ruivo, com um traje justo e um estojo preso ao lado de uma perna, também uns binóculos sobre o peito. Quando levantei a vista e vi ele caminhando acredito que ele me viu antes. Eu fiquei parado olhando-o. Ele levantou uma cúpula e entrou no aparelho, depois o objeto se elevou numa espécie de estampido, como uma solda, e se havia elevado a uns 20 metros e se foi a grande velocidade. Eu fiquei um pouco abalado, pensando: “Estou louco, estou dormindo, estou sonhando”.
Fontes.

Livros.
  • DURRANT, Henry. Primeiras investigações sobre os humanóides extraterrestres. Tradução de Luzia D. Mendonça. São Paulo: Ed. Hemus,1980.
  • PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/quilmes

http://www.visionovni.com.ar/archivos/1068

https://pt.wikipedia.org/wiki/Quilmes

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