segunda-feira, 2 de julho de 2018

O Caso Célia Regina Santana.

Este é um dos casos poucos conhecido da Ufologia Brasileira.

No dia 02 de julho de 1985, alguns jornais de Curitiba noticiaram que uma adolescente de 19 anos havia sido encontrada perdida na cidade do Rio de Janeiro.

Ela havia afirmado a policiais cariocas e a jornalistas paranaenses, que não lembrava como havia chego lá. Acrescentou em seu depoimento que deixou sua filha de colo no sofá de sua casa, sozinha e que apenas lembra de ter saído para fazer uma rápida ligação em um telefone público próximo a sua residência. Quando se deu por si, encontrava-se à noite (20:00) na cidade do Rio de Janeiro.

A distância entre as duas cidades são de 849,6 km deslocando sobre a Via BR-116. Créditos Google Maps.
Dias após o ocorrido, visto que o caso havia se tornado público, os pesquisadores contactaram Célia Regina Santana que afirmava não ter ideia de o que aconteceu com ela. Afirmou que quando perdida na cidade do Rio de Janeiro, que não conhecia, encontrava-se em frente a uma igreja e um homem que não conhecia perguntou-lhe se estava bem? Ela lhe disse que não sabia onde estava. O estranho, mas bom samaritano, ao ouvir sua história encaminhou-a a um ônibus que a levaria a delegacia de polícia mais próxima.

Célia ainda recebeu um trocado para a passagem de ônibus do estranho, que a essa altura já sabia que estava sem dinheiro. Auxiliada pelo motorista e cobrador e já na delegacia, os policiais contataram sua família através da 6° D.P. de Curitiba que era próximo a sua residência. Sua família ainda assustada e não entendendo o que ocorria, procurou enviar o dinheiro para seu retorno.

Quando Célia retornou a Curitiba prestou depoimento de sua história na mesma delegacia onde também foi entrevistada pelos jornalistas que publicaram sua matéria nos jornais. Os pesquisadores na época sugeriram a Célia e a sua família que fosse realizado uma sessão hipnótica regressiva para que tentasse lembrar do que ocorreu. Todos prontamente concordaram, possivelmente porque ainda tinham dúvidas do que havia ocorrido e não queriam alimentar suspeitas.

Foram feitas duas sessões de magnetismo, a primeira em julho daquele ano e a segunda em agosto, ambas realizadas por um hipnólogo que utilizava uma técnica exclusiva, baseada em magnetismo.

A primeira sessão magnética fora realizada sem sucesso, e somente na segunda é que obtiveram algum proveito. Ambas foram devidamente registradas em fita cassete. Foi solicitado pelo magnetizador que Célia recorda-se o momento passado quando ia ao telefone ligar para sua amiga. Ela com dificuldade começou a lembrar, mas, foi interrompida, segundo o magnetizador e ela própria, por seus captores.

Apesar da dificuldade da hipnose regressiva pode ser constatado que ela teria sido teleportada do telefone até um ambiente desconhecido. Lá encontrou duas criaturas que a deitaram em uma maca ou cama metálica. Fizeram vários exames em seu corpo. Em seguida a abandonaram em uma região desconhecida, que depois descobriu ser o Rio de Janeiro. Durante a segunda sessão Célia comportou-se de maneira diferente e aparentemente foi tomada por um dos seres que nos perguntava o que fazíamos com ela. Isso deixou sua irmã que acompanhava a sessão muito apreensiva, que pediu para interrompermos a sessão hipnótica. Feito isso ambas foram embora e por mais que os pesquisadores insistissem, não conseguiram fazer mais nenhuma sessão de hipnose com Célia Regina.

OBS: Célia Regina Santana e sua família moravam em um ambiente simples e com dificuldades financeiras. Não ganharam absolutamente nada com a história que só veio a público, por conta da divulgação por parte da polícia a um jornalista. Caso isso não ocorresse, muito provavelmente o caso jamais seria de conhecimento público.

Fontes.

Livros: RANGEL, Mario. Sequestros Alienígenas - Investigando Ufologia com e sem hipnose. CBPDV, 2001.

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1980/celiasantana

https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-116

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