Carazinho é um município do estado do Rio Grande do Sul, localizado na região do Planalto Médio gaúcho, 603 metros acima do nível do mar. As terras do atual município faziam parte da redução jesuítica de Santa Teresa, Província das Missões, por volta de 1634, então subordinada ao governo espanhol. Em 1637 foi totalmente destruída pelos bandeirantes e posteriormente abandonada. Em 1750, com o Tratado de Madrid, passou a ser território português.
Carazinho em Vermelho, destacado no mapa do Rio Grande do Sul. Créditos Wikipédia |
Em 1872, Possidônio Ribeiro de Sant'Ana Vargas doou para a Mitra Diocesana, terras para a construção de uma capela e início da formação do povoado Arraial de Carazinho, em homenagem a Pedro Vargas. O povoado surgiu com a construção da capela do Senhor Bom Jesus de Iguapé em 1880. Mais tarde chegaram imigrantes alemães, italianos e russos que se dedicaram à lavoura em pequenas propriedades. Em 1896 o 4º Distrito de Passo Fundo, denominado de Jacuizinho, foi dividido em 3 seções, e uma delas passou a se chamar Carazinho. Em 1931 Carazinho foi emancipado e em 1938 elevado à categoria de município.
O Caso.
O caso ocorreu no inicio da noite quando o estudante Adilon Batista de Azevedo, (Obs do Portal Fenomenum: Nos boletins da SBEDV, bem como em livros e artigos sobre casuística ufológica, o protagonista do caso é citado como Adilson Batista de Azevedo. Com base em contatos com a família do protagonista, o Portal Fenomenum usou seu nome correto: Adilon Batista de Azevedo.), 14 anos na época, saiu de casa na companhia de amigos para ir ao cinema. Adilon, morava na periferia da cidade e por isso teriam de ir a pé até o centro da cidade.
Adilon Batista de Azevedo, protagonista do caso. Créditos: Portal Fenomenum. |
Poucos minutos depois surgiu um novo objeto que da mesma forma desceu perto do primeiro. Eles eram idênticos em sua forma, porem o segundo objeto era um pouco menor, tendo 2 ou 3 metros.
Dois pequenos seres, de 1,50 m de altura, saíram do engenho maior e começaram a andar em volta do aparelho. Estes gesticulavam e conversavam entre si em idioma desconhecido. Adilon observou a cena por alguns minutos. Quando as criaturas viraram-se de costas para Adilon este avançou e entrou no terreno baldio para ver mais de perto. Ele agachou-se atrás das paredes de cimento de um poço. Segundo Adilon os tripulantes do objeto usavam roupa escura e capacete luminoso. Saindo do capacete descia uma faixa mais escura, saindo da parte da frente, na altura do nariz, seguindo até o peito.
Croqui, disponível no boletim da SBEDV, representando o caso. Créditos: Portal Fenomenum. |
Consequências.
Depois desta experiência, Adilon foi ao encontro de seus colegas que já o esperavam no cinema. Adilon permaneceu ali apenas por meia hora pois começou a sentir uma forte dor de cabeça. Passou em uma farmácia, comprou um comprimido de Fontol, que não fez efeito. No dia seguinte, seu pai, o Sr. Gomercindo Batista Azevedo, impressionado com a história, levou-o ao médico. Este lhe receitou calmantes e sedativos que também não funcionaram. Sua dor de cabeça continuou por mais 5 dias cessando repentinamente após isso.
Fontes.
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/carazinho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carazinho
Livros.
- BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
- PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- nº 45/47
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- nº 51/53
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- nº 54
- Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- Especial 1975
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