quinta-feira, 26 de julho de 2018

Encontro em Carazinho

Em 26 de julho de 1965, ocorreu um belo caso ufológico na cidade de Carazinho (RS).

Carazinho é um município do estado do Rio Grande do Sul, localizado na região do Planalto Médio gaúcho, 603 metros acima do nível do mar. As terras do atual município faziam parte da redução jesuítica de Santa Teresa, Província das Missões, por volta de 1634, então subordinada ao governo espanhol. Em 1637 foi totalmente destruída pelos bandeirantes e posteriormente abandonada. Em 1750, com o Tratado de Madrid, passou a ser território português.

Carazinho em Vermelho, destacado no mapa do Rio Grande do
Sul. Créditos Wikipédia
Em 1809 foi delimitada como parte do município de Rio Pardo e, em 1817, de São Luís de Leal Bragança. Em 1827 surgiu a primeira fazenda destinada à pecuária, de propriedade do Alferes Rodrigo Félix Martins, nas proximidades do atual distrito de Pinheiro Marcado. Em 1833, passou a fazer parte de São Borja e, finalmente, em 1834, de Cruz Alta.

Em 1872, Possidônio Ribeiro de Sant'Ana Vargas doou para a Mitra Diocesana, terras para a construção de uma capela e início da formação do povoado Arraial de Carazinho, em homenagem a Pedro Vargas. O povoado surgiu com a construção da capela do Senhor Bom Jesus de Iguapé em 1880. Mais tarde chegaram imigrantes alemães, italianos e russos que se dedicaram à lavoura em pequenas propriedades. Em 1896 o 4º Distrito de Passo Fundo, denominado de Jacuizinho, foi dividido em 3 seções, e uma delas passou a se chamar Carazinho. Em 1931 Carazinho foi emancipado e em 1938 elevado à categoria de município.

O Caso.

O caso ocorreu no inicio da noite quando o estudante Adilon Batista de Azevedo, (Obs do Portal Fenomenum: Nos boletins da SBEDV, bem como em livros e artigos sobre casuística ufológica, o protagonista do caso é citado como Adilson Batista de Azevedo. Com base em contatos com a família do protagonista, o Portal Fenomenum usou seu nome correto: Adilon Batista de Azevedo.), 14 anos na época, saiu de casa na companhia de amigos para ir ao cinema. Adilon, morava na periferia da cidade e por isso teriam de ir a pé até o centro da cidade.

Adilon Batista de Azevedo, protagonista do caso.
Créditos: Portal Fenomenum.
Eles logo chegaram em um terreno baldio, entre as ruas Quinze de Novembro, General Canabarro e Alexandre da Mota. Nesse local avistaram um foco de luz, em formato de cone originando de uma nuvem. A luz iluminava uma área de uns 10 metros de diâmetro. Havia também um ruído estranho. Os garotos, assustados, pensaram de início tratar-se de uma estrela cadente que havia atiçado abelhas que estariam produzindo o ruído. Enganados começaram a correr na esperança de fugir das possíveis abelhas. Apenas Adilon parou para observar melhor e logo viu um objeto, de formato ovóide, com 5 metros de comprimento por 1,5 de altura, aterrissar no terreno baldio, a uns 40 metros do local onde se encontrava. Este objeto pairou a aproximadamente 1 metro do chão.

Poucos minutos depois surgiu um novo objeto que da mesma forma desceu perto do primeiro. Eles eram idênticos em sua forma, porem o segundo objeto era um pouco menor, tendo 2 ou 3 metros.

Dois pequenos seres, de 1,50 m de altura, saíram do engenho maior e começaram a andar em volta do aparelho. Estes gesticulavam e conversavam entre si em idioma desconhecido. Adilon observou a cena por alguns minutos. Quando as criaturas viraram-se de costas para Adilon este avançou e entrou no terreno baldio para ver mais de perto. Ele agachou-se atrás das paredes de cimento de um poço. Segundo Adilon os tripulantes do objeto usavam roupa escura e capacete luminoso. Saindo do capacete descia uma faixa mais escura, saindo da parte da frente, na altura do nariz, seguindo até o peito.

Croqui, disponível no boletim da SBEDV, representando o caso.
Créditos: Portal Fenomenum.
Após uns 5 minutos de observação, a testemunha observou que três outros seres saíram do objeto menor se dirigindo aos tripulantes do primeiro objeto. Um dos elementos do segundo grupo segurava um objeto luminoso e andava de um lado para o outro. Pouco depois, os dois seres do primeiro grupo deram três voltas em torno de sua nave e entraram nela. O aparelho decolou verticalmente produzindo o ruído e desaparecendo em seguida. Os três tripulantes do outro objeto objeto continuaram conversando por mais alguns minutos, depois entraram no objeto que decolou e voou rapidamente perdendo-se no horizonte.

Consequências.

Depois desta experiência, Adilon foi ao encontro de seus colegas que já o esperavam no cinema. Adilon permaneceu ali apenas por meia hora pois começou a sentir uma forte dor de cabeça. Passou em uma farmácia, comprou um comprimido de Fontol, que não fez efeito. No dia seguinte, seu pai, o Sr. Gomercindo Batista Azevedo, impressionado com a história, levou-o ao médico. Este lhe receitou calmantes e sedativos que também não funcionaram. Sua dor de cabeça continuou por mais 5 dias cessando repentinamente após isso.

Fontes.

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/carazinho

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carazinho

Livros.
  • BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
  • PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
Boletins
  • Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- nº 45/47
  • Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- nº 51/53
  • Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- nº 54
  • Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- Especial 1975
Artigos de Revistas: SBEDV. Contatos com extraterrestres no Brasil. Revista UFO, Campo Grande, nº 1, p.5 p.11, março 1988.

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