Mr. B. estava passeando pela fazenda quando notou um objeto metálico, brilhante e abobadado, pousado num campo de tabaco próximo. Seu primeiro pensamento foi "um disco voador... isto é um disco voador!". Então, como se obedecesse a alguma sugestão subconsciente e afastando aquela idéia como se fosse uma peça que sua mente lhe tivesse pregado, voltou a pensar: "Não, isto é um caminhão-tanque", e prosseguiu em sua tarefa diária.
Dois dias depois, Mr. B, se deu conta do significado da sua suposta visão de um caminhão-tanque. Estava ele ao ar livre, trabalhando no campo quando, de repente, por volta das onze horas, começou a sentir calor e enjôo, achando melhor antecipar seu horário de almoço. Duas horas mais tarde, ao voltar para o trabalho deparou com uma marca descolorida e circular no seu campo de tabaco e que devia ter entre trinta e quarenta pés de diâmetro (entre 9 e 12 metros). Era obvio que alguma coisa com peso considerável tinha feito aquele estrago.
Mais tarde, o pesquisador de UFOs Graham Conway investigou o incidente e descreveu os acontecimentos seguintes:
Três semanas após o episódio, a marca circular ainda estava visível. Créditos Portal Fenomenum. |
"Então veio-lhe à mente que fora ali que tinha avistado o disco, dois dias antes... Não havia rastros visíveis que pudessem sustentar a idéia inicial de se tratar de um caminhão-tanque. Contudo, sobre o solo e dentro do circulo haviam duas manchas de alguma substancia com uma tonalidade púrpura avermelhada, escorregadia e oleosa, mas não pegajosa. Estas manchas deviam ter mais ou menos o tamanho de um punho e o estranho material, ao que parecia, tinha penetrado diversas polegadas pelo solo adentro.
O fazendeiro, então começou a questionar a sua teoria do caminhão-tanque. Evidentemente, o que quer que tivesse causado aquele estrago na plantação tinha partido da mesma forma como tinha chegado - pelo ar! Se tivesse sido um caminhão-tanque, teria que ter passado pela casa da fazenda. Ninguém o vira passar por lá. Ademais, o caminhão teria que ter passado por cima de alguns canos de irrigação que teriam ficado amassados. Não estavam. Parecia, agora, que a chave do mistério estava naquela substância descoberta. Mr. B. resolveu consultar o irmão, Charles, que àquela época era promotor público do Condado de Brant. Juntos decidiram notificar o destacamento Brantford, da Polícia Provincial de Ontário (OPP), que chegou pouco depois a fim de recolher amostras de solo oleoso e da vegetação e mandá-las para o assistente do Procurador-Geral de Ontário, do Centro de Serviços de Toronto.
Todos, é claro, aguardaram ansiosos os resultados dos testes. Pouco depois, Douglas Lucas, o diretor do Centro de Serviços Forenses, revelava:
"A amostra compreendia tabaco e solo, não era radioativa nem continha óleo. Declarava que fora isto que a polícia tinha pedido ao Centro para verificar".
Esta declaração, é lógico, não explicava a verdadeira composição da substância. Se não era óleo, o que era? Também não explicava a natureza da tinta púrpura. Segundo o Sargento Bud Soroka, do pessoal da OPP, " amostra parecia-se muito com uma esponja porém era um pouco mais firme ao toque". É evidente que se fosse apenas tabaco e solo não poderia responder por esta composição fora do comum.
Conquanto possa ser possível, e até profundamente provável, que o Centro de Serviços Forenses tenha podido determinar a fórmula exata da substância, a análise continua sendo objeto de um sigilo cuidadosamente mantido. Apesar das repetidas tentativas feitas por diversas organizações de pesquisas sobre os UFOs no sentido de que o relatório fosse revelado ao público, o FSC recusou-se terminantemente a fazê-lo. Douglas Lucas justifica a posição do FSC como uma política padrão, argumentando que relatórios deste tipo eram de natureza interna e não seriam, normalmente levados ao conhecimento do público.
Compreensivamente, isto deu origem à especulação de que o FSC tinha-se defrontado com uma possível descoberta de ma substância "alienígena".
Fontes.
Livro: BONDARCHUK, Yurko. UFO - Observações, Aterrissagens e Seqüestros. Tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho. São Paulo: Ed. Difel, 1982.
Outros.
- Rutkowski, Chris. "The Langenburg CE2 Case: When UFOs Left Their Mark," in "UFOs: 1947-1997" edited by Evans and Stacy (1997)
- Edmonton Journal (Edmonton, Alberta, Canada), Sept. 4, 1974. (reprinted in FSR 1974 No. 3)
http://www.noufors.com/ufo_physical_traces.html
http://www.ufoevidence.org/cases/case56.htm
https://en.wikipedia.org/wiki/Mount_Pleasant,_Vancouver
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