sábado, 15 de janeiro de 2022

O Caso Pedro de Toledo.

Novamente, depois de quase um ano de hiato retorno, (Da qual retornarei ao Hiato novamente). Bem neste post conterei uma curiosa história, para quem leu na época, quando o a série de posts relacionadas as memórias da ufologia eram publicadas em 2018, contei a curiosa história de João Prestes Filho a diferença destes 2 casos e em torno de 48 anos, e às semelhanças, e em como o bizarro e o estranho se unem.

Todos os dias ao redor do mundo, milhares se seres humanos são encontrados mortas das mais variadas formas e nas mais variadas circunstâncias. Natural, vitimadas pela pandemia que assolam o Globo, ou vitimadas numa trama policial, cabendo a mesma investigar os motivos do crime e como se sucedeu a morte. Porém, destas milhares de mortes, uma pequeníssima parte jamais será revelada a causa e as circunstâncias que se deu as mortes.

Não por falta de vontade ou empenho de investigadores e peritos, contudo o fim da linha desta investigação se dar ao fato do encontro com o próprio insólito, o inexplicável, da qual nem mesmo os mais experientes investigadores, peritos e legistas são capazes de encontrar qualquer explicação; são mortes que parecem terem sido causadas por algo que não parece ser humano ou conhecido por nós. Entre essas misteriosas ocorrências está a sinistra morte de um homem da cidade de Pedro de Toledo, cidade próxima ao litoral sul de São Paulo, que foi encontrado com o corpo todo queimado em circunstância misteriosa.

O caso se desdobra da seguinte forma; Um corpo totalmente queimado, mas vestindo roupas intactas. Esse fato já seria suficiente para chamar a atenção de policiais e pesquisadores, traz outros elementos ainda mais perturbadores e que indicam a presença de forças extraordinárias naqueles eventos.

O misterioso caso aconteceu no sítio Vale do Entardecer, em Pedro de Toledo é uma cidadezinha de agricultores e pescadores que fica encravada na região mais pobre do estado de São Paulo, o Vale do Ribeira, muito próxima ao litoral e de municípios com muitas ocorrências de avistamentos de objetos voadores não identificados no Brasil: Peruíbe, Itanhaém e São Vicente.

Foi em Pedro de Toledo que naquele ano de 1994 o jovem José Marlone de Souza encontrou um lugar para viver (falaremos depois das razões para ele ter se mudado para a cidade). Sem instrução ou muita qualificação, Marlone conseguiu emprego como caseiro em uma propriedade rural localizada em uma região de difícil acesso e cercada por rios e mangues. Lugar perfeito para viver – e morrer – em paz.

A casa do sítio que Marlone cuidava, o Vale do Entardecer, era tão afastada das demais propriedades e da estrada principal que ligava o bairro rural à cidade, que o jovem teve que fazer uma espécie de passarela ligada a uma roldana e um barquinho para chegar à casa. A propriedade era uma espécie de reserva no mangue em que o proprietário criava alguns animais como galinhas e bezerros.

Foi para evitar assaltos que o dono das terras construiu uma pequena casinha e contratou a primeira pessoa desesperada o bastante para aceitar viver ali. E o personagem nesta estranha trama aceitou.

Descoberta Impressionante.

Em uma tarde de fevereiro de 1994, após passar alguns dias em São Paulo, o dono do sítio resolveu visitar Marlone. Nos dias anteriores havia chovido muito e ele resolveu ver se o rapaz não precisava de nada. Era comum que o proprietário passasse algumas vezes durante a semana no pequeno sítio.

Ao chegar à entrada do sítio e chamar pelo caseiro, não obteve resposta alguma. Atravessou a passarela de cordas e já no caminho notou algo muito estranho, ao se aproximar da pequena casa,  feita de barro com telhado de zinco, notou que havia algo errado, muitas galinhas estavam espalhadas mortas no terreno. Todas queimadas. Ao chamar seu caseiro pelo nome, e não ser atendido, verificou que a porta estava trancada por dentro, resolveu olhar o interior da residência pela janela que estava aberta. Tomou um grande susto ao verificar que o corpo do homem estava caído no chão, com seu corpo todo enegrecido com horríveis queimaduras. Procurou por sinais de arrombamento e nada encontrou. Comprovou novamente que a casa estava fechada por dentro e que não existiam avariadas nas janelas e nem no teto que possibilitassem o acesso de alguém ali. Imediatamente, chamou a polícia. 

Animais Feridos e Água Podre.

Ao chegar, peritos da polícia verificaram que além do caseiro, e da galinha com seus pintinhos da entrada, tinha também morrido três bezerros, que se encontravam no curral a uma distância de 55 metros da casa, e uma galinha que se encontrava dentro da pequena casa; dois cães do proprietário havia se ferido, um estava com uma das patas dianteiras ferida como se tivesse sido “derretida”, e ambos com ferimentos tão graves que se podia ver parte de seus órgãos internos. Apesar dos cuidados de seu dono, os dois cães vieram falecer dias depois.

Aparentemente, José havia sido morto pelas intensas queimaduras que consumiu sua pele por completo, deixando a mesma cristalizada, destruindo totalmente seu nariz e a área ao redor de sua boca, e provocando uma espécie de mumificação de seu corpo. Porém, sua camiseta, seu short e até mesmo sua cueca não haviam sido queimados, continuavam ainda exibindo suas cores originais. Havia também uma estranha marca branca no chão contornando todo seu corpo e “uma peculiar rasura triangular na blusa da vítima, exatamente no centro do tórax”. Estranhamente, seu cabelo não havia sido queimado, porém estavam no chão como se houvessem se desprendido de sua cabeça. A polícia verificou que a mesma marca branca também contornava o corpo da galinha que morrera dentro da casa, e provavelmente também havia nos corpos dos outros animas de fora da cara, mas a chuva havia limpado. Verificaram também que um garrafão contendo água, que estava ao lado do corpo, exalava um forte cheiro desagradável, como se a água houvesse apodrecido, fato que só poderia ocorrer após alguns meses. Portanto, parecia que o que matou José Marlone teria também provocado o mal cheiro da água.

Os policiais também estranharam que apesar de já estar morto há alguns dias o cadáver não exalava nenhum mal cheiro de putrefação.

Quem é José Marlone de Souza?

No livro “Estranha Colheita – Mutilações Humanas do Insólito” (livro cuja as informações são mais detalhadas, e que também abastecem este post), seu autor, o ufólogo, que pesquisou este caso, Carlos Alberto Machado, nos informa que o caseiro José Marlone de Souza estava foragido de um presídio do Ceará, por matar o pai, fugiu para o estado de São Paulo, onde viu no sítio Vale do Entardecer, além de uma oportunidade de emprego, um bom lugar para se esconder da polícia, já que o local era de difícil acesso, tendo que percorrer uma extensa estrada com poucos vizinhos e um rio por meio de um pequeno banco acoplado a uma roldana que desliza sobre um fio-de-aço de uma a outra extremidade do rio para chegar ao seu endereço, o que dificultaria o acesso da polícia e lhe daria tempo para escapar, caso a polícia o achasse.

Laudo Da Perícia.

Relatório Feito pela Polícia Civil de São Paulo Sobre a morte de José Marlone

Tanto o patrão de José Marlone, bem como parte da vizinhança, acreditava que o caseiro foi morto por um raio. Para o patrão o caseiro foi atingido por um raio enquanto estava no curral junto com os três bezerros - fato que explicaria também as mortes dos outros animais -, e corrido para a casa após receber a descarga elétrica. Porém é difícil de aceitar que alguém que houvesse sido atingido por um raio e ficado da forma que foi encontrado ainda pudesse se locomover 55 metros, distância entre o curral e a casa, e ainda se preocupasse em fechar a porta.

Há também a hipótese de que o raio o tenha atingido dentro de casa, porém não havia telha quebrada, ou algum buraco no teto por onde o raio tivesse passado.

Seja como for, a queimadura sofrida por José Marlone não se assemelhava a queimaduras de vítimas de raio; além disso, seria necessário que o caseiro ficasse exposto ao raio por um tempo maior do que dura o raio comum para ter obtido queimaduras com as quais foi encontrado.

A hipótese de raio não convenceu a perícia, que concluiu que a sua morte fora provocada por causa indeterminada.

Apesar da perícia ter levado o garrafão com a água fétida para exames, Carlos Alberto Machado afirma em seu livro que não foi encontrado nenhum resultado de análise da água nos laudos por ele pesquisado.

Quanto a misteriosa mancha branca ao redor de seu corpo, bem como de outros animais, infelizmente, a perícia não a recolheu para exames.

Hipóteses.

  • Combustão Humana Espontânea.

À princípio, pesquisadores argumentaram que José Marlone poderia ter sido mais uma vítima da misteriosa Combustão Humana Espontânea, que leva pessoas a pegarem fogo espontaneamente, sem causa aparente; o fenômeno possui vários casos já registrado. Porém, ao contrário do caseiro, as vítimas da Combustão Humana Espontânea tem seus corpos consumidos pelo fogo até a cinza, exceto suas extremidades. Além disso, tal fenômeno não explicaria a morte dos outros animais do sítio, mortos igualmente em situação misteriosa.

Argumentou-se também que algo semelhante a um feixe de micro-ondas poderia transpassar as paredes da casa e atingir José Marlone, queimar sua pele e não queimar suas roupas, pois o micro-ondas só queima células vivas, ao contrário do tecido de suas roupas; explicaria também a morte dos micro-organismos presente na água do garrafão, causando seu mal cheiro. Mas o que poderia ter tal poder?

  • OVNI.

Para ufólogos, como Carlos Alberto Machado e Saga Suséliton de Souza, um dos primeiros a se interessar pelo caso, a melhor explicação para o ocorrido é que José Marlone teria sido vítima do contato com extraterrestres.

Para Carlos Alberto Machado, José Marlone acordara cedo, pensando em como explicaria para seu patrão os dois animais que estavam mortos na estrebaria – já que exames afirmaram que eles teriam sidos mortos antes do caseiro. Não conseguia imaginar o que tivesse acontecido com eles. Foi lá fora colheu água no garrafão e trouxe uma das galinhas que usaria para o almoço, em seguida, trancou a porta de sua casa. De repente, viu um grande clarão que o atingiu no peito – o que explicaria o triângulo em sua camiseta – derrubando-o ao chão, e perdurando por alguns minutos, tempo suficiente para causar as queimaduras em seu corpo e se espalhar e atingir também os animais que estavam próximos, as galinhas e os dois cachorros.

Já para Saga Suséliton de Souza, “Para mim, um desses objetos estaria passando pelas imediações, ou mesmo aterrissando, quando se deparou com vários animais que pastavam no local e com o caseiro, que, ao perceber sua presença, ficou assustado e tentou acertá-lo com sua espingarda. Este fato não a parece no boletim de ocorrência nem nos laudos periciais. Entendo que houve uma reação por parte dos tripulantes da nave, com um ataque fulminante ou simplesmente com uma subida instantânea. A vítima, assustada, teria saído correndo para sua casa e os animais, igualmente assustados, sofreram queimaduras durante a passagem do artefato.”

Avistamento De OVNIS.

Embora a hipótese de ataque por OVNIS possa parecer demasiadamente improvável para muitos, o interessante é que, como afirma o livro Estranha Colheita, de Carlos Alberto Machado, durante os meses de fevereiro (mês que ocorreu o incidente com o caseiro José Marlone de Souza), março e abril, de 1994, foram relatados bastante avistamento de OVNIS em municípios próximos de Pedro de Toledo, alguns casos chegaram a alarmar tanto a população de alguns bairros do município de Mongaguá que chegaram a virar casos de polícia, tornando-se também matérias de jornais.

“Um, de grande repercussão entre a população caiçara, foi registrado em 14 de abril do mesmo ano, às 23h30min. O operador de vídeo Jeferson Rocha de Carvalho, de 31 anos, que trabalhava para o apresentador de TV no Programa Ataíde Patreze, estava pescando, acompanhado de um garoto de 14 anos, a bordo de um barco, no canal de Bertioga, quando observou um intenso objeto luminoso flutuando sobre as águas, a poucos metros da embarcação. O OVNI não fazia barulho e emitia luzes multicoloridas. Em pouco tempo, as testemunhas viram o artefato apagar-se e rumar para a serra do Guarujá, onde acabou desaparecendo. Assim que o apresentador soube do caso, foi a Bertioga buscar mais informação e narrou toda a história durante o Programa Ataíde Patreze Visita, da Rede Record de Televisão, exibido dia 17 de abril de 1994.”

Para terminar, um assunto intrigante levantado pelo livro Estranha Colheita, ao abordar o caso. Não foi encontrado certidão de óbito de José Marlone de Souza no único cartório da cidade de Pedro de Toledo; também é importante informar que, segundo o delegado do caso, o corpo de José Marlone foi enviado para Campinas, possivelmente para a Universidade de Campinas para ser analisado – fato que não está incluso nos laudos. Curioso saber o grande interesse pelo corpo de alguém supostamente vítima de raio, já que sabemos que vítimas de raio em nosso país são bastante comum.


2 comentários:

  1. morto por um ovni
    isso é que é azar

    abs!

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  2. Brabo! Bem feito essa "redação" hahaha! Me sinto em 2017 ao ver que o blog foi feito no blogger hahaha, e ainda tem pessoas ativas criando coisas novas e bem feitas nela! Segue fazendo isso que tá muito bom ha

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