Após o Caso Roswell, ocorrido em 1947 na localidade de Roswell, no Novo México, Estados Unidos, várias teorias conspiratórias sobre a presença de seres extraterrestres no planeta Terra se tornaram um fenômeno cultural generalizado no país durante a década de 1940 e no início da era espacial na década de 1950, o que foi acompanhado por uma onda de relatos de avistamentos de OVNI's. A sigla "OVNI" foi criada em 1952, no contexto da enorme popularidade do conceito de "discos voadores", logo após o avistamento de um OVNI pelo piloto Kenneth Arnold em 1947, em Washington. Os documentos Majestic 12, publicados em 1982, sugerem que houve um interesse genuíno em teorias da conspiração envolvendo OVNIs dentro do governo dos Estados Unidos durante os anos 1940.
Representação dos humanoides e do aparelho observado no Bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Créditos Portal Fenomenum. |
O Caso.
Durante a ultima onda de observações de OANI (Objetos Aéreos Não Identificados), em meados de 1965, uma surpreendente notícia foi publicada, sob título acima, por conceituado jornal de Belo Horizonte, "O Diário" (15/ago/65). Segundo a reportagem, três crianças teriam observado, em 1963, um estranho objeto voador com vários tripulantes, no próprio quintal de sua residência!
Imediatamente o Sr. Alberto Francisco do Carmo, associado do CICOANI, dirigiu-se à casa dos meninos para investigar o caso. Eis o relatório apresentado no mesmo dia, pelo Sr. A. F. do Carmo, após longo contato com as 3 crianças e seus pais, no próprio local onde teria ocorrido o incidente:
Data da ocorrência: 28 de agosto de 1963.
Hora: entre 19:00 hs e 19:30 hs (tempo local).
Duração: entre 10 e 15 minutos.
Local: Rua Conselheiro Lafaiete nº 1533, bairro Sagrada Família, cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Observadores depoentes: Fernando Eustáquio Gualberto, atualmente com 14 anos (12 anos na época do incidente); Ronaldo Eustáquio Gualberto e José Marcos Gomes Vidal, ambos com 7 anos da data da ocorrência (9 anos na data deste relatório). Os dois primeiros são filhos do casal Alcides Gualberto e Maria José Gualberto e residem com mais quatro irmãos, todos de menor idade, no endereço citado. Quanto a José Marcos, trata-se de um amigo íntimo que reside na casa da frente.
Afirmam Fernando e seus companheiros que, na noite de 28 de agosto de 1963, logo após o jantar, saíram para o quintal com a finalidade específica de lavar um coador de café, com a água de um depósito situado ao lado de uma cisterna. Ao atingir o quintal, através da porta dos fundos, Fernando notou que ele estava bem iluminado, mas não estranhou, porque havia luar. José Marcos dirigiu-se rápido para o depósito de água (um velho tambor de gasolina), abaixando totalmente a cabeça e os braços para colher o líquido numa vasilha. Ronaldo, que vinha logo atrás e mais à direita da casa, foi quem primeiro se surpreendeu com a origem do clarão que iluminava o quintal, cuja lâmpada achava-se apagada: um objeto esférico, iluminado por dentro e de paredes transparentes, flutuava imóvel sobre um abacateiro situado à frente e um pouco ao lado da residência, a cerda de 5 metros do solo e 8 metros dos observadores. Seu diâmetro foi comparado com a sala principal de sua casa (entre 3 e 3,5 metros). A esfera era dividida em "pequenos quadrados", provavelmente uma estrutura quadriculada. Na parte superior apresentava uma espécie de antena, constituída por 2 hastes inclinadas em forma de "", encimadas por esferas, e uma haste vertical central. Através das paredes transparentes avistavam-se quatro pessoas sentadas em banquinhos de uma só perna. Estavam de perfil em relação aos observadores. Uma das pessoas, sentada no banco de trás, tinha aspecto masculino e era mais robusta que as outras. Logo à frente desta, no centro da esfera, sentava-se o que lhes parece uma mulher: longos cabelos alourados e puxados para trás; no banco da frente havia um homem semelhante ao primeiro, porém mais magro, que parecia controlar instrumentos num painel onde havia uma espécie de tela semelhante à de televisão. O quarto "homem", que logo viria a descer, sentava-se ao lado esquerdo da "moça" no centro do objeto. Todos vestiam uma espécie de escafandro e tinham as cabeças envoltas em cúpulas ou capacetes redondos e transparentes. Apresentavam aparência quase uniforme, inclusive nos vestuários: os troncos vestidos com algo de cor castanha; abaixo da cintura os vestuários eram brancos, até alcançarem os joelhos, de onde continuavam pretos até os pés (vestiam "botas pretas", segundo os depoentes). Os uniformes pareciam ser feitos de couro e eram muito enrugados nas partes correspondentes aos membros e tórax dos tripulantes.
Representação do momento em que um humanoide desce do aparelho observado no Bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Créditos Portal Fenomenum. |
Com andar pesado, cadenciado, os braços balançando um pouco afastados do corpo e, aparentemente, sem perceber a presença de Fernando e Ronaldo, o homem dirigiu-se para o lado da cisterna, onde parou. Em seguida, estendeu um braço na direção de José Marcos. Interpretando o gesto do homem como uma ameaça ao seu companheiro distraído, Fernando saltou sobre José Marcos, jogando-o ao chão violentamente, para evitar que fosse agarrado. Com José Marcos ainda surpreso, no solo, o homem, imóvel, olhou para Fernando e, em seguida, para Ronaldo. Este havia se afastado mais para o fundo do quintal, com o propósito de fugir para dentro de casa; mas, no atropelo da fuga, seu joelho bateu na quina da casa e a dor o fez parar. Neste momento, o homem fixava-lhe o olhar. Ronaldo voltou então alguns passos e deixou-se ficar passivamente ao lado da casa, junto aos companheiros, que também sentiam-se sem forças para fugir ou gritar. O homem fez uma série de gestos com as mãos, em sentido horizontal, acompanhando-os com movimentos da cabeça e palavras estranhas. Fernando afirma que seu medo passou após essa gesticulação. Já mais calmos e a cerca de 2 metros de distância, os meninos puderam reparar melhor o estranho visitante. Possuía apenas um olho. Era completamente calco (como dois de seus acompanhantes) e sua pele tinha uma forte tonalidade vermelha. Sua enorme figura foi comparada ao tamanho da porta do lado da casa (mais de 2 metros). Sobre o capacete transparente havia uma espécie de antena em forma de aro, com uma pequena esfera pendente. O olho era grande, arredondado, escuro, sem a parte branca que chamamos esclerótica. Ao invés de uma pupila circular, José Marcos insiste em que a parte central do olho apresentava apenas um risco horizontal mais escuro. Sobre o olho, movimentando-se frequentemente, havia uma mancha saliente escura que os meninos interpretaram como sobrancelha. O vestuário, descrito anteriormente, cobria o corpo por inteiro e parecia levemente inflado.
Retrato falado do ser observado no bairro Sagrada Família e reproduzido no Boletim da SBEDV, edição especial 1975. Créditos Portal Fenomenum. |
Numa língua estranha, com voz extremamente "grossa" e com muitos gestos com as mãos, a cabeça e o olho, o homem parecia esforçar-se por se fazer entendido pelas crianças, que o observavam passivamente. Fechando um círculo com o indicador e o polegar, o homem traçou no ar vários círculos em torno deste, com o indicador da outra mão, sempre falando. Em seguida apontou para os três meninos e, com certa dificuldade, procurou juntar as palmas das mãos ao lado da própria cabeça, como a fazer um gesto de dormir. Apontou então para a Lua, fazendo um gesto de elevação progressiva das mãos, como a indicar um voo naquela direção.
A seguir o homem virou-se e encaminhou-se lentamente na direção do aparelho, pelo caminho que já havia trilhado. Vendo-o afastar, José Marcos perguntou, ansiosamente, a Fernando: "Será que ele volta?". Surpreendentemente, o homem girou a cabeça em sua direção e fez com ela vários movimentos verticais, como a responder afirmativamente à pergunta de José Marcos. No meio do caminho dobrou o corpo na direção de um canteiro e dali retirou uma planta, com a mão esquerda. Ao atingir o ponto onde havia "aterrissado", fez um discreto gesto e reapareceram os dois jatos de luz ligando o aparelho ao solo. Subindo entre as duas faixas suavemente e em postura ereta, como descera, o homem ainda foi visto sentando-se junto aos seus companheiros. Imediatamente depois o aparelho emitiu um brilho forte e ascendeu silenciosamente numa direção oblíqua, rumo leste, apagando-se logo e deixando de ser percebido pelas crianças ainda estupefatas.
Tão logo se sentiram livres, os meninos correram para dentro de casa, chamando Dona. Maria José, aos gritos. Esta, que estava acomodando seu filho caçula no quarto da frente, não percebera qualquer alteração no ambiente, durante os poucos minutos em que se desenrolara o incidente, exceto um forte e breve clarão entrando pela janela basculante do quarto. Estranhara esse clarão porque sabe que não há possibilidade de um farol de automóvel atingir as janelas de sua casa, gritando. Mas não dera importância ao fato, até a entrada ruidosa dos meninos em casa, gritando: "mamães, venha ver que coisa horrorosa!". Além da agitação e palidez de seus filhos, impressionou Dona. Maria José o fato do vizinho José Marcos, ao entrar correndo com os outros, dirigir-se diretamente para debaixo de uma das camas, onde se escondeu apavorado.
Representação do humanóide observado no Bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Créditos Portal Fenomenum. |
A Hipnose Regressiva.
Hulvio: Que diferenças pôde notar entre as pessoas que vieram no aparelho?
Fernando: O homem que ficava sentado atrás era mais gordo. Havia uma mulher com cabelos compridos puxados para trás.
Hulvio: Notou outras diferenças?
Fernando: Não. Eram todos parecidos. Os homem não tinham cabelo.
Hulvio: Você disse que em certo momento desceram do aparelho, até o chão, duas listas de luz e que, entre estas, um dos homens desceu pelos degraus de uma escada?
Ronaldo: Não tinha escada.
Hulvio: Então o homem caiu no chão com muita força?
Ronaldo: Ele não caiu. Desceu sem mexer as pernas e tocou o chão devagar.
Hulvio: E veio logo caminhando para o lado de vocês?
Ronaldo: Sim.
Hulvio: Imite para nós o seu modo de caminhar.
Fernando: (Fernando aproximou-se do abacateiro e retornou caminhando pausadamente, com movimentos de braços um tanto enrijecidos e afastados do corpo. Aqui (disse apontando para o chão) ele raspou a cal duas vezes (escorregou).
Desenhos de próprio punho das testemunha do caso representado o estranho ser observado, reproduzido do Boletim da SBEDV, edição especial 1975. Créditos Portal Fenomenum. |
Fernando: Não. Às vezes ele se movia depressa. Mas parece que tinha dificuldade em dobrar os braços.
Hulvio: Porque pensa assim?
Fernando: (Fernando reproduz então vários gestos do indivíduo. Uma série de gestos de mão, horizontais e circulares, eram rápidos; ao reproduzir o gesto de dormir, feito pelo tripulante, as mãos, coladas uma com a outra, não conseguiram aproximar-se muito da cabeça.
Hulvio: O homem fazia também movimentos com a cabeça.?
Fernando: Quando ele olhava para nós e falava, às vezes movia muito a cabeça (tenta reproduzir movimentos repetitivos, amplos e um tanto estranhos).
Hulvio: Você disse que, logo na chegada, ele parou deste lado da cisterna e, em seguida, curvou-se para apanhar o José Marcos que estava do outro lado daquele tambor (cerca de 1,5m distante). Como poderia fazer isto?
Fernando: Mas ele era muito grande!
Hulvio: De que tamanho?
Fernando: Daquela porta (disse apontando para sua casa).
Hulvio: Depois que você empurrou o José Marcos para longe do homem, o que este fez?
Fernando: Ele mexeu com as mãos assim (rápidos movimentos laterais). Depois disso o meu medo desapareceu. Em seguida ele sentou-se aqui (na borda da cisterna e de costas para os meninos). Enquanto ele olhava para a bola (acima do abacateiro) eu apanhei um pedaço de tijolo no chão para jogar nele. Quando eu levantava o braço ele virou depressa e uma luz atingiu minha mão. O tijolo caiu e a mão ficou tremendo.
Hulvio: Qual era a cor dessa luz?
Fernando: Amarelada.
Hulvio: De onde ela vinha?
Fernando: De uma coisa que tinha no peito.
Hulvio: A coisa parecia-se com o que?
Fernando: Não sei bem. Tinha forma quadrada, mais ou menos.
Hulvio: Que é que ele fez, depois disso?
Desenhos de próprio punho das testemunha do caso representado o estranho ser observado, reproduzido do Boletim da SBEDV, edição especial 1975. Créditos Portal Fenomenum. |
Fernando: Parece que ele riu.
Hulvio: Parece, por que?
Fernando: Era um riso esquisito. A Boca mexia muito e se abria assim (mostrou sua boca abrindo no sentido vertical).
Hulvio: Como eram os olhos do homem?
Fernando: Era um olho só, aqui (mostra a base do nariz). [Ronaldo fez sinal assentindo com a cabeça].
Hulvio: Tinha sobrancelhas?
Fernando: Tinha uma coisa parecida, acima do olho, que de vez em quando se mexia, quando enrugava a testa.
Hulvio: E cílios, como estes, de nossos olhos?
Fernando: Eu tenho a impressão que tinha.
Hulvio: De que cor era o olho?
Fernando: Era escuro.
Hulvio: Tinha esta parte branca?
Fernando: Não, era todo escuro e redondo assim (anteriormente José Marcos havia desenhado o olho, com cerca de 1 polegada de diâmetro, de forma circular e com um risco horizontal mais escuro, no lugar da pupila.
Hulvio: E como era o seu nariz?
Fernando: Não sei.
Hulvio: Então você afirma ter reparado a boca e o olho e não sabe descrever o nariz? Você não percebeu os dois orifícios logo acima a boca?
Fernando: Eu não me lembro de ter visto nariz.
Hulvio: E as orelhas, como eram?
Fernando: Também não vi.
Hulvio: Como não viu as orelhas, se o capacete era todo transparente?
Fernando: Não sei. A cara dele era toda igual, toda vermelha. Os dentes eram branquinhos, branquinhos! (falou com certa admiração). Tinha estes dentes aqui (apontou para seus próprios caninos), muito maiores do que os outros.
José Marcos: Não! Os maiores eram estes aqui (aponta para a sua arcada inferior).
Hulvio: Fernando, você nos diz ter visto a face do homem, a cor do olho, dos dentes, da roupa, etc. A luz deste quintal estava acesa?
Fernando: Estava apagada.
Hulvio: Como é que você poderia ter percebido tantos detalhes, se o homem estava de costas para a luz que vinha do aparelho?
Fernando: (com muita ênfase) Mas a luz da "bola" clareava tudo isto aqui! E havia também um pouco de luar.
Hulvio: E nenhum vizinho saiu de casa para ver essa luz?
Fernando: Eu não vi nenhum vizinho aparecer no quintal do lado.
Fotografia da cisterna próxima à residência da família. Imagem reproduzida do Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), edição especial 1975. Créditos Portal Fenomenum. |
Hulvio: Fernando, você disse que o homem falou com vocês, enquanto fazia gestos?
Fernando: Não.
Hulvio: Você acha que a fala do homem era parecida com francês, inglês ou outra língua estrangeira?
Fernando: Não sei.
Hulvio: Como era a voz dele?
Fernando: Era dez vezes mais grossa que a sua.
Hulvio: Enquanto o homem estava no chão você viu o aparelho balançar sobre as árvores?
Fernando: O aparelho não balançou.
Hulvio: E que faziam as pessoas que continuaram dentro dele?
Fernando: Hum homem estava sentado na frente de uma coisa parecida com televisão e mexia com as mãos na parte de baixo (reproduziu o movimento de dedilhar teclado).
Hulvio: Você viu alguma figura na televisão?
Fernando: Ela estava meio de lado, mas pude ver uns risquinhos passando.
Hulvio: E as outras pessoas, que faziam?
Fernando: Continuaram sentadas.
Hulvio: Em cadeiras?
Fernando: Não, não eram cadeiras, eram banquinhos de uma só perna.
Hulvio: É verdade que, quando o homem ia embora e ouviu a pergunta de José Marcos ele fez movimentos com a cabeça?
Fernando: Quando o homem começava a se afastar o Marquinhos me perguntou se ele voltaria. Então o homem fez muitos movimentos com a cabeça.
Hulvio: José Marcos, repita, por favor, a pergunta que você fez ao Fernando. E Fernando vai imitar os movimentos do homem.
José Marcos: "Ih!... Será que ele vai voltar outra vez"?
Fernando: (gira a cabeça).
Hulvio: Agora, Fernando, imite a maneira como o homem foi embora.
Fernando: (Começa a caminhar pausadamente, rumo ao abacateiro; a meio caminho, pára, curva-se para a esquerda e retira do chão uma pequena planta).
Hulvio: O que é isso?
Fernando: Neste lugar o homem abaixou e arrancou uma folha; depois andou até ali, parou e levantou os dois braços. (imitando). E as duas listas de luz apareceram de novo. Ele foi subindo no meio delas até a "bola".
Hulvio: E depois?
Fernando: Depois a luz ficou mais forte e ela começou a subir devagar. De repente deu um clarão e ela se apagou, sumindo ali por trás do telhado. Nesse momento parece que produziu um vento.
Hulvio: Você não tem certeza?
Fernando: Eu senti alguma coisa, no ar, que me fez pensar nisso.
Hulvio: Fernando, repare quanta gente já se reuniu aqui para ouvir sua história. Você não percebe que se inventar uma coisas dessas você pode se prejudicar e também à sua família. Seus pais já me disseram que este caso não é verdadeiro.
Fernando: Se eles disseram, eu não sei. Mas eu estou falando a verdade.
Pesquisas Posteriores.
Desenho representando o objeto e seus tripulantes, reproduzido na capa do Boletim da SBEDV, edição especial 1975. Créditos Portal Fenomenum. |
O Caso Sagrada Família ficou registrado como um dos mais importantes casos da Ufologia Brasileira, devido às suas características peculiares. No entanto, pouco ou quase nada se divulga sobre o período posterior ao caso. Como foi a reação da família, amigos e do círculo social das testemunhas, frente ao caso. Também não é conhecida a visão posterior dos envolvidos, tempos depois de decorrido o caso. O primeiro investigador do caso , o ufólogo Alberto Francisco do Carmo, realizou uma pesquisa mais recente sobre o caso, acrescentando novos detalhes sobre o caso e as testemunhas.
"Eu refiz, recentemente uma investigação do caso, em duas etapas, uma quando os meninos já haviam se tornado rapazes, mas com pais vivos e idosos e outro, mais recente, quando consegui gravar um belo vídeo com José Marcos Vidal e outro com Ronaldo Eustáquio Teixeira, já agora homens casados responsáveis. Fernando mostrou-se arredio, pois como ele próprio me disse ao telefone, "queria pôr uma pedra em cima" pois foi alvo de ridículo, coisa e tal. Mas tive uma boa conversa com ele, pois não perdi as esperanças de também gravar algo com ele", conta Alberto.
"Detalhe mais importante: todos os três, fizeram questão absoluta de que nunca tirariam proveito algum do caso. Tornaram-se bons profissionais no seus respectivos ramos,. José Marcos, desenhista-projetista, coisa interessante, pois ao fazer os retratos falados, ele menino de 7 anos, foi o mais "exigente", não teve mais medo de nada e trabalhou no Iraque durante o conflito com o Irã, na Construtora Mendes Júnior; Ronaldo, cravador em joalheria, isto é aquele que engasta as pedras nas jóias; Fernando técnico em mecânica, competentíssimo e que se orgulha de nunca ter ficado sem emprego, pois sua boa fama de profissional é respeitada de forma geral. José Marcos tornou-se espírita e no kardecismo, desenvolveu sua veia filantrópica, que o leva todos os domingos a cozinhar para seu centro espírita, para a ajudar a fazer a comida, especialmente "sopões" a mendigos", assinala.
“O episódio é um dos mais importantes do Brasil”, afirma.Paulo Baraky Werner, fundador do Centro de Investigações e Pesquisas de Fenômenos Aéreos Não Identificados (Cipfani-MG), concorda.
“O Caso Sagrada Família engloba fatores que trazem credibilidade: foram três, e não apenas uma testemunha; houve observação de uma aeronave com quatro tripulantes e tentativa de contato verbal e físico”, diz.
“Além disso, mesmo passados mais de 40 anos, as testemunhas ainda mantêm a mesma história e nunca caíram em contradição.”
Hoje morando em outro bairro com sua mulher e três filhos, José Marcos sonha em repetir a experiência e deixa um recado para quem não acredita. “A casa do Senhor tem muitas moradas. A nossa é só uma delas. Por que ignorar as outras?”
Fontes.
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/sagradafamilia
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/sagradafamilia1
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/sagradafamilia2
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/sagradafamilia3
http://www.portalburn.com.br/o-caso-sagrada-familia/
http://tantettaus.blogspot.com/2013/10/o-caso-sagrada-familia-visitantes-do.html
http://www.gforum.tv/board/1656/248192/o-caso-sagrada-familia.html
http://enigma900.blogspot.com/2006/06/los-cclopes-extraterrestres.html
Livros
- BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
- B64 - PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
Boletins
- B31 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 48-50
- B32 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 51-53
- B34 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 55-59
- B37 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 62-65
Artigos de Revistas: SBEDV. Contatos com extraterrestres no Brasil. Revista UFO, Campo Grande, nº 1, p.5 p.11, março 1988.
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