Após o Caso Roswell, ocorrido em 1947 na localidade de Roswell, no Novo México, Estados Unidos, várias teorias conspiratórias sobre a presença de seres extraterrestres no planeta Terra se tornaram um fenômeno cultural generalizado no país durante a década de 1940 e no início da era espacial na década de 1950, o que foi acompanhado por uma onda de relatos de avistamentos de OVNI's. A sigla "OVNI" foi criada em 1952, no contexto da enorme popularidade do conceito de "discos voadores", logo após o avistamento de um OVNI pelo piloto Kenneth Arnold em 1947, em Washington. Os documentos Majestic 12, publicados em 1982, sugerem que houve um interesse genuíno em teorias da conspiração envolvendo OVNIs dentro do governo dos Estados Unidos durante os anos 1940.
No Brasil, casos envolvendo OVNIs ou supostas aparições de seres extraterrestres também tornaram-se mais frequentes depois de Roswell. Um dos casos mais famosos foi o da "Operação Prato", o nome dado a uma operação realizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) em 1977 e 1978, através do Comando Aéreo Regional em Belém, para verificar a ocorrência de fenômenos desconhecidos que envolviam luzes que supostamente tinham um comportamento hostil e que eram relatadas pela população do município de Colares, no norte do estado do Pará. Outro caso bastante conhecido no país é o do Incidente de Varginha, em 1996, quando moradores do município de Varginha, Minas Gerais, alegaram terem visto os corpos de três seres alienígenas. Três jovens da cidade ainda mantêm a versão de que teriam visto um dos seres ainda com vida.
O Caso.
Desenho indicativo da marca encontrada em Villaviciosa. Créditos: Portal Fenomenum. |
A 800 metros da casa da família Pareja, existia a casa de campo da família Canãl. Na ocasião haviam seis pessoas na casa: José Maria Cañal e sua esposa Maria Tereza Rodriguez, os filhos Angel e Maria, os sogros José Rodriguez Suarez e Olivia Menendez Gonzalez. Todos ouviram o estranho ruído que eles definiram como se fossem 10 motos acelerando a frente de sua casa. O senhor José Cañal ficou intrigado com o som e pensou na possibilidade de estarem roubando seu carro e levantou para verificar. Justamente neste momento o som cessou da mesma forma descrita pela família Paraja. Segundo os Cañal, o estranho fenômeno seguiu em direção ao rio Espanha, na direção de Gijón (sentido noroeste). Devido à luz interna acesa no interior da residência eles não notaram qualquer luminosidade vinda de fora da casa.
Sinais
Na manhã seguinte as famílias descobriram, perplexas, uma estranha marca no campo próximo às casas. Era uma marca irregular, a 12 metros da casa da família Parejas, onde via-se uma espécie de estrela de 5 pontas. em cada uma das pontas da estrela havia uma pequena circunferência de 20 centímetros de diâmetro. Nestas circunferências a grama estava achatada numa distribuição radial, semelhante ao que observamos em círculos ingleses. O solo nestes círculos apresentava-se afundado evidenciando algum tipo de pressão sobre os mesmos. Este afundamento variava de dois a cinco centímetros.
Na parte central da estrela havia outro circulo semelhante aos encontrados na ponta da estrela, mas sem o afundamento originado por pressão. Entretanto haviam numerosos orifícios, de aproximadamente um centímetro de diâmetro e bastante profundos. Dentro dos círculos a grama estava queimada na extremidade superior (aproximadamente 1 cm). Havia ainda uma linha reta, composta de grama queimada nas extremidades, que unia os círculos externos ao circulo central. Esta região queimada apresentava propriedades incomuns. Ela não se desfazia quando se esfregava entre os dedos e nem soltava resíduos pretos como em um caso de combustão normal. Ao longo dos dias as gramas afetadas foram morrendo, embora ainda presas ao chão. A grama presente nos círculos exteriores, que no inicio apresentou-se seca, tornou-se amarelada e morreu depois de aproximadamente 20 dias depois. Por dois meses nada cresceu no local.
Diversas amostras foram coletadas e analisadas posteriormente por Carlos Toca, cientista do Conselho de Consultores de Stendek. Ele verificou pH, porcentagem de carbonatos, óxidos de ferros livres (totais e amorfos) e radioatividade. Ele não detectou qualquer anomalia nas amostras de dentro do circulo e nenhuma diferença substancial entre as amostras afetadas e amostras de controle coletadas em local afastado do circulo. As análises químicas e óticas demonstrou que o local não foi afetado por emissão de calor intenso e que a morte das plantas ocorreu possivelmente por mineralização da matéria orgânica.
Fontes.
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/villaviciosa
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