sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Teoria da Conspiração. O que são? Como vivem? Como se reproduzem? Aqui no Oberhalb Thoth (2°Parte).

Este é um complemento de Teoria da Conspiração. O que são? Como vivem? Como se reproduzem? Aqui no Oberhalb Thoth. Postado em DEZEMBRO de 2015.
Teorias Conspiratórias são um grupo de pequenas Verdades conectadas por grandes Mentiras...
Pirulla. 


Em tempos de URSAL, as Teorias Conspiratórias entraram novamente em voga na mídia. Em tese elas aparecem e tem seus 15 minutos de fama e depois voltam para a obscuridade da Internet, para os fóruns de discussão, seja para reformular as bases teóricas que lhe sustentas, ou desaparecer no aglomerados de informações, para depois serem mineradas. São milhares de informações todos os dias, cada qual com sua narrativa cativante e provas irrefutáveis provando por A+B que aquilo está certo, por que está certo. Ponto. Enquanto algumas teorias são relativamente inofensivas, a ideia de que a NASA fingiu o pouso na Lua ou que o Beatle Paul McCartney morreu há muito tempo e um doppelgänger tomou seu lugar desde então.

Desde que o Mundo e Mundo conspirações teorizadas por alguns grupos foram espalhadas aos 4 ventos. La no distante Século III uma lenda dizia que Jesus e Maria Madalena eram casados, um mito que foi perpetuado em ficções populares, o mais famoso deles da qual grande maioria passou a buscar sem dúvidas é "O Código Da Vinci".

Algumas ligam a conspiração dos manipuladores Illuminati à sociedade secreta em 1776, mas essa sociedade não era nada como os 'Illuminati' de hoje. Mais recentemente, alguns negam até que o Holocausto aconteceu. Apesar de inúmeras evidências, eles insistem que os nazistas não mataram seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Outras têm efeitos catastróficos.

O Perigo das Conspirações.

Em 2017, foram 58 casos confirmados da doença no Estado de Minnesota - o maior surto dos últimos 30 anos. Em 2008, uma crise parecida aconteceu na Califórnia. Menos de uma década antes, o sarampo tinha sido praticamente eliminado nos Estados Unidos. O ressurgimento gradual pode, segundo pesquisadores, estar diretamente ligado ao fato de que cada vez mais americanos não têm se vacinado contra a doença.

Antes de as vacinas serem introduzidas em 1963, a doença causou muito estrago. Nos anos 1960, foram registrados milhões de casos, milhares de hospitalizações e 500 mortes por ano.

O cenário não está restrito ao sarampo ou aos EUA. Na Austrália, um estudo de 2016 concluiu que 23 mortes ocorridas entre 2005 e 2014 e causadas por uma série de doenças diferentes poderiam ter sido evitadas com vacinas que hoje são bastante acessíveis.

As pessoas que não se vacinam geralmente optam deliberadamente por não fazê-lo. Elas fazem parte do chamado movimento "anti-vacina", acreditam que a imunização faz mal e, muitas vezes, que as companhias farmacêuticas encobrem seus efeitos prejudiciais.

O Brasil é reconhecido internacionalmente por seu amplo programa de imunização, que disponibiliza vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Criado em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) teve início com quatro tipos de vacina e hoje oferece 27 à população, sem qualquer custo. Nem mesmo a crise econômica afeta o bilionário orçamento da iniciativa, estimado em R$ 3,9 bilhões para 2017.

No entanto, a cobertura vacinal no país está em queda. Números do PNI analisados pela BBC Brasil mostram que o governo tem tido cada vez mais dificuldade em bater a meta de vacinar a maior parte da população. Um exemplo é a poliomielite: a doença, responsável pela paralisia infantil, está erradicada no país desde 1990.

Em 2016, no entanto, o país registrou a pior taxa de imunização dos últimos doze anos: 84% no total, contra meta de 95%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados de 2016 são parciais até outubro, mas emitidos após a campanha nacional de multivacinação, finalizada em setembro.

Para o governo, é cedo para dizer se há tendência de queda real ou se são oscilações por mudanças em curso no sistema de notificação - porém, os números já preocupam. "Ainda é muito precoce para dizer se há oscilação real, mas estamos preocupados, sim. O sinal amarelo acendeu," afirma Carla Domingues, coordenadora do Programa Nacional de Imunização.

De acordo com Carla Domingues, há diversos fatores que podem estar por trás dos números em queda e um deles pode ser a recusa, que tem aumentado nos últimos anos, de pais em vacinar seus filhos. "Os dados de 2016 mostram menor cobertura vacinal para a poliomielite. Pode ser por fatores sazonais, mas a resistência das pessoas é algo que está nos chamando a atenção," diz.

Com mais vacinas disponíveis, algumas famílias optam por quais aplicar em seus filhos. Outras preferem evitar a vacinação das crianças, por julgá-las saudáveis. Há ainda os que preferem evitar que os filhos sejam vacinados por razões religiosas, ou os que temem reações adversas - na Grã-Bretanha, por exemplo, houve um intenso debate no final dos anos 90 quando um médico sugeriu, em um estudo, uma ligação entre a vacina tríplice viral e casos de autismo.

Essa decisão individual - de vacinar os filhos ou não - acaba impactando o número de pessoas protegidas contra doenças transmissíveis, mas preveníveis, e criando grupos suscetíveis.

Grupos antivacina são tão antigos quanto os programas de imunização, iniciados no século 19, quando reações adversas eram mais frequentes. No Brasil, especialistas acreditam que os grupos são menos expressivos que na Europa e nos Estados Unidos, mas notam que há relatos cada vez mais frequentes de pais que optam por não vacinar seus filhos, principalmente entre os mais ricos. Essa decisão explica porque esse grupo tem as menores taxas de cobertura vacinal, juntamente com os mais pobres, mas por razões distintas.

"Pessoas de estratos econômicos mais elevados, alimentadas por informações não científicas, acabam selecionando quais vacinas querem tomar e alguns até abdicam de tomar todas. Por outro lado, você tem dificuldade nos grupos mais pobres, uma dificuldade de acesso aos serviços de saúde", afirma José Cassio de Moraes, professor do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, que publicou em 2007 um estudo comparando as taxas de cobertura entre as duas populações.

Para impulsionar a imunização e atingir as metas da OMS, o governo tem trabalhado nas escolas, em parceria com o Ministério da Saúde, para atingir crianças e jovens e lembrar as famílias sobre a importância de evitar o retorno de doenças antigas.

"A minha filha não viu amigos com poliomielite. Mas, na minha época, a primeira fileira na sala de aula era deixada para alunos com pólio", relembra a coordenadora do PNI. "A minha geração tinha pânico de ser contaminada, já hoje as pessoas não veem a doença e ficam mais relaxadas. Mas as crianças hoje são saudáveis porque seus avós e pais foram vacinados no passado", afirma.

"O mecanismo que faz com que vacina seja importante é a prevenção - ela não é curativa, ela é preventiva. Ela é dada no paciente saudável, para que possa criar anticorpos que o permitam responder à doença se houver contato com a bactéria ou vírus. A resposta não deve ser apenas quando há doença circulando, mas de maneira preventiva", ressalta.

O Movimento Anti-vacina (Falarei do Movimento Anti-vacina em um Post exclusivo para ela) é uma entre as várias teorias conspiratórias que são repassadas mesmo diante de abundantes evidências científicas que dizem o contrário - uma rápida busca na internet mostra centenas delas. Neste Balaio de gato conspiratório temos os negadores das Mudanças Climáticas, o 11 de Setembro, a Terra Plana.

Eu Quero Acreditar!

A questão que psicólogos como Karen Douglas, uma professora da Universidade de Kent, no Reino Unido, se perguntam é: por que essas crenças persistem?

Não há uma resposta simples. Considerando a quantidade de teorias da conspiração que existem e o fato de que até metade dos norte-americanos (Europeus, Asiáticos, Latinos-Americanos, Africanos) acreditam em ao menos uma delas, não há um conjunto de características que determinem um perfil. Quem nunca quis acreditar em algum momento que um artista que morreu possa estar vivo? Elvis Presley e Tupac Shakur foram alvos desse debate, por exemplo.

"Em algum nível, todos estamos predispostos a suspeitar do governo", diz Douglas. Faz sentido, de uma perspectiva evolucionista, que tenhamos suspeitas de um grupo ou de pessoas que não compreendemos. "Em alguns sentidos, faz parte do comportamento adaptativo suspeitar de outros grupos, para preservar sua própria segurança", diz ela.

Quando ela começou a investigar o tema mais a fundo, contudo, deparou-se com uma série de outros motivos que explicam por que algumas pessoas são mais atraídas a teorias conspiratórias que outras.

Em primeiro lugar, elas parecem ter uma necessidade intrínseca e quase narcisista de algo único, mostrou um estudo. É a ideia de que a pessoa sente que tem acesso a uma informação escassa ou a explicações alternativas e secretas sobre alguns eventos mundiais.

Como disse o escritor e acadêmico Michael Billig em 1984: "a teoria da conspiração oferece a chance de ter um conhecimento escondido, importante e imediato para que aquele que acredita nela se torne um especialista no assunto, tendo um conhecimento que nem mesmo os ditos especialistas no assunto têm". O trabalho de Douglas agora comprova o que Billig quis dizer.

Outros estudos revelam que as teorias da conspiração ajudam as pessoas a entender o mundo quando elas sentem que perderam o controle, estão ansiosas ou se sentem impotentes se suas necessidades estão sob ameaça. As pessoas podem achar difícil aceitar que vivemos em um mundo onde atos de violência aleatórios, como assassinatos em massa, possam acontecer.

É por isso que pode ser psicologicamente reconfortante para alguns acreditar que "pessoas poderosas" estão por trás de acontecimentos aleatórios, diz Stephan Lewandowsky, professor de Psicologia da Universidade de Bristol, no Reino Unido. As pessoas são literalmente viciadas em respostas, segundo um estudo do ano passado publicado no Jornal Europeu de Psicologia Social.

Um exemplo é o tiroteio de 2017 em Las Vegas, o mais mortal tiroteio na história dos EUA, com 58 vítimas. Foram apontados como culpados terroristas muçulmanos, o grupo Antifa e até os Illuminati, que teriam feito ritual de sacrifício.

O site de checagem de fatos Snopes tem uma longa lista de informações falsas que eles derrubaram. "Nós não gostamos da ideia de que algo terrível possa acontecer do nada, então é psicologicamente reconfortante para algumas pessoas acreditar que exista uma conspiração muito bem organizada de pessoas poderosas que são responsáveis por esses acontecimentos", diz Lewandowsky.

A sua formação também pode influenciar nas suas crenças sobre o mundo. Pessoas que cresceram inseguras e apegadas aos pais - e se tiveram uma relação negativa com algum deles ou com os dois - também teriam maior propensão a crer em teorias da conspiração, segundo um estudo que será publicado em abril deste ano no Jornal de Personalidade e Diferenças Individuais.

"Essas pessoas têm uma percepção exagerada dos perigos", explica Douglas, ressaltando que isso acontece porque, em parte, esse é o meio que elas encontram para lidar com o medo.

"Elas ajudam as pessoas a explicar ou justificar suas ansiedades". Se isso funciona ou não é outra questão. As evidências que se têm hoje apontam no sentido contrário, mostram que as pessoas podem se sentir menos ainda no controle - que as teorias conspiratórias podem fazer as pessoas se sentirem mais inseguras, impotentes e desiludidas.

E, uma vez nesse estado, elas têm uma tendência ainda maior em continuar acreditando nessas teorias. O fato de que existam muitas pessoas que optam por acreditar nessas conspirações tem consequências perigosas, mesmo quando elas são absurdamente bobas ou até mesmo cômicas.

As pessoas que acreditam nessas teorias em geral são menos engajadas politicamente e, portanto, menos propensas a votar. Céticos das mudanças climáticas também estão menos propensos a reduzir suas emissões de carbono e a apoiar políticos que prometem fazê-lo. De uma maneira parecida, os antivacina também contribuem para o contágio da doença, que pode machucar ou até matar os mais jovens ou pessoas com a imunidade comprometida.

Não parece haver uma saída fácil. Infelizmente, para os cientistas, apresentar dados precisos que desmentem uma teoria da conspiração geralmente não ajuda. Aliás, isso pode até tornar uma crença em algo falso ainda mais forte. Lewandowsky descobriu que, quanto mais fortemente alguém acredita em uma conspiração, menor a probabilidade de confiar em dados científicos.

É mais possível que eles acreditem que a pessoa tentando debater com eles tem algum motivo especial para defendê-la. "O que isso significa é que qualquer evidência contra uma teoria da conspiração é reinterpretada como evidência a favor dela". A rejeição da ciência é em parte alimentada por teóricos da conspiração, ele descobriu mais tarde.

Isso demonstra como vivemos em um mundo polarizado. Um estudo sobre como teorias da conspiração se espalham na internet revelaram que não há uma sobreposição entre aqueles que compartilham notícias científicas e os que compartilham notícias falsas ou teorias da conspiração.

"Vivemos em bolhas distintas", diz o físico David Grimes, da Universidade de Belfast. Ele foi perseguido tantas vezes por conspiracionistas que desenvolveu um algoritmo para mostrar quão improvável é a possibilidade de segredos tão grandes serem mantidos por um longo tempo. Quanto mais pessoas envolvidas em encobrir algo, mais rápido seria o desvendamento, ele apontou.

"Nós todos compartilhamos um único mundo e as consequências do que decidimos, de um ponto de vista ético ou político, afeta todos nós. Se não podemos sequer concordar com a ciência mais básica, coisas que não deviam ser tão contraditórias, teremos sérios problemas para tomar decisões", diz Grimes.

Por mais que não exista uma solução única, pesquisas que investigam a psicologia por trás da participação nas teorias da conspiração são um começo. Sabemos que a ideologia de alguém geralmente está ligada a suas crenças. O mais forte indicador da negação das mudanças climáticas, por exemplo, é a ideologia do livre mercado, comprovou Lewandowky.

Através do trabalho de Douglas e de muitos outros, hoje conhecemos também muitas características das pessoas mais propensas a acreditar em algo sem evidência. Precisamos entender que somos "definidos em padrões", mesmo quando não há padrões, diz Grimes.

"A verdade é que vivemos em um universo estocástico. É tentador criar uma narrativa, mas quando não há uma, quando não há ondas, conectamos pontos na areia", acrescenta.

Apesar de a tecnologia ter criado muitas das bolhas e câmaras de eco que vemos hoje, ela também pode nos ajudar a superá-las. Um experimento pioneiro desenvolvido na Noruega submete participantes a um questionário para garantir que eles entenderam o que leram antes que possam comentar em um artigo publicado. Isso pode ajudar as pessoas a "se acalmarem" antes de disparar comentários aleatórios, diz Lewandowsky, mas ao mesmo tempo não censura ninguém por expressar sua opinião e ter uma voz.

Outra estratégia que poderia ajudar seria instruir as pessoas para que elas possam entender o que são fontes confiáveis, assim como questionar e responsabilizar figuras públicas quando essas espalham informações falsas ou imprecisas. Muitos sites de checagem de fatos e jornalistas já tentam fazer isso, mas nem sempre funcionam.

Grimes descobriu que as pessoas que estão firmes em suas crenças dificilmente mudarão de opinião, mas os que "não estão completamente comprometidos" podem ser convencidos diante de evidências. Isso, espera ele, significa que podemos derrubar muitas teorias conspiratórias se as pessoas tiverem evidências convincentes baseadas em fatos.

E, por último, podemos olhar com mais atenção para o que nós mesmos postamos nas redes sociais. As pessoas muitas vezes compartilham uma manchete que parece esperta sem ter realmente lido o conteúdo do artigo. "Temos a informação na palma da mão e ainda assim somos obcecados por ficções vazias", ele destaca. É exatamente assim que informações falsas e teorias da conspiração se espalham tão facilmente.

Cada qual Tem seu Chapéu de Alumínio que Merece.

Podemos acreditar que uma Sociedade Secreta está arquitetando desde a época dos faraós para dominar o mundo. Ou simplesmente passar a Navalha de Occam e ver que a coisa e mais simples, do que um plano mirabolante denunciado por pessoas comuns que vem chifres em cabeças de pegasus?

Conspirações existem, sim elas existem, mas esqueça a fantasia em torno delas. Uma das coisas que me faz ter um certo Ceticismo a Sociedades Secretas, se as mesmas são secretas, como sabemos delas?

Conspirações são simples, não e necessário uma organização secreta organizar todos os passos até chegar em determinado local. Mas temos que enfeitar a Informação, dizendo quem é é o porque disto.

Argumentos racionais não são muito eficazes na hora de alterar as crenças das pessoas. Isso ocorre porque nosso cérebro racional está equipado com mecanismos neurológicos evolutivos não muito avançados. Uma das causas pelas quais as teorias da conspiração surgem periodicamente é nosso desejo de impor uma estrutura ao mundo e nossa incrível capacidade para reconhecer padrões.

De fato, um estudo recente mostrou que existe uma correlação entre a necessidade individual de estrutura e a tendência de acreditar nas teorias da conspiração. Isso significa que realmente não podemos acreditar sempre no que lemos e ouvimos. Se algo parece peculiar ou forçado, é porque provavelmente é.

Quer um Exemplo, O DOSSIÊ URSAL. Sim a Piada da semana passada que ainda repercute, ganhado um Verbete (Que talvez seja Excluído) na Wikipédia, e um na Desciclopédia (Esse não vai ser excluído mesmo). A conspiração  “Marxista-Leninista-Trotskista-Stalinista-Maoista-Guevarista-Bolivariana” que a (ALGUNS DA) Direita jura de pés juntos está acontecendo foi ironizada, ridicularizada, escrachada por todos, e, principalmente pelos Esquerdistas.

As 100 denúncias descritas no Dossiê que são foteáveis, são reais, aquilo realmente aconteceu, as fontes elas são dúbias, pessoas da ala direita podem crer com mais veemência que um plano está sendo arquitetado e denunciado a exaustão. Esquerdistas retrucam que a grande mídia e direitista, e manipula as informações motivadas pela sua ideologia elitista (E curiosamente a Direita acusa a grande mídia de ser esquerdista (Vai entender).

Naquele 2° Post quando mencionei que poderia ser um dossiê forjado pela Esquerda para monstra o quanto a Direita e incapaz de pensar com a razão, também é uma teoria conspiratória, analisando os fatos apresentados até então.

Então a Esquerda não acredita em Conspirações? Cada qual tem seu Chapéu de Alumínio que merece. Esquerdistas estes que juram de pé junto que o Impeachment foi um golpe, e que Sérgio Moro é um Juiz treinado pela CIA. Não importa o lado do Espectro Político, cada qual tem suas conspirações particulares.

Criado sua Própria Teoria.

Você chegou até aqui, leu o porque das teorias serem absurdas, interessante e perigosas, mas está interessado em inventar sua própria teoria da conspiração para se divertir com o pessoal do chapéu de alumínio, pois vamos a formula:
  1. Escolha um determinado evento que aconteceu (não importa o que ou quando).
  2. Postular uma conspiração estava por trás disso (não importa quem ou por que). Isso é tudo que você precisa para começar, mas existem algumas técnicas que você pode usar para preencher os espaços em branco sobre o que realmente aconteceu durante determinado evento.
  3. Abuse do Cherry Picking, tirar detalhes fora do contexto, citar fontes de figuras públicas, elevar incidentes menores obscuros ao centro do palco, justapor eventos não relacionados, obcecar a coincidência, apontar para suspeita de falta de evidência de que (se existisse) apoiaria sua teoria, e sempre, sempre  temos fotos com grandes setas vermelhas apontando para nada em particular. A regra geral é: juntar tudo o que vagamente suporta sua teoria ou questionar a explicação principal, e ignorar ou negar tudo o que não se encaixa.
  4. Em fases posteriores, uma vez que sua campanha para descobrir a verdade é bem desenvolvida, crie um “documentário” de internet mal produzido, coloque-o em uma música assustadora e peça à sua colega que o narre.
  5. Denuncie céticos e cientistas que desmascaram suas afirmações como ferramentas da conspiração, e deixam claro que qualquer um que duvide de sua teoria trabalha para tal organização secreta que suprime a verdade.
  6. Compile uma lista de um pequeno número de "especialistas" que apoiam algumas de suas afirmações e use-a para conferir uma veracidade da credibilidade científica à sua teoria. Sempre que possível, use os cálculos errados, sem recursos e citações tiradas do contexto de especialistas que não apoiam sua teoria para sugerir que eles concordam.
  7. Crie listas de "perguntas não respondidas" que, independentemente de quão bem respondidas, permanecerão sempre "sem resposta".

Fontes.

http://blog.skepticallibertarian.com/2012/04/18/build-your-own-conspiracy-theory/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Evid%C3%AAncia_suprimida

http://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-43320993?

https://saude.ig.com.br/minhasaude/2018-07-10/doencas-erradicadas-no-brasil-voltam-assustar.html

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41045273

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/23/ciencia/1503498083_674014.html

https://epoca.globo.com/ursal-conspiranoia-22984057

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-tal-conspiracao-das-elites,70002192658

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/07/1788553-marilena-chaui-diz-que-moro-foi-treinado-por-fbi-para-lava-jato.shtml

https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2018/08/01/sou-illuminati-e-por-isso-imagine-dragons-ficou-famoso-diz-vocalista-da-banda-em-videos-rindo-no-twitter.ghtml

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