quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Enciclopédia das Lendas Urbanas: Maria Sangrenta (Bloody Mary).

Recapitulando...No Brasil temos a Loira do Banheiro. No Japão tem a Toire no Hanako-San. Nos E.U.A, eles tem a Bloody Mary.

Na Enciclopédia das Lendas Urbanas de Hoje, iremos abordar a 1° Mulher pertecente ao quarteto de criaturas que assombram os banheiros pelo mundo afora.

Entidades que assombram banheiros parecem ser comuns em todas as culturas. No Ocidente temos duas, Bloody Mary, da Terra do Tio Sam e aqui no Brasil temos a Loira do Banheiro. No Oriente, especificamente no Japão tem o Aka Manto e Toire no Hanako-San.

As três Lendas Linkadas foram mencionadas em posts anteriores, e agora finalmente vamos falar da Maria Sangrenta.

Bloody Mary, Mary Worth, Mary Worthinton, Mary Jane, Mary Whales, Mary White, Hell Mary são alguns dos nomes que ela recebe em países de Língua Inglesa, especificamente, nos EUA, onde supostamente a lenda nasceu.

Na Espanha, ela recebe os nomes de Verónica (vínculo com Santa Verônica), Maria la Paralítica ou La Vieja del Quinto.

No Japão os já mencionados Aka Manto e Hanako-san.

A expressão "Bloody Mary" é anterior à própria lenda, tendo sido originada na rainha inglesa Maria I, da dinastia Tudor, cujo reinado foi marcado por fome, peste e perseguições religiosas. Rainha perversa, ela matava suas vítimas com extremo sadismo, ganhando assim a alcunha de “Maria Sangrenta”. Ela também era conhecida por ter sofrido um grande número de abortos espontâneos ou gestações falsas

A lenda da Maria Sangrenta, como se tem hoje, é originária, dos Estados Unidos do século XX. Diz a lenda, que a lenda surgiu pela primeira vez no início dos anos 1960 como um jogo adolescente de festas, embora muito sombrio e assustador. Mas, como tantos rituais populares e lendas urbanas, a hora exata e local de sua origem é impossível definir. Folcloristas começaram a fazer registro dela apenas a partir de 1970. Ainda nesta pegada Norte-Americana, segundo Sam Winchester podem existir 50 versões para a Lenda de Bloody Mary.

Ainda que a Maria Sangrenta seja a mais famosa, em outras culturas, existem variações desta lenda, que surgiram de forma independente. No Brasil, o mito de Boody Mary, assim como tantas outras coisas foi importada, se tornando conhecida como Maria Sangrenta ou Bruxa do Espelho, e, por vezes, associada à Loira do Banheiro, (criando uma controvérsia em relação à lenda brasileira ser a mesma lenda ou não) à Mulher de Branco, à Maria Degolada ou à Mulher de Algodão (erroneamente, já que não possuem nenhuma similaridade, a não ser o fato de serem fantasmas de mulheres atormentadas).

Versões.
  • 01° Versão  (E.U.A): Maria Justiceira.
Bloody Mary foi uma mulher assassinada no início dos anos 1900 por um médico cirurgião que arrancou seus olhos e a deixou em frente a um espelho para morrer. Mesmo quase morrendo, a garota teria tentado revelar seu assassino escrevendo a letra "T" no espelho, que era a marca registrada do cirurgião psicopata. Dizem que Bloody Mary não é nada mais que uma Justiceira, que, quando invocada ou provocada apareceria somente para aqueles que possuem envolvimento com alguma morte e tenha mantido segredo. Sua punição é ter seus olhos arrancados, para que, como suas vítimas, nunca mais possam ver a luz do sol e aqueles que amam. Para invocá-la, a pessoa deve se posicionar em frente ao espelho e pronunciar seu nome 3 vezes, olhando fixamente em seus próprios olhos. Depois de matar o criminoso ela escreverá a inicial do nome da vítima do evocador no espelho, na tentativa de que alguém descubra o enigma.
  • 02° Versão (Cidade de Jackson, Michigan, E.U.A): Enterrada Viva.
Bloody Mary era uma menina, por volta de seus 15 anos, que adquirira uma doença incurável e teria entrado em coma ou catalepsia. Como na época desconheciam tais estados, seu pai, que era médico, supôs que ela teria morrido e enterrou-a rapidamente, em uma caixão, no jardim de sua casa. Sua mãe teria insistido que a filha não estava morta, de maneira que o pai, ao enterrá-la, amarrou um cordão em seu pulso, com um sino que ficaria na parte de fora do túmulo, que tocaria alertando-os, caso ela se mexesse. A mãe ficou ao lado da sepultura por cerca de três dias, afirmando que podia escutá-la, e o pai, temendo que o frio da noite a matasse e a loucura se apoderasse dela, teria lhe injetado morfina, afim de que, desacordada, ele a carregasse para dentro da casa, abandonando a vigília. Na manhã seguinte, o sino estava todo destruído e, ao desenterrar a filha, encontrou-a com as mãos completamente ensanguentadas e suas unhas cravadas à porta do caixão, na tentativa de sair viva.

Morreu por asfixia. A personagem desta versão, aparentemente não possui uma missão, a não ser fazer crer no Sobrenatural os céticos e brincalhões que ousam desafiá-la. Seria um espírito raivoso, que não aceitou sua morte e que, antes de matar o evocador friamente com uma faca, passaria dias assombrando-o, sendo vista frequentemente andando envergada, na parte de baixo de escadas. Dizem que antes de ela te matar você ouvirá o som do sino amarrado em seu pulso. O evocador somente estaria seguro enquanto mantivesse as luzes acesas. Aqui, os criadores da versão deixam claro que Mary seria uma alma engolida pela escuridão de suas mágoas, que atacaria pelo simples prazer de causar dor a fim de aliviar a sua própria. Há ainda quem diga que, se Mary aparecer para você segurando uma rosa ou um bichinho de pelúcia, você será poupado de sua ira. Ou seja, ela por vezes, é bipolar. Para evocá-la você deverá acender 3 velas em frente a um espelho, dar 3 voltas e enquanto dá as 3 voltas, dizer seu nome 3 vezes.
  • 03° Versão (Inglaterra): Rainha Sangrenta.
Bloody Mary seria o fantasma da Rainha da Inglaterra e Irlanda, Maria I, da dinastia Tudor, filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão, que viveu entre os anos de 1516 e 1558 (morreu nova, com apenas 42 anos!) e que teria reinado de 1553 até a sua morte (cerca de 5 anos). Seu mandato foi marcado por fome, peste e intensas perseguições religiosas, onde ela queira restabelecer o Catolicismo Romano, fazendo com que mais de 280 dissidentes religiosos protestantes fossem queimados. Muitos outros, inclusive da realeza, considerados por ela como desertores, foram decapitados, esquartejados, presos, entre outras maldades. Não dá para contar toda a vida dela aqui, mas basicamente, ela era filha ilegítima de Henrique VIII, e estava em conflito com os possíveis outros herdeiros do trono, por questões de posse, poder e supremacia religiosa. Quando finalmente conseguiu tornar-se rainha, começa um outro conflito: produzir um herdeiro para seu reinado. É aqui onde entra a parte macabra da lenda. Maria I, em 1554, teria forjado uma gravidez, ou teria tido uma gravidez psicológica, que levou seu marido a abandoná-la ao ser revelada. Por esse fato foi bastante ridicularizada e entrou em enorme depressão, chegando a pensar que teria sido punição divina por ter tolerado hereges em seu reino, o que a tornou extremamente cruel.

Em 1557, seu marido volta a Inglaterra, tentando persuadi-la a apoiá-lo em uma guerra contra a França, momento em que Maria I pensa estar grávida novamente. Entretanto, mais uma vez, não houve criança. Cerca de um ano depois ela morre, vítima de uma epidemia de gripe, mas ela morreu sentindo muita dor, provavelmente por conta de um cisto ovariano e/ou cancro no útero. Dizem que, para provocá-la, você diz, em frente ao espelho: "Eu roubei seu bebê, Bloody Mary!", 3 vezes. A punição do evocador provavelmente será uma de suas atrocidades enquanto viva.
  • 04° Versão (América): Mary Vaidosa.
Mary era uma menina de 15 anos, muito bonita e vaidosa. O centro de sua vaidade era seu lindo cabelo, ao qual, todas as noites, Mary penteava 100 vezes. Um dia, quiseram pregar-lhe uma peça ou dar-lhe uma lição, e um rapaz entrou em seu quarto e ficou escondido em seu armário enquanto ela se penteava. Mary estava distraída e o homem saiu, tampou sua boca com um pano e cortou seu cabelo. Ela não suportou ver-se feia e não conseguiu esperar que seu cabelo crescesse novamente, entrando em profunda depressão. Provavelmente foi ridicularizada por seus amigos e, semanas depois, suicidou-se. Esta deve ser a versão que não mata seus evocadores, mas que os mutila, arranhando seu rosto, e causando-lhe marcas profundas a fim de ferir sua vaidade, como foi feito a ela, obrigando a pessoa a se esconder do mundo, se não conseguir superar seu orgulho, e por fim, será assombrado até que cometa suicídio para livrar sua alma. O ritual para convocar a aparição é dizer o nome dela 3 vezes, olhando fixamente para o espelho, e enquanto espera por ela, deverá pentear os seus cabelos 100 vezes, como ela fazia todas as noites.
  • 05° Versão (América): Bloodsworth, a Bruxa da Floresta.
Mary Bloodsworth teria sido uma mulher que viveu nas profundezas de uma floresta em uma casa de campo e que vendia remédios naturais para sobreviver. Os povos que viviam na cidade vizinha diziam que ela era uma bruxa, em parte pelos costumes diferentes de se isolar na floresta, de possuir conhecimentos obscuros para obtenção de curas e por sua exuberante beleza, que enfeitiçava os homens e causava ira e ciúmes nas mulheres. Ninguém ousava enfrentá-la por medo de perder seu gado em uma seca, ou ter seus alimentos apodrecidos antes do inverno, ou mesmo de perder seus filhos por alguma doença desconhecida, afinal, uma bruxa irritada teria inúmeros modos terríveis de se vingar de seus vizinhos. Houve um tempo em que as meninas da aldeia começaram a desaparecer, uma por uma. Ninguém conseguia descobrir aonde elas poderiam ter ido. As famílias atingidas procuraram pelos bosques, pelas casas abandonadas locais, pela cidade inteira, e em todos os celeiros, mas não havia nenhum sinal delas. Algumas almas corajosas ainda foram à casa de Maria na floresta para ver se a bruxa tinha conhecimento do paradeiro das meninas, mas ela negou qualquer conhecimento dos desaparecimentos. Estes, enquanto a interrogavam puderam observar que sua aparência havia mudado. Ela parecia mais jovem e ainda mais bonita que de costume. Os vizinhos começaram então, a suspeitar dela, mas ainda não tinham qualquer prova para incriminá-la. Então veio a noite, quando a filha de um moleiro levantou-se da cama e caminhou para fora, como que em transe, ou sonâmbula, sob o efeito de alguma música encantada que mais ninguém podia ouvir. A esposa do moleiro estava com dor de dente e não conseguia dormir e estava sentada na cozinha cuidando de seu dente com ervas quando viu sua filha sair pela porta sem ao menos notar sua presença. Ela gritou para seu marido que, ainda com pijama, juntou-se com a mulher para tentar conter a garota, mas em vão. Esta seguia como que hipnotizada e caminhava para a saída da cidade.

Os gritos desesperados dos pais da garota acordaram os vizinhos, que vieram ajudar. Um agricultor de visão aguçada gritou e apontou para a floresta onde teria visto uma luz estranha na direção para onde a garota se dirigia. Seguiram para o campo, onde viram Mary, a bruxa, em pé, ao lado de um carvalho, esperando por sua vítima hipnotizada, segurando uma varinha mágica apontando para a casa do moleiro. Ela estava radiante de uma luz sobrenatural enquanto colocava seu feitiço sobre a menina. Os aldeões, que já estavam armados à espera de uma luta, cercaram a mulher, que tentou fugir ao ouvir a comoção de linchamento, mas foi atingida nos quadris por uma bala de prata que um agricultor carregava consigo. Revoltados pelos raptos de seus filhos, os aldeões queimaram-na viva em uma enorme fogueira. Antes de morrer, porém, Bloody Mary teria lançado uma maldição sobre eles onde aquele que mencionasse seu nome em voz alta em frente a um espelho sofreria sua terrível vingança. Depois que ela morreu, os aldeões foram à sua cabana e encontraram as inúmeras sepulturas sem identificação das meninas que a bruxa malvada tinha assassinado. Ela usava o sangue delas para manter sua juventude.

Dentro desta mesma versão, há um final diferente em alguns lugares, que diz que Mary, ao ser descoberta enfeitiçando a filha do moleiro, teria conseguido fugir pela floresta. Os raptos cessaram, as pessoas se acalmaram e tudo voltou ao normal, mas algum tempo depois, ela voltou a frequentar a cidade e os moradores notaram que Mary estava grávida. Armaram uma tocaia para apanhá-la afim de fazê-la confessar o rapto das crianças e confessar quem era o pai da criança em seu ventre, pois temiam ser filho do Diabo. Como ela não quis contar a origem de sua gravidez, alegando ser imaculada, provavelmente para proteger alguém, foi colocada em julgamento por adultério e foi considerada culpada, e o ministro local declarou que fossem executados logo após o parto. Mary foi humilhada pelos aldeões até o fim da gravidez, sendo chamada de prostituta, bruxa, adúltera, destruidora de lares, assassina de crianças, mulher do Diabo, e assim por diante.

Sendo uma sociedade machista, eu posso apostar que ela deve ter sofrido também muitos abusos físicos, psicológicos e sexuais antes de morrer. Por fim, em 1700, o bebê nasceu. Mary foi obrigada a assistir com extremo horror à tortura e à morte de seu filho. Quando acabaram com a criança, foi a vez de Mary sofrer as consequências de seus atos libidinosos, suas práticas anticristãs e os raptos. Mary foi colocada em frente a um espelho, para que admirasse, pela última vez, a beleza roubada das jovens e foi forçada também a ver sua própria mutilação, onde cada aldeão fez um corte no rosto de Mary, que agonizou até a morte. Dizem que ela tornou-se um espírito vingativo e cruel, que punirá aquele que a invocar retalhando seu rosto, arrancando seus olhos, ou puxando-o para dentro do espelho, para que seja torturado pela eternidade com ela, no inferno. Aqueles que, por acaso, conseguirem escapar da morte, serão perseguidos até a insanidade tomar conta de suas mentes, assombrando-os sempre que olharem em qualquer superfície que reflita imagens, não só o espelho.

O evocação mais utilizada para ambas as versões é a de envolver-se em um cobertor, em frente ao espelho, à meia noite, à luz de velas, e repetir o nome "Bloody Mary" ou a frase "Mary Whalles, eu acredito em você!", em número de 13 vezes. (Descrito em 1978, por Janet Langlois)
  • 06° Versão (Boston, E.U.A): Bruxa Acorrentada.
Nesta versão, Bloody Mary também é o fantasma de uma bruxa, mas que assombra um local em específico - o Boston Latin School, a primeira escola aberta no Novo Mundo. Ela foi descrita como uma mulher que era vista em pé, olhando para fora dos espelhos dos banheiros da escola, com um vestido ensanguentado envolto em várias correntes enferrujadas e drapejadas em torno do seu pescoço e ombros. Atrás desta escola há um pequeno morro íngreme e, logo mais acima há um cemitério muito antigo, cujas lápides, abandonadas há muito tempo, já nem possuem identificação. Diz-se que este cemitério é o lugar onde estão enterrados os corpos de várias mulheres que foram condenadas por prática bruxaria e heresia e que foram enforcadas em 1740. No Natal de 1741, uma mulher chamada Mary Bloodsworth foi acusada pela morte do gado na região e por ter enfeitiçado uma jovem de 20 anos deixando-a louca e fazendo-a pular em um rio e afogar-se. Ela foi julgada 3 dias antes, onde 11 vizinhos testemunharam contra ela e foi enforcada, no dia de Natal, em uma árvore bem próxima à escola. Nesta época, lendas como a dos vampiros estavam em alta e era comum enterrar os mortos com seus caixões envoltos em correntes de ferro, mas Mary foi enterrada com seu corpo todo envolto dessas correntes, inclusive seu pescoço. As pessoas tinham medo de que seus corpos pudessem sair de suas covas e vingar-se das pessoas, por isso algumas vezes elas eram enterradas viradas para baixo. Ao longo dos anos, as pessoas sempre traziam flores, doces, bonecas e outras oferendas aos túmulos da bruxa. Seria algo como consciência pesada?

Seu túmulo tem uma lápide vermelha, sem nenhuma escrita. Há rumores de que pessoas visitam seu túmulo afim de retirar lascas de sua lápide como amuleto de sorte. Dizem também que adeptos de práticas de bruxaria realizam rituais, acendem velas e deixam oferendas como galinhas mortas em sua sepultura. Pequenos espelhos também são encontrados encostados à lápide, deixados por pessoas que tentaram convocar seu espírito. Os rituais para sua evocação são os mais variados, não havendo um em específico.
  • 07° Versão (Pensilvânia, E.U.A): Sacrifício a Mary.
Aqui ela é chamada de Bloody Mary, Mary Worth, ou Mary Jane e foi descrita em 1988 por Simon J. Bronner, no livro "American Children's Folklore" como uma bruxa que foi assassinada no bosque atrás do Pine Road Elementary School, onde hoje é um cemitério. Ela é uma jovem de cabelos longos, pele muito pálida e há sangue escorrendo de seu rosto a partir de um corte. Note que esta versão que é oficializada em um livro, escrito por um famoso folclorista dos Eua, é bastante parecida com a versão 06, de Boston. Ambas aconteceram atrás de uma escola e eram bruxas condenadas pela sociedade. No entanto, o ritual desta versão é um tanto mais macabra, como descrita no próprio livro e envolve corte e sangramento além da conjuração do espírito. Seu castigo para quem a evoca seria a morte, a loucura ou suicídio. Para evocá-la, os corajosos devem entrar no banheiro, fazer um pequeno corte em seu dedo ou furá-lo com uma agulha para extrair gotas de sangue e depois dizer: "Acreditamos em Bloody Mary", 10 vezes, de olhos fechados. Quando abrir os olhos e olhar no espelho verá uma garota de cabelos longos, pele clara e um corte na frente de onde brotava sangue.
  • 08° Versão (Hungria): Condessa Sangrenta.
Mais uma versão em que Bloody Mary é associada a um personagem histórico. Desta vez, temos uma Condessa: Elizabeth Bathory. Além de ser chamada de Bloody Mary, ela também é conhecida como a Condessa Drácula, e viveu sua infância na Transilvânia. Desde pequena já demonstrava seu caráter sombrio com repentinas crises de rancor e temperamento descontrolado. Mas foi adulta e já casada com o conde Ferenc Nádasdy, que Elizabeth aflorou o monstro dentro de si. Seu marido era militar e se ausenta por longos períodos de casa, e Elisabeth administrava a casa. Na época era comum o maltrato aos criados, mas Elizabeth possuía um notório sadismo exagerado. Ela não apenas punia os que infringiam os regulamentos, como procurava de todos os meios, motivos para castigar, torturar e matar seus funcionários. Espetava alfinetes em unhas e mamilos e fazia-os morrerem congelados e despidos no inverno, por exemplo. Quando seu marido encontrava-se no castelo, juntava-se a ela nessas práticas e até lhe ensinou uma nova modalidade: despi-los e passar mel em seus corpos, deixando-os à mercê de insetos até morrerem. Quando seu companheiro morreu, ela mudou-se para Viena, onde continuou suas atrocidades. Daí em diante sua parceira no crime foi uma mulher que se chamava Anna Darvulia. Muitos dizem que esta mulher foi uma sábia e temida ocultista, alquimista e praticante de magia negra e que era amante da Condessa, incutindo-lhe durante o tempo que estiveram juntas, grande parte de seus conceitos mais sórdidos de crueldade.


Após a morte de Darvulia, Elizabeth passa a se relacionar com Erzsi Majorova, viúva de um fazendeiro local, seu inquilino. Majorova parece ter sido responsável pelo declínio mental definitivo de Elizabeth ao encorajá-la a incluir mulheres da nobreza entre sua vítimas. A esta altura, a Bloody Mary húngara já não mais se deleitava apenas com a tortura e morte a sangue frio, ela passou a beber e se banhar com o sangue de suas vítimas, em rituais que, segundo ela, manteriam sua juventude eterna. Com o passar do tempo, estava cada vez mais difícil conseguir criadas para sua macabra "refeição", foi quando ela aceitou as sugestões de Majorova. Sua queda foi justamente devido a isso: enquanto ela matava apenas camponeses, tudo estava relativamente tranquilo, mas a partir do momento que começou a vitimar as filhas de outros nobres, foi finalmente descoberta. A investigação que começou a ser feita ao seu redor deveu-se nem tanto pelas vítimas, que eram apenas desconfianças, sem provas, mas com a intenção de confiscar-lhes os bens e suspender o pagamento de dívidas que outras pessoas haviam feito com seu marido. Ao revistarem a casa em busca de provas de fraudes financeiras, encontraram um diário com o nome de 650 vítimas, escritos com sua própria letra. Seus cúmplices foram condenados à morte, mas a Condessa foi poupada, por causa de seu envolvimento amoroso com um dos juízes, mas recebeu o veredito de prisão perpétua, em solitária, no Castelo Cachtice, sem portas ou janelas. A única comunicação com o meio exterior era a abertura por onde colocavam alimentos e água. Lá passou os últimos 3 anos de vida, terminando seus dias completamente insana. A brincadeira da invocação de seu espírito é algo absolutamente assustador, pois implica que o fantasma se apodere de seu corpo, possua você, para começar a sua vingança contra aqueles que a delataram e a prenderam na solitária, bem como a instauração de um novo reinado de sangue e torturas. No final das contas, o evocador ficaria louco e provavelmente seria condenado por todos os crimes, e seu espírito estaria livre para possuir novas cascas.

O ritual para sua evocação é feito colocando uma grande vela vermelha entre você e o espelho, olhar diretamente em seus próprios olhos e dizer a frase: "Erzebet, Erzebet, use-me em sua vingança. O Rei chegou, e sua vida está preparada, maligna, maligna, Erzebet!" (Erzebet é como se pronuncia o nome dela na Pensilvânia). Você deve dizer esta frase algumas vezes até que apareça uma mulher bonita de cabelos longos. Ela lhe mostrará seus dentes cheios de sangue e talvez um pouco de sangue fresco de sua última vítima: você.
  • 09° Versão (Brasil): Maria Sangrenta.
Conhecida como Maria Sangrenta ou Bruxa do Espelho, possui três versões.
  • 09.1. A primeira versão do Brasil conta que ela foi a mulher de um Coronel que conheceu um outro rapaz e por ele se apaixonou, escondendo o pérfido romance. Algum tempo depois, eles armaram para assassinar seu marido para que ficassem juntos e assim foi feito. Com o passar do tempo, este mesmo rapaz por quem Maria tanto sacrificou, abandonou-a por uma outra mulher, muito mais jovem e mais bonita que ela. Maria, sentindo-se triste, feia e humilhada, acabou tirando sua própria vida em frente ao espelho de sua penteadeira, lugar onde passava horas se arrumando para agradar seu amado. Sua ira é tão grande que ela não mata apenas o evocador, mas todos os que estiverem na casa.
  • 09.2. A segunda também fala de uma certa Maria esposa de um Coronel, mas desta vez, não é Maria a pessoa infiel, mas sim seu marido, que era um cara interesseiro e mulherengo, que teria se casado com ela por causa de sua posses. Maria era uma mulher muito vaidosa e bonita, que sempre gostava de andar bem produzida, passando muitas horas em frente ao seu espelho. Desconfiando que seu marido a traía, ela começou a  espioná-lo. Certo dia, interceptou uma conversa de seu marido combinando um encontro com sua amante, e pasmem: em sua própria casa! Na noite do combinado, Maria fingiu estar dormindo e esperou que seu marido saísse da cama durante a noite. Foi silenciosamente até a cozinha, apanhou uma faca e subiu ao segundo andar da casa, onde ela sabia que se encontravam os traidores e os matou com uma fúria jamais vista. Logo depois da chacina, teria ido ao seu quarto olhar-se no espelho, para comparar sua beleza com a da amante. Não suportando ver sua vaidade ferida pela traição e agora por ter que enfrentar uma possível prisão, Maria corta os pulsos e morre ali, encostada ao seu espelho favorito. Dizem que quem invoca seu espírito recebe uma morte muito brutal e seu corpo jamais é encontrado, ficando para sempre na lista de pessoas desaparecidas e ela se apodera de sua alma eternamente.
  • 09.3. A terceira descreve Maria como uma linda mulher, que encantava todos os homens que dela se aproximavam. Era casada com um homem muito rico que lhe dava de tudo, jóias, roupas finas, viagens, uma bela casa e todo o conforto que seu dinheiro podia lhe dar. Mas Maria não era uma mulher fiel, nem mesmo leal a seu marido. Constantemente via-se envolvida em pequenos casos apenas por diversão. Em um de seus dias de aventura, Maria trouxe um de seus amantes para casa e, por azar, seu marido os pegou em pleno sexo ardente. O homem revoltado assassinou o amante e, antes de matar sua mulher, colocou-a de frente a um espelho e picotou seu rosto com uma faca, para que ela admirasse pela ultima vez, sua desgraçada beleza. Finalizou cravando a faca em seu ventre, tirando sua vida. O espírito da mulher acabou ficando preso ao espelho e busca meios de se libertar. Ao ser invocada ou provocada, ela desfigura o rosto da pessoa por vingança de sua vaidade.
Os rituais para evocar qualquer uma das três versões são apenas dois: Se você quer libertar seu espírito, deverá dizer seu nome somente 2 vezes, em frente ao espelho. Mas se quiser que ela apareça, para que você possa vê-la, deverá dizer seu nome 3 vezes em frente ao espelho.
  • 10° Versão (Espanha): Verônica.
Em Espanhol, ela chama-se Verónica e possui também três versões. Dependendo de onde a história é contada, ela pode mudar de nome, sendo, por vezes chamada de Carolina ou Micaela. E poderá aparecer como uma bruxa, como um fantasma ou como um cadáver em decomposição, mas também na forma de duas irmãs ou duas amigas. Ela pode matar quem a tenha invocado, geralmente com qualquer objeto cortante que esteja nas proximidades (faca, lâmina de barbear, cortador de unhas, tesoura,, etc.), fazendo com que este dispare, encravando-o no coração ou pescoço da vítima. Também há versões que dizem que ela poderá possuir você e beber seu sangue.
  • 10.1. A primeira versão trata-se de uma jovem que morreu na adolescência enterrada viva por causa de uma doença. Quando acordou dentro de sua cova, foi tomada pelo desespero de não conseguir sair e usou a agulha de um broche que enfeitava sua roupa para se matar, cravando-a em seu coração. Seu espírito segue vagando tentando encontrar descanso.
  • 10.2. A segunda descreve Verónica como uma adolescente vaidosa vítima de uma brincadeira cruel. Uma casamenteira fez chegar a ela uma proposta de casamento de um homem de elevada posição econômica e social. Ao descobrir a mentira, Verónica não pôde suportar a vergonha pública e suicidou-se em frente a um espelho, cortando seus pulsos com uma faca.
  • 10.3. A terceira fala de uma garota de 14 anos que um certo dia quis brincar com uma tábua Ouija em uma casa abandonada com seus amigos. De repente, com muita ousadia, não quis mais respeitar as regras dos espíritos e ficou brincando durante toda a seção. Em um dado momento, uma cadeira que havia no local ganhou vida e atingiu-a mortalmente na cabeça. Mas a vingança dos espíritos não acaba aí, e ela se viu condenada pela eternidade e sua missão é castigar todos aqueles que brincam com o sobrenatural e não respeitam suas manifestações.
O Ritual de evocação consiste, entra várias configurações, em envolver o uso de objetos do cotidiano, como um livro sagrado (geralmente a Bíblia), um objeto cortante (em memória dos que mataram Verónica) e 3 velas. A conjuração de Verónica é um dos mais utilizados no Solstício de Verão em quase todos os países, que é a época mais favorável do ano para atividades esotéricas, e as probabilidades de uma invocação benigna e positiva são maiores.
  • 11° Versão (Espanha): La Vieja del Quinto.
María la Paralítica ou La Vieja del Quinto é o nome de uma personagem que vivia no sétimo andar de um prédio. Sua vida foi uma total tragédia. Pouco antes de completar 20 anos, seu pai era pedreiro e morreu na construção do prédio. Sua mãe, pouco tempo depois, caiu em um vão da escada, falecendo em seguida. E, quando Maria completou seus 21 anos, já havia tornado-se uma pessoa muito perturbada e nervosa. Certo dia, subindo pelo elevador de seu prédio, houve um problema técnico e o elevador parou entra o quinto e o sexto andar. Foram duas horas para que pudessem resolver o problema. Mas Maria, que sofria de desespero e depressão, não conseguiu esperar que resolvessem o caso e abriu a porta do elevador para tentar sair pelo vão em direção ao sexto andar. Uma pessoa que ia passando naquele momento a via tentando sair e ajudou a puxá-la, mas quando estava quase saindo, o elevador baixou, amputando suas pernas. Por essa tragédia, Maria teria se tornado uma pessoa amarga e mesmo sendo ainda jovem, quem a visse, pensaria se tratar de uma velha. Ela tinha uma personalidade muito sombria e explodia com qualquer pessoa que tentasse ajudá-la, mesmo com os assistentes sociais, de modo que com o passar do tempo, já ninguém queria prestar-lhe socorro. Passados mais de dois anos, a prefeitura mandou um outro assistente social, para averiguar denúncias de vizinhos dela sobre muito mau cheiro vindo de seu apartamento.

Quando entrou, viu uma casa cheia de lixo e fezes por todo lado e Maria estava viva, e fazia suas coisas rastejando pelo chão, e já não conversava, soltava apenas grunhidos. O assistente saiu apavorado de medo. Uma semana depois chamaram o corpo de bombeiros para que socorresse a mulher, pois havia rumores de que ela vagava rastejando pelos corredores do prédio, já que o assistente saiu correndo, deixando a porta da mulher aberta. Quando os bombeiros chegaram, encontraram-na morta em seu apartamento. Dizem que quem realiza o ritual de sua evocação ficará preso no elevador e será obrigado a encará-la no esplendor de seu horror, ou tentar escapar pelo vão da porta entre um andar e outro e arriscar ter suas pernas arrancadas, como aconteceu a ela. Contam que até hoje, no tal prédio onde ela morava, se você colocar as orelhas na porta, você poderá escutá-la rastejando pelos corredores, arranhando as portas, pedindo ajuda, e nos elevadores, pode-se escutar, em determinados horários, uma risada macabra que ecoa pelo poço do elevador. Quando ela está por perto, pode-se sentir o cheiro de suas carnes em decomposição.

Para convocar a sua aparição, você deve pronunciar seu nome em frente a um espelho de elevador, 5 vezes, uma vez em cada andar. Antes de chegar ao sexto andar, o elevador parará bruscamente e ela virá até você, personificação de todas as pessoas que zombaram dela e não a ajudaram.
  • 12° Versão (Mundial): Maria Acidentada
Bloody Mary teria sido uma garota que após sofrer um terrível acidente, teria ficado com o rosto todo deformado. As cicatrizes ficaram tão feias que ela era motivo de constantes zombarias e humilhações. Em profunda depressão, resolveu vingar-se de seus opressores fazendo um pacto com o diabo, onde entregou sua vida em um suicídio perturbador, em frente a um espelho. E todo aquele que invocar seu nome 3 vezes na frente de qualquer superfície que reflita imagens, terá uma morte absurdamente dolorosa e sua alma queimará no inferno.

Evocações.

Os rituais que envolvem as aparições de Bloody Mary normalmente têm como pré-requisito uma boa dose de coragem e, lógico, conhecimento. O espírito invocado supostamente aparece somente para indivíduos que, ritualisticamente, invocam o nome dela um determinado número de vezes, de frente a um espelho, em uma sala mal iluminada ou à luz de velas, em um ato de Catoptromancia, que é a arte de adivinhar com a utilização de espelhos, prática muito comum entre os estudantes de Magia. A aparição pode ser vista normalmente coberta de sangue, sob a forma de uma bruxa, de um fantasma ou de um cadáver, e pode ser amigável ou maléfica.

O folclore diz que o objetivo do desafio é de que os participantes sobrevivam à aparição, que estará certamente irritada e tomará diferentes atitudes de acordo com a pessoa, desde apenas gritar com eles até arrastá-los para o inferno.

O primeiro passo do ritual é certificar-se de que a sala esteja completamente configurada de uma maneira que irá garantir que a fronteira entre o mundo físico e o mundo espiritual estejam em contato. A maioria dos pesquisadores paranormais concordam que uma sala escura reduz a energia que o espírito exige para se manifestar, a fim de aparecer. Em segundo lugar, velas acesas parecem acrescentar energia espiritual ao ambiente e, muitas vezes, fornece ao espírito a energia adicional de que precisa para se materializar. E em terceiro lugar, e não menos importante, os participantes devem se proteger com alguma oração, ou ritual, ou amuleto, a fim de que sobreviva e não seja atacado ou perseguido pelo espírito. Normalmente acende-se um incenso junto às velas. O ritual de evocação deve começar exatamente à meia noite. Não aceite o jogo desafiando as forças sobrenaturais, tenha muito respeito pelo mundo espiritual e jamais zombe ou faça brincadeiras durante o ritual. Esta é uma das maneiras de você sair ileso.

O ritual em si é realizado uma pessoa de cada vez, mas pode ser feito em grupo. Se você tentar fazê-lo sozinho, estará à merce das forças sobrenaturais e provavelmente terá muitos problemas caso sua proteção seja invadida. Tenha sempre em mente que deve haver alguém do lado de fora do banheiro ou do quarto ou da sala onde você realizará a invocação, alguém que não esteja participando diretamente do ritual. E por que isso? Pelo simples fato de que essa pessoa o ajudará a voltar de seu estado alterado. Sim, você não conseguirá permanecer normal, você será afetado. Nunca tranque a porta, pois se trancar, não terá como seu amigo te socorrer. Quando você terminar de chamá-la, provavelmente verá algo e gritará. É neste momento em que ele deve entrar e acender a luz, acalmando você, e o fantasma desaparecerá. Se seu amigo demorar a entrar você poderá ficar tempo demais exposto ao efeito de horror que sentirá e isso poderá lhe causar sérios danos, não apenas espirituais, como também psicológicos e inclusive físicos. Especialistas em espiritualidade advertem para que você jamais use esse tipo de magia de evocação se não tiver preparo e conhecimento, pois as sequelas são terrivelmente intensas. Este é um meio que desconhecemos, onde não dominamos as energias e não temos controle de nossas reações.

Em 1976, Mary e Herbert Knapp em seu livro "O folclore das crianças americanas", contam que, para ver a aparição, você deverá dizer o nome "Mary Worth" 47 vezes, de frente a um espelho. Ela aparecerá segurando uma faca nas mãos e sua aparência conta com um aditivo: uma verruga no nariz.


Bloody Mary Na Mídia.

Assim como tantas lendas de terror e histórias de fantasmas, Bloody Mary revelou-se tão rica em detalhes e fundamentos que foi vastamente adaptada em romances, histórias, histórias em quadrinhos, filmes, brinquedos, músicas, jogos e arte em geral.
  • Filmes:
Mary Mary Bloody Mary de 1975

Clive Barker entre os anos de 1984 e 1985 lançou uma coletânea de contos entitulada "Livros de Sangue", que continha o conto "The Forbiden" (O Proibido) que possuía o enredo baseado na lenda de Bloody Mary. Este mesmo conto fez tanto sucesso, que foi adaptado para o cinema na trilogia "O Mistério de Candyman", em 1992. O personagem é evocado dizendo seu nome 5 vezes em frente ao espelho. O legal desta história é que a morte do personagem que gerou Candyman é muito parecida com a morte do Negrinho do Pastoreio.
 Sinopse: Uma estudante decide provar que Candyman, um terrível espírito escravo, não existe. Ela, então, segue para o local de um crime brutal e o invoca - após pronunciar o nome dele cinco vezes diante de um espelho. Para sua surpresa, ele surge iniciando uma série de horríveis assassinatos.
A Trilogia de filmes "Urban Legends" (1998/2000/2005). Os dois primeiros filmes falam levemente sobre Bloody Mary, mas a versão é a da Mary Justiceira. Somente no terceiro filme, (Lenda Urbana 3 - A Vingança de Mary (no original em inglês, Urban Legends: Bloody Mary), lançado em 2005 temos um capítulo dedicado exclusivamente a ela.
Sinopse: Em uma noite de formatura, um trio de amigas de colégio recitam um encantamento, libertando um mal espírito do passado com consequências mortais. Naquela mesma noite, as garotas são raptadas por uma gangue da escola. Depois de resgatadas, seus molestadores recebem suas justas punições, morrendo um a um em uma reação em cadeia de crimes horripilantes, cada um com algum estilo de Lenda Urbana. Isso tudo não passa de uma brincadeira de mau gosto de colégio levada ao extremo ou será que a vingança de Mary está atacando novamente?
Em 2006 foi lançado o filme "O Jogo dos Espelhos" (Bloody Mary em inglês), começa com um "batizado" de tribo entre garotas.
Sinopse: Tarde da noite, nos corredores de um hospital psiquiátrico, um grupo de lindas enfermeiras conduzem um ritual de magia negra quando as coisas saem do controle e uma delas acaba morrendo na escuridão do hospício. Uma novelista best selling, Natalie Fitzgerarld volta para casa quando sua irmã misteriosa desaparece. Mal sabe ela, que a jovem entrou no poderoso "Jogo do Espelho" e nada pode detê-las deste ritual. 
Em 2008 foi a vez de lançarem o filme A Lenda de Bloody Mary (original em inglês: The Legend Of Bloody Mary).
Sinopse: Ryan é atormentado por pesadelos desde a noite que sua irmã, após acessar um site na internet que ensinava como invocar o espírito de Bloody Mary, desapareceu misteriosamente. Agora, anos depois, sua namorada não aguenta mais ver o sofrimento de Ryan e pede ajuda para um antigo professor do rapaz. Padre O’Neal, além de professor e padre é também arqueólogo e decide ajudar Ryan, investigando o que aconteceu naquela fatídica noite e descobrir, de uma vez por todas, a verdade sobre a lenda de Bloody Mary.
O filme Atividade Paranormal 3, de 2011, também relata o ritual de evocação de Bloody Mary, e o terror erótico Bloody Mary 3D! também de 2011
  • Série
A menção mais honrosa que todos se lembram quando se fala da Maria ensanguentada. O episódio 05 da 1ª temporada da famosa série Supernatural se chama Bloody Mary e como você já deve ter sacado, fala sobre a Bloody Mary (Spoiler já tá no título). Dean e Sam enfrentam brilhantemente a Bruxa do Espelho, revelando uma solução bastante criativa para derrotá-la.

Na famosa série sobre os visitantes de outros mundos, Arquivos X, no Episódio 13 da 03° Temporada (Syzygy) Fox Molder e a agente Scully confrontam com com rituais saídos das lendas urbanas.

Fontes.

http://www.assombrado.com.br/2014/06/a-lenda-da-bloody-mary-maria-sangrenta.html

http://clubedosmedos.blogspot.com/2012/10/a-origem-da-lenda-da-maldicao-da-bloody.html

https://matrixdesvendada.blogspot.com/2015/10/bloody-mary-descobertas-cientificas-e-historicas.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Sangrenta

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