domingo, 30 de julho de 2017

Efeito Mandela.

Se preparem pois esse Post vai expandir a sua mente de tal forma que até eu fiquei surpreso com algumas das coisas que pesquisei sobre ele. A Teoria engloba desde universos paralelos, e como podemos viajar neles.

Sabe, quando pesquisei sobre o Efeito Mandela e as teorias propostas me lembrou um pouco de Steins; Gates.

Como Surgiu o Efeito Mandela?

O Efeito Mandela foi descrito pela primeira vez on-line em 2010, por uma blogueira chamada Fiona Broome. Broome descreveu sua experiência em uma convenção chamada Dragon Con, onde descobriu que outras pessoas tinham uma memória falsa semelhante à dela,em que Nelson Mandela havia morrido durante sua prisão na década de 1980. "Eu pensei que Nelson Mandela havia morrido na prisão. Eu me lembrava claramente das notícias de seu funeral, o luto na África do Sul, alguns tumultos nas cidades e o discurso sincero de sua viúva. Aí, descobri que na verdade ele estava vivo." Conta Broome. Só que essa memória não era só dela.


Várias pessoas do seu círculo de amizade tinham a memória de que Nelson Mandela tinha morrido em 1980 na cadeia. Eles tinham tanto a memória da morte, quanto a memória das revoltas ocasionadas pela morte dele na África do Sul e etc.

Só que, que que acontece: Nelson Mandela foi finalmente liberado em 1990, tornando-se simbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid. Em 1993 candidatou-se à presidência da Africa do Sul, que ganhou com 62% dos votos. Nelson Mandela conquistou prêmios por sua luta, inclusive o Prêmio Nobel da Paz em 1993. Mandela acabou por falecer no dia 5 de dezembro de 2013 aos 95 anos, vítima de uma infecção pulmonar que o castigava no fim de sua vida.

A Principal Teoria: Universos Paralelos.

O Efeito Mandela é uma teoria que prevê que não há apenas um universo, e sim vários universos paralelos entre si. Essa teoria é baseada em grandes grupos de pessoas, que tem memórias alternativas semelhantes sobre eventos passados. Os defensores da teoria afirmam que, para que essas experiências coletivas sejam verdadeiras, o tecido da realidade deve ter mudado em algum ponto do passado e que, portanto, não só existem universos paralelos e habitáveis, mas que estes universos estão constantemente se alternando entre si.

Confuso? Digamos que essa teoria surgiu quando um grande número de pessoas tiveram lembranças iguais, de eventos do passado que não aconteceram realmente, e que esse fator pode provar que existem universos paralelos que, por algum motivo, acabam se chocando entre si, fazendo com que determinadas pessoas "vejam" a realidade de outros universos por um curto período de tempo, o que pode explicar o porquê dessas lembranças diferentes das do resto do mundo.

Além de Broome, um blog chamado The Wood Beetween Worlds escreveu um longo texto onde propõe, por meio de cálculos matemáticos e física quântica, que todos nós estamos vivendo em nosso próprio universo paralelo.

Tanto o post original de Fiona Broome quanto o do blog The Wood Beetween Worlds receberam centenas de comentários, e o efeito Mandela tomou forma, recebendo significativa atenção de mídias como o Buzzfeed, The Onion, Seventeen Magazine e sobretudo o Reddit, que criou um subfórum inteiro dedicado à sua discussão, e onde muitos usuários compartilham suas memórias.

O Efeito Mandela não se resume apenas à morte de Nelson Mandela. Muitas pessoas se empenham em coletar "lembranças equivocadas".

O conceito de Multiverso tem suas raízes em extrapolações até o momento não científicas da moderna Cosmologia e na Teoria Quântica, e engloba também várias ideias oriundas da Teoria da Relatividade de modo a configurar um cenário em que pode ser possível a existência de inúmeros Universos onde, em escala global, todas as probabilidades e combinações dessas ocorram em algum dos universos. Simplesmente há espaço suficiente para acoplar outros universos numa estrutura dimensional maior: o chamado Multiverso.

Os Universos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas de sabão flutuando num espaço maior capaz de abrigá-las. Alguns seriam até mesmo interconectados entre si por buracos negros ou de buracos de minhoca.

Em termos de interpretações da Mecânica Quântica, que, ao contrário da Mecânica Quântica em si, não são cientificamente estabelecidas, a Interpretação de Vários Mundos fornece uma visão que implica um multiverso. Nessa visão, toda vez que uma decisão quântica tem de ser tomada - em termos técnicos, toda vez que há uma redução da função de onda de um estado emaranhado - dois ou mais universos independentes e isolados surgem, um para cada opção quântica possível. Vivemos no universo no qual as decisões quânticas adequadas levam à nossa existência.

Devido ao fato da conjectura de multiverso ser essencialmente ideológica, não havendo, atualmente, qualquer tipo de prova tecnicamente real, a "teoria dos universos paralelos" ou "multiverso" é em essência uma teoria não científica. Nesse ponto, aliada à completa ausência de evidência científica, há ainda a questão concernente à compatibilidade com as teorias científicas já estabelecidas e os rumos diretamente apontados por essas. No conceito de multiverso, imagina-se um esquema em que todas os universos (as bolhas de sabão) agregavam-se mutuamente por uma infinita vastidão. Tal conceito de Multiverso implica numa contradição em relação à atual busca pela Teoria do Campo Unificado ou pela Teoria do Tudo, uma vez que em cada Universo pode-se imaginar que haja diferentes Leis Físicas.

Ressalta-se, contudo, que a Teoria do Campo Unificado e a Teoria do Tudo são, assim como a Teoria das Cordas e outras similares, em vista dos rigores do Método Científico, pelo menos até o momento, teorias não científicas. A exemplo, a Teoria do Multiverso prevê que nosso universo possua em verdade 11 dimensões. Atualmente, vivemos, contudo, em um universo quadridimensional, descrito por três dimensões espaciais e uma temporal interligadas entre si no que se denomina malha espaço-tempo.

O Caso The Berenstain Bears (Ou The Berenstein Bears).

The Berenstain Bears é o nome de um desenho animado muito famoso que passou na TV americana entre 1985 e 1987, ganhando outros episódios em 2003. O desenho foi criado à partir dos livros infantis de mesmo nome, de autoria do casal  Stan e Jan Berenstain. Tanto o livro quanto o desenho apresentam uma família de ursos pardos antropomórficos (Papa Bear, Mama Bear, Sister Bear, Brother Bear e mais tarde Honey Bear) que geralmente aprendem uma lição moral ou relacionada a segurança no decurso de cada história.

Os livros e o desenho eram voltados totalmente ao público infantil, e seus personagens tornaram-se os mais amados da literatura moderna americana, fazendo parte da infância de milhares de pessoas.



Mas por que este desenho infantil aparentemente inofensivo esta causando tanto furor na internet? Algumas pessoas afirmam que apenas o nome The Berenstain Bears pode provar que existe uma "falha na matriz" de nossa realidade.

Na verdade é algo muito simples: praticamente ninguém se lembra que o sobrenome da família, Berenstain, é escrito com A, mas sim com E. Não entendeu? Vou explicar melhor: Aqueles que assistiam a série ou leram os livros podem jurar de pés juntos que o nome é The BerenstEin Bears e não The BerenstAin Bears.

Pode parecer algo insignificante, mas tente imaginar por este lado: um belo dia, você está vendo TV e de repente começa um episódio de Tom e Lerry. Lerry? Você acha estranho, afinal, em sua infância toda você se recorda de que o nome do ratinho marrom é Jerry, e resolve tentar descobrir o que se passa. O que você encontra? Tudo, absolutamente tudo, desde antigos episódios, fotos, livros de colorir, artigos na internet, tudo o que você encontra do desenho está como Tom e Lerry. Entendeu o exemplo?

O fato é que há tantas pessoas que afirmam se lembrar que o nome é BerenstEin, que foi criado para esses "crentes", a alcunha de Berensteinites. Aliás, a esmagadora maioria dos espectadores se lembram que o nome era escrito com E. De fato, até a própria pronuncia do nome muda, então como tantas e tantas pessoas conseguiram "se enganar" dessa forma?

"Eu só percebi que se escrevia com 'A' quando eu li um dos livros para meu filho, há oito meses atrás. Esta foi uma hora de dormir perturbadora" contou um Berensteinite.

A teoria The Berenst[E]ain Bears já existe há alguns anos, mas explodiu definitivamente quando o rapper EL-P postou o seguinte tweet:


"A conspiração de universo alternativo  'Berenstein Bears/The Barenstain Bears'. De nada."

Ao contrário de muitas outras teorias da conspiração, a dos Berenstains parece estar ganhando força. Existem aqueles (a maioria) que se intitula "Time Stein", existem os "Time Stain" e aqueles que simplesmente não se lembram. Contudo, esta pequena parcela de pessoas que não se lembram podem ser a prova de uma terceira, mais misteriosa e possivelmente mais obscura, linha do tempo.

Muitos teóricos em particular, acham que a teoria Berenst[E]ain é a prova de um Efeito Mandela.

A coisa toda faz total sentido, certo?

Como todas as questões complexas e importantes, você deve primeiro entender a história se quiser entender a teoria. A primeira vez que alguém notou que o nome da família de ursos era diferente daquela que se lembrava foi em 2009, em um fórum de assuntos variados da internet, o Dreadlock Truth. O usuário Burke postou perguntando o porquê o nome de seu livro favorito da infância havia mudado. Ninguém compreendeu o assunto em questão, nem a gravidade da verdadeira mensagem dos ursos. Outros usuários apenas ofereceram alguns motivos: talvez pelo nome soar "judeu" demais e a mudança ter ocorrido como resultado de uma agressão neo-nazista, ou coisas do tipo.

A teoria permaneceu dormente por alguns anos antes de reaparecer em um site humorístico chamado Communist Dance Party em um post de 2011. Embora as palavras tenham sido escritas de forma sarcástica, o escritor O Falso Profeta relaciona a teoria Berenst[E]ain com o efeito borboleta.

"Em algum momento entre os anos de 1986 e 2011, alguém viajou de volta no tempo e, inadvertidamente, alterou a linha do tempo da história humana para que os Berenstein Bears de alguma forma se tornassem os Berenstain Bears", escreveu ele. "É por isso que todo mundo se lembra do nome incorretamente, era Berenstein quando éramos crianças, mas em algum momento quando não estávamos prestando atenção, alguém voltou no tempo e alterou nossa experiência de vida muito ligeiramente." Mal sabia ele o quão importante essa noção viria a ser no movimento.

A próxima aparição da teoria veio depois, no final de 2012, no blog The Wood Between Worlds, no post "The Berenstain Bears: Nós estamos vivendo em nosso próprio universo paralelo." de autoria do autor Resse. As 1.600 palavras que compõe o artigo viriam a ser a principal literatura deste movimento moderno, algo como o Novo Testamento da teoria.

Nele, o autor do blog faz uma "modesta proposta", que implica que todos nós estamos "vivendo em nosso próprio universo paralelo." Ele propaga que existem pelo menos dois universos; o universo "stEien" e do universo "stAin". O autor tenta provar a teoria como verdadeira, e divide-se em termos matemáticos e científicos.

Aqui está um trecho:

Proponho que o universo é uma variedade complexa 4-dimensional. Se você não habla jargões matemáticos, isso significa que eu proponho que as 3 dimensões espaciais e a 1 dimensão de tempo são na verdade complexas entre si, o que significa que assume-se valores de forma a + ib, parte "real" e parte "imaginária".

A partir daí, a teoria tomou forma, e começou a aparecer no ano passado em um subfórum do reddit (conhecido como /subreddit) com o nome "Glitch in the Matrix", onde o "evangelho" da teoria começou a se espalhar. Para quem não sabe, esse subfórum do Reddit é dedicado àqueles que "se lembram de coisas que não aconteceram", digamos assim. A primeira grande aparição da Berenst[E]ain Theory no Reddit ocorreu em um post de um usuário perguntando se alguém já tinha visto um retrato de Henry VIII comendo uma coxa de peru.

O Efeito Mandela tornou-se um tema tão popular que um subreddit dedicado exclusivamente à ideia foi iniciado em 2013. Ele existe como um lugar onde as pessoas podem se questionar sobre fatos do tipo. É um bastião do pensamento intelectual. Um post recente da subreddit foi dedicado ao Berensteinites Roxxorursoxxors, que criou um plano de experiência de 20 anos com o sua filha de dois. A experiência consiste em certificar-se que a criança conheça e leia os livros The Berenstain Bears até que tenha 10 anos. À partir daí, ele irá retirar os livros da posse da criança até que ela complete 25 anos, e então pedirá que ela escreva o nome dos ursos.

Um outro usuário do Reddit mandou um e-mail para o Dr. Henry L. Roediger, um dos principais especialistas em memórias falsas na América do Norte, que explicou: "Eu não tenho certeza de que se esquecer de uma letra em um nome longo é considerado como uma falsa memória. Meu palpite é que, neste caso, "stEin" é lembrado porque é o final comum de muitos nomes, como Einstein, Frankenstein, Goldstein,etc.."

Outro usuário ainda mandou e-mails para a Random House, a editora dos livros The Berenstain Bears desde 1962, em uma tentativa de confirmar a teoria. No e-mail, ele perguntou se o nome da família de ursos sempre foi digitada com "A", e se eles estavam certos de que não havia títulos impressos com o nome Berenstein. O usuário então informou que quase imediatamente após ter enviado o e-mail, recebeu uma resposta da editora. "Foi sobrenaturalmente rápido" ele contou "quase como se soubesse que eu estava enviando o e-mail."

"Obrigado por entrar em contato com departamento de publicidade do livros infantis da Random House," eles responderam. "Por favor, note que, devido ao grande número de e-mails que recebemos diariamente, pode demorar algum tempo para que possamos responder ao seu pedido." É escuso dizer que a pergunta ainda não foi respondida.

Alguns Casos Relacionados ao Efeito Mandela.

1. DARTH VADER NUNCA DISSE "LUKE, EU SOU SEU PAI":

"Luke, eu sou seu pai" é uma das frases mais famosas dos filmes, mas o que muitos não sabem é que o vilão mais aclamado dos cinemas na verdade nunca disse isso. Em realidade, ao ser afrontado por Luke Skywalker, a frase dita por Darth Vader foi "Não, eu sou seu pai!"

2. C-3PO NÃO ERA TODO DOURADO:

Muitos fanáticos de Star Wars com certeza vão se decepcionar ao descobrir que C-3PO, o dróide de protocolo construído por Anakin Skywalker, na realidade nunca foi todo dourado. De fato, muitas pessoas não se recordam de que C-3PO tem uma de suas pernas prateada, como pode ser visto na imagem abaixo.

3. SEX IN THE CITY OU SEX AND THE CITY?

É Sex and the City, mas muitas pessoas insistem que o "in" esteve no título da série em algum momento. Algumas delas inclusive até postaram fotos de recordações antigas que suportam sua memória "falsa".

4. A MÚSICA "WE ARE DE CHAMPIONS" DO QUEEN ACABA DE FORMA INESPERADA:

Muitos dos que estão familiarizados com a famosa canção We Are de Champions da banda Queen lembram-se perfeitamente de como a mesma termina. As palavras finais proferidas por Freddy Mercury são "Não há tempo para perdedores, porque nós somos os campeões ... do mundo!" certo? ERRADO! Na versão original da música, não há nenhum "do mundo!" e esso pequeníssimo tem levado os fãs do Queen à loucura inclusive eu, puta queo pariu!

5. RICH UNCLE PENNYBAGS, O PERSONAGEM QUE ILUSTRA O JOGO "MONOPOLY" NÃO USA MONÓCULOS:

Se você tem o famoso jogo de tabuleiros Monopoly guardado, pegando poeira dentro do seu guarda-roupa, corra para conferir e se espante ao descobrir que mas na verdade, o personagem Rich Uncle Pennybags, que ilustra as caixas do "Banco Imobiliário" gringo nunca usou monóculos.

6. GEORGE O CURIOSO NUNCA TEVE CAUDA:

Muitas pessoas chegam até a afirmar que se lembram perfeitamente de ver o simpático macaquinho usado sua cauda para se balançar nas árvores. No entanto, se você buscar imagens de George no Google, verá com surpresa que ele não tem rabo.

7. HANNIBAL LECTER NUNCA DISSE "OLÁ CLARISSE":

Se você já assistiu ao clássico Silêncio dos Inococentes, saberá que a frase mais famosa do filme é "Olá, Clarice" dita por Hannibal Lecter à agente Clarice Starling em seu primeiro encontro. E se você já assistiu ao Silêncio dos Inocentes, saberá que Lecter nunca disse isso. Na verdade, Hannibal diz "Bom dia", no entanto, muitas pessoas tem a nítida lembrança de que o canibal cumprimentou a personagem de outra forma.

8. FRUIT LOOPS NA VERDADE É FROOT LOOPS:

Alguns dizem que originalmente um dos cereais mais amados da molecada se chamava "Fruit Loops" e que depois mudou para "Froot Loops", enquanto outros acreditam que o nome sempre foi "Froot Loops" e que posteriormente mudou para "Fruit Loops". Enquanto uma parcela de pessoas afirmam que a mudança aconteceu durante suas infâncias, outros dizem que simplesmente notaram há pouco tempo. Seja lá em qual versão você acredite, ao pesquisar o cereal ou comprar uma caixa no supermercado, você notará que o nome "Froot Loops" estará impresso, a menos, claro, que você esteja lendo isso de alguma outra dimensão.

9. LOONEY TUNES OU LOONEY TOONS?

Os fãs de desenhos animados vão se surpreender ao descobrir que a série de curtas metragens em realidade se chama Looney Tunes, e não Looney Toons. A última ortografia tecnicamente faria mais sentido, já que os personagens são desenhos animados (cartoons), no entanto, você não vai encontrar essa ortografia em qualquer lugar, exceto em fotos ocasionais que foram photoshopadas.

10. MAC DONALD'S OU MC DONALD'S?

Quem nunca deixou a tentação tomar conta de si e foi buscar a alegria em um drive thru de fast food que atire a primeira pedra. Uma das empresas mais conhecidas do mundo de comidas rápidas, calóricas e pouco nutritivas é a amada Mc Donald's. Mas espera aí.. é Mc Donald's ou Mac Donald's? Muitos fãs de fast food afirmam que o nome da empresa era escrito com um "A" entre o "M" e o "C", sendo então MacDonald's antes de ser McDonald's. Embora existam muitas pessoas que acreditam na existência desse pequeno detalhe, não há nenhuma prova disso. Este é um dos exemplos menos conhecidos do efeito Mandela, mas ainda vale a pena mencionar.

11. OS ATENTADOS DO 11 DE SETEMBRO INTERROMPERAM DRAGON BALL Z.

Essa é clássica quando se trata do Aniversário do 11 De Setembro ou curiosidades relacionadas a obra de Akira Torayama. Quando pesquisam para verificar a história, a desmitificando, muitos comentários contrários aparecem, dizendo que sim, ocorreu tal interrupção. Naquele fatídico dia, a Globo entrou com um plantão com Carlos Nascimento, que durou cerca de cinco horas no ar. E o que teria sido interrompido na grade gera muita controvérsia até hoje: um episódio de "Dragon Ball Z", onde o protagonista Goku atingia o estágio mais alto de transformação de Super Sayajin, o nível 3 - um dos episódios mais esperados da série. Alguns ainda reforçam dizendo, que no estante em que Goku iria entrar em SS3, DO NADA a música do plantão da globo tocou mostrando a imagens de aviões atingindo umas das Torres.

Possível Explicação do Efeito Mandela.

Falsas memórias ou memórias ilusórias, em psicologia, são informações armazenadas na memória sem um estímulo real objetivo embora sejam recordadas como se tivessem sido efetivamente vivenciadas pelo sujeito. Um exemplo, eu sempre ouvi falar do nome de Akira Torayama, criador de Dragon Ball, Até que eu percebi que dizia e escrevia seu nome errado, afinal o nome do dito cujo é Akira Toriyama (Eu apenas deixei o Torayama no item 11 para exemplificar esse caso de falsa memória)


Seu estudo começou com Alfred Binet na França em 1900 estudando a falsificação de memórias feita por crianças. Seu principal impacto é visível durante psicoterapias, em depoimentos na área jurídica e em autobiografias.

Uma das formas de estimular a formação de falsas memórias é o chamado de "procedimento de sugestão de falsa informação" que envolve questionar sobre a presença de um estímulo compatível durante um fato vivenciado sugestivamente. Quanto mais aceitável, provável e conveniente a presença este estímulo seja subjetivamente, mais provável dele ser incluído na memória do sujeito. Outros fatores identificados como importantes nessa falsificação são os limites da memória, há quanto tempo aconteceu o evento original, a importância pessoal desse evento e quantas vezes essa memória já foi recordada.

Outro fator importante é o impacto emocional do evento vivenciado, quanto maior o impacto, tanto negativo quanto positivo, desse evento maior a facilidade de recordá-lo posteriormente evolvido com falsas memórias. O mecanismo neurológico por trás disso provavelmente é a interação do hipocampo (área relacionada ao processamento de memórias) com o sistema límbico (área relacionada as emoções) especialmente a amígdala cerebelosa (relacionada a ansiedade).

A criação de falsas memórias é extremamente perigosa quando feita por testemunhas de crimes que estão sendo julgados, pois podem levar tanto inocentes a serem considerados culpados de crimes hediondos e mortos, quanto culpados de crimes hediondos serem inocentados e assim podendo cometer novos crimes.

Uma das máximas da Internet é se tá na Internet é verdade. Como tudo na internet, a gente tem que tomar muito cuidado com as coisas que a gente vê, porque se a pessoa não tem uma coisa para comprovar um fato, ela fabrica. Ela vai lá e cria uma imagem, cria um relato, que não tem como comprovar.

Podemos ter lido uma frase errada a quase vida inteira (Como o meu caso do Akira Toriyama/Torayama.). Às vezes a coisa esteve ali à vista durante muito tempo, foi ser percebida muito tempo depois e é atribuído como sendo Efeito Mandela.

Isto é uma linha muito tênue que mexe com uma coisa que a gente sabe que é extremamente falha no ser humano, que é a memória. (É olha que minha memória não é lá essas coisas).

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