quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A Conspiração Akakor.

A incrível história das Pirâmides da Amazônia, que originaram o livro As Crônicas de Akakor, é com certeza uma das maiores e mais complexas conspirações que aconteceram em nosso território. Uma história que mistura desde Nazistas, Astronautas Antigos, Civilizações e tesouros perdidos, assassinatos e muitas mentiras, os ingredientes necessários para uma boa história de ficção histórica, diria os mais conservadores. Tudo reunido na Amazônia, aonde inúmeras lendas existem nesta área especifica do Brasil.

Lendas sobre cidades de pedra perdidas na Amazônia brotam desde a época do suposto "descobrimento" do Brasil. Coronel Fawcett, que inspirou a criação do famoso personagem da ficção Indiana Jones, desapareceu procurando em 1924 o paradeiro desta civilização e nunca mais foi encontrado. Como famoso arqueólogo e explorador Britânico, este senhor não estaria por acaso e sem motivo procurando uma cidade perdida no Brasil, correto?

Ele também explorou Akakor (Ou
Akator) em Indiana Jones e o Reino da
Caveira de Cristal, da qual envolveu a
Soviéticos, Roswell e as Caveiras de
Cristais
Akakor (chamado Akator no filme de Indiana Jones) é um reino subterrâneo descrito no livro As Crônicas de Akakor (Die Chronik von Akakor, 1976) do jornalista alemão Karl Brugger, que foi um best-seller dos anos 80, prefaciado por Erich von Däniken. Brugger localizou Akakor entre o Brasil e o Peru, dentro da floresta amazônica, perto da nascente do Purus - um dos locais onde tradicionalmente foi localizado a lendária cidade de Paititi.

A existência de Akakor é semelhante a duas lendas envolvendo também a Amazônia: a cidade de Eldorado, que tudo seria feito de ouro, tão procurada pelos exploradores espanhóis no século 16 e a lenda das Amazonas – as temíveis guerreiras das matas brasileiras. Por ser um local exótico aos europeus colonizadores e conquistadores, sempre foi um lugar repleto de histórias envolvendo monstros, seres míticos, cidades lendárias etc.

O criador, ou descobridor, do mito é um alemão chamado Gunther Hauck, que é apontado como o famoso Tatunca Nara, que se diz chefe de uma Tribo, a Ugha Mogulala no meio da selva amazônica.

Ficção ou realidade, ambas estão de mãos dadas. A premissa parece interessante, uma civilização pré colombiana que se mantem escondido em uma cidade subterrânea. Na mesma amazônia que se encontra as misteriosas pirâmides, ditas pelo próprio "Tatunca Nara" como parte da Civilização Akakor.

Vamos Por Partes

Floresta Amazônica, situada ao norte do território brasileiro (e muito além dele), e também conhecida como "O Inferno Verde", onde em alguns pontos nem mesmo os índios se atrevem a ir e a luz do Sol não consegue sequer atingir o solo quase sempre hostil. E onde certamente se escondem alguns dos maiores mistérios de toda a Terra! Ainda inexplorada e virgem, conservando-se intacta desde as remotíssimas eras pré-históricas, ali existem os vestígios muito antigos não só de perdidas civilizações, como também certas coisas que vão muito mais além do que possa alcançar a nossa imaginação!

Nossa estranha "estória" começa no distante ano de 1971 quando a tripulação de uma avião comercial da Swissair, sob o comando do veterano aviador alemão Ferdinand Schmidt, aterrissou em Manaus - capital do Estado do Amazonas. Aproveitando uma folga e passeando nas ruas daquela cidade, os tripulantes foram abordados por um mendigo trajando vestes esfarrapadas que lhes solicitou o pagamento de um almoço..... EM IDIOMA ALEMÃO FLUENTE! Perplexos, os visitantes não somente pagaram o tal almoço solicitado como também, bastante interessados, entabularam conversação com o tal mendigo poliglota. Após beber algumas coisas, o surrealista mendigo literalmente "soltou a língua" e revelou ser um membro de uma tribo desconhecida chamada UGHA MOGULALA e que era mestiço..... Filho de SOLDADO ALEMÃO e mãe indígena!

E não era só isso! O tal "mendigo" revelou à perplexa tripulação da Swissair que entre os anos de 1939 e 1941 (e portanto durante a época da Segunda Guerra Mundial), seu povo recebera a visita de cerca de 2 MIL SOLDADOS NAZISTAS que traziam consigo pesados armamentos e também sofisticados equipamentos - alguns deles desconhecidos - tendo nas densas selvas se instalado! Retornando à Alemanha, o comandante Schmidt procurou o famoso jornalista Karl Brugger, da rede alemã RDA, revelando a ele todos os detalhes daquela misteriosa ocorrência. Brugger, sem saber que com isso iria assinar a sua própria sentença de morte, se interessou vivamente pelo relato do comandante e resolveu vasculhar o fato mais a fundo.

De fato, pesquisando antigos arquivos da Alemanha nazista, Brugger descobriu documentos secretos e também um certo filme muito especial, no qual era revelado que em 1945 Hitler despachara um submarino equipado com aviões anfíbios e levando soldados de elite da SS, precisamente na direção do território brasileiro! E também mais tarde foi apurado que várias equipes nazistas remanescentes (não se sabe vindas de onde) lá chegaram após o final da guerra e até mesmo vários anos depois, em 1965! Na foto, vemos um "frame" daquele filme, mostrando o hasteamento de uma bandeira nazista em pleno coração da Floresta Amazônica! Aliás, aquele filme inclusive mostrava todas as fases da montagem de uma base nazista supersecreta naquela região!

Brugger, então, começa a fazer uma série de viagens investigativas ao Brasil. E durante a primeira delas, precisamente em 1972, na busca do tal mendigo poliglota pelas ruas de Manaus efetivamente o encontrou. E este confirmou tudo sobre a presença nazista naquela área como também lhe revelou coisas ainda mais surpreendentes, como por exemplo a existência de TRÊS CIDADES PERDIDAS NAS SELVAS AMAZÔNICAS, cujos nomes seriam AKAHIM, AKHANIS E AKAKOR - todas elas obras de uma desconhecida raça e repletas de velhos templos e imensas pirâmides! E mais ainda: o tal mendigo poliglota dissera que na primeira delas, Akahim, era adorado pela sua tribo "um objeto poderoso, há muito tempo atrás entregue aos sacerdotes de seu povo pelos DEUSES VINDOS DO CÉU em uma nave brilhante"! Um objeto milenar que segundo as tradições "começaria a cantar no momento em que aqueles distantes deuses retornassem à Terra"!!! E segundo ainda revelou, o tal objeto recentemente começara a emitir estranhos zumbidos, semelhantes aos de enxames de abelhas, causando imenso fervor e reverência ao seu povo!

Brugger, de fato e levado pelo tal "mendigo" do qual conquistara a confiança, veio a se encontrar posteriormente com o chefe da tal tribo UGHA MOGULALA
cujo nome era Tatunca Nara. Note-se que seu biótipo diferia totalmente dos padrões indígenas brasileiros. Era quase branco, feições européias - muito possivelmente também um descendente dos alemães! E além de tudo sabia demais sobre as três cidades perdidas! Segundo relatou a Brugger, os antigos deuses partiram delas há muito tempo nos seus "discos que voavam", deixando porém quatro dos seus "adormecidos" nos secretos interiores dos seus templos. Brugger, por sinal, acreditava que seriam os corpos em estado de animação suspensa de quatro entidades alienígenas! E as antigas tradições deixadas por aqueles "deuses" diziam que "se algum dia os "bárbaros" descobrissem Akakor, eles se encontrariam diante da sua própria imagem"! Bastante sutil, uma vez que os habitantes de Ugha Mogulala disseram que os corpos dessas criaturas "adormecidas" seriam quase idênticos aos nossos.

Segundo Brugger, esse indígena, chamado Tatunca Nara, disse ser o rei do povo dos Ugha Mongulala e príncipe de Akakor, uma mítica cidade subterrânea que foi capital do terceiro império das Américas (além dos impérios asteca e incaico).

Segundo Tatunca Nara, sua civilização teria sido fundada em 13 mil a.C. por homens (Seres) brancos de cabelo e barba negra-azulada que vieram de um sistema solar chamado Schwerta (possivelmente relacionado ao alemão Schwert, "espada"), mas eram semelhantes a humanos exceto por terem seis dedos. Escolheram várias famílias humanas para serem seus servidores e com elas criaram o povo "Ugha Mongulala": Ugha significaria "aliado"; Mongu, "escolhido"; e Lala, "tribos". Os "deuses" tiveram relações sexuais com eles e por isso seu povo seria diferente dos demais indígenas do continente e teria pele branca, nariz bem delineado, pomos salientes e maçãs do rosto salientes. Naquele tempo, a terra era plana, não havia montanhas. As cidades mais importantes teriam sido Akakor, Akhanis e Akahim.
Akhanis foi construída “em um istmo estreito no país que hoje é chamado México”, no lugar onde os dois oceanos se encontram. O mapa a põe no Iucatã, perto de onde se localiza Chichen Itzá.

(Nota: Ai temos uma contradição, sobre a real localização de Akhanis, e dito que está na Amazônia, mais outras fontes a colocam no México. E nisto da espaço para teorias, Akhanis poderia ter originado três civilizações mexicanas. Primeiros os Olmecas, que surgiram pouco tempo depois dos Maias — civilização que, apesar de mais antiga, foi influenciada por eles. Os olmecas estabeleceram-se por volta de 1.400 antes de Cristo e perduraram por cerca de mil anos, ocupando um território razoavelmente grande do México, próximo de onde hoje estão localizados os estados de Veracruz e Tabasco. Não se sabe exatamente o que provocou a eventual extinção da cultura olmeca. Sabe-se que entre 400 e 350 antes de Cristo, a população decresceu fortemente, talvez devido a fatores ambientais. No entanto, eles deixaram muito conhecimento para as culturas futuras, Maias e Astecas, mais isso é apenas uma teoria)

A segunda cidade seria Akakor, nome que seria derivado de aka, "forte" e kor, "dois", ou seja, "Segundo Forte". Ficaria no alto Purus, em um vale elevado nas montanhas da fronteira entre o Brasil e o Peru: “Toda a cidade está rodeada por uma muralha com treze portões. São tão estreitos que só dão acesso a uma pessoa de cada vez.” Tatunca disse que a cidade tem um Grande Templo do Sol, contendo documentos, mapas e desenhos que contavam a história da Terra . “Um dos mapas mostra que nossa Lua não foi a primeira, nem a única na história da Terra. A Lua que conhecemos aproximou-se da Terra e começou a orbitá-la há alguns milhares de anos” (concepção claramente baseada na Cosmogonia Glacial de Hörbiger).

A terceira fortaleza seria Akahim, não mencionada na crônica antes de 7.315 a.C., ligada com Akakor, e situada na fronteira do Brasil com a Venezuela. Esta é uma das localizações tradicionais de outra das mais famosas cidades lendárias da América do Sul, Manoa do Eldorado, com a qual é explicitamente identificada.

A partir dessas três cidades, teriam sido fundadas 26 cidades de pedra, incluindo Humbaya e Patite (Paititi?) na Bolívia, Emin, nas zonas baixas do Grande Rio e Cadira (Candire ?) nas montanhas da Venezuela. Mas “todas foram completamente destruídas na primeira Grande Catástrofe, 13 anos depois da partida dos Deuses.”

Os "Pais Antigos" também construíram três recintos religiosos sagrados: Salazere, nas zonas altas do Grande Rio (em um afluente do Amazonas, a oito dias de Manaus); Tiahuanaco, sobre o Grande Lago e Manoa, na planície elevada do Sul. Eram as residências terrestres dos "Mestres Antigos", proibidas para os Ugha Mongulala. No centro se levantava uma gigantesca pirâmide, e uma escadaria espaçosa conduzia à plataforma na qual os deuses celebravam cerimônias desconhecidas por seus servos humanos. Seu império teria tido 362 milhões de habitantes: 130 famílias de extraterrestres, dois milhões de Ughla Mongulala e 360 milhões de súditos.

A língua dos Ugha Mongulala seria o quéchua, escrito com 1.400 símbolos. Da civilização de Akakor, teria se originado a cultura de Tiahuanaco e a civilização Inca.

Em 10.481 a.C., os extraterrestres partiram, deixando seu império nas mãos de seu servidor Ina e o orientaram a abrigar os Ugha Mongulala nas cidades subterrâneas para se protegerem da catástrofe. Depois que esta aconteceu, os 360 milhões de súditos se rebelaram, "rechaçaram o legado dos deuses e esqueceram rapidamente seu idioma e escrita. Converteram-se em degenerados".

A catástrofe de 10.468 a.C. teria sido causada por "outra nação de deuses", esta de pele avermelhada e pêlo abundante, com cinco dedos nas mãos e nos pés, mas com cabeças de serpentes, tigres, falcões e outros animais.

As "tribos degeneradas" teriam fundado seus próprios impérios e acuado os Ugha Mongulala, cujo líder Urna foi derrotado e morto em uma batalha na montanha de Akai. Seu povo teria se refugiado nas cidades subterrâneas. Os deuses voltaram então a intervir e provocaram uma segunda catástrofe em 3.166 a.C., que seria o dilúvio bíblico.

Os deuses voltaram a visitar os Ugha Mongulala e ficaram com eles por três meses. Fundou-se um novo império centrado em Akakor, com um líder chamado Lhasa, que teria reinado sobre 20 milhões de sobreviventes e fundado Macchu Picchu. Um irmão de Lhasa chamado Samón voou para o leste e fundou seu próprio império. Em 3056 a. C., Lhasa fundou um porto chamado Ofir, por onde comerciava com o império de Samón. Esse império alcançou seu apogeu em 2500 a.C., quando reinava sobre um império de 243 milhões de habitantes. Em 2470 a.C., "Viracocha, o Degenerado", foi banido de Akakor por razões políticas e fundou Cuzco e a nação inca. Depois, o império começou a enfrentar inimigos e rebeliões.

Em 570 d.C., Akakor estava ameaçada pelos rebeldes e pelos incas, mas chegaram mil guerreiros godos pelo rio Amazonas, que se aliaram a Akakor e trouxeram o conhecimento do ferro, do arado e de novas sementes (eram presumivelmente refugiados da derrota de Teia, último rei ostrogodo, por Narses, general do imperador bizantino Justiniano na batalha do Mons Lactarius, de 553 d.C.). Também se consideravam descendentes dos deuses (dá-se a entender que eram herdeiros do desaparecido império de Samón) e integraram-se na comunidade de Akakor, que reconquistou as terras da Amazônia e demarcou a fronteira com os incas, vivendo em paz com eles até a chegada dos espanhóis.

Em 1532, os espanhóis conquistaram o Império Inca e em 1553 tiveram notícia da existência de Akakor, cujos chefes decidiram se retirar para o interior, abandonando Macchu Picchu e os últimos incas e levando as riquezas que podiam. Um grupo de espanhóis chegou, mesmo assim, perto de Akakor, mas foi derrotado em uma batalha no monte Akai. Foram feitos prisioneiros e alguns conseguiram fugir (dando a entender que seria a legendária Paitíti dos conquistadores, supostamente habitada por um povo branco). As tribos submetidas da Amazônia voltaram a se rebelar, criando suas próprias sociedades.

Na cidade aliada de Akahim, as mulheres se recusaram a acatar a retirada aprovada pelo conselho e assumiram o governo e a guerra, lideradas por uma princesa chamada Mena. Conhecidas pelos espanhóis como as amazonas (ou seja, as icamiabas), lutaram contra os espanhóis por sete anos, separaram-se das tribos rebeldes e criara uma nova ordem na cidade subterrânea das montanhas de Parima, onde no tempo em que foi publicado o livro viveriam ainda 10.000 pessoas, que saíam à superfície apenas para cultivar suas terras e caçar.

Nas vésperas da II Guerra Mundial, o rei Sinkaia de Akakor teria capturado uma mulher alemã chamada Reinha e se casado com ela, união da qual teria nascido Tatunca Nara em 1937. Além disso, Reinha negociou uma aliança com os nazistas, pelas quais o III Reich se apoderaria do litoral do Brasil e Akakor ficaria com a Amazônia. De 1941 a 1945, dois mil soldados alemães teriam chegado a Akakor de submarino, levando armas modernas. Com a derrota nazista, teriam ficado e se integrado à vida do povo.

A Akakor da superfície teria sido destruída e abandonada três anos antes do encontro de Brugger com Tatunca Nara, para evitar que fosse descoberta pelos "brancos bárbaros". Seu povo teria fugido para treze cidades subterrâneas - Akakor "inferior", Budu, Kish, Boda, Gudi, Tanum, Sanga, Riño, Kos, Aman, Tal, Sikon e Mu, todas iluminadas artificialmente, com exceção da última, iluminada por meio de chaminés que chegam a superfície e um grande espelho de prata.

Brugger escreveu que viajou no alto Purus com Tatunca Nara, mas sua canoa virou e, tendo perdido os víveres e remédios, não ousou prosseguir a pé.

O livro previa uma terceira grande catástrofe em 1981, que destruiria a Terra e, obviamente, não se realizou.

Em 1985, Brugger foi assassinado a tiros em um restaurante no Rio de Janeiro.

Alguns Pontos Interessantes.

Se a história é real ou não, não posso ter certeza plena, mais que desconhecemos bastante sobre o mundo, sim nos desconhecemos. Mas é um erro querer dar versões que sustentem seu ponto de vista, mais vários pontos posteriores tem que ser visto com cautela é atenção. Conspiração sempre está neste meio, e com Karl Brugger, o homem que ouviu as histórias de Tatunca Nara,não seria diferente.

Quando Brugger retornou a civilização, manteve-se reticente sobre os resultados dessa entrada. Mas em 1976 surgia na Alemanha o livro Die Chronik Von Akakor(edição Econ Verlag), onde Karl Brugger narrava a chegada do contingente nazista ao Brasil e seu contato com os nativos mogulalas.

O livro foi traduzido para o inglês atraindo a atenção de diversos grupos estrangeiros, que a essa altura já tentavam atingir a cidade perdida. O piloto da Swiss Air, Ferdinand Schmidt, compatriota de Erich von Däniken, deu conhecimento do caso ao famoso escritor do livro "Eram os deuses astronautas?". Um ano após o lançamento do livro na Alemanha, von Däniken esteve em Manaus. Abaixo a continuação do texto de Aurélio M. G. de Abreu:
Encarregou Ferdinand Schmidt de acompanhar Tatunca Nara até Akahim e obter o misterioso objeto cantante a qualquer custo. Assim, foi organizada uma expedição provida de um bote com motor, armas, equipamentos de rádio e remédios. Todavia, a expedição foi intimada a levar um arqueólogo brasileiro- e para isso foi indicado Roldão Pires Brandão, que se encontrava em Manaus, buscando, por seu lado, uma cidade perdida que ele considerava existir as margens de um dos afluentes do Amazonas.
Até este momento o assunto era desconhecido do público brasileiro em geral. Imaginem: ruínas de uma antiga civilização em território brasileiro, que atraia atenção internacional, e o livro, As Crônicas de Akakor, não havia sido publicado no Brasil ainda? Por que? Claramente a ditadura abafava o caso, muito provavelmente por que envolvia um estranho acobertamento a presença nazista na floresta amazônica. A intimação feita pelo governo para a participação do arqueólogo Roldão Pires Brandão fez com que a expedição fosse um fracasso. Continuando o relato:
Poucas semanas depois, a revista Ancient Skies, porta-voz da Ancient Astronaut Society, em seu 5° volume, número 4, de outubro de 1978, apresentava comunicado assinado pelo próprio Daniken, em que narrava os problemas criados por Roldão, este acabara sendo baleado pela própria arma, aparentemente devido ao descuido no manuseio, o que forçou a expedição a retornar quando se encontrava a apenas dois dias de distancia de Akahim. Segundo o mesmo comunicado, eles haviam subido o rio Negro e penetrando em um subafluente do Amazonas, até um ponto em que foram obrigados a abandonar o barco e seguir a pé, já que aa região era montanhosa. Teria sido justamente no sopé da montanha o local onde Brandão se acidentara com a arma; Segundo Schmidt, o arqueólogo brasileiro foi socorrido a tempo, mas mesmo assim teve febre alta ; se a expedição não houvesse regressado, ele certamente teria morrido. Felizmente, conseguiram atingir um posto policial, onde um hidroavião recolheu o grupo inteiro, levando Roldão a Manaus.

Ao concluir o comunicado, Daniken deixa claro que Roldão se ferira intencionalmente para forçar o retorno da expedição, mas que era sua intenção enviar de novo Schmidt com Tatunca Nara entre abril e maio de 1979, época em que o regime das chuvas permite que as ruínas sejam atingidas. 
Após o retorno da pequena expedição, os acontecimentos passaram a ter nova feição, pois Tatunca Nara não concordou em voltar a servir de guia ao grupo suíço, tendo-se juntado a Roldão, que por sua vez se associara a um curioso cidadão chamado José Alair da Costa Pires.
Rumores davam conta de que um grupo inglês estava tentando atingir as ruínas pela Venezuela. Isso fez com que Brandão, com medo de perder a primazia do descobrimento, aparentemente desse um tiro no próprio pé para forçar o retorno da expedição e comunicar a imprensa em geral, televisões, jornais e revistas a sua descoberta da existência das pirâmides, que já haviam sido avistadas por Karl Brugger, em 1972. A Revista Veja fez uma matéria em 1979, conforme continua o relato do arqueólogo:

A revista Veja de 1° de agosto de 1979 traz uma reportagem de cinco paginas, em cores, mostrando estruturas de forma piramidal cobertas por vegetação, de tal forma que, se o achado houvesse ocorrido na área maia, não restaria a menor duvida sobre sua origem. Mas logo após a realização das reportagens, começaram a surgir vozes destoantes, e os especialistas declararam enfaticamente que o que alguns tomavam por pirâmides eram apenas morros.
Morros, ou uma construção artíficial? A duvida continua
Três anos após o lançamentos do livro de Karl Brugger (que nunca foi lançado no Brasil), o povo brasileiro tomava conhecimento destas descobertas, devido a um temor de que ingleses ficassem com a glória. Até este momento as ruínas existiam, tinham sido avistadas, um jornalista respeitado havia estudado por quatro anos o assunto e publicado um livro que causara comoção internacional. O piloto suiço também havia avistado o local, "Schimidt com Tatunca, que após a longa jornada, próximo ao que parecia ser a entrada da cidade...Ao longe Schimidt conseguiu avistar três pirâmides.". Aparentemente, alemães nazistas estiveram e ainda estavam na floresta. Voltando ainda mais no tempo, o próprio Coronel Fawcett tinha certeza da existência das ruínas. Porém, agora, especialistas declaravam, enfaticamente, que as pirâmides eram apenas morros, sem ao menos irem ao local! Ou seja, antes da reportagem da Veja, as ruínas existiam, todos estavam preocupados em defender as pirâmides, em proibir a publicação de um livro, o governo brasileiro se esforçava para esconder as informações e após a revelação da descoberta tudo começou a ruir como em um castelo de cartas?

(Nota: Concluo apenas uma coisa, é uma idiotice tamanha o governo não ter explorado o que poderia ser um monumento de uma civilização pré colombiana em nossas terras, ao menos que eles analisem os ditos morros em forma de pirâmides a conversa muda, e pelo que pesquisei até hoje nenhuma investigação oficial foi estudar as pirâmides.)

Tatunca Nara também começou a mudar:
Tatunca explicou a Schmidt que não poderia voltar a Akahim ... Se Schmidt quisesse, poderia seguir Ramos até a cidade, mas em tal caso Tatunca não garantiria sua segurança ou que pudesse retornar a civilização. Schmidt resolveu que seguiria até Akahim, mas então Tatunca se recusou a dar-lhe permissão, alegando que se retornasse a Manaus sem o companheiro seria preso acusado de tê-lo morto. Diante das ameaças não restou ao suíço outra alternativa senão retornar em companhia de seu guia. Dias depois, seu bote naufragou no rio Negro, com perda total de equipamentos e dos filmes que realizara. 
Karl Brugger reapareceu no Rio de Janeiro, acompanhado por Tatunca Nara e convidou o conhecido cineasta Orlando Senna para acompanha-los até as cidades perdidas. Num artigo publicado na revista Transe de junho de 1982, o próprio Orlando Sena justificava a não realização da expedição pelo fato de que Tatunca não garantiria nenhuma segurança a equipe, que teria de cruzar uma região inóspita e habitada por índios em pé de guerra contra quaisquer estranhos que penetrassem em seu território. O projeto foi suspenso, e Orlando Senna informava não ter mais noticias de Brugger ou Tatunca Nara.

Tatunca Nara: Uma História Controversa.

Este é o grande truque da conspiração. Como fazer que pirâmides e ruínas desapareçam? Óbvio que não há como tirá-las do local. Então os mestres da manipulação articularam uma grande campanha de contra-informação, que culminaram no assassinato de Karl Brugger, em 3 de janeiro de 1984. A testemunha do assassinato de Karl Brugger diz que este foi abordado na rua por um cidadão que disse alguma coisa em português no ouvido da vítima, Brugger concordou, acenou com a cabeça, o cidadão puxou um revólver e deu 3 tiros no coração do jornalista. Isso fez aumentar ainda mais as conspirações envolvendo a possível existência de Akakor, e muitos conspiracionistas alegam que os militares queriam esconder o fato de alguma forma, o que na verdade não tem nenhum embasamento.

Após o incidente, o foco mudou e as discussões sobre a ruínas desapareceram. Em 8 de janeiro de 1984, o jornal Estado de São Paulo, publicou uma matéria que explicava o assassinato e relatava que Tatunca Nara era um ex-marinheiro alemão neurótico de guerra que se estabeleceu na amazônia e enganava todo mundo. Vários outros órgãos de imprensa denunciaram o guia de Karl Brugger, Tatunca, como responsável pelos assassinatos de turistas estrangeiros que morreram na floresta, culminando com a matéria do programa Fantástico, da Rede Globo, em 1990. Documentos que surgiram na Alemanha davam como certo que, Tatunca Nara, agora Guther Hauck, era um psicopata, falsário, vigarista, assassino e até explorador de índios. O interessante é que a polícia diz que Karl Brugger foi assassinado por um assaltante, e o Ministério Público que foi Tatunca Nara por causa dos lucros das vendas do livro As Crônicas de Akakor.

Mas Karl Brugger não foi o único vitimado pela Lenda de Akakor.

O americano John Reed saiu em uma expedição em busca das cidades. Nunca mais foi encontrado. Em 1983 o explorador suíço Herbert Wanner também partiu para nunca mais voltar. Inteiro, pelo menos: seu crânio foi posteriormente encontrado na floresta e identificado. A sueca (naturalizada alemã) Christine Heuser, envolvida com toda a lenda, também despareceu no meio da floresta.

Tudo sugere que quem os guiou em suas viagens foi o próprio Tatunca Nara. Ele nega que tenha acompanhado os desaparecidos, mas quem melhor para guiar tais estrangeiros abastados em busca de aventura e fama que o próprio membro da tribo milenar fundada por extraterrestres? Ou haveria algo mais sinistro nesta história cinematográfica?

Havia algo mais sinistro. Quando Rüdiger Nehberg e Wolfgang Brög resolveram fazer um documentário sobre o tema e foram guiados por Tatunca, notaram diversas contradições em sua história. Investigação, contando com a ajuda das autoridades, logo revelou que Tatunca Nara era em verdade Günther Hauck, um fugitivo da Alemanha. Depois de um divórcio em 1966, e para não pagar os direitos à ex-mulher, Hauck fugiu para o Brasil. O que explicaria bem o fato de que falava e escrevia alemão bem melhor do que português. Sua ex-mulher não só o reconheceu, como registros mostram que enquanto ainda estava na Alemanha, Hauck já havia usado o pseudônimo de “Tatunge Naure”.



Günther “Tatunca Nara” Hauck atualmente.
Onde Tatunca Nara dizia estar Akakor, existe Chan Chan, a capital do império Chimu, declarada pela UNESCO como Herança Cultural da Humanidade, com uma importância comparável às do Egito, Mesopotâmia, Índia, China e de Teotihuacán no México. A cidade, que fica a 15 km da fronteira do Peru com o Brasil, foi escavada nos anos 60. Mas Tatunca agora nega a existência das cidades perdidas. Questionado quanto às ruínas de Chan Chan e a outros achados arqueológicos recentes, Tatunca mudou novamente de opinião e respondeu que “pode até demorar, mas a verdade sempre aparece”. Mentiras e informações desencontradas à parte, a maioria dos documentos escritos pré-colombianos foi destruída pela Igreja Católica, e o grande público sabe muito pouco sobre o que se passou por aqui antes da chegada de Colombo em 1500. Infelizmente, a impunidade poderá causar ainda mais mortes, e a escassez de provas históricas concretas unida à desinformação continuará gerando mais polêmicas...

Günther “Tatunca Nara” Hauck ainda reside em Barcelos, cidade do Amazonas às margens do Rio Negro. Em 2003 foi declarado mentalmente instável, mas continuou oferecendo seus serviços de guia.

Uma história de viés fantástico, como uma boa aventura tem que ser, o maior mistério e esse homem, um lunático alemão que imaginou histórias fantásticas visitando ruínas de templos Incas, ou um chefe indígena de uma civilização secreta escondida na profundezas da selva amazônica. Nazistas seguindo o interesse de Hitler em procurar de relíquias que ajudassem em sua dominação, são coisas criptografadas na própria história, da qual permaneceram com essa tribo misteriosa. Seria um dos argumentos convincentes, além de usar o fato de sua mãe ser alemã para sua fluência como ele alega. Mais temos que ser imparciais e assim como argumentos lógicos podem ser usados para defender uma ideia, também temos que pesquisar o outro lado, que pode revelar ainda mais.

Fonte:

http://aborigine42.blogspot.com.br/2013/07/piramides-na-amazonia.html

http://genesisterra2012.blogspot.com.br/search?q=akakor

http://fatoefarsa.blogspot.com.br/2014/10/os-misterios-de-akakor-cidade-perdida.html

http://dominiosfantasticos.com.br/id261.htm

http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Akakor

http://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42384-voce-sabe-a-diferenca-entre-astecas-maias-incas-e-olmecas-.htm

http://cronicasubterranea.blogspot.com.br/2008/12/desmitificando-akakor.html

http://www.ceticismoaberto.com/fortianismo/1188/indiana-jones-e-as-cronicas-de-akakor

Um comentário:

  1. Por favor, tire a foto desta boneca sexual, porque eu quis salvar o link e a plataforma não aceitou por causa desta imagem abominável aqui tem tanta coisa incrível pra se ler ,mas a imagem esta denegrindo esse trabalho lindo de pesquisa. Jamais li essa coisa e tenho 72 anos.Tão curiosa pelas coisas boas.Se u não salvar eu não saberei voltar aqui.

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