quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Filme Snuff: Entre a Realidade é a Ficção.

Realidade ou Ficção

Os Filmes Snuffs (Snuffs Movies), fazem parte das famigeradas lendas urbanas presentes na cultura underground. Habita principalmente o submundo da pornografia. Afinal não é difícil associar o termo Snuff com pornografia, ambas estão de mãos dadas. Seu caráter de lendário, as vezes provoca profundas controvérsias, afinal pelos contos espalhados aqui é acolá, e sua natureza densa e sangrenta por quê pessoas veriam isso?

Eis a resposta que exemplifica bem isso quando resolvi pesquisar a Lenda e a Realidade dos Filmes Snuffs.

No século XIX, no ano de 1827, (10 Anos antes do inicio da era vitoriana) Um inglês chamado Thomas De Quincey publicou, o romance “Do Assassinato como Uma das Belas Artes”publicado em 1827, da qual mencionava a curiosa Sociedade para o Encorajamento do Assassinato, formada por aficionados em assassinatos e especialistas em carnificinas.


Os membros desta última sociedade faziam a apologia do assassinato e da destruição. Consideravam o assassinar uma arte e viam muita utilidade nela. Bem, não sei se você já parou para pensar no ato de assassinar. É quase certo que não, mas um escritor inglês, Thomas De Quincey (1785-1859), um sujeito estranho, que morava em lugares imundos, só saia à noite, e era viciado em ópio, da qual tinha uma razão, não era um mero viciado. Atacado por fortes e freqüentes nevralgias, procurou aplacar a dor com ópio. Em pouco tempo o vício dominou-o, apesar de se esforçar inutilmente por deixá-lo. Sua luta contra o vício durou de 1804 até 1813, data em que se declarou um "opiômano regular e inveterado". Retornou para Londres quatro anos depois e passou a colaborar em diversas revistas. Os últimos trinta anos de vida passou em Edimburgo.

De Quincey tinha uma coluna diária na Westmorland Gazette, onde só escrevia sobre crimes terríveis. E justificava sua preferência dizendo que tais artigos levavam os leitores a uma profunda reflexão moral.


Sim quando ouvimos tal lenda, o simples fato de ser um filme de um assassinato real nos causa a estranha curiosidade de visualiza-lo. É o título do romance de Thomas exemplifica bem, o que seria os Filmes snuffs.


Mas a muita confusão sobre o que um snuff movie de fato. Considerando que a pornografia legal e ilegal vem se tornando cada vez mais extrema e os efeitos especiais no cinema de horror cada vez mais convincentes, é compreensível que muitas produções “normais” venham confundidas com esses filmes. Basta lembrar o episódio ocorrido em 1991, quando o ator Charlie Sheen denunciou o filme japonês Guinea Pig: Flowers of Flesh and Blood ao FBI, acreditando que a atriz principal havia sido realmente morta e desmembrada em frente às câmeras, apenas para descobrir que era tudo um espetáculo de látex e sangue falso.

Como toda essa história surgiu? O nascimento desta lenda que talvez poder ser uma ponta desta realidade macabra pouco mostrada. Segundo a história, o termo da palavra "Snuff" (Rapé, fungadela, ato de fungar, som produzido ao fungar, ou sussurar) como sinônimo de morte veio do escritor Edgar Rice Burroughs no quinto livro dele sobre Tarzan (Contos de Tarzan 1916-1917) e o termo foi usado mais tarde, anos a frente no livro Laranja Mecânica Anthony Burgess publicado em 1962.

Segundo a pesquisadora americana Barbara Mikkelson, o termo snuff apareceu em 1970, numa entrevista com um membro anônimo da Família Manson, os psicopatas que assassinaram a atriz Sharon Tate. Na entrevista, o rapaz se referia assim a um vídeo que mostrava uma mulher sendo decapitada. Depois das primeiras investigações, os boatos começaram a surgir. Segundo eles, boa parte dos filmes snuff seria produzida na América do Sul – especialmente na Colômbia, pela máfia como maneira de eliminar viciados e ladrões, que atrapalhariam o comércio da coca. Filmar seria um prazer extra.

Cena do A Serbian Film

A expressão snuff movie foi cunhada no livro The Family: The Story of Charles Manson’s Dune Buggy Attack Battalio, de Ed Sanders, onde ele afirma que a Família Manson produzia esse tipo de filme. Numa entrevista reproduzida no livro, um membro anônimo da Família fala sobre uma gravação onde “(…) uma moça jovem de uns 27 anos, cabelo curto… isso… e cortavam a cabeça dela fora”. Esse mesmo anônimo é quem usa pela primeira vez a palavra snuff nesse contexto.

O uso metafórico do "snuff" termo para denotar morte parece ser derivada de um verbo para o corte curto de um pavio da vela. A palavra tem sido utilizado como tal em calão Inglês para centenas de anos. JC Hotten lista o termo na quinta edição do seu Dicionário do calão em 1874 como "um termo muito comum entre as classes mais baixas de Londres, ou seja, de morrer de doença ou acidente." A palavra é descendente (através do Inglês Médio "snuffen" ou "snuppen" ) a partir do Inglês Antigo "snithan", ou seja, para abate e desmembrar, de "falso", ou seja, para matar cortando ou facadas, de "snid ", para cortar.

O cinema volta e meia retrata essa lenda, um dos mais famosos é o filme 8mm da qual acompanhamos o caso do detetive Tom Welles, personagem de Nicolas Cage. Na trama, Welles é procurado para investigar um filme que mostra o assassinato real de uma jovem. O filme seria uns dos exemplar de um aterrador subgenêro do cinema mantido até hoje nos subterrâneos das grandes cidades: os snuff movies.

A investigação de Welles no filme de Joel Schumacher é o retrato de uma busca incessante que já dura pelo menos 24 anos. Data de 1975 a primeira investigação oficial em busca de filmes snuff. Durante cinco meses, o FBI e a Polícia de Nova Iorque investigaram as denúncias do presidente de uma associação chamada Cidadãos pela Decência Através da Lei (Citizen for Decency Through Law). Raymond Gauer garantia que, apesar de não ter visto nenhum filme, tinha indícios concretos da existência de uma rede de distribuidores que espalhavam essas fitas nos EUA. Nessa época, começava uma verdadeira caçada.

Embora existam muitos filmes que de fato mostram mortes reais, a existência de uma indústria financeira em torno deste tipo de filme geralmente é vista como uma lenda urbana. Lenda urbana ou não o fato de uma existência de algo controverso. Despertam atenções e espalham boatos. É aonde esses filmes estariam? Nas profundezas da Deep Web. Contam que existem milhares de vídeos com essas cenas, as mais diversas e absurdas possíveis. Fóruns que tratam particularmente diste tema, sob uma grande barreira criptográfica que impedem que curiosos acessem esses fóruns, ao menos que você fosse convidado. É antes, antes da internet, como eram divulgadas essas películas que mistura pornografia Hardcore com brutais assassinatos? Teria que ser convidado é ter bastante dinheiro. 


O FBI investigou a existência dos snuffs, mas sempre com resultados negativos. Já em 1976, policias que haviam participado das primeiras investigações diziam ao New York Post que estavam convencidos da existência de filmes mostrando imigrantes mexicanos sendo mortos. Os agentes diziam que era quase impossível prová-lo, porque a indústria dos snuffs seria controlada pela máfia. Em apenas uma ocasião o FBI chegou perto de comprovar a existência de um filme desse tipo. Em 1986, em Albuquerque (EUA), um comerciante chamado John Zinn contratou três homens para raptar uma mulher e fazer um snuff. Os assassinos acabaram presos, mas haviam desistido de filmar a morte da estudante Linda Daniels por causa da repercussão do sequestro.
Cena do filme Snuff Trap

Em 1994, o jornalista Rider McDowall, do San Francisco Chronicle, passou seis meses tentando encontrar um filme snuff. Para isso, entrevistou policias, agentes do FBI, donos de motéis, produtores de filmes pornos, proprietários de sex shops. Não encontrou nada. “Vi vários filmes e achei que estava assistindo a crimes autênticos, mas nenhum resistiu a uma análise de especialistas afirmando que tudo era montagem. O psicólogo Ted McIlvanna, presidente do Instituto for Advanced Study for Human Sexuality foi mais longe: Investigou durante 25 anos, reunindo 289 filmes de sexo e mais de 100 mil vídeos nunca chegando a provas reais tendo apenas visto 3 mortes, dois acidentes e uma cerimônia no Marrocos onde um garoto doente era sacrificado. 

Já outros conhecedores do tema garantem que os snuffs existem. O diretor underground Joe Christ, 41 anos, autor de vários filmes em Super 8, tem uma teoria. “No início era um mito, mas a controvérsia e o interesse foram tão grandes que criaram um mercado consumidor. No mundo em que vivemos, sempre que há procura gera-se a oferta garantindo mesmo tendo visto um. Já os snuffs que mostrariam assassinatos de seres humanos ainda não passariam de lenda. Foram agentes do FBI os primeiros a repassar informações para jornais como Los Angeles Times, USA Todas, Chicago Tribune e San Francisco Chronicle. 

Depois de um tempo o FBI tratou que tudo isso passa de uma lenda, com os resultados infrutíferos jogaram numa vala comum de mitos. Como a fama do FBI é de omitir informações que lhe convém, muita gente ainda acredita que os Snuffs realmente existam. Até hoje não há provas concretas de que tais filmes existam de fato e isso é confirmado pelo FBI.

Outra cena do A Serbian Film

É necessário dizer também que nem toda morte capturada pela câmera é sinônimo de snuff movie. Séries como Faces da Morte, Traços da Morte e Faces of Gore documentam diversas mortes violentas; algumas forjadas, mas várias bastante reais. Seguindo essa linha, sites como o BestGore.com, o GoreGrish.com ou o Assustador.com.br são páginas que compilam filmagens de acidentes, tiroteios e execuções para o deleite dos sádicos de plantão. Tratam-se, entretanto, de registros muitas vezes acidentais de mortes causadas por agentes externos, ou de cadáveres de pessoas que sofreram mortes violentas. Uma industria (ainda que esteja classificada como uma lenda) pode não existir de fato, mais a existência de vídeos aleatórios não pode ser ignorada por completo

Entre 1983-1985, Charles Ng e Leonard Lake gravaram torturas cometidas contra algumas mulheres, que mais tarde morreram.

Em meados dos anos 90, o assassino em série Paul Bernardo e Karla Homolka ambos gravaram separadamente algumas de suas vítimas de estupro. As cenas dos assassinatos foram vistas apenas pelas autoridades policiais e corpo de jurados.

Paul Bernardo e Karla Homolka
Em 1997 Ernst Dieter Korzen e Stefan Michael Mahn gravaram as suas sessões de torturas contra duas prostitutas. A segunda vítima escapou e os dois foram sentenciados a prisão perpétua. Os executores alegaram que foram contratados por uma empresa que revendia os vídeos para a internet.

De acordo com um artigo publicado no jornal britânico The Observer, as autoridades russas, no ano 2000, prendeu o russo Dmitri Vladimirovich Kuznetsov, de 30 anos, o acusando de ser diretor de vídeos snuff onde  é visto, o estupro, tortura e assassinato  de crianças reais. Ainda de acordo com o artigo, mostra que o indivíduo corria para outros paises, para a produção destes filmes em países como a Grã-Bretanha e Itália para um cliente pedófilo é sádico.

Em 2001, Armin Meiwes gravou o assassinato de Bernd Jürgen Armando Brandes.

Em julho de 2007, um vídeo surgiu na internet onde um homem de 48 anos foi assassinado com diversos golpes de martelo na cabeça, mais tarde foram identificados os assassinos; Viktor Sayenko e Igor Suprunyuck, mais conhecidos como Maníacos de Dnepropetrovsk. O vídeo de cerca de 7 minutos mostrava Sergei Yatzenko levando repetidas marteladas na cabeça, e posteriormente perfurado com uma chave de fenda.

Em dezembro de 2009, o ex-militar das forças aéreas dos Estados Unidos Russell Williams, julgado por invasão de domicílio e crimes sexuais, foi acusado de assaltar duas mulheres e assassinar outras duas: Marie-France Comeau, de 38 anos, e Jessica Lloyd de 27 em Belleville, Canadá. Os seus corpos foram encontrados numa rodovia próxima, porém os vídeos dos assassinatos não foram visto nem no tribunal.

Em maio de 2014, a dona de casa Fabiana Maria de Jesus, de 33 anos, foi linchada por mais de cem pessoas, no Guarujá litoral de São Paulo. O vídeo que mostra as cenas de barbárie foram colocadas na internet. Fabiana foi linchada após a divulgação de um retrato falado de uma suposta sequestradora de crianças. As investigações, porém, indicaram que a vítima era inocente.

As Lendas que Cercam essas Produções

Geralmente os Filmes Snuffs e acompanhado pelo simples fato de ser um filme pornô mais Hardcore ainda, algum entusiasta macabro pensou, se o sexo nos filmes era real, por quê não tornar a morte real, dor prazer sadismo violência e sexo eram os elementos presentes que fazem parte deste gênero. 

Teorias afirmam que a máfia financiar tais produções, com vários motivos, entretenimento, persuasão(?), vendendo para maniacos milionários (Mais plausível) entre outras teorias.  Outros que seriam grupos independentes de diretores que é contactado por algum grupo e escolhe como quer seu filme. Cada filme é categorizado por tipo de vítima, Homens Mulheres, (Em grande maioria) é Crianças (O caso do russo), método de assassinato, nível de brutalidade e se há sexo. É inegavelmente deve ter cifras milionárias (Acima dos 1 milhão) nesta produção. 

Outros sugerem que quem controlaria a Industria dos Filmes Snuff seria eles os Illuminatis, presentes em mais de 99,9% das teorias conspiratórias. Além de estarem com alianças com o Diabo e Extraterrestres, eles em seu tempo livre escreviam roteiros para produções snuffs, e geralmente usavam crianças nestas filmagens. Como essas crianças eram obtidas? Raptos e sequestros. Satanistas também estão neste meio, as vítimas apenas eram um sacrífico para Baphomet, sugere os mais fanáticos. São todas teorias nascidas na Deep Web e difundidas em fóruns espalhados pelo 4 cantos da própria Internet.

Antes da Internet, lá pelos anos 70 e 80 ao que se sabe para ver um filme deste teria que ser convidado. Nesse convite supostamente haveriam instruções de como chegar no local da exibição, que provavelmente também não seria um local nada convencional e abandonado, alguns relatos pela internet revelam que as salas de exibição mais parecem matadouros com ganchos, mesas cheias de sangue seco e que depois de cada sessão o público era obrigado a sair por diferentes saídas, muitas vezes acabam indo parar em esgotos e, assim, se dispersarem e não causarem suspeitas.

Mas é praticamente isso que acontece: mulheres, homens e até crianças são submetidos a mortes simples ou complicadas e cheias de tortura. Estupro, necrofilia, pedofilia e mutilações não são uma regra, mas a morte é. Nele a vítima deve morrer expressamente para os propósitos do filme. Em segundo lugar, o snuff movie é feito para causar satisfação sexual, seja para o próprio prazer do assassino ou para distribuição no mercado negro para clientes geralmente muito ricos. O sadismo impera. Mas qual a diferença entre esse tipo de registro e os snuff movies? Para começar, o snuff movie não é um registro de morte causada por agentes externos suicídio e acidente não valem pra esse tipo de filme, só pra constar. O entanto nunca nada se provou até hoje! 
Na Ficção

A ficção em diversas vezes abordou o assunto, em filmes seriados são mais comum. Um dos mais famosos com certeza é o controverso: Cannibal Holocaust, (Holocausto Canibal) quando estreou na Itália, levou o diretor Ruggero Deodato a cadeia. Ele foi acusado de ter feito um filme snuff, devido aos rumores que afirmavam que certos atores foram realmente mortos. Apesar de Deodato ter sido posteriormente inocentado dessas acusações, o filme foi proibido na Itália, Reino Unido, Austrália e em vários outros países devido à sua representação gráfica de gore, violência sexual e a inclusão de seis mortes reais de animais. 

Muitos países já revogaram a proibição, mas o filme ainda é barrado em várias nações. Essa notoriedade, não obstante, fez com que alguns críticos vissem Cannibal Holocaust como um comentário social sobre a sociedade civilizada. Para escapar da prisão, durante a audiência, os atores da obra adentraram a corte italiana e, afinal, mostraram ao juiz que estavam, sim, vivos. 

Junto com Cannibal Holocaust temos Guinea Pig 2: Flowers of Flesh and Blood, é um filme de terror, produzido no Japão em 1985, escrito e dirigido por Hideshi Hino, o Mestre dos mangás de Terror. O segundo filme é o mais famoso da série "Guinea Pig", foi lançado em 30 de Novembro de 1985 no Japão. 

Flowers of Flesh and Blood realmente ultrapassa os limites já explorados em matéria de crueldade cinematográfica. Dizem que foi este o filme da série que teve suas cenas transportadas para a realidade nas mãos do assassino em série japonês Tsutomu Miyazaki viciado nos filmes da série Guinea Pig. Este também foi o filme que o ator Charlie Sheen assistiu e denunciou para a policía no início de 1990.

E tantos outros que foram abordaram o assunto como

Emanuelle in América, de 1976 dirigido por Joe D'Amato,trata do assunto.

Snuff, Vítimas do Prazer, do diretor Cláudio Cunha (1977).

Hardcore (1979), dirigido por Paul Schrader, explora o assunto.

Videodrome – A Síndrome do Vídeo (Videodrome, 1983): Cult-movie dirigido por David Cronenberg, uma curiosa mistura de ficção científica, horror, sexo e surrealismo.

Testemunha Muda (Mute Witness, 1994): Dirigido por Anthony Waller, este foi o primeiro longa hollywoodiano a explorar o tema. Na trama, uma maquiadora de cinema muda fica presa num galpão e, acidentalmente, presencia a filmagem de um snuff. Ela acaba sendo perseguida implacavelmente pelos assassinos, pertencentes à máfia russa dos anos 40 (curiosamente, os russos são realmente acusados de terem sido pioneiros na produção dos snuff movies). Não fosse o uso equivocado do humor em algumas sequências, o diretor Waller teria feito uma pequena obra-prima do suspense.

O Bravo (The Brave, 1997): Johnny Depp dirige e atua neste drama sobre um índio miserável que aceita participar de um snuff movie por U$ 50 mil a fim de se redimir e dar um futuro menos medíocre à família. Não há nenhuma cena hardcore e a premissa interessante torna-se um mero pretexto para esfregar nas nossas caras o sofrimento de uma raça em extinção. Salva-se Marlon Brando numa participação especial como um diretor doidão que realiza as tais películas macabras.

Morte Ao Vivo (Tesis, 1997): Longa de estréia do espanhol Alejandro Amenábar. No enredo, repleto de reviravoltas, uma garota que pesquisa para uma tese sobre violência no cinema acaba descobrindo acidentalmente uma quadrilha que produz videos snuff dentro da universidade onde estuda. O longa explora pouco da violência e concentra-se mais no clima de suspense que vai se tornando tenso e insuportável a medida que o filme avança (para os personagens e o expectador).

8 Milímetros (1999) de Joel Schumacher, interpretado por Nicolas Cage e Joaquin Phoenix, trata do tema.

Urban Legends: Final Cut, suspense adolescente de 2000, com Jennifer Morrison e Loretta Devine, apresenta a morte da personagem Sandra (Jessica Cauffiel) através de um snuff.

15 Minutos (filme de 2001, do diretor John Herzfeld, com Robert DeNiro e Edward Burns), trata também da questão.

Snuff Trap (2003) originalmente conhecid como Snuff Killer: La morte em diretta é um thriller de horror escrito e dirigido por Bruno de Mattei

Vacancy (br: Temos Vagas) produção de 2007, dirigido por Nimród Antal com Kate Beckinsale, Luke Wilson e Frank Whaley mostra comércio de filmes snuff.

Snuff: A Documentary About Killing On Camera (2008):  O documentarista Paul von Stoetzel entrevistou acadêmicos, pesquisadores do FBI e historiadores de cinema sobre o perturbador e mítico gênero que não tem sua existência comprovada oficialmente pelas autoridades dos EUA. O filme analisa as relações entre guerra, filmes de culto, serial killers e pornografia, para provar se esse mito invasivo é ou não realidade.

Outra cena do A Serbian Film (Traduzido como Terror sem Limites ou Um Filme Sérvio)
A Serbian Film (Srpski film), de 2010, tratou o filme inteiro disso. Em entrevista o diretor/ator Todorovic apaixonado pelo cinema americano dos anos 70,  explicou que este trabalho é uma metáfora enaltecendo a corrupção em seu pais, a Sérvia, e uma homenagem a Martin Scorsese e Brian De Palma. Homenagem?! Passe bem longe deste filme se você tem estômago fraco. O longa possui tenebrosas cenas de tortura, degradação humana, violência sexual e psicológica que vão deixar você sem dormir por dias.
Pânico 4 (Scream 4), de 2011, última parte da franquia, trata do assunto.

Hostel: Part III (O Albergue 3) de Scott Spiegel, em 2011 . Quatro amigos, acabam sendo vitimas de um jogo perverso de tortura, onde os membros do Clube de Caça Elite estão organizando o show mais sádico na cidade.

A Entidade (Sinister), terror sobrenatural de 2012 com Ethan Hawke, explora o assunto.

Na Televisão

No episódio Snuff (pt. Morte em Cena) da 3ª temporada série CSI: Crime Scene Investigation, um caso de filme snuff é investigado.6

No episódio "Edward Mordrake - da 4° temporada da série American Horror Story, é mostrado que a personagem Elsa Mars perdeu suas pernas durante a gravação de um filme snuff.7

No episódio "Home Invasion - da 1º temporada da série American Horror Story, é mostrada uma invasão na atual casa da família Harmon, onde os invasores tentam refazer uma cena no passado a partir do assassinato de duas enfermeiras, onde gravariam o vídeo e lançariam como uma curta Snuff. Mas o assassinato fora impedido por Tate Langdon e as outras duas enfermeiras mortas. O espírito dos invasores permanecem na casa.

No episódio "Welcome to Briarcliff - da 2º temporada da série American Horror Story, é mostrada um casal em lua de mel, onde frequentavam os lugares mais assombrados dos Estados Unidos da América para suas noites de núpcias, o casal acaba parando no famoso hospício Briarcliff, onde havia a lenda do temível assassino Bloody Face (Cara Sangrenta), três admiradores de tal assassino voltariam para o hospício afim de gravar uma Snuff onde representariam Bloody Face, a trama começa quando o homem (interpretado por Adam Levine), parte do casal, tentaria descobrir o que havia atrás de uma porta trancada, mas ao enfiar seu braço na portinhola, acaba tendo-o arrancado por um dos garotos amadores. Depois de caos para o casal e a morte deles, os três aspirantes a Bloody Face se encontram, retirando as máscaras e elogiando o suposto filme que teriam gravado, até então, o verdadeiro filho de Oliver, o Bloody Face, aparecer ali e enforcar os três garotos que estariam manchando a imagem de seu pai.

No episódio "Boy Parts - da 3º temporada da série American Horror Story, é mostrado uma festa, a mesma 
onde Kyle e Zoe se conheceram. Madison Montgomery, atriz, chega na festa chamando boa parte da atenção, inclusive a dos garotos da fraternidade  Kappa Lambda Gamma. Ao doparem a atriz, os garotos da KLG a levam para o quarto, onde com seus celulares, gravam membro por membro presente ali estuprando Madison. O término do filme não foi possível graças a chegada de Kyle, que impedira o resto e mandaria todos os irmãos para o ônibus. Zoe iria ajudar Madison, mas quando as duas vão para a rua e vêem o ônibus da KLG partindo, Zoe se desespera a Madison com desejo de vingança usa seu poder de Telekinesis para revirar o ônibus, causando a morte de 7 dos 9 membros ali, incluindo Kyle.

Embora existam muitos filmes que de fato mostram mortes reais, a existência de uma indústria financeira em torno deste tipo de filme geralmente é vista como uma lenda urbana. Mas as vezes não dizem as más línguas que toda lenda tem um fundo de realidade?

Fontes:

Imagens retiradas da Internet.












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