sexta-feira, 19 de maio de 2017

O Castelo de Cartas do Brasil.

House of Cards é uma adaptação do romance homônimo escrito por Michael Dobbs e da minissérie britânica criada por Andrew Davies. Se tornando uma série norte-americana de drama político criada por Beau Willimon para o serviço de streaming Netflix. Tem como protagonista Francis Underwood, um político ambicioso que almeja um alto cargo público em Washington, D.C. Na série, Francis Frank Underwood (Kevin Spacey) está sedento por sucesso e nada o detém. Trata-se de uma história onde são ultrapassados os limites para satisfazer o desejo de um homem que ambiciona governar o mundo.


A primeira temporada de treze episódios foi disponibilizada na íntegra no dia 1º de fevereiro de 2013. A segunda foi lançada no dia 14 de fevereiro de 2014 com o mesmo número de episódios. No Brasil a série também é transmitida pelo canal Paramount Channel e em Portugal a série é exibida em exclusivo no Canal TVSéries. A 5ª temporada de House of Cards tem data prevista para a estréia no dia 30 de maio de 2017 na Netflix.

Se na Terra do Tio Sam, e necessário que a Ficção crie um mirabolante caso de Corrupção (Afinal não explode a cada semana um caso entre seus congressistas) para compor sua série. Aqui no Brasil, é surreal demais acreditar que a cada dia 99% do Congresso Brasileiro está com o C* na mão.

Você pode reunir a Távola Redonda dos roteiristas mais prestigiados de Hollywood, é coloca-los na Mesa. Objetivo: Escreve uma série Política que superer suas expectativas, garanto que eles não vão passar de 1% da Trama que ocorre em nosso Pais

A situação política no Brasil está tão feia, que eles nem pensariam em estratagemas dentro de estratagemas, nem conseguiriam criar uma trama tão suja e obscura quanto é a Política Brasileira. Penso que seria necessário os roteiristas tem que vir ao Brasil fazer um treinamento intensivo!


House Of Cards não chega nem perto do que acontece aqui no Brasil! Pelos menos eles tentam.

É de dar vergonha, mas é verdade!

Muita coisa aconteceu de 4° Feira para cá. A Delação da JBS explodiu a caixa de Pandora da Politica Brasileira, ocorrendo assim o Apocalipse em Brasilia. Apocalipse esse que tem seus 4 Cavaleiros. Dentre tantos que fizeram a Delação, apenas imagino 4 relevantes a posto de 4 Cavaleiros do Apocalipse da Política Brasileira; Delcídio do AmaralMarcelo Odebrecht, é os dois últimos, Joesley e Wesley Batista.

Vamos a alguns pontos interessantes da Delação, da qual superar qualquer obra de ficção. Caso voc~e do Estrangeiro que esteja lendo e esse Post, mesmo ela parecendo enredo de ficção, acredite isso é apenas uma noticia que está se tornando comum em nosso país. Alguns até esperam qual vai ser o próximo grande escândalo que vai puxar algo ainda mais profundo neste mar de lama.

O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nesta sexta-feira o conteúdo das delações premiadas dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos do grupo JBS.

O grupo, que se tornou a maior empresa processadora de carne do mundo durante as gestões do PT no Planalto, é alvo de cinco operações da Polícia Federal, que investigam pagamento milionário de propinas a agentes públicos.

Assim como as delações de executivos da Odebrecht, as confissões da JBS atingem em cheio o sistema político brasileiro e partidos que se revezam no poder e na oposição desde a redemocratização.

Joesley Batista afirmou que como "controlador do maior grupo empresarial privado não-bancário do país", procurava obter "boa vontade do conjunto da classe política" com a empresa.

Por isso, disse, esforçava-se para atender a maioria de pedidos de dinheiro de políticos e partidos, para obter "facilidade em caso de necessidade ou conveniência" e "evitar antipatia".

Os indícios apresentados pelos executivos da JBS ainda precisam ser investigados, e não há até o momento nenhuma conclusão sobre a veracidade dos relatos.

Confira aqui os principais pontos que envolvem o presidente Michel Temer (PMDB). Abaixo, outros destaques das confissões dos executivos:

1° Contas milionárias para Dilma e Lula.

Após operação em 2009 em que o BNDES comprou US$ 2 bilhões em títulos da JBS, Joesley disse que abriu uma offshore (conta que pode ser usada para esconder origem de ativos) no exterior com crédito de US$ 50 milhões - valor que, segundo o empresário, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega disse que seria para o ex-presidente Lula.

No final de 2010, Mantega, afirma o executivo, pediu a abertura de uma nova conta, que agora seria para Dilma. "JB (Joesley Batista) indagou se Lula e Dilma sabiam do esquema, e Guido disse que sim", afirma o documento apresentado por Joesley ao Ministério Público Federal.

Essa conta, diz Joesley, foi abastecida com propina de US$ 30 milhões originada de um financiamento de US$ 2 bilhões que a JBS recebeu em 2011 do BNDES para comprar uma planta de celulose.

Essas duas contas, segundo a delação, somavam US$ 150 milhões em 2014, valores oriundos de "ajustes sucessivos de propina do esquema BNDES e do esquema gêmeo que funciona nos fundos Funcef e Petros (fundos de pensão de funcionários da Caixa Econômica Federal e Petrobras)".

2° Encontro 'olhos nos olhos' com Lula.

Joesley Batista diz que se encontrou com o ex-presidente no Instituto Lula em outubro de 2014, quando teria dito a ele que as doações de campanha da empresa naquele ano superavam R$ 300 milhões.

O executivo disse ter questionado Lula se "ele percebia o risco de exposição que isso atraía, com base na premissa implícita de que não havia plataforma ideológica que justificasse tamanho montante".

O ex-presidente, afirmou, "olhou nos olhos dele mas não disse uma palavra".

Em nota, advogados de Lula afirmam que as afirmações de Joesley "não decorrem de qualquer contato com o ex-presidente, mas, sim, de supostos diálogos com terceiros, que sequer foram comprovados."

"A verdade é que a vida de Lula e de seus familiares foi - ilegalmente - devassada pela Operação Lava Jato. Todos os sigilos - bancário, fiscal e contábil - foram levantados e nenhum valor ilícito foi encontrado, evidenciando que Lula é inocente", afirma o texto.

Afirmações de Joesley Batista citam 'supostos diálogos com terceiros, que sequer foram comprovados', afirma defesa de Lula.

3° Encontro com Dilma e 'doação' para Pimentel.

O dono da JBS descreve uma audiência com Dilma em novembro de 2014 no Palácio do Planalto.

Na ocasião, afirmou, disse ter discutido com a então presidente um pedido de contribuição de R$ 30 milhões feito por Edinho Silva (PT), atual prefeito de Araraquara e coordenador financeiro da campanha de Dilma naquele ano, para a campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas.

Ele disse ter informado Dilma que o saldo das duas contas acertadas com Mantega se esgotaria caso o pedido fosse atendido. "Dilma confirmou a necessidade e pediu que procurasse Pimentel", diz trecho do acordo de delação.

O valor foi repassado após encontro com Pimentel, disse Joesley, mediante compra de 3% da empresa concessionária do estádio Mineirão.

Na prestação de contas da campanha de Pimentel, aparecem repasses de R$ 3,9 milhões da JBS.

A assessoria do governador de Minas afirmou que as afirmações de Joesley "não têm nenhum suporte em provas ou evidências materiais". "Novamente, acusações levianas vêm a público sem que a versão do acusador apresente comprovações que sustentem sua versão", diz a nota.

Dilma, afirmou, também em nota, que "jamais tratou ou solicitou pagamentos ou financiamentos ilegais" para campanhas, e que não teve e nunca autorizou a abertura de empresas em seu nome em paraísos fiscais.

4° Propina no BNDES via Guido Mantega.

Joesley Batista diz que o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) à internacionalização do grupo JBS ocorreu mediante pagamentos de propinas durante os governos Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2016).

Ele aponta a figura de Guido Mantega, ex-presidente do BNDES (2004-2006) e ex-ministro da Fazenda (2006-2015), como fundamental ao fechamento dos acordos.

'Se não fosse a proximidade com Guido Mantega os financiamentos à JBS não teriam saído', disse Joesley Batista

Entre as operações que teriam motivado propina de 4% por operação, Joesley cita um financiamento de US$ 80 milhões para compra da Swift da Argentina, em 2005, e as aquisições de 25% do capital social da JBS pelo banco estatal, ao valor de US$ 1 bilhão, em 2007 e 2008.

Joesley também diz que chegou a pagar uma cesta de Natal de R$ 17 mil ao ex-ministro, em operações intermediadas pelo empresário italiano Victor Sandri, amigo de Mantega.

A partir de 2009, Joesley diz que passou a tratar diretamente com Mantega, sem intermediários, e cita um diálogo em que o ex-ministro teria dito que acertariam os percentuais de propina "caso a caso".

A partir de 2014, disse Joesley, ele passou a ter encontros quase semanais com Mantega, em reuniões em que o ex-ministro apresentava "múltiplas listas de políticos e partidos que deveriam receber doações de campanha".

Joesley cita ainda ter feito, a pedido de Mantega, um empréstimo de US$ 5 milhões à empresa Pedala Equipamentos Esportivos, que acabou não sendo pago, e um investimento de US$ 20 milhões em uma conta no exterior.

A BBC Brasil entrou em contato com o BNDES e questionou se o banco se manifestará sobre as afirmações, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Também deixou recado, sem sucesso, no escritório do advogado José Roberto Batochio, que atende Mantega. Não foi possível localizar Victor Sandri nos telefones identificados em seu nome.

Em nota, o BNDES, cujo braço de participações possui 21,3% da JBS, informou que que "a diretoria e os empregados do banco são os principais interessados na apuração de quaisquer eventuais fatos que tenham ocorrido em relação a suas operações e ao eventual uso do banco por terceiros".

O banco disse colaborar com todas as autoridades públicas e que constituiu comissão interna para avaliar "todos os fatos relacionados às operações realizadas com a empresa (JBS)".

5° 'Fiel' ajuda a Aécio.

Joesley Batista diz ter sido o "maior e mais fiel" financiador da campanha eleitoral de Aécio Neves (PSDB), senador afastado, ex-governador de Minas e candidato derrotado à Presidência em 2014.

Afirma ter atendido um pedido de propina ao comprar "sem necessidade de uso" um prédio de R$ 18 milhões em Belo Horizonte.

Relata também o pedido de Andrea Neves, irmã do tucano, de propina de R$ 2 milhões "com o argumento que ele precisava pagar advogados". Diz ter dito a ela que seria arriscado pagar com notas, e que Andrea Neves - presa nesta semana - sugeriu superfaturar notas de advogados que já trabalhavam para a JBS, que também seriam utilizados pelo senador.

A JBS também relata encontro de Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio, com um executivo da empresa para discutir maneiras de "esquentar" repasses de propina que tinham sido feitos a Aécio por pagamentos em espécie e emissão de notas frias.

Joesley relata ainda o encontro com Aécio em março deste ano, cujo áudio foi gravado pelo empresário, em que o tucano diz da necessidade de aprovação da lei de abuso de autoridade e de anistia ao caixa 2, e faz críticas à Polícia Federal.

Em nota, Aécio já disse estar "absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos". Afirmou ainda que a relação com Joesley era "estritamente pessoal", sem envolvimento com setor público.

"O tempo permitirá aos brasileiros conhecer a verdade dos fatos e fazer ao final um julgamento justo", declarou o senador afastado em nota.

6° Notas frias em campanha de José Serra.

Joesley Batista disse que o senador José Serra popularmente conhecido por alguns como Sr Burns (PSDB-SP) fez uma visita à sede da JBS (a data não é especificada) pedindo doação de R$ 20 milhões para sua campanha à Presidência de 2010.

O dono da JBS teria doado o valor em partes: R$ 6 milhões por meio de notas frias para a empresa LRC Eventos e Promoções, com a falsa venda de um camarote no autódromo de Interlagos, em São Paulo; R$ 420 mil também em notas frias, mas para a empresa APPM Análise e Pesquisa e o restante em doações oficiais, que deveriam ser feitas seguindo indicação do candidato.

Operação de venda de camarote em autódromo teria encoberto repasse ilegal para Serra. O pagamento teria sido organizado por uma amigo de Serra, já morto.

7° Compra de deputados na votação do Impeachment.

Quem não se lembra do circo que foi o impeachment, até aqui a JBS está envolvida.

Joesley disse a procuradores da República que o deputado João Bacelar (PR-BA) agiu para evitar que o ex-ministro Guido Mantega não fosse convocado a depor na CPI do Carf, da qual Bacelar era relator.

A Comissão Parlamentar de Inquérito foi instaurada em 2016 para apurar um esquema de venda de sentenças que funcionava no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão do Ministério da Fazenda que analisa recursos contra autuações da Receita Federal.

De acordo com a delação, Joesley teria feito a ponte entre Mantega e o parlamentar. O dono da JBS afirmou que depois disso Bacelar passou a atuar em defesa de Dilma no processo de impeachment.

O empresário contou aos procuradores que o parlamentar apareceu em sua casa no sábado anterior à votação do impeachment na Câmara, tentando convencer Joesley a "comprar" alguns deputados para votar a favor de Dilma.

Bacelar teria então apresentado uma lista de 30 parlamentares que estariam dispostos a votar pela permanência da ex-presidente em troca de R$ 5 milhões em propina para cada um.

Joesley disse que autorizou a compra de cinco deputados por R$ 3 milhões cada, mas afirmou não lembrar de seus nomes. Dos R$ 15 milhões combinados com Bacelar, R$ 3,5 milhões já teriam sido pagos.

A assessoria do PR informou que o partido "não comenta conteúdos relacionados a investigações em curso ou procedimentos do Ministério Público e do Poder Judiciário".

8° Palocci e 'aulas sobre mecânica dos bastidores políticos'.

Em sua delação, Joesley Batista contou que conheceu Antônio Palocci (que foi ministro nos governos Lula e Dilma) em 2008, quando ele não exercia um cargo público. O empresário disse que "tinha curiosidade de atender a mecânica dos movimentos e dos bastidores políticos", segundo está escrito em documento da PGR, e viu em Palocci a pessoa que "poderia lhe 'dar aulas'" sobre o assunto.

Joesley teria então contratado a empresa Projeto Consutoria, de Palocci, de forma legal. A empresa teria também assessorado o empresário em 2009 num parecer sobre o mercado americano de frango.

Em 2010, Palocci tornou-se o braço direito da ex-presidente Dilma na campanha presidencial e teria pedido R$ 30 milhões de doações a Joesley Batista.

De acordo com a delação, o valor não foi pago integralmente, mas R$ 2,8 milhões foram recebidos em espécie; R$ 600 mil foram divididos em três notas fiscais da Hedge Assessoria e Consultoria Empresarial; e R$ 16 milhões foram pagos em doações oficiais a diversos candidatos indicados por Palocci.

O ex-ministro Palocci foi preso em setembro de 2016 dentro da operação Lava Jato. A defesa de Palocci disse que só irá se manifestar sobre o caso nos autos do processo.

9° Financiamentos da Caixa e decisões 'facilitadas' por Eduardo Cunha.

Joesley Batista disse que as empresas de seu grupo obtiveram, entre 2011 e 2014, R$ 2,9 bilhões em financiamentos na Caixa Econômica Federal e no FI-FGTS, fundo administrado pela Caixa e que aplica recursos dos trabalhadores em projetos de infraestrutura.

Esses empréstimos, disse Joesley, foram facilitados pelo deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em operações intermediadas pelo doleiro Lucio Funaro, também preso pela operação Lava Jato.

Os financiamentos, disse, originaram R$ 90 milhões em propinas pagas por "um sistema de conta-corrente criado para registrar as entradas decorrentes dos financiamentos e as saídas" - que, segundo ele, eram pagamentos em espécie ou notas emitidas para empresas indicadas por Funaro.

"JB (Joesley Batista) conduziu múltiplas tratativas com Eduardo Cunha e Lucio Funaro que envolviam corrupção", diz o documento apresentado pelo empresário.

O executivo disse ainda ter obtido, via Cunha, duas medidas no Ministério da Agricultura na gestão de Antônio Andrade (PMDB-MG), atual vice-governador de Minas Gerais, que interessavam à JBS, pelas quais pagou R$ 7 milhões de propina ao deputado cassado.

Antes desses supostos acertos, que teriam ocorrido em 2014 e 2015, Joesley relata que ele e Cunha quase se agrediram em encontro no gabinete do ministro da Agricultura, porque o deputado cassado reclamara que o empresário apresentava "demandas muito difíceis", "insinunando que a dificuldade impedia a obtenção de propinas".

Joesley diz que chegou a pagar propina transferindo um helicóptero a Funaro e que pagava R$ 400 mil por mês ao operador, preso em junho de 2016, até o momento da delação.

O executivo afirmou ainda que foi procurado por Cunha entre agosto de 2014 e janeiro de 2015, com pedido de propina para ajudar na eleição dele à Presidência da Câmara. Afirmou ter pago R$ 30 milhões, de olho na "ascensão" e nas "chances" de Cunha vencer o pleito, o que acabou ocorrendo.

Ele diz ainda que acertou com o deputado cassado, quando ele presidia a Câmara dos Deputados, a manutenção do setor de aves na desoneração da folha de pagamento, pela qual disse ter repassado R$ 20 milhões em espécie.

10° Propina para campanhas no Ceará.

Joesley Batista disse que pagou R$ 5 milhões em propina para a campanha de reeleição de Cid Gomes (hoje do PDT) ao governo do Ceará em 2010, e que R$ 3,5 milhões foram pagos com notas frias.

Os valores foram pagos, disse, para liberar créditos legítimos de ICMS que ao grupo tinha receber do Estado.

O executivo afirmou ainda ter sido procurado por Cid em 2014 com um pedido de contribuição para a campanha do atual governador Camilo Santana (PT), que foi o candidato de Cid.

No primeiro encontro, segundo o relato, ele disse a Cid que a JBS tinha R$ 110 milhões a receber em créditos do governo, e que por isso seria difícil contribuir.

Depois disse ter sido procurado por dois enviados do governo, entre eles o deputado federal licenciado Antonio Balhmann, atual secretário de Assuntos Internacionais do Ceará, com a proposta de liberação dos créditos mediante pagamento de R$ 20 milhões.

Afirmou ter feito o acerto, pelo qual a JBS conseguiu R$ 98 milhões em créditos e repassou R$ 9,8 milhões mediante emissão de notas frias (sem prestação de serviços) e R$ 10,2 milhões de propinas "dissimuladas de doações oficiais" de campanha.

A campanha de Camilo Santana declarou R$ 4 milhões em doações da JBS, além de aproximadamente R$ 335 mil em recursos da empresa recebidos via comitê da campanha de Dilma Rousseff.

O governador Camilo Santana disse saber do caso apenas pela imprensa. "O que posso afirmar de forma categórica é que o ex-governador Cid trata-se de um homem sério, honrado e que não compactua com coisas erradas. Sobre as doações realizadas na campanha eleitoral, as informações que tenho são de que foram feitas de forma absolutamente correta e dentro da lei", disse.

11° Pagamentos a Marta Suplicy.

A senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) teria pedido R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado em 2010, segundo delação de Joesley Batista.

Metade do valor teria sido pago por meio de doação oficial e a outra parte em espécie. Outros pedidos de doação por meio de caixa 2 teriam acontecido entre 2015 e meados de 2016, para a pré-campanha de Marta à Prefeitura de São Paulo.

Joesley disse que a senadora indicou seu marido, Marcio, para operacionalizar o recebimento do dinheiro. De acordo com ele, foram feitos pelo menos 15 pagamentos mensais de R$ 200 mil em troca de possíveis negócios caso Marta viesse a ser eleita para a prefeitura.

12° Marcos Pereira e manutenção de cargo na Caixa.

Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e presidente nacional do PRB, Marcos Pereira teria recebido R$ 4,2 milhões de propina de Joesley Batista. O dinheiro, que foi recebido ao longo do último ano, faria parte de um montante de R$ 6 milhões prometidos a Pereira para que o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Antonio Carlos Ferreira, fosse mantido no cargo.

O posto era de indicação do PRB. Antonio Carlos Ferreira teria procurado o empresário da JBS no processo final de aprovação de um empréstimo de R$ 2,7 bilhões, dizendo que sua permanência na vice-presidência da Caixa dependeria do atendimento a certos pedidos de quem lhe indicou: no caso, Marcos Pereira. Dos R$ 6 milhões, R$ 4,2 milhões foram pagos em parcelas até março deste ano, faltando R$ 1,8 milhão.

Em nota, o ministro afirmou que "as informações constantes da delação premiada de Joesley Batista não são verdadeiras". Ele também disse que está à disposição das autoridades "para prestar os esclarecimentos necessários e afastar qualquer dúvida sobre minha conduta".

13° Propina para reduzir impostos em Mato Grosso.

A relação da JBS com o ex-governador do Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB), preso desde setembro de 2015 por diferentes acusações, teria começado em 2010, quando Barbosa pediu contribuições para sua campanha ao cargo.

De acordo com Joesley, em contrapartida, o candidato prometeu que as doações da empresa seriam compensados com a redução de impostos estaduais. Joesley não lembra se as doações foram feitas.

Em 2011, os contatos com o então governador continuaram, mas passaram a ser feitos por Wesley Batista, irmão de Joesley.

No ano seguinte, Wesley e Barbosa teriam se reunido. Na ocasião, de acordo com a delação, o dono da JBS pediu mudanças no sistema de pagamento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pelos frigoríficos da gigante de alimentos, que foram atendidas pelo governo.

Em 2012, o governador teria pedido propina em contrapartida às alterações, no valor de R$ 10 milhões por ano até 2014. Ainda segundo os documentos da PGR, os valores foram pagos conforme o combinado, com exceção de 2014, quando nem todas as parcelas foram quitadas.

As irregularidades no recolhimento do ICMS teriam continuado em 2014, quando o então Secretário da Casa Civil Pedro Nadaf sugeriu a confecção de um documento falso para que o próprio Nadaf, o governador e a JBS se livrassem de uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público de Mato Grosso.

O atual governo de Mato Grosso, de Pedro Taques (PDT), disse que não comentaria as afirmações porque se referem à outra gestão. A reportagem não obteve contato com os outros citados.

14° Benefícios fiscais em Mato Grosso do Sul.

A JBS teria pago propina aos três últimos governadores de Mato Grosso do Sul. Em 2003, no governo de Zeca do PT (1999-2006), Joesley Batista teria acertado o pagamento de propina de 20% de qualquer benefício fiscal concendido à empresa no Estado.

Em 2010, o mesmo Zeca teria pedido R$ 3 milhões para sua campanha eleitoral, pagos em duas partes: R$ 1 milhão em doação oficial e R$ 2 milhões em espécie.

Segundo a delação, com o governador seguinte, André Puccinelli (PMDB), o valor da propina foi ajustado para 30% dos benefícios fiscais.

O atual governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), também teria recebido dinheiro da JBS. Em nota, negou crime e disse que os repasses foram legais.

"Esclareço que referido termo (de acordo de benefícios fiscais) assinado em minha gestão teve como objeto investimentos para ampliação e geração de empregos em diversas unidades frigoríficas, conforme legalmente estabelecido pela política de incentivos estadual", disse.

"Em relação à declaração de que recebi aproximadamente R$ 10 milhões dos empresários, informo que o valor exato é de R$ 10,5 milhões repassados pelo PSDB nacional e que constam regularmente declarados na prestação de contas eleitoral de minha candidatura em 2014", afirmou.

A Delação da JBS é o Abalo no Mercado Financeiro.


No começo deste ano os irmãos Joesley e Wesley Batista foram à Procuradoria-Geral da República com uma proposta: queriam fazer uma delação premiada. A oferta era irrecusável. Os donos da JBS tinham na gaveta segredos inconfessos sobre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Os mais sombrios se referiam a uma frente ainda pouco conhecida e muito desejada pelos investigadores da operação Lava Jato e de seus desdobramentos: o BNDES, a maior caixa-forte de investimentos do governo, protegida sob um manto de legislação que impedia que policiais e órgãos de controle abrissem suas planilhas.

Os Batista queriam falar, mas antes de subirem os elevadores da Procuradoria-Geral da República eles arquitetaram um plano. Ao contrário dos empresários que se converteram em delatores após meses de cadeia, os irmãos acordaram com os procuradores que não seriam presos, sequer usariam tornozeleira eletrônica; suas empresas sofreriam o mínimo dano possível; Joesley Batista recebeu, inclusive, a garantia de poder continuar morando nos Estados Unidos, longe dos holofotes e de cenas constrangedoras em camburões e delegacias. “Foi um golpe de mestre”, disse-me um auditor do TCU. “Enquanto os outros empresários estão mofando na cadeia, eles conseguiram garantir sua liberdade e a segurança de seus negócios. Esses caipiras deram um banho em Marcelo Odebrecht.”

Os Batista ainda garantiram que a única penalidade que eles sofreriam seria o pagamento de uma multa de 225 milhões de reais. “Não não dá pra chamar de troco. Isso é uma meia gorjeta. É nada diante da quantidade de dinheiro que receberam do BNDES”, me disse o gestor de um grande fundo de investimento. “Eles montaram um império na base da corrupção e do dinheiro público e agora saem ilesos pagando apenas essa multa ridícula?”, questionou.

Ontem, o que se comentava no mercado financeiro era que a multa seria paga com dinheiro fruto do próprio plano pré-delação. Os Batista, conscientes do estrago que as divulgações das gravações de Temer e Aécio causariam no mercado – principalmente na cotação do dólar –, trataram de especular na Bolsa de Mercadorias e de Futuros, a BM&F. Fizeram aplicações em moeda norte-americana, apostando na alta. Resultado: estima-se que, com essas operações, eles lucraram cerca de quatro vezes o valor da multa.

A esperteza da dupla caipira também seduziu os americanos. Lá, eles se comprometeram a fazer um acordo de leniência entregando todo o esquema de corrupção com autoridades brasileiras. Em troca, eles poderão continuar operando suas empresas nos Estados Unidos.

Hoje, 80% da operação da JBS está fora do Brasil, o que é também motivo de crítica dos analistas. Eles questionam o fato do banco ter despejado tanto dinheiro em um grupo cujos negócios estavam sendo desenvolvidos no exterior, o que não geraria nem empregos nem renda no Brasil. Os Batista chegaram a tentar mudar a sede da empresa para a Irlanda, um paraíso fiscal, mas não receberam autorização do BNDES. Recentemente, tentavam transferir a sede do grupo para os Estados Unidos, onde se encontra a maior parte de suas fábricas.

Desde 2005, o BNDES vinha despejando vultosos recursos no caixa da empresa fundada pelo pai dos Batista em 1953. O pequeno açougue se tornaria a maior processadora de carnes do mundo, graças aos encantos do banco estatal. Foram 10,63 bilhões de reais investidos na companhia. Tamanha generosidade com a família Batista chamou a atenção do mercado. Empresários do setor e analistas batiam cabeça para tentar entender a razão para o BNDES ter despejado tanto dinheiro em uma única empresa, cujo impacto na economia seria baixo frente ao montante investido.

Os irmãos Batista já vinham sendo investigados antes da proposta de delação. Eles eram informados sobre as investigações por meio do procurador Ângelo Goulart Villela que atuava em uma das operações. Eles pagaram altas somas ao procurador para que os avisasse sobre o passo a passo das investigações que os cercavam. Villela, antes de ser afastado pela Procuradoria, acionou o alarme. Ele sabia que a corda estava por estourar.

Sentindo o cerco se apertar, os irmãos entenderam que a única saída seria propor ao Ministério Público um acordo. O medo dos Batista era terminar como os empresários Marcelo Odebrecht – controlador da empresa –, Léo Pinheiro, da OAS, e outros executivos de empreiteiras: na cadeia, forçados a confessar enquanto suas empresas derretiam em praça pública, perdendo contratos e novos negócios. O foco de maior preocupação era o grupo J&F. Dono da JBS e de mais uma série de empresas nas áreas de papel e celulose, sabão e couro, o conglomerado poderia ser reduzido drasticamente, a exemplo de várias empresas envolvidas na Lava Jato.

O plano dos Batista, antes de o escândalo estourar, era fazer um IPO, uma oferta pública inicial de ações nos Estados Unidos, mas eles abortaram a operação diante da constrangedora situação em que se encontravam. Ao se apresentarem voluntariamente aos procuradores, os irmãos tinham muito mais informações além do BNDES a oferecer. Durante anos, eles financiaram políticos de vários partidos. Nas eleições de 2014, a empresa doou 366,8 milhões de reais às principais campanhas.

A negociação com o MP foi muito bem alinhavada. Para salvar a própria pele, Joesley Batista gravou o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves em diálogos nada republicanos. Em um deles, com Temer, Joesley fala que estava comprando o silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha, que vivia ameaçando entregar toda a cúpula do PMDB, envolvida em esquemas de corrupção. Em outro, com Aécio, negocia uma propina diretamente para o senador. Joesley também se comprometeu com a Polícia Federal a colocar os chips nas mochilas que foram usadas para a entrega das propinas.

Desde 2015, o Tribunal de Contas da União tentava, sem sucesso, fazer com que o BNDES liberasse os dados das operações firmadas com a JBS. O banco se recusava a fazê-lo, alegando sigilo bancário. O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal, que mandou a instituição abrir a caixa-preta. Mas, foi somente no ano passado que o banco finalmente enviou para o TCU a base de dados com todas as operações contratadas com a JBS. Era uma planilha bomba.

Os auditores do TCU concluíram que muitas das operações firmadas com o frigorífico foram prejudiciais ao banco estatal. Pelas análises, as operações que maior dano provocaram foram as realizadas pelo BNDESPar, o braço de participação acionária da instituição. Ao invés de simplesmente emprestar dinheiro para a empresa – que assumiria o risco do empréstimo –, o banco tornou-se sócio do negócio, em percentuais acima de 30%, mais do que era permitido pelas regras do próprio BNDES. O TCU estimou que as perdas do banco com a JBS podem ultrapassar 1,2 bilhão de reais. Em abril, o TCU julgou irregular uma das operações feitas pelo banco com o frigorífico (a compra da americana Swift Foods pela JBS, em 2007). Apesar de tudo, o ressarcimento pedido pelo Tribunal foi de meros 70 milhões de reais.

A decisão do TCU, no entanto, foi o estopim que deflagrou a operação Bullish, da Polícia Federal, que, na sexta-feira passada levou Wesley, um dos irmãos Batista, a depor coercitivamente na Polícia Federal. Joesley Batista e Luciano Coutinho também foram convocados a depor, mas se encontravam em viagem ao exterior. Trinta e sete funcionários do banco receberam mandados de condução coercitiva para prestar esclarecimentos. Coutinho enviou uma carta à piauí afirmando que as operações foram absolutamente legais.

Além do TCU, os irmãos Batista também estavam sendo investigados em uma outra operação, a Greenfield, que investiga prejuízos sofridos por fundos de pensão dos funcionários de empresas estatais, entre eles a Funcef, da Caixa Econômica Federal, e a Petros, da Petrobras, em negócios com grandes empresas, JBS inclusa. Em setembro do ano passado, os dois irmãos chegaram a ter seus bens congelados por ordem judicial e foram proibidos de continuar à frente dos seus negócios. Só conseguiram desbloquear seu patrimônio após depositarem 1,5 bilhão de reais em um seguro-garantia. Eles também eram alvo da operação Carne Fraca, que investigava a compra de fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para que fizessem vista grossa a negócios irregulares tocados por frigoríficos.

Perguntei a um integrante do TCU o que ele achou do desfecho da delação dos Batista. “Espero que as vantagens que receberam em troca realmente tragam algum benefício para o país”, me confidenciou. “Um acordo desses tão vantajoso para os criminosos só vai valer a pena se for para renovar definitivamente o cenário.” (Fonte: CONSUELO DIEGUEZ)

Joesley Batista deu um xeque-mate. Fez uma jogada de mestre. 1° Receberam dinheiro (Publico) do BNDS, de 4 Bilhões pularam para 165 Bilhões. 2° Fizeram a Delação e ainda por cima lucraram acima do valor da multa (225 milhões de reais), especularam a cotação do Dólar, e compraram, que iria disparar depois da delação, depois disto foi só pegar o jatinho e ir com a família para New York em seu luxuoso apartamento na 5° Avenida. Tudo isso com o aval da justiça Brasileira. Nestas horas Marcelo Odebrecht (Um dos 4 Cavaleiros citados) deve está proferido os mais diversos palavrões.

Agora sim começam a pipocar Teorias da Conspirações em relação a JBS e o Governo. Diferente de outras teorias, teorias conspiratórias envolvendo a política fazem mais sentido do que outras (Dependendo de qual lado você pertença, se estive em cima do muro, talvez você ache elas interessantes demais).

Vamos ver as ligações que os Conspiradores farão com essas informações em mão.

Atualização: 20/05/2017.

Créditos UOL.
Nem demorou tanto assim, quem diria que a principal Teoria do que ocorreu seria dita em defesa pelo próprio Presidente (Cabemos nota que ele pode se defende como quiser). No seu segundo pronunciamento desde a divulgação das primeiras informações sobre a delação premiada de executivos da JBS, o presidente Michel Temer (PMDB) atacou Joesley Batista, um dos donos do grupo empresarial, e anunciou que, ainda neste sábado (20), ingressaria com pedido para suspender o inquérito aberto contra ele no STF (Supremo Tribunal Federal)

A suspensão, segundo Temer, deve ocorrer "até que seja verificada em definitivo a autenticidade" do áudio de conversa entre ele e o empresário. O presidente chamou a gravação de "clandestina", "fraudulenta" e "manipulada". 

"Registro que eu li hoje notícia do jornal 'Folha de São Paulo' de que perícia constatou que houve edição no áudio de minha conversa com o senhor Joesley Batista. Essa gravação clandestina foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos. Incluído no inquérito sem a devida e adequada averiguação, levou muitas pessoas ao engano induzido e trouxe grave crise ao Brasil", declarou Temer, no início do discurso.

A interpretação dada pela Procuradoria ao diálogo é a de que Temer concordou com a iniciativa do empresário de comprar o silêncio de Cunha. Em nota, o Palácio do Planalto alegou inocência de Temer. "A acusação não procede e o diálogo do presidente com o empresário Joesley prova isso". Marcado para as 14 horas pela Secretaria de Comunicação da Presidência, o pronunciamento começou com 49 minutos de atraso.

Durante sua fala, que durou pouco mais de 12 minutos, o presidente também chamou Joesley de "falastrão", em uma tentativa de desacreditar quem o delatou. "[Ele] prejudicou o Brasil, enganou os brasileiros e, agora, está no Estados Unidos. Quero aqui observar [...] as incoerências entre o áudio e o teor de seu depoimento. Isso compromete a lisura de todo o processo por ele desencadeado", disse. Temer falou ainda sobre a imunidade concedida ao dono da JBS, que segundo ele "está livre e solto, andando pelas ruas de Nova York". "Ele não passou nenhum dia na cadeia, não foi preso, nem julgado, nem punido e pelo jeito que está não será. Cometeu, digamos assim, o crime perfeito", afirmou.

O presidente ainda afirmou que Batista "especulou contra a moeda nacional" e que a notícia, publicada pelo jornal "O Globo" na noite de quarta (17), "foi vazada seguramente por gente ligada ao grupo empresarial que, antes de entregar a gravação, comprou um bilhão de dólares, porque sabia que isso provocaria o caos no câmbio". "Por outro lado, sabendo que a divulgação da gravação também reduziria o valor das ações de sua empresa, as vendeu antes da queda da Bolsa [de Valores]. Não são palavras minhas apenas. Esses fatos já estão endo apurados pela Comissão de Valores Mobiliários. A JBS lucrou milhões e milhões de dólares em menos de 24 horas", declarou Temer.

(Não deixa de está certo. Mas por qual motivo Joesley estaria em New York? ameaças de morte Os irmãos Batista, relataram às autoridades brasileiras que receberam ameaças de morte e foram autorizados a deixar o país, segundo apuração da TV Globo (Sempre ela envolvida em alguma Conspiração, seja acusado Direita ou a Esquerda). Joesley Batista mantém um apartamento na Quinta Avenida, uma das mais importantes de Nova York. Segundo o porteiro do prédio, o dono da JBS e a mulher dele teriam deixado o local com malas.

Séria fácil de acreditar que eles estavam ameaçados, se o histórico deles não tivessem tão manchados assim, afinal os caras estão mais corrompidos que os políticos que eles denunciaram, ou seja nenhum se salva! Isso não muda o fato da JBS comprar uma quantidade absurda de contratos antes das deleções? Pois é. Em uma Nação Honesta, isso é considerado crime de informação privilegiada, mas por aqui...Não preciso dizer mais nada.)

Segundo o presidente, o seu governo está "acabando com os velhos tempos das facilidades aos oportunistas". "E isso, meus amigos, incomoda muito. Há quem queira me tirar do governo para voltar aos tempos em que faziam tudo o que queriam com o dinheiro público e não prestavam contas a ninguém. Quebraram o Brasil e ficaram ricos".

Falando a conversa tida no Palácio do Jaburu, disse que "o autor do grampo" relatou suas dificuldades e que ele "simplesmente" as ouviu. "Nada fiz para que ele obtivesse benesses do governo. Não há crime, meus amigos, em ouvir reclamações e me livrar do interlocutor, indicando outra pessoa para ouvir as suas lamúrias", afirmou.

Temer ainda justificou a frase "tem que manter isso, viu?", dita depois que Joesley afirma estar "de bem com o Eduardo [Cunha]. 

"A conexão de uma sentença a outra não é a conexão de quem diz: olhe, eu estou comprando o silêncio de um ex-deputado e estou dando tanto a ele. Não. A conexão é com a frase: eu me dou muito bem com o ex-deputado, mantenho uma boa relação. E eu digo: mantenha isso, viu? Enfatizo muito o 'viu'", afirma Temer.

Acerca das declarações de Joesley sobre como ele colocou um procurador para atuar em favor do grupo JBS junto às investigações e que teria "segurado" juízes, o presidente disse não ter acreditado "na narrativa do empresário". 

"Ele é um conhecido falastrão exagerado. Aliás, depois, em depoimento, podem conferir, disse que havia inventado essa história, que não era verdadeira. Ou seja, era fanfarronice que ele utilizava naquele momento". 

Não existe no Brasil um Partido honesto, ou todos são corruptos, ou todos tem algum grau de corrupção, Honestidade é uma palavra inexistente no dicionário da politica Brasileira.

Temer não convenceu em seu depoimento, dizer que quando Joesley falou que mantinha juízes sob rédea para retardar julgamentos e um procurador informando-o sobre as ações da Lava Jato e nada fez, o minimo que se esperava era um denúncia partindo do próprio, assim fica difícil de acreditar nele, se já era difícil, isso se tornou insustentável.

O máximo que pode ocorrer ao Presidente é:
  1. Se Cassação no TSE. 
  2. Supera a crise e termina o mandato. 
  3. Pedir sua renuncia.
  4. Sofre impeachment. 
Enquanto isso diversas teorias estão nascendo agora tentado de alguma forma explicar o que ocorreu, seja pela Esquerda, em grande maioria, contrários ao governo. Ou pela "Direita Canhota". Os verdadeiros Brasileiros, cansados desta aberração toda apenas pedem que todos sejam presos.
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Fontes.

House of Cards (série americana)A corrupção nos EUADelação da JBS: O que pesa contra Temer para além do controverso diálogo sobre CunhaGuia da delação da JBS: entenda as acusações que abalaram o mundo políticoEntenda o golpe de mestre de Joesley Batista via Teoria dos JogosJogada de Mestre: Como os donos da JBS prepararam uma delação que os deixou de mãos livres e bolsos cheiosCom 80% do faturamento fora do país, JBS não sofre com crise que criouOperação Bullish da PF investiga repasse de R$ 8,1 bilhão à JBSTeoria da conspiraçãoQueria compartilhar umas teorias da conspiração de chuveiro com vocês quanto a situação política.

Atualização. 20/05/2017: Temer ataca delator, fala em gravação 'manipulada' e pede suspensão do inquérito no STFDono da JBS foi ameaçado de morte, diz colunista

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