quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Dossiê Jack, o Estripador, 4° Parte: O Evento Duplo. 3° e 4° Canônicas; Elizabeth Stride e Catherine Eddowes. .

O Evento Duplo. (The Double Event)

30/09/1888.

Domingo.

Elizabeth Stride
A polícia, entretanto, continua alerta. Oferecem-se recompensas e é constituído um comitê de vigilância. Em 30 de setembro por volta da 01:00 da madrugada, Louis Diemschutz, um comerciante de bijuterias russo, chegou ao número 42 da Rua Berner – ele morava no número 40, mas utilizava o estreito pátio do numero 42 para descarregar a carroça que transportava sua mercadoria. O portão estava aberto, mas não havia aparentemente nada de anormal no local. Quando tentou entrar no pátio o pônei de Diemschutz empacou na porta de forma incomum. Como estava muito escuro o homem não conseguiu entender o comportamento do animal. Ao descer da carroça e acender um fósforo ele se deparou com uma mulher deitada, mas não conseguiu ver se estava morta ou bêbada.

Ele imediatamente foi ao Clube de Trabalhadores ao lado do pátio e pediu ajuda. Algumas pessoas chegaram trazendo velas para iluminar o local, ele ergue a cabeça e os ombros da desconhecida e quase dois litros de sangue se espalham pela calçada de pedra, as roupas sujas de lama e molhadas pela chuva. O corpo ainda estava quente. Diemschutz provavelmente interrompeu o assassino ao chegar ao pátio e por pouco não testemunhou o ato. A vitima não apresentava sinais de luta corporal e seu abdômen não havia sido aberto – mais um indício de que o assassino teria sido interrompido durante o assassinato.

A policial chegou rapidamente ao local e selou o pátio, o que aumentou ainda mais o numero de curiosos. O Dr. Blackwell examinou a vitima, cujo corpo foi levado para o necrotério da alameda Golden. Na mão esquerda da mulher havia uma caixa de pastilhas para o hálito. A autopsia revelou um corte no pescoço semelhante ao das outras duas vitimas. No seu estomago não havia sinais de que ela havia comido uva o que desacreditou o testemunho de Matthew Packer- um vendedor de frutas que alegou ter visto Liz naquela noite com um homem que teria comprado uva em sua barraca para os dois.

Entrada do Pátio da Rua Barner (Dutfield's Yard)
O local do assassinato estava abarrotado de policiais tentando entender o crime. Todos os presentes no Clube Trabalhista fora revistados assim como todas as casas da Rua Berner. Um pedaço do lenço que envolve o pescoço do cadáver é encontrado pelos policiais a 300 metros do local. O pano parece ter servido para enxugar a lâmina do punhal.

A investigação ainda prosseguia quando por volta da 01:45 da manhã chegaram noticias de que uma segunda mulher havia acabado de ser encontrada morta na Praça Mitre, cerca de 1,5 quilometro do local de onde Liz havia sido morta.

A Praça Mitre ficava na área pertencente à chamada City, uma região de apenas 1,6 quilômetros quadrados, com serviços municipais e policiamento próprio. A policia da pequena City era mais preparada que a Policia Metropolitana sendo a região, teoricamente, mais segura. Mesmo assim o local não escapou da atuação do assassino. O corpo foi encontrado por um policial chamado Edward Watkins. Em seu depoimento esta registrado:

“Passei pelo local a 01:30, mas nada havia naquele canto então. Passei lá de novo a 01:45, e, entrando na Praça Mitre do lado direito vi o corpo diante de mim. As roupas estava arregaçadas até o peito, e o abdome todo descoberto, com um talho medonho que se estendia da pélvis até o peito. Ao examinar o corpo encontrei as entranhas decepadas e colocadas ao redor da garganta, a qual ostentava um horrendo talho, que ia de orelha a orelha. Na verdade a cabeça estava quase separada do corpo. Havia sangue por toda a parte. (...) não sei dizer se uma orelha foi cortada fora. O assassino enfiou a faca bem abaixo do olho esquerdo, e arrastando-a ate abaixo do nariz completamente para fora do rosto (...) O nariz foi colocado sobre a bochecha. (...) por pouco não desmaiei.”

Aterrorizado, Watkins correu até o outro lado da praça e entrou no armazém Kearley e Tonge, onde pediu ajuda do vigia George Morris, um ex-policial:

        - Pelo amor de Deus, homem – disse Watkins – venha me ajudar.

        - O que aconteceu? – perguntou Morris.

        - Mais uma mulher foi cortada em pedaços!

Watkins permaneceu junto ao cadáver enquanto Morris avisou a Policia Municipal. Rapidamente uma multidão de policiais apareceu. As 02:00 o Dr. George Willian Sequeira, o medico da região, chegou ao local do crime. Segundo Sequeira a morte havia acontecido a não mais que 15 minutos. O cirurgião Dr. Frederick Gordon Brown chegou por volta das 02:18. Ao ver o corpo ele também estipulou à hora da morte há ultima meia hora.

Catherine Eddowes, a 2° Vitima
A brutalidade dos ferimentos impressionou a todos. A mulher havia sido estripada ao longo de todo o abdômen e os intestinos colocados ao lado do ombro direito. Parte do lóbulo da orelha direita da vitima fora cortado – o que fez a carta enviada dias antes passar de improvável para relevante. O corpo foi levado para o necrotério da alameda Golden, o mesmo para onde havia sido levado o corpo de Liz Stride. O local onde a vitima foi encontrada - muito utilizada pelas prostitutas - bem como suas roupas indicavam a natureza do seu oficio, mas sua identidade ainda era um mistério. Segundo os médicos a vitima foi primeiramente estrangulada sendo em seguida deitada ao chão onde teve sua garganta cortada entes de ser eviscerada. A autópsia revelou que a causa da morte fora devido à perda de sangue pelo rompimento da artéria carótida. O útero e o rim esquerdo foram removidos e levados pelo assassino. Os sinais do estado avançado de doença de Bright foram constatados no rim direito da vitima. Nenhum vestígio de sêmen foi encontrado. O Dr. Phillips foi o único dos médicos presentes na autópsia a sustentar a opinião de que o assassino parecia não ter nenhum conhecimento de anatomia devido a natureza dos ferimentos.

Na Praça Mitre as investigações prosseguiam. Ninguém, nem mesmo um segundo policial que estava de serviço nas imediações da praça escutaram um único ruído, embora as ruas estivessem imersas em um silencio sepulcral. Pelo menos quatro policiais estavam nos arredores da praça no exato momento do assassinato e nenhum deles viu ou ouviu sequer um ruído. Um pedaço do avental da roupa da morta havia sido levado pelo assassino e cerca de 1:00 depois do crime o pedaço de pano ensanguentado foi encontrado por um policial na porta de uma casa da Rua Goulston – a menos de dez minutos a pé da Praça Mitre. O trapo estava em frente ao número 108-119, ao lado de uma parede com uma inscrição rabiscada em giz que dizia:
“The Juwes are the men That Will not be Blamed for nothing” (Os Juwes são os homens que não levarão a culpa sem motivo)
Enquanto outros relembraram a mensagem de forma diferente:
“The Juwes are not The men That Will be Blamed for nothing” (Os Juwes não são os homens que levarão a culpa sem motivo).

A dúvida nunca foi sanada porque a inscrição foi apagada sem ao menos ser fotografada.
O Superintendente de Polícia Thomas Arnold viu a pichação ao visitar o local e ordenou que fosse removida. Não se sabe se Arnold acreditava que "Juwes" fosse o mesmo que "Jews" (judeus) grafado de forma errada pelo assassino, ou se ele próprio não percebeu que se tratava de uma palavra diferente. Ele temia que com o nascer do sol e o começo do expediente comercial a mensagem seria vista e o sentimento anti-semita, já então amplamente aflorado, aumentasse ainda mais entre a população. Desde o assassinato de Nichols, rumores começaram a circular no East End sobre os crimes serem de autoria de um judeu chamado Avental-de-Couro. A tensão religiosa já se encontrava em níveis insuportáveis, tendo ocorrido inclusive alguns confrontos.

Enquanto o grafite foi encontrado no território da Polícia Metropolitana, o avental era de uma vítima assassinada na cidade de Londres, que possuía uma força policial em separado.

Rua Goulston aonde a inscrição foi pixada
Alguns oficiais não concordaram com a ordem de Arnold, especialmente os que representavam a Polícia da Cidade de Londres, que considerava a pichação como parte da cena do crime - que deveria ter sido pelo menos fotografada antes de ser apagada, mas a ordem de Arnold foi cumprida assim mesmo pelo Comissário da Polícia Metropolina Sir Charles Warren. A inscrição foi retirada aproximadamente às 5:30 da manhã.

Com o passar tempo, a decisão de Arnold provou-se equivocada. Atualmente, estudiosos do caso levantam a hipótese de que "Juwes" na verdade seriam os maçons.

Somente dois dias depois um homem chamado John Kelly se apresentou a delegacia da Rua Bishopsgate dizendo saber à identidade da mulher encontrada na Praça Mitre. Ao ler nos jornais a descrição dos pertences encontrados junto ao corpo ele reconheceu sua companheira. O nome da vitima era Kate Eddowes, uma prostituta de 46 anos de idade que havia se mudado para Londres em 1880. Kate era morena, tinha 1,52 de altura, magra e aparentava ser mais nova que sua idade. Kate havia sido presa no mesmo dia de sua morte: por volta das 20:30 ela foi encontrada bêbada provocando um escândalo na Rua Aldgate High. Dois policiais a conduziram até a delegacia da Rua Bishopsgate onde adormeceu dentro de uma cela. Por volta das 01:00 da manhã ela foi liberada, pois o efeito do álcool aparentemente havia passado. O guarda chamado George Hutt que estava na delegacia alegou mais tarde que ao liberar Kate ela teria lhe perguntado:

        - Que horas são?

        - Tarde demais para você conseguir algo para beber – respondeu Hutt

Kate saiu da delegacia e seguiu em direção a Rua Aldgate High. Joseph Lawend e mais dois amigos alegaram ter visto Kate a 01:35 na Rua Duke, a oito minutos da Praça Mitre, conversando com um homem que aparentava ter trinta anos, 1,70 de altura, pele clara e com um lenço vermelho ao redor do pescoço. Ninguém parece ter visto Kate Eddowes viva depois dessa hora. Sua biografia é uma reedição das anteriores. Elizabeth é reconhecida pelo Dr. Barnardo, médico que convive com prostitutas, e conhece o East End (bairro londrino) como a palma da mão.

O médico vive há 40 anos na região, e torna-se suspeito por algum tempo. As acusações, no entanto, não se sustentam.

O duplo assassinato espalhou o pânico. As noticias dos crimes ocuparam as manchetes de todo o mundo. Os moradores de Whitchapel foram tomados de um pavor cuja paranóia foi o sentimento mais lógico. Algumas pessoas chegaram a cometer suicídio. Setenta e seis açougueiros foram interrogados pela policia. Estrangeiros e trabalhadores das fabricas também foram interrogados. 1600 pastas de papeis foram reunidas, entre testemunhos e relatórios. Era a primeira vez que a policia de Londres se deparava com tamanha tarefa. Oitenta mil cartões foram distribuídos pela Scotland Yard com a mensagem:
AVISO DA POLICIA. 
AO MORADOR. 
Nas manhãs de sexta-feira, 31 de agosto, sábado, dia 8, e domingo, dia 30 de setembro de 1888, mulheres foram assassinadas em ou perto de Whitechapel, supostamente por alguém residente na vizinhança. Caso conheça alguma pessoa passível de suspeita, V.sa está encarecidamente solicitada a contatar de imediato a delegacia de policia mais próxima. 
POLICIA METROPOLITANA, 30 de setembro de 1888.

História de Elizabeth Stride, a 3° Canônica.

Mapa aonde Elizabeth Stride foi morta
Elizabeth Stride, registrada como Elisabeth Gustafsdotter, nasceu em 27 de novembro de 1843 em uma fazenda chamada Stora Tumlehed em Torslanda, ao norte de Gotemburgo, na Suécia.  Ela foi batizada em 5 de dezembro daquele ano e confirmada em uma paroquia em Torslanda.
Seu pai era Gustaf Ericsson e sua mãe Beatta Carlsdotter. Em 14 de outubro de 1860, ela mudou-se para a paróquia de Carl Johan, em Gotemburgo. Lá, ela trabalhou como doméstica por Lars Olofsson Frederick, um operário com 4 filhos.

No momento da sua morte, ela tinha 45 anos. Ela tinha uma pele pálida, os olhos cinza-claro e tinha o cabelo castanho escuro encaracolado.  Todos os dentes em sua mandíbula inferior esquerdo estavam faltando e ela estava 1,57 de altura. Em um Certificado de Mudança, arquivado na Suécia no momento em que Liz se mudou para Londres, afirma-se que ela pudesse ler razoavelmente bem, mas tinha pouca compreensão da Bíblia ou catecismo.

Lodgers descreveu-a como uma mulher calma, que fazia uma "boa caminhada com qualquer um."  No entanto, ela havia aparecido com frequência na Thames Magistrate Court, acusado de embriaguez e desordem, às vezes com linguagem obscena.

Ela conseguia dinheiro por costura e carbonização, recebia dinheiro de Michael Rim e era uma prostituta ocasional.

Cronologia.

02 de fevereiro de 1862: Encontra-la se movendo para paróquia Catedral, em Gotemburgo.

Em março de 1865: Ela é registrada pela polícia como uma prostituta, e em 21 de abril daquele ano, ela dá à luz uma Bebê menina, que nasceu natimorta.

De acordo com o livro oficial no qual ela da entrada no número 97, ela está vivendo em Philgaten em Ostra Haga, um subúrbio de Gotemburgo, em outubro de 1865.

Durante outubro e novembro, ela é tratada no Hospital Kurhuset especializado em doenças venéreas. A entrada no dia 17 de outubro de 1865, afirma que ela está em tratamento de um cancro venéreo. Ela é descrita como saudável.

Em 07 de fevereiro de 1866, ela se muda para uma igreja sueca em Londres, Inglaterra.

Ela entra no registo desta Igreja de Londres como uma mulher solteira em 10 de Julho de 1866.

De acordo com o depoimento de Charles Preston, que morava no mesmo albergue, ela veio para Londres a serviço de um "cavalheiro estrangeiro."

Michael Rim, com quem viveu antes de sua morte, diz que ela lhe disse que ela trabalhava para uma família em Hyde Park e que ela "veio para ver o país". Ele também acredita que ela tem uma família em Londres.

Em 7 março de 1869 ela se casa com John Stride na igreja paroquial, St. Giles. O atendimento é realizado pelo Rev. Will Powell e testemunhado por Daniel H. Wyatt e N. Taylor. Stride dá o endereço dela como número 67 da rua Gower.

Logo após o casamento de John e Liz estão vivendo na estrada East India Doca em Poplar.  Eles mantêm um café na rua Chrisp, Poplar e em 1870, no Alto da rua North, Poplar. Movem-se a si mesmos e os negócios para o número 178 da rua Poplar High e permanecem lá até que o negócio é tomado por John Dale, em 1875.

Em 1878, o Princesa Alice, um navio a vapor colide com o vapor com o navio Bywell Castle in the Thames. Entre 600-700 pessoas perdem a vida neste acidente. Liz alegar que seu marido e filhos foram mortos neste desastre e que se feriu ao escalar o mastro para escapar. Nenhuma evidência comprobatória existe para essa afirmação e sabemos que o seu marido realmente morreu, em 1884. Este relatório post mortem sobre ela afirma especificamente que não houve danos a qualquer palato duro ou mole. Esta história pode ter sido dito por ela a simpatia ao pedir ajuda financeira da Igreja Sueca.

Em 28 de dezembro de 1881 até o dia 04 de janeiro de 1882, ela é tratada na Enfermaria de Whitechapel por causa da bronquite. Da enfermaria ela se move diretamente para uma Workhouse de Whitechapel.

De 1882 em diante, ela aloja dentro e fora da casa de habitação comum no número 32 da rua Flower and Dean. Como seu marido ainda está vivo, neste momento, é razoável supor que o casamento irrevogavelmente desmoronou.

Em 24 de Outubro de 1884, John Stride morre de doença cardíaca.

Em 1885, ela está vivendo com Michael Rim. Eles vivem juntos há três anos, embora muitas vezes ela deixa-o por períodos de tempo para sair na cidade.

Michael Rim é um trabalhador. Ele nasceu em 1852 e é 7 anos mais novo que Liz. eles vivem no número 35 da rua Devonshire, passando para o número 36 da mesma rua, cinco meses antes de seu assassinato. Na época do assassinato, Rim estava vivendo no número 33 da rua Dorset.

O relacionamento deles é descrito como tempestuoso.  Ele diz que ela está frequentemente ausente quando estava bebendo e ele ainda tentou, sem sucesso, prende no cadeado (veja a lista de posse no momento da morte).

Em 20 de maio e novamente no dia 23 de 1886. Ela recebe alguma contribuição da Igreja sueca. Sven Olsson, Clerk da Igreja recorda-a como "muito pobre".  Ela dá o endereço dela como Rua Devonshire, e Rua Commercial.

Em 21 março de 1887, ela é registrada como uma presa na Workhouse de Poplar.

De 15 de setembro a 20 de setembro de 1888, ela volta a receber o apoio financeiro da Igreja Sueca.
Charles Preston, um barbeiro, tinha vivido no número 32 da rua Flower and Dean por 18 meses, diz que Liz Stride tinha sido presa uma noite de sábado por embriaguez e desordem na Pub Queen na rua Commercial. Ela foi liberada sob fiança no dia seguinte. Durante os 20 meses que antecederam a sua morte, ela apareceu oito vezes até o magistrado por acusações semelhantes.

Na terça-feira, 25 setembro, 1888, Michael Kidney vê-la pela última vez. Ele espera que ela esteja em casa quando ele chega do trabalho, mas ela não está. Rim é indiferente como ela fez isso muitas vezes. "Foi a bebida que a fez ir embora", disse ele. "Ela sempre voltava sem eu ir atrás dela. Acho que ela gostou de mim melhor do que qualquer outro homem."

Quarta-feira 26 de setembro encontra-la em um albergue na rua Flower and Dean. Ela não tinha estado lá nos últimos três meses. Ela diz a Catherine Lane, que tinha medo com o homem que ela estava vivendo. Ela estar vivendo no albergue é confirmado por ninguém menos que Dr. Thomas Barnardo, um médico que havia escolhido as ruas como seu local de trabalho, tratado das prostitutas, e, em seguida, abriu uma casa famosa por acolher meninos carentes.

Dr. Barnardo tinha visitado o albergue para obter opiniões sobre seu esquema "por que as crianças em todos os eventos poderiam ser salvas, pelo menos a partir da contaminação das casas de alojamento comuns e na rua."  Ao entrar na cozinha do número 32 da rua Flower and Dean encontrou as mulheres e as meninas lá "... completamente assustada."  Eles estavam discutindo os assassinatos.  Uma mulher, provavelmente bêbada gritava amargamente "Estamos todos até bem, ninguém se importa com o que acontece com a gente! Talvez alguns de nós serão mortos a seguir!"

No  reconhecimento do corpo, Barnardo reconhecerá Liz instantaneamente como uma das mulheres na cozinha.

Entre as Quinta-feira 27 e Sexta-feira 28 de setembro, Liz continua no mesmo local. De acordo com Elizabeth Tanner, a encarregada da casa de habitação, ela chegou à casa depois de uma briga com o Rim.

Sábado 29 e Domingo 30 de setembro de 1888. O tempo naquela noite era chuvoso e ventoso. Elizabeth passa a tarde limpando dois quartos na casa de hospedagem. Por seus serviços, ela é pago 6 Pence por Elizabeth Tanner.

29 de Setembro de 1888

18:30: Tanner vê-la novamente na rainha Head Public House. Eles beberam juntos e, em seguida, voltou para a casa de habitação.

07:00 - 20:00: Ela é vista deixando a casa de habitação por Charles Preston e Catherine Lane. Ela dá a pista um grande pedaço de veludo verde e pede a ela para segurá-la para ela até que ela retorna. Ela pede a Preston para emprestar sua escova de roupas, mas ele se extraviou-lo. Ela, então, deixa de passar por Thomas Bates, vigia na casa de habitação que diz que ela parecia bastante alegre. Bates mais tarde afirmar que "Eu sei que ela tinha 6 Pences quando ela saiu, ela mostrou para mim, afirmando que a encarregada tinha dado a ela."

11:00: Dois trabalhadores, J. Best e John Gardner estava indo para o Pub Arms na rua Settles, ao norte da Estrada Commercial e quase em frente a rua Berner. Quando eles entraram, Stride estava saindo com um homem baixo, de bigode escuro e cílios de areia. O homem estava vestindo um chapéu de chapéu-coco, terno e casaco. Melhor diz: "Eles tinham sido servido no Pub e saiu quando eu e meus amigos veio dentro Chovia muito rápido e eles não parecem dispostos a sair. Ele estava abraçando e beijando-a, e como ele parecia um respeitável Homem vestido, que eram bastante espantado com a forma como ele se estava a passar para a mulher. " Stride e seu homem estava na porta por algum tempo abraços e beijos. Os operários tentou o homem a entrar para um drink, mas ele recusou. Eles, então, a avisam. "Esse é o avental de couro ficando em volta de você." O homem e Stride movem em direção Estrada Commercial e a rua Berner. "Ele e a mulher saiu como um tiro logo depois das onze."

23:45: William Marshall, um trabalhador, vê-la na rua Berner. Ele está de pé na porta do número 64 da rua Berner, no lado oeste da rua entre as ruas Fairclough e Boyd. Ele percebe sua conversar com o homem em um fraque preto curto e chapéu de marinheiro fora do número 63. Eles estão se beijando e continuar. Ele ouve o homem dizer: "Você diria nada nas suas orações."

30 de Setembro de 1888.

00:00: Matthew Packer vender a Stride e um homem, uvas. Esta é uma peça muito duvidosa de provas.

00:35: Policial William Smith vê Stride com um jovem na rua Berner, no lado oposto ao Clube Educativo Internacional dos Trabalhadores. O homem é descrito como 28 anos, casaco escuro e chapéu de caçador duro. Ele é portador de uma pacote de cerca de 6 centímetros de altura e 18 centímetros de comprimento. O pacote está embrulhado em um jornal.

00:45 (aproximadamente): Citando Arquivo Home Office:

"Israel Schwartz, do número 22 da rua Helen , Backchurch Lane, afirmou que a esta hora, andando da rua Berner a Estrada Commercial, e ter chegado tão longe como a porta de entrada, onde o crime foi cometido, ele viu um homem parar e falar com uma mulher, que estava de pé na porta de entrada. Ele tentou puxar a mulher para a rua, mas ele virou a volta e jogou-a sobre a calçada e a mulher gritou três vezes, mas não muito alto. Ao cruzar para o lado oposto da rua, ele viu um segundo homem acendendo o cachimbo. O homem que jogou a mulher gritou baixo, aparentemente para o homem do outro lado da estrada ", Lipski," e, em seguida, Schwartz foi embora, mas achando que ele foi seguido pelo segundo homem, ele correu até o arco ferroviário, mas o homem não seguiu até lá.
Schwartz não pode dizer se os dois homens estavam juntos ou conhecia um ao outro.  Ao ser levado para o necrotério Schwartz identificou o corpo como o da mulher que ele já tinha visto. "

Mais tarde, em depoimento:

A descoberta do corpo de Elizabeth Stride no
quintal de Dutfield, de The Pictorial News,
06 de outubro de 1888. 
 "Observa-se que permitir que as diferenças de opinião entre o policial Smith e Schwartz quanto à idade aparente e a altura do homem que cada um viu com a mulher cujo corpo os dois identificaram, há sérias diferenças na descrição do vestido ... assim, pelo menos é duvidoso que eles estão descrevendo o mesmo homem.

Se Schwartz é para ser acreditado, e o relatório da polícia de sua declaração não põe sobre ela, segue-se que, se eles estão descrevendo homens diferentes, que o homem viu Schwartz é o mais provável dos dois para ser o assassino ... "

Schwartz descreve o homem como cerca de 30 anos de idade, 1,70 de altura com uma pele fresca, cabelo escuro e pequeno bigode castanho. Ele está vestido com um sobretudo preto e um velho chapéu de feltro com aba larga.

Ao mesmo tempo, James Brown diz que viu Stride com um homem como ele estava indo para casa, abaixo da rua Fairclough. Ela estava encostada na parede conversando com um homem gorducho, um longo casaco preto que chegava a seus calcanhares. Ele tem o seu braço contra a parede. Stride está dizendo" Não, não esta noite, outra noite."

01:00: Louis Diemschutz, um vendedor de jóias, entrou Yard Dutfield dirigindo sua carrocha. Imediatamente no entrada, seu cavalo recuou e recusou-se a proceder - Diemschutz suspeitou que algo estava no caminho, mas não podia ver uma vez que o quintal estava completamente escuro. Ele sondou para a frente com seu chicote e entrou em contato com um corpo, que ele inicialmente acreditava ser uma bêbada que estava dormindo.

Rua Barner (Foto de 2005)
Ele entrou Clube dos Trabalhadores Internacional para obter alguma ajuda para despertar a mulher, e ao retornar para o quintal com Isaac Kozebrodsky e Morris Eagle, os três descobrem que ela estava morta, a garganta cortada.


Acredita-se que a chegada de Diemschutz, assustou o Estripador, levando-o a fugir antes que ele realizou as mutilações. Diemschutz afirmou que ele acreditava que o Estripador ainda estava no pátio quando ele tinha entrado, devido à temperatura quente do corpo e o comportamento de seu cavalo.

Dr. Frederick Blackwell foi chamado do número 100 da Estrada Commercial; ele chegou a 01:16 e pronunciado que Stride fora morta no local.

No momento da sua morte, Elizabeth Stride estava usando:

Jaqueta de pano preto longo, pele aparado em torno do fundo com uma rosa vermelha e samambaia cabelo virgem branco preso a ele.  (Ela não estava usando as flores, quando ela deixou a casa de habitação).

Saia preta. Capô Preto. Lenço no pescoço verificado amarrado no lado esquerdo. Corpete veludo marrom-escuro.  2 saias de sarja de luz. 1 chemise branco. Meias brancas. Botas. 2 lenços (um, o maior, é notado no post-mortem de ter manchas de frutas sobre ela.) Um dedal. Um pedaço de lã em torno de um cartão.

No bolso de sua saia de baixo:

A chave (a partir de um cadeado). Um pequeno pedaço de lápis. Seis botões grande e um pequeno botão. Um pente. Um pedaço quebrado de pente. Uma colher de metal. Um gancho. (a partir de um vestido). Um pedaço de musselina. Um ou dois pequenos pedaços de papel. Ela é encontrada segurando um pacote de cachous na mão. Cachous é uma pílula usada por fumantes para adoçar a sua respiração.

The Pictorial News 6 de Outubro de 1888. Stride Inquest.
Post-mortem.

Dr. George Bagster Phillips (que também lidou com os assassinatos de Chapman e Kelly) realizou o post mortem em Stride. Ele também esteve presente no local e, depois de examinar o corpo, afirma o falecido não tinha comido todas as uvas. O seu relatório é a seguinte:
Foto pós morte de Elizabeth Stride.
 "O corpo estava deitado sobre o lado mais próximo, com o rosto voltado para a parede, a cabeça o quintal e os pés em direção à rua. O braço esquerdo foi estendida e havia um pacote de cachous na mão esquerda.

O braço direito estava sobre a barriga, as costas da mão e do pulso tinha sobre ele sangue coagulado. As pernas foram elaborados com os pés perto da parede. O corpo e o rosto estavam quentes eo frio mão. As pernas eram muito quente.

A Falecida tinha um lenço de seda em volta do pescoço, e ele parecia estar um pouco rasgada. Já apurado que foi cortado. Isto correspondeu com o ângulo direito da mandíbula.  A garganta estava profundamente cortada e houve uma abrasão da pele sobre centímetros e meio de diâmetro, aparentemente manchadas de sangue, sob o braço direito.

Às três horas na segunda-feira na Mortuária em St. George, Dr. Blackwell e eu fizemos um exame post mortem.  Rigor mortis ainda estava bem marcado.  Havia lama no lado esquerdo da face e foi emaranhada na cabeça.;

O corpo estava bastante nutrido. Sobre os ombros, especialmente o direito, e sob a clavícula e na frente do peito havia uma coloração azulada, o que tenho observado e tenho visto em duas ocasiões desde então.

Havia uma incisão clara no pescoço.  Foi seis centímetros de comprimento e começou dois e meio centímetros em uma linha reta abaixo do ângulo da mandíbula, um meio de polegada em mais de um músculo não dividido, e em seguida, tornando-se mais profundo, dividindo-se a bainha.  O corte era muito limpo e desviou um pouco para baixo.  As artérias e outros vasos contidos no revestimento foram todos cortados.

O corte através dos tecidos do lado direito foi mais superficial, e cauda a cerca de dois centímetros abaixo do ângulo direito da mandíbula.  Os vasos profundos daquele lado estavam ileso.  Deste é evidente que a hemorragia foi causada pelo rompimento parcial da artéria carótida esquerda.

A decomposição tinha começado na pele. Manchas marrons escuras estavam na superfície anterior do queixo para a esquerda. Houve uma deformidade nos ossos da perna direita, o que não era reto, mas curvou-se para a frente.  Não houve lesão externa recente salvar o pescoço.

O corpo estava sendo lavado mais profundamente eu podia ver algumas feridas de cura. O lóbulo da orelha esquerda foi arrancada como se a partir da remoção ou vestindo através de um brinco, mas foi completamente curado. Ao retirar o couro cabeludo não havia nenhum sinal de extravasamento de sangue.

O coração era pequeno, o ventrículo esquerdo contrato firme, e o direito um pouco assim.  Não houve coágulo na artéria pulmonar, mas o ventrículo direito estava cheio de coágulo escuro. A esquerda estava firmemente contraído a ser absolutamente vazio.

O estômago era grande e membrana mucosa apenas congestionado. Ele continha alimentos parcialmente digeridos, aparentemente composto por queijo, batata, e pó farináceos. Todos os dentes na mandíbula inferior esquerdo estavam ausentes."

No dia seguinte ao assassinato, uma multidão de cidadão formado fora da rua Berner protestando contra a continuação dos assassinatos e o trabalho aparentemente desleixado da polícia para pegar o Estripador. De agora em diante, o Estripador é o inimigo público número um, e começa a considerar a oferta de prêmios por sua captura e prisão.

Funeral.

Elizabeth passo foi enterrado no sábado, 6 de outubro de 1888.

Elizabeth foi enterrado em East London Cemitério Co. Ltd., Plaistow, Londres, E13.  Sepultura 15509, praça 37. O funeral foi pago à custa da paróquia pelo empresário, Sr. Hawkes.

A História de Catherine Eddowes, a 4° Canônica. 

Catherine Eddowes nasceu em 14 de abril de 1842 em Graisley Green, Wolverhampton.  No momento da sua morte, ela é descrita como tendo 1,60 de altura, tem olhos castanhos e cabelo castanho escuro.  Ela tem uma tatuagem com tinta azul em seu antebraço esquerdo escrito as iniciais"TC".

No momento da sua morte, Catherine Eddowes estava sofrendo de doença de Bright, uma forma de Uremia. Amigos falou de como Catherine, uma mulher erudita inteligente, mas aquela que possuía um temperamento feroz.

Seu pai era George Eddowes, um trabalhador ou aprendiz das obras da The Old Hall em Wolverhampton. A mãe dela é Catherine (nee Evans). Ela tem duas irmãs, Elizabeth Fisher e Eliza Gold (seus nomes de casados). Ela também tem um tio chamado William Eddowes.

Uma reportagem do jornal contemporâneo dá-lhe a história da seguinte forma:

"Seu pai e seu irmão William deixaram seus empregos como trabalhadores de folha de flandres em Wolverhampton durante a greve dos Tinmen, no ano de 1848. Eles e suas famílias foram para Londres. Em Londres, eles finalmente encontraram emprego. George e sua família permaneceram, enquanto William levou sua família de volta para Wolverhampton e retomou o trabalho na Old Hall Works. No início dos anos 1860 Catherine voltou a Wolverhampton para visitar sua família. Seus parentes recordou a visita e descreveu-a "como tipo de garota, muito bonita e alegre."
Catherine foi educada na Escola de Caridade de São João, Campo do Oleiro, na rua Tooley até que sua mãe morre em 1855, quando a maioria de seus irmãos entraram na Casa de Trabalho Bermondsey e a Escola Industrial.

Sua educação continua quando ela retorna aos cuidados de sua tia na rua Bison, Wolverhampton. Ela frequenta a escola de Dowgate.  Por  volta de 1861-1863 ela sai de casa com Thomas Conway.
Os relatórios de Wolverhampton resume sua história um pouco diferente:

George Eddowes completa seu aprendizado em Old Hall, e casa-se com Catherine Evans, uma cozinheira na hotelaria local.  Os dois vão para Londres em busca de suas fortunas.  Enquanto estava lá, George, pai de 12 crianças, morre em 1851. Catherine é devolvido a Wolverhampton aos cuidados de uma tia que morava na rua Bison.  Esta pode ser a tia que, de acordo com um artigo de janeiro de 1995, fez uma doação de um retrato em miniatura de Catherine, que se tornou a base para o retrato que aparece nos Penny's Livros Ilustrados da época retratando o momento de sua morte.

Com idade de 21 anos, Catherine ainda está vivendo com sua tia, mas se envolve com Thomas Conway. O casal foi para Birmingham e outras cidades que ganham a vida vendendo livros de mémorias, escritas pelos pensionista. No curso de suas viagens eles voltaram a Wolverhampton, onde Catherine deu à luz a uma criança.  Eles voltam para Londres, mas Catherine tenta retornar para a casa de sua tia depois de "fugir dos pensionistas."  Sua tia se recusou a recebe-la e Catherine se refugiou em um albergue na rua Bison.

Não há nenhuma evidência para sugerir que ela e Conway já estavam casados. Como um "casal" eles tinha três filhos. Annie, nascido em 1865 (mais tarde Annie Phillips), George, nascido por volta de 1868 e um outro filho nascido por volta de 1873. Conway e Eddowes se separam em 1881, Catherine leva Annie consigo e Conway o menino.

Em 1881 Catherine, mudou-se para Cooney's Lodging House, número 55 da rua Flower and Dean e conheceu John Kelly. Kelly trabalhar em torno dos mercados, mas tinha sido mais ou menos regularmente contratado por um vendedor de frutas chamado Lander. Em algum lugar neste período a filha de Catherine Annie se casa com Louis Phillips e começa a mudar em torno de Bermondsey e Southwark para evitar encontrar se com sua mãe.

Frederick Wilkinson, da Cooney's Lodging House diz que Catherine "não era muitas vezes vista bêbada, e era uma mulher muito alegre, muitas vezes vista cantando." Ela era geralmente vista na casa de alojamento a noite entre 9 e 10 horas. Ele diz que ela não tinha o hábito de andar pelas ruas e ele nunca tinha ouvido falar ou visto ela ter intimidade com outra pessoa que não ser Kelly. Ele diz que ela às vezes bebia em excesso, mas não tinha o hábito. Outra irmã, Eliza Gold, disse que Catherine era de hábitos sóbrios.

Kelly e Eddowes todos os anos, participavam da temporada de colheita. Em 1888, eles foram para Hunton perto de Maidstone, em Kent.  "Nós não nos damos muito bem e começou a sair de casa", diz Kelly, "Nós viemos em companhia de outro homem e uma mulher que havia trabalhado nos mesmos campos, mas que se separaram de nós para ir para Cheltenham, quando nós fomos para Londres. A mulher, mais do que provável seria Emily Birrell, disse a Kate: "Eu tenho uma camisa de flanela. Gostaria que você fica-se já que você está indo para a cidade. Ele só é custa 2 Pences, e pode presentear o seu velho. Kate pegou e nós marchamos junto ... Nós não temos dinheiro suficiente para nos manter indo até que chegou à cidade, mas não fizemos chegar lá, e veio direto para casa (Número 55 da Rua Flower and Dean).

Eles chegaram a Londres na sexta-feira 28 de setembro. John conseguiu ganhar 6 Pences.  Kate levou 2 Pences e disse a Kelly que queria 4 Pences e obter uma cama em Cooney's Lodging House  Ela disse que iria obter uma cama na Casual Ward, em Shoe Lane.

O superintendente da ala ocasional disse que Kate era bem conhecida por lá, mas que esta era a primeira vez que ela tinha estado lá por um longo tempo. Eddowes explicou que ela tinha sido expulsa do país, mas "Eu vim de volta para ganhar a recompensa oferecida para a apreensão do assassino de Whitechapel. Acho que eu conheço."  O superintendente avisou para ter cuidado que ele não matá-la. "Oh, não tenha medo disso.", respondeu ela.  (Não há nenhuma evidência comprobatória para esta história e deve ser tratada com uma grande dose de ceticismo.)

Cronologia.


Mapa do Local 1887
Sábado 29 e Domingo 30 setembro:

Às 08:00 em 29 de setembro, ela retorna para o Cooney's Lodging House e vê Kelly. Ela foi expulsa da Casual Ward para algum problema não especificado. Kelly decidiu penhorar um par de botas que ele tinha. Ele faz isso com um agiota chamado Jones da Rua Church. Foi Kate quem os levou para a loja e prometeu-lhes sob o nome de Jane Kelly. Ela recebe 2/6 para as botas. Ela e Kelly pegar o dinheiro e comprar comida, chá e açúcar. Entre 10 e 11:00 eles foram vistos por Frederick Wilkinson tomando café da manhã na cozinha da casa de hospedagem.

À tarde eles estavam novamente sem dinheiro. Eddowes diz que está indo para ver se ela pode obter algum dinheiro de sua filha em Bermondsey. Ela vai com Kelly em Houndsditch às 02:00 da tarde, prometendo estar de volta o as 04:00 da tarde. "Eu nunca soube se ela foi para pedir dinheiro a sua filha", diz Kelly no inquérito. "Eu só queria que eu e ela tivéssemos vivido juntos há algum tempo e nunca tive uma briga."  Kate não poderia ter visto sua filha, que tinha se mudado desde a última vez que ela a viu.

Mapa do local, 1888
20:00: O policial Louis Robinson se depara com Eddowes cercado por uma multidão do lado de fora do número 29  da rua Aldgate High. Ela estava muito bêbada e deitada em uma pilha no chão. Robinson pede a aqueles no meio da multidão, se alguém a conhecia, ninguém respondeu. Ele puxou-a para seus pés e encostou-a contra portadas do edifício, mas ela escorregou para o lado. Com o auxílio do policial George Simmons eles a trouxeram para Delegacia de Polícia Bishopsgate. Louis Robinson, disse no inquérito de Kate 'No dia 29 às 20:30 eu estava de serviço na rua Aldgate Hight, vi uma multidão de pessoas. Eu vi lá uma mulher que eu tenho desde que reconhecido como o falecido deitado no chão, bêbada. Eu perguntei se havia alguém que a conhecia ou sabia onde ela morava, mas eu não obtive resposta.

20:45: Esquadra Bishopsgate do Sargento James Byfield observa Eddowes chegada à estação. Apoiado pelos policiais, Robinson e Simmons, Eddowes foi perguntado o nome dela e ela respondeu: "Nada". Às 20:50 Robinson olhou sobre ela em sua cela. Ela estava dormindo e cheirava a bebida. Às 21:45 o carcereiro, George Hutt, assumiu o comando dos presos. Ele visitava a cela cada meia hora durante a noite sob as ordens do sargento Byfield.

21:45: Os Policiais da Cidade no batimento noite deixar Estação Bishopsgate. Eles estão marchando atrás de seus sargentos de patrulha da Estação Bishopsgate aos seus respectivos esquadrões. De entre estes homens eram os Policiais Edward Watkins e James Harvey.

Aproximadamente 22:00: o Policial Edward Watkins começou sua primeira ronda de seu patrulhamento. Esta consistia na rua Duke, através da pista Heneage, através de uma porção da rua Bury, em seguida, através da pista Creechurch, na rua Leadenhall Street, juntamente com a rua Leadenhall a rua Mitre, em seguida, em direção a  Mitre Square, ao redor da praça, de volta à rua Mitre, em seguida, na rua King, juntamente na rua King, em St James Place, em torno de St James Place, dali voltava a rua Duke para continuar outra patrulha.


Aproximadamente 22:00: o Policial James Harvey iniciou sua batida. De Bevis Marks, mudou-se para a rua Duke Street, em pouco da rua Duke, a Houndsditch, de Houndsditch volta a rua Duke, junto a rua Duke para a passagem da Igreja, volta na rua Duke, até Aldgate, de lá para a rua Mitre, voltando novamente para Houndsditch, até Houndsditch, a pequena rua Duke, mais uma vez de volta à Houndsditch, para a rua Goring, da rua Goring e volta a Bevis Marks.

00:15: Kate é ouvida cantando baixinho para si mesma na cela 00:30:. Ela chama para perguntar quando ela será liberada.  "Quando você é capaz de cuidar de si mesmo."  Hutt responde.  "Eu posso fazer isso agora."  Kate informa ele.

00:55: Sargento Byfield instrui PC Hutt para ver se alguns prisioneiros estavam aptos para serem liberados.  Kate foi encontrado para ser sóbrio. Ela dá o nome dela como Mary Ann Kelly, e seu endereço como número 6 da rua Fashion. Kate é liberada.

 Ela sai da estação às 1:00 da madrugada.

         - Que horas são? - Kate pergunta a Hutt.

         - Tarde demais para você obter qualquer coisa para beber. - Ele responde.

         - Vou levar uma surra danada quando chegar em casa. - Ela diz a ele.

          - E para servi-lo bem, você não tinha o direito de ficar bêbada. - Responde o policial.

 Hutt empurra a porta oscilante de que estação.

         - Desta forma, senhora. - ele diz - Por favor, puxe-a.

         - Tudo bem. - Kate responde. - Boa noite, galo velho.

Ela virou-se deixado de fora da porta que a levou na direção oposta do que teria sido a maneira mais rápida de volta para a rua Flower and Dean. Ela parece estar voltando para a rua Aldgate High, onde ela ficou bêbada. No descer da Houndsditch ela teria passado a entrada da rua Duke, no final do qual era a passagem da Igreja que a levou a Mitre Square.

Estima-se que teria levado menos de dez minutos para chegar Mitre Square. Isso deixa uma lacuna a partir do momento que ela sai da delegacia com o tempo ela é vista fora do Mitre Praça 30 minutos.

Edward Watkins encontra Eddowes.
01h35: Joseph Lawende, um viajante comercial, do comércio de cigarros, Joseph Hyam Levy, um açougueiro e Harry Harris, um comerciante de móveis deixar o clube imperial nos números 16-17 da rua Duke. Na esquina da rua Duke e a passagem da Igreja vêem Eddowes falando com um homem. Ela está em pé de frente para o homem com a mão em seu peito, mas não de forma a sugerir que ela está resistindo a ele. Lawende descreve o homem como 30 anos de idade, 1,70 de altura, pele clara e bigode com uma estatura mediana. Ele está vestindo jaqueta que se encaixa vagamente, um boné de pano cinza, com um pico de mesma cor. Ele tem um lenço avermelhado atada ao pescoço. Acima de tudo, ele dá a aparência de ser um marinheiro. Lawende posteriormente identificar roupas Catherine Eddowes como o mesmo que aqueles usados ​​pela mulher que ele viu naquela noite.

Aproximadamente 01:45: Policial Edward Watkins descobre o corpo de Eddowes na Mitre Square.

Post-mortem. 

Dr. Frederick Gordon Brown, cirurgião da polícia de Londres chegou ao local do no assassinato na Praça Mitre em torno de 02:00. O seu relatório é o seguinte.

Corpo Catherine Eddowes no necrotério
depois de post-mortem costurado.
 "O corpo estava em suas costas, a cabeça virada para o ombro esquerdo. Os braços ao lado do corpo como se tivessem caído lá. Ambas as palmas para cima, os dedos levemente dobrados. A perna esquerda estendida em uma linha com o corpo. O abdômen foi exposto. Direito perna dobrada na coxa e joelho. A garganta cortada transversalmente.

Os intestinos foram extraídos para fora em grande medida e colocada sobre o ombro direito - eles estavam sujos emanava um odor fétido. Um pedaço de cerca de dois metros foi completamente separado do corpo e colocado entre o corpo e o braço esquerdo, aparentemente por desenho.  O lobo e aurícula da orelha direita foram cortados obliquamente através de algo afiado.

Havia uma quantidade de sangue coagulado na calçada no lado esquerdo do pescoço em volta do ombro e parte superior do braço, e soro cor de sangue fluido, que tinha fluído sob o pescoço para o ombro direito, e inclinado em direção ao pavimento.

O Corpo estava muito quente. No endurecimento morte tinha ocorrido. Ela deve ter sido morta provavelmente dentro de meia hora.  Olhamos para contusões superficiais e não vendo ninguém. Sem sangue na pele do abdômen ou secreção de qualquer tipo sobre as coxas. Não sujando de sangue nos tijolos ou pavimento ao redor. Sem marcas de sangue abaixo do meio do corpo. Vários botões foram encontrados no sangue coagulado após o corpo ter sido removido. Não havia sangue na parte da frente da roupa. Não houve indícios de ligação recente.

Quando o corpo encontram-se no Golden Lane, do sangue foi disperso através da remoção do corpo para a casa mortuária.  As roupas foram retirados com cuidado do corpo.  Um pedaço da orelha do falecido caiu da roupa.

Eu fiz um exame post mortem em 02:30 na tarde de domingo. Rigor mortis foi bem marcado; corpo não estava muito frio. Descoloração verde sobre o abdômen.

Depois de lavar a mão esquerda com cuidado, um hematoma do tamanho de uma moeda de 6 pence, recente e vermelho, foi descoberta na parte de trás da mão esquerda entre o polegar e o dedo indicador. Algumas pequenas contusões na canela direita de data mais antiga.  Foram bronzeado As mãos e braços. Sem hematomas no couro cabeludo, a parte de trás do corpo, ou os cotovelos.

O rosto estava muito mutilado. Houve um corte de cerca de um quarto de uma polegada através da pálpebra inferior esquerda, dividindo as estruturas completamente. A pálpebra superior naquele lado, houve um zero através da pele na pálpebra superior esquerda, perto do ângulo do nariz. A pálpebra direita foi cortada até cerca de meia polegada.

Havia um corte profundo sobre a ponta do nariz, que se estende desde a fronteira esquerda do osso nasal para baixo perto do ângulo da mandíbula do lado direito do rosto.  Este corte entrou no osso e dividiu todas as estruturas da bochecha, excepto a membrana mucosa da boca.

A ponta do nariz foi bastante independente por um corte oblíquo da parte inferior do osso nasal, para onde as asas do nariz aderir sobre a face.  Um corte desses dividiu o lábio superior e ampliado através da substância da gengiva sobre o dente incisivo lateral superior direito.

Cerca de meia polegada a partir do topo do nariz era mais um corte oblíquo. Houve um corte no ângulo direito da boca, como se o corte de um ponto de uma faca. O corte estendeu uma polegada e meia, em paralelo com o lábio inferior.

Havia em cada lado do rosto um corte que descascou a pele, formando um retalho triangular de cerca de uma polegada e meia. Na face esquerda havia dois desgastes do epitélio sob a orelha esquerda.
A garganta foi cortada transversalmente à extensão de cerca de seis ou sete polegadas. Um corte superficial começou cerca de uma polegada e meia abaixo do lóbulo inferior, e cerca de dois centímetros e meio atrás da orelha esquerda, e se estendia através da garganta para cerca de três centímetros abaixo do lóbulo da orelha direita.
Corpo Catherine Eddowes no necrotério.

O músculo grande do outro lado da garganta foi dividida pelo lado esquerdo. As vasos de grande porte, no lado esquerdo do pescoço foi cortada.  A laringe foi cortada abaixo da corda vocal.  Todas as estruturas profundas foram cortadas para o osso, a faca de marcação cartilagens intervertebrais.  A bainha dos vasos do lado direito estava aberto.

A artéria carótida tinha uma abertura de buraco bem, a veia jugular interna foi aberta cerca de uma polegada e meia - e não dividido.  Os vasos sanguíneos continham coágulo.  Todas as lesões foram realizadas por um instrumento afiado como uma faca, e apontou. A causa da morte foi hemorragia da artéria carótida comum esquerda. A morte foi imediata e as mutilações foram infligidas após a morte.

Nós examinamos o abdômen. As paredes da frente foram lançados aberto a partir dos ossos do peito para os pentelhos.  O corte começou em frente à cartilagem ensiform.  A incisão foi para cima, não penetrando a pele que estava por cima do esterno.  Em seguida, dividido na cartilagem ensiform.  A faca deve ter cortado obliquamente à custa de que a cartilagem.

Por trás disso, o fígado foi esfaqueado como se pelo ponto de um instrumento afiado.  Abaixo esta foi mais uma incisão no fígado de cerca de duas polegadas e meia, e abaixo deste lóbulo esquerdo do fígado foi cortada através de um corte vertical.  Dois cortes foram demonstrado pela pele do lado esquerdo.

As paredes abdominais foram divididos na linha média para dentro de um quarto de uma polegada do umbigo. O corte, em seguida, fez um curso horizontal de dois centímetros e meio para o lado direito. Ele, então, divididos em volta do umbigo, no lado esquerdo, e fez uma incisão paralela ao ex-incisão horizontal, deixando o umbigo em uma língua de pele. Anexado ao umbigo estava a centímetros dois e meio da parte inferior do músculo reto no lado esquerdo do abdômen.  A incisão então tomou uma direção oblíqua para a direita e foi prateleiras.  A incisão foi para o lado direito da vagina e do reto por um centímetro atrás do reto.

Houve um golpe de cerca de uma polegada na virilha esquerda. Isto foi feito por um instrumento pontiagudo.  Abaixo esse foi um corte de três centímetros passando por todos os tecidos fazendo uma ferida do peritônio sobre a mesma medida.

Uma polegada abaixo da prega da coxa foi um corte que se prolonga a partir da coluna anterior do ílio obliquamente para o lado interno da coxa esquerda e a separação do lábio esquerdo, formando uma aba de pele até à virilha. O músculo reto esquerdo não foi isolada.

Houve um retalho de pele formado pelo coxa direita, anexando o lábio direito, e que se estende até a coluna vertebral do ílio. Os músculos do lado direito inserido nos ligamentos frontais foram cortados.

A pele foi recolhida através de todo o corte através do abdômen, mas os recipientes não foram coagulado. Nem se tivesse havido algum sangramento apreciável dos vasos. Eu tirei a conclusão de que o ato foi feito após a morte. O corte foi feito por alguém no lado direito do corpo, ajoelhada abaixo do meio do corpo.

Tirei o conteúdo do estômago e colocou-o em um frasco para um exame mais aprofundado. Não parecia muito pouco nele no caminho de alimento ou líquido, mas a partir do final grãos farináceos parcialmente digerido escapado.

Os intestinos foram destacados em grande medida do mesentério.  Há cerca de dois metros de cólon foi cortado.  A flexão sigmóide foi na vagina e no reto com muito rigor.

O Rim direito estava pálida, sem derramamento de sangue, com ligeiro congestionamento da base das pirâmides.

Havia um corte da parte superior da fenda na superfície inferior do fígado para o lado esquerdo, e outro corte em ângulo reto com este, que eram de cerca de uma polegada e meia de profundidade e dois e meio centímetros de comprimento. O Fígado em si era saudável.


A vesícula biliar contia bile. O pâncreas foi cortado, mas não através, do lado esquerdo da coluna vertebral. Três centímetros e meio da borda inferior do baço por meia polegada foi anexado somente ao peritônio.

O revestimento peritoneal foi cortado através do lado esquerdo e o rim esquerdo cuidadosamente retirado e removido. A artéria renal esquerda foi cortado completamente. Eu diria que alguém que conhecia a posição do rim deve ter feito isso.

A membrana mucosa sobre o útero foi cortado completamente. O útero foi cortado horizontalmente, deixando um toco de três quartos de uma polegada.  O resto do útero foi retirado com alguns dos ligamentos. A vagina e o colo do útero não se foi danificado.

A bexiga estava saudável e sem ferimentos, e tem 85 ou 113 ml de água. Houve um corte tipo lingueta através da parede anterior da aorta abdominal. Os outros órgãos estavam saudáveis. Não houve indícios de ligação.

Eu acredito que o ferimento na garganta foi infligida pela primeira vez.  Eu acredito que ela deve ter sido deitado no chão.


As feridas no rosto e abdômen provar que eles foram causados ​​por uma faca pontiaguda, e que no abdômen por um de seis polegadas ou mais.

Eu acredito que o autor do ato deve ter tido conhecimento considerável da posição dos órgãos na cavidade abdominal e a maneira de removê-los. Foi necessária uma grande quantidade de conhecimento médico para ter removido o rim e saber onde ele foi colocado. As peças removidas seria de nenhuma utilidade para qualquer propósito profissional.

Acho que o autor desse ato tenha tido tempo suficiente, ou ele não teria cortado as pálpebras inferiores. Levaria pelo menos cinco minutos.

Eu não posso atribuir qualquer razão para as peças que estão sendo levados. Tenho certeza de que não houve luta e acredito que foi o ato de uma pessoa.

A garganta estava tão instantaneamente rompido que nenhum barulho poderia ter sido emitida.  Eu não deveria esperar muito sangue ter sido encontrado na pessoa que tinha infligido estas feridas. As feridas não poderia ter sido auto-infligido.

Minha atenção foi chamada para o avental, particularmente no canto do avental com uma corda amarrada. As manchas de sangue eram de origem recente. Eu vi a parte de um avental produzido por Dr. Phillips e afirmou ter sido encontrado na rua Goulston. É impossível dizer que é sangue humano no avental. Eu analisado o pedaço de avental, que tinha uma nova peça de material sobre ele (que evidentemente tinha sido costurado para a peça que eu tenho), as costuras das fronteiras dos dois realmente correspondente. Algum material fecal de sangue e, aparentemente, foi encontrado na parte que foi encontrado na rua Goulston."

Funeral.

Catherine Eddowes foi enterrado na segunda-feira, 8 de outubro de 1888.

Kate foi enterrado em uma cova anônima em um caixão no cemitério da cidade de Londres, (Little Ilford) em Manor Park Cemetery, Sebert Road, Forest Gate, Londres, E12, (público) cova 49336, quadrado 318.

 O Times disse:

"O corpo da vítima Mitre Square - Catherine Eddowes, com apelidos de Conway e Kelly - ainda se encontra na Cidade Mortuária, Golden-lane. Ao intervalo passado um dia [08 de outubro] ele será removido para o sepultamento no Cemitério Ilford."

"O funeral da vítima da tragédia Mitre square ocorreu ontem à tarde. Nas imediações do necrotério da cidade de Dourado-pista bastante uma multidão de pessoas se reuniram para assistir à partida do cortejo para o cemitério Ilford. Não só foi a via-se repleta de pessoas, mas as janelas e telhados de edifícios adjacentes foram ocupadas por grupos de espectadores. A procissão saiu da casa mortuária logo após 01:30 da tarde. Ela consistia de um carro funerário de uma melhor descrição, um treinador de luto, com os parentes e amigos da falecida, e uma carruagem de transporte representantes da imprensa. O caixão era de olmo polido, com molduras de carvalho, e deu à luz uma placa com a inscrição, em letras de ouro ", Catherine Eddowes, morreu 30 de setembro de 1888, com idades entre 43 anos."

Túmulo de Catherine Eddowes. 
Uma das irmãs da falecida colocou uma bela coroa de flores sobre o caixão, uma vez que foi colocado no carro fúnebre, e ao lado da sepultura de uma coroa de margaridas foi adicionado por um parente simpático. Os enlutados foram as quatro irmãs da mulher assassinada, Harriet Jones, Emma Eddowes, Eliza Gold, e Elizabeth Fisher, suas duas sobrinhas Emma e Harriet Jones e John Kelly, o homem com quem ela tinha vivido. À medida que o cortejo fúnebre passou pela linha Golden e rua Old as milhares de pessoas que seguiram quase em Whitechapel prestados locomoção extremamente difícil. Ordem foi, no entanto, admiravelmente mantido por um corpo de polícia sob Superintendente Foster e Inspector Woollett da força da cidade, e para além dos limites da cidade por mais um contingente sob Superintendente Hunt e Inspector Burnham da Divisão G. A rota tomada depois de deixar a rua Old era por meio da rua Great Eastern, rua Comercial, Estrada de Whitechapel, Estrada de Mile-end, através de Stratford para o cemitério da cidade de Ilford. Uma grande multidão havia aguardado em frente à igreja paroquial de São Mary.s, Whitechapel, para ver a procissão passar, e no cemitério que foi aguardado por várias centenas, a maioria dos quais, aparentemente, fizeram o seu caminho para lá da ponta leste.  Homens e mulheres de todas as idades, muitos destes últimos transportar bebês em seus braços, se reuniram em volta do túmulo. Os restos mortais foram enterrados numa parte do cemitério da Igreja da Inglaterra, o serviço que está sendo realizado pelo capelão, o Rev. Sr. Dunscombe. Mr. GC Hawkes, um fabriqueiro de São Lucas, assumiu a responsabilidade de realizar o funeral às suas próprias custas, e as autoridades da cidade, para quem o cemitério pertence, pagando as remetidas as taxas habituais.

(The Daily Telegraph, 9 de outubro 1888, página 3)

As 2 Cartas Enviadas depois do Duplo Assassinato.

Uma chuva de cartas foram encaminhadas a policia, entre elas se destacam duas:

Saucy Jacky (cartão-postal).

Fac-símile da frente do cartão-postal "Saucy Jacky".
O cartão-postal Saucy Jacky (em português, Insolente Jacky) é o nome de uma mensagem  em 1 de outubro de 1888, recebido pela Agência Central de Notícias, tinha um estilo similar à carta “Caro Chefe”. Ele menciona que duas das vítimas – Stride e Eddowes – foram assassinadas num intervalo de poucas horas. Alega ter sido escrita pelo assassino em série agora conhecido como Jack, o Estripador. Pelos envios de tantas cartas hoax para a Scotland Yard, a imprensa e outros, discutido que a carta teria sido mandada antes da divulgação dos assassinatos, fazendo pouco provável a hipótese de que um farsante teria tais conhecimentos do crime (embora ela tenha sido carimbada pelo correio mais de 24 horas depois do ocorrido, bem depois de os detalhes já serem conhecidos pelos jornalistas e moradores da área). Não se sabe se este cartão-postal foi definitivamente escrito pelo assassino de Whitechapel. Contêm informações que foram convincentes o suficiente para levar aos investigadores a publicar um fac-símile da comunicação na esperança de que alguém pudesse reconhecer a escrita à mão.

A Mensagem.

Mensagem do cartão-postal "Saucy Jacky".
O conteúdo do cartão-postal (no original em inglês) era o seguinte:

“I was not codding [sic] dear old Boss when I gave you the tip, you'll hear about Saucy Jacky's work tomorrow double event this time number one squealed a bit couldn't finish straight off. Had not got time to get ears off for police thanks for keeping last letter back till I got to work again."

Jack the Ripper.

Tradução:

Eu não estava brincando querido velho Chefe quando eu lhe dei a dica, você irá ouvir sobre o trabalho do Insolente Jacky amanhã[,] evento duplo desta vez[,] a número um gritou um pouco e não pude terminar logo de cara. Não tive tempo de tirar as orelhas para a polícia[.] Obrigado por manter minha última carta em segredo até que eu volte a trabalhar novamente.

Jack, o Estripador.

O cartão-postal foi recebido em 1 de outubro de 1888 e nele se mencionava que duas vítimas haviam sido assassinadas muito próximas uma da outra: "evento duplo desta vez", mencionou o autor da carta. Efetivamente Elizabeth Stride e Catherine Eddowes foram assassinadas na madrugada de 30 de setembro de 1888 e parte da orelha de Catherine foi encontrada arrancada na cena do crime como consequência das mutilações faciais que o assassino realizou.

Análise.

O cartão-postal "Saucy Jacky", que estava assinado por Jack, o Estripador, foi despachado por correio e recebido pelo editor da Central News Agency de Londres, mas depois foi entregue à Scotland Yard para análise e pesquisa. Em seguida, esta carta foi difundida amplamente. Um fac-símile do cartão-postal foi distribuído na época, como parte da investigação, e com a esperança de que alguém pudesse reconhecer a letra e seu possível autor.

Alguns analistas argumentam que o cartão-postal foi enviado antes de que os assassinatos se tornassem públicos, tornando improvável que um falsário tivesse tal conhecimento dos crimes; no entanto, o cartão foi postado mais de 24 horas após os assassinatos ocorrerem, muito depois de que muitos detalhes fossem conhecidos por jornalistas e moradores da área. Os oficiais da polícia mais tarde afirmaram ter identificado um jornalista específico como o autor desta mensagem e da carta anterior "Dear Boss".

Posteriormente aos assassinatos de 1888, o cartão-postal original "Saucy Jacky" desapareceu dos arquivos policiais. Geralmente acredita-se que, como muitos outros itens relacionados com o caso, alguém o roubou para guardar como recordação desta famosa série de crimes. Assim, sobreviveu unicamente aos nossos dias a versão em fac-símile desta mensagem. E ainda que a carta "Dear Boss" conseguisse ser recuperada e preservada, o cartão-postal "Saucy Jacky" infelizmente não teve a mesma sorte.

From Hell (carta).

Enviada por correio em 15 de outubro de 1888, esta carta foi recebida no dia 16 de outubro ao Presidente do Comitê de Vigilância de Whitechapel, chamado George Lusk, recebeu um pacote cujo remetente dizia “From Hell” – “Do Inferno”. Dentro da pequena caixa havia a metade de um rim humano – que acreditou ser de Kate Eddowes por apresentar os mesmos sinais avançados da doença de Brigth. Médicos analisaram o órgão e constataram ser de fato um rim humano conservado no álcool. Junto um bilhete, supostamente escrito pelo assassino, dizia que a outra metade do rim havia sido “fritado e comido”. A caligrafia da carta sugeria alguém com pouca familiaridade com as letras e provavelmente alcoólatra.

From Hell
O conteúdo desta carta (no original em inglês) se traduz:

From hell

Mr Lusk

Sor I send you half the Kidne I took from one women prasarved it for you tother piece I fried and ate it was very nise. I may send you the bloody knif that took it out if you only wate a whil longer.
signed

Catch me when you Can

Mishter Lusk.

Tradução

Do inferno

Sr Lusk

Senhor Eu envio para você a metade do rim que eu tirei de uma mulher e que conservei para o senhor. O outro pedaço eu fritei e comi e estava muito bom.

Talvez eu envie a faca ensanguentada que o tirou se esperar um pouco mais.
assinado

Pegue-me quando puder.

Mishter Lusk.

A carta original, assim como o rim que a acompanhou, posteriormente se perderam junto com outros itens do caso, que inicialmente estiveram preservados nos arquivos policiais sobre o Estripador. A imagem exibida nesta página (Assim como em todos os outros blogs e sites), é de uma fotografia tirada antes da perda.

Análise.

Apesar de centenas de cartas que afirmam ser do assassino serem publicadas na época dos assassinatos do Estripador, muitos pesquisadores argumentam que a letra da carta "From Hell" é um punhado de escritos possivelmente autênticos recebidos do assassino. O autor da carta não assina com o pseudônimo de "Jack, o Estripador", distinguindo-a da anterior "Dear Boss" e "Saucy Jacky", e seus imitadores. A letra de "From Hell" é escrita também em um nível muito mais baixo de alfabetização que as outras duas, embora dos estudiosos debatam se isso é deliberado, como o autor observou o k silencioso em knif e o h em whil.

A razão desta carta se destacar mais do que qualquer outra é que foi entregue com uma pequena caixa contendo metade do que os médicos determinaram mais tarde ser o rim de um ser humano, preservado em etanol. Um dos rins de Catherine Eddowes tinha sido removido pelo assassino. O parecer médico na época era que o órgão poderia ter sido adquirido por estudantes de medicina e enviado com a carta como parte de uma farsa. Se Lusk acreditava que este era o caso não informou a letra até que ele foi instado a fazer por isso, por amigos.

Um analista de caligrafia forense, argumentou que a carta era verdadeira, com base nas características da escrita, especialmente o "ciclo invasivo" das letras "y". Com base em pistas linguísticas (incluindo o uso da ortografia especial da palavra prasarved (conservei), o examinador sentiu que a carta mostrou fortes evidências de que o autor era irlandês ou de origem irlandesa, ligando a carta do suspeito de ser o Estripador com Francis Tumblety.

O Mês de Setembro terminou com duas vitimas do notório Jack, Outubro houveram casos que a impressa conectou ao maníaco, teorias de uma época imensas as trevas da madrugada tendo a neblina como pano de fundo.

Jack se consagraria em Novembro com seu último Assassinato Canônico.

Fontes:

http://cafe-musain.blogspot.com.br/2013/08/londres-30-de-agosto-de-1888-por-volta.html

http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/o_fantasma_de_jack_o_estripador.html

Elizabeth Stride

Catherine Eddowes

Jack, o Estripador

Saucy Jacky

From Hell

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