Em um contexto de ufologia, o termo abdução é usado para descrever, relatar, afirmar ou simplesmente levantar a hipótese de raptos, desaparecimentos temporários ou memórias supostamente reais de pessoas que teriam sido levadas secretamente, contra a própria vontade ou não, por entidades aparentemente não humanas ou de natureza e origem desconhecidas, e então submetidas a procedimentos físicos e psicológicos de complexidade não-compreendida.
Notícias sobre abduções alienígenas são amplamente reportadas e, embora possuam variações do que ocorre durante estas experiência, a premissa geral é a mesma para quase todos os casos de abdução. As abduções geralmente começam com aparecimentos aleatórios de Entidades Biológicas Extraterrestres, ou de uma misteriosa espaçonave com luzes piscantes, ou na própria casa da pessoa, o que acontece após uma série de eventos estranhos.
Uma parte das pessoas que afirmam ou alegam ter sido abduzidas relata exames semelhantes a exames médicos, porém uma parte deles forçada, invasiva e não voluntária. A natureza dos relatos de abduzidos varia, negativamente ou positivamente, com alguns relatando experiências assustadoras ou traumáticas e outros relatando uma experiência agradável ou transformadora.
O suposto fenômeno da abdução gera uma atenção substancial de cientistas, cuja maioria nega objetivamente os relatos existentes ou questiona se os fatos realmente aconteceram da forma como são descritos. Essas tentativas de explicações dadas para os relatos são muitas, incluindo sugestionabilidade, psicopatologias e hipnose.
Uma das primeiras narrativas ousadas de suposta abdução a ter ampla divulgação foi o caso de Betty e Barney Hill, em 1961. Porém, uma grande variedade de relatos de abdução tem sido feita ao redor do mundo, mas é mais comum em países de língua inglesa, principalmente os Estados Unidos. O conteúdo das narrativas tende a variar de acordo com a cultura local, taxa de alcoolemia e níveis de oxigénio do suposto abduzido.
Relatos de milhares de pessoas durante a história, que em seus testemunhos alegam ter tido contato com seres extraterrenos, ou de outra dimensão. Não é incomum alguns destes relatos serem delírios ou paralisia do sono, (narcolepsia, que pode ser desencadeado por situações de estresse e afeta a parte do cérebro responsável pelo controle do sono e da vigília. Quem sofre desse problema pode ter alucinações auditivas ou visuais), ou simplesmente embustes. A comunidade cientifica não releva os testemunhos destes supostos abduzidos, logo outros taxam esses casos como mais uma fraude.
O americano Robert Todd Carroll, que mantém o site Dicionário do Cético (www. skepdic.com), chama a atenção para a incrível semelhança nos relatos de abdução. Para ele, o motivo é simples: “A explicação mais razoável para os relatos serem tão similares é que eles são baseados nos mesmos filmes, nas mesmas histórias, nos mesmos programas de televisão e nas mesmas histórias em quadrinhos”.
Dos Milhares de fatos que são pesquisados todos rementem aos mesmos seres (Greys), nisto poderíamos dizer que poderia ser um delírio, mas há um percentual significativo que é capaz de desafiar o ceticismo do quem negam tal fenômeno. Podemos ser extremamente céticos, ou olhar com mais profundidade, afinal cada caso é um caso, algo que intriga nesse assunto é o por quê de seres vindos de milhares de anos, viriam a esse planeta. Muitas pessoas que fazem pouco caso dos relatos, costumam dizer que os aliens estão “sem ter o que fazer” e resolvem vir aqui pregar peças e fazer desenhos nas plantações.
Supostas abduções por alienígenas têm sido assunto de teorias de conspiração e têm sido abordadas em trabalhos de ficção científica como Arquivo X.
Um estudo desenvolvido pelo cientista americano Budd Hopkins, autor do livro Intruders (Intrusos), afirma que 2% da população mundial diz já ter sido vítima desse tipo de contato. Outra pesquisa americana recente afirma que mais de 4 milhões de pessoas dizem a mesma coisa. O mais intrigante é que os relatos são bem parecidos. Em geral, as descrições são mais ou menos assim: a pessoa diz ter visto uma luz forte e, em seguida, ter sido levada por essa luz para dentro de uma nave. Lá, estranhos seres a teriam submetido a exames clínicos. Depois, normalmente, a vítima não consegue se lembrar conscientemente do processo que sofreu – ela só conta hipnotizada. Mas é comum a pessoa apresentar sinais físicos, como perfurações, marcas de retirada de sangue e até supostos implantes.
Relatos de pessoas que dizem ter sido sequestradas por alienígenas costumam cair no campo do irreal e do folclore – para não dizer maluquice. Tudo não passa de alucinação? É história de quem sofre da cabeça? Uma coisa parece certa: é gente demais para tudo se resumir a uma deslavada mentira coletiva. Em 1991, o Instituto Roper fez uma pesquisa e apurou: 3,7 milhões de americanos disseram ter sido abduzidos – ou seja, sequestrados por ETs. O mesmo instituto repetiu a pesquisa em 2002: dessa vez, “só” 2,9 milhões de americanos apresentavam sintomas que os especialistas associam ao fenômeno da abdução.
Alguns deles: despertar com a sensação de uma presença no quarto, ver luzes estranhas sem saber de onde elas vêm, ter a sensação de flutuar no ar, encontrar cicatrizes de origem desconhecida no corpo e não se lembrar de onde esteve ou do que fez durante um certo lapso de tempo. A mais célebre história de abdução envolveu o casal Inter-racial Barney e Betty Hill. No dia 19 de setembro de 1961, eles voltavam de férias no Canadá para New Hampshire, nos Estados Unidos. Já perto de casa, tiveram uma súbita sensação de formigamento, seguida de forte sonolência. Algum tempo depois, já em casa, Betty notou que estava com as roupas rasgadas e Barney, com os sapatos arranhados. O curioso é que eles não se lembravam do que havia se passado no trecho final da viagem. Era como se as últimas horas tivessem sido apagadas da memória.
Com o tempo, pesadelos começaram a atormentar Barney e Betty. Os dois decidiram procurar ajuda psiquiátrica. Por meio da regressão hipnótica, relembraram os últimos momentos da viagem: o casal teria sido retirado do carro por seres humanóides de cerca de 1,50 metro de altura e submetido a diversos exames invasivos. Barney disse que um aparelho foi introduzido em seu abdômen. Betty teria conseguido comunicar-se com o líder do grupo, que apontou um mapa celeste e revelou de onde vinha. Mais tarde, Betty desenhou o tal mapa com uma incrível riqueza de detalhes. Segundo uma especialista, tratava-se de uma rota ligando as estrelas Zeta 1 e Zeta 2 ao nosso planeta.
Após a divulgação do caso Hill, várias histórias de abdução começaram a aparecer por toda parte. Analisando os casos, os ufólogos conseguiram determinar um padrão. Segundo eles, os ETs costumam escolher suas vítimas a dedo. Eles observam o futuro abduzido atentamente, estudam sua rotina. Em geral, a abdução ocorre quando a vítima se encontra sozinha ou em lugar ermo.
A pessoa recebe um estímulo, como um lampejo ou um zunido, que serve para controlar sua mente. A captura mais comum (De acordo com a literatura ufologica) ocorre por meio de um cone de luz que desce da nave alienígena, popularmente representadas em filmes ou desenhos animados antigos. Levada para dentro da espaçonave, a vítima é submetida a uma bateria de exames, como coleta de amostras de sangue, fezes, pedaços de pele, mechas de cabelo, esperma e óvulos.
Depois desse check-up médico completo, a vítima é devolvida ao local onde fora capturada. Geralmente, tudo é apagado de sua memória, e o abduzido acorda com a sensação de despertar de um sonho. O Brasil não ficou de fora destes relatos de Abdução, existem relatos que datam dos anos 40 envolvendo Abduções, ou tentativa delas
Em 23 de julho de 1947 teria ocorrido um dos primeiros contatos com ETs no Brasil. O agrônomo José Higgins trabalhava nos campos da Colônia Goio-Bang, em Pitanga (PR), quando teria visto um objeto pousar a cerca de 50 metros. Dali saíram três seres muito altos e idênticos. Segundo Higgins, eles vestiam macacões transparentes, eram calvos, tinham olhos grandes e redondos. Emitiam um som incompreensível. Por meio de gestos e desenhos, mostraram que pretendiam levar Higgins para “o sétimo círculo depois do Sol”. A testemunha retirou uma foto da sua esposa, que estava em sua carteira, dizendo através de gestos que queria buscá-la. Os alienígenas concordaram. A testemunha se escondeu em uma moita, de onde passou a observar os estranhos seres. Higgens notou que os seres davam saltos gigantescos e atiravam grandes pedras a enormes distâncias. Algum tempo depois, todos entraram no aparelho que decolou, seguindo para o norte.
Em 14 de outubro de 1957, enquanto trabalhava no turno da noite na fazenda da família, o mineiro Antonio Villas Boas teria sido sequestrado por ETs e obrigado a manter um contato mais do que “imediato” com uma das tripulantes da nave. Ele afirmou ter mantido relações sexuais com uma ET, que, ao se despedir, apontou para ele e para o ventre dela, indicando que sua intenção era gerar uma criança híbrida.
Em 1988, um homem foi encontrado morto às margens da represa de Guarapiranga, na cidade de São Paulo. O corpo estava totalmente mutilado: não tinha os olhos, as orelhas, os lábios, o saco escrotal e as vísceras. Os órgãos pareciam ter sido removidos com precisão cirúrgica. Examinando as fotos e o laudo de necropsia, a ufóloga Encarnación Zapata Garcia concluiu que se tratava de um caso trágico de abdução. Mais do que isso: seria o primeiro caso conhecido no mundo de mutilação de um ser humano por extraterrestres. Essa hipótese, no entanto, é contestada no próprio meio ufológico. Segundo apuração feita pelo casal Claudeir e Paola Covo, do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (Infa), a vítima, um homem chamado Joaquim Sebastião Gonçalves, de 53 anos, era epiléptico e provavelmente teve um mal súbito enquanto pescava sozinho na represa. Sem ninguém para socorrê-lo, ele teria agonizado lentamente e sido devorado por urubus e ratos.
Qual o Objetivo das Abduções?
Estudo? Curiosidade? Ou cansaram de assistir a explosão de uma supernova em alguma constelação desconhecida? Da mesma forma que estudamos a natureza ou os animais, o que não impediria destes seres sejam lá de onde vem nos estudar. Imaginem um grupo de seres estranhos passado com suas naves avançadas em nosso pequeno mundo azul, com certeza que eles ficariam curiosos, e iriam estudar seus habitantes sua fauna e flora.
Enquanto não temos as respostas concretas sobre o motivo deles fazerem o que fazerem, há muitas especulações. A mais forte de todas (Geralmente copilada e galgada nas conspirações mais cabeludas) é que há um programa gigantesco de hibridização de diversas espécies com a raça humana. (Vide o Casos Villas-Boas e tantos outros)
A hipótese da hibridização é defendida por pessoas como o Dr. David M. Jacobs. Como diretor do Centro Internacional de pesquisas de abdução, Jacobs, dedica sua vida a investigar alegações de abdução extraterrestre.
“O que eu estou fazendo ou será uma nota de rodapé interessante, mas não essencial para a cultura popular ou a coisa mais importante que é já aconteceu com a humanidade. Acredito que será isso”, disse Jacobs, que agora está trabalhando em seu quinto livro, provisoriamente intitulado “As novas pessoas”.
Enquanto a maioria da galera costuma imaginar os crentes de OVNIs como iludidos, malucos ou teóricos da conspiração, Jacobs não é o típico crente.
Ele era um professor titular na Universidade de Temple, onde lecionou história americana por 36 anos antes de se aposentar em 2011. Ele é casado e pai de dois filhos, e vive em uma pitoresca casa vitoriana de 134 anos em Wyndmoor. Jacobs explica seu interesse com bem-fundamentadas explicações e conceitos em que articula uma abordagem acadêmica à sua pesquisa do assunto “abduções”. Jacobs já escreveu quatro livros detalhando suas pesquisas, todos eles impressos por editoras conhecidas e de referências acadêmicas. Em seu trabalho, David Jacobs já entrevistou cerca de 150 pessoas que dizem ter sido abduzidas por aliens, onde dão detalhes aparentemente amortecidos em sessões de hipnose, que são registradas cuidadosamente.
As alegações de Jacobs podem assustar, sobretudo quando ele começa a citar números. Com base em suas projeções estatísticas, David estima que os aliens já tenham sequestrado mais de um milhão de americanos até agora. (Imagine ao redor do mundo) Pessoalmente, eu acho este número grande demais, inflado demais.
Apesar de tudo, ele admite que as evidências de vida extraterrestre na Terra são “fracas”, difusas e comprometidas pela abundância de fotos borradas e confabulação diversa (engôdos, golpes publicitários, situações mal interpretadas e mal pesquisadas).
Por outro lado, ele vê indícios suficientes para justificar uma pesquisa séria do assunto, com metodologia e processo investigativo científico. (Isso se a ciência de fato vai querer colocar sua mão no fogo em um assunto que a mesma desconsidera, pode não parecer, mais vejo que a grande parte dos cientistas temem uma Inquisição Cientifica, isto é, não assumem publicamente o que acham desta possibilidade de vida (Isto é Inteligente, semelhante a humana, a que eles acreditam e acham viável é de micro-organismos) para não serem condenados por suas crenças.
Como já mencionei antes, a Ufologia ainda é uma Pseudo-ciência, que ainda está atrelada a seus dogmas, se de um lado a Ciência se recusar a pesquisar com mais profundidade, do Outro alguns ufologos e entusiastas espalham o mito que a Ufologia estuda sobre seres extraterrestres, sem passar pelo crivo cientifico. Mas cabe dizer que dentre as Pseudo-ciência, a Ufologia é mais cientifica do que mistica. Mas também pode ser conspiratória também, uma terrivel faca de dois gumes)
David diz que os abduzidos relatam experiências semelhantes de forma independente e recordam muitos detalhes comuns, tais como a aparência humanóide dos seus captores e sua missão de procriar.
São vários os casos em que os abduzidos dizem a Jacobs que os alienígenas olharam profundamente em seus olhos, às vezes até tocando sua testa, em uma espécie de exame neurológico. As mulheres frequentemente alegam que aliens as fecundaram, e depois removeram os fetos de seus ventres, e até há casos em que eles forçam as mulheres a amamentar os bebês híbridos.
Outra característica muito comum é que as pessoas estão fisicamente ausentes durante o tempo em que eles dizem que foram sequestrados, diz Jacobs.
“Algumas famílias têm relatado entes queridos desaparecidos ou mesmo que chegaram a ver seus desaparecimentos!”
David também conta que sua pesquisa revelou que certas abduções por vezes são tomadas em grupo.
“Estranhos que nunca se encontraram na Terra podem lembrar uns dos outros a partir de suas experiências na abdução”.
Pessoas retornam com marcas incomuns, lesões ou cicatrizes – incluindo o tecido da cicatriz que se formou durante a noite “uma impossibilidade biológica que eu já vi”, disse ele.
Revendo sua trajetória de pesquisa, o cientista completa:
“Eu costumava pensar que era o wowee, a coisa mais incrível, mirabolante, mas quanto mais eu aprendo sobre este assunto, mais eu temo isso, mais eu não quero ter nada a ver com isso.”
David Jacobs suspeita que os alienígenas estão decididos à dominação planetária, tirando proveito dos seres ainda humanos atolados na ignorância e negação.
“Este é um fenômeno clandestino”, diz o cientista.
Narrativa da abdução.
Considerações gerais
Embora diferentes casos variem os detalhes (algumas vezes significativamente), alguns pesquisadores UFO, como o folclorista Thomas E. Bullard argumenta que há uma seqüência ampla, bastante consistente e descrição de eventos que compõem o típico "encontro próximo do quarto Tipo" (um edifício popular, mas não oficial, baseado na terminologia de classificação do Dr. J. Allen Hynek). Embora as características descritas abaixo sejam relatadas frequentemente, há alguma discordância a respeito de exatamente como frequentemente ocorrem realmente. Bullard argumenta que a maioria das das abduções apresentam os seguintes eventos. Eles geralmente seguem a sequência observada abaixo, embora nem todos as abduções apresentam todos os eventos:
Captura. O abduzido é de alguma forma tornado incapaz de resistir, e levado de um ambiente terrestre para uma aparente nave espacial alienígena.
Exame e Procedimentos. Procedimentos fisiológicos e psicológicos invasivos e, ocasionalmente, situações comportamentais simuladas, treinamento e testes, ou ligações sexuais.
Conferência. Os sequestradores se comunicam com os abduzidos ou os direcionam para interagir com indivíduos específicos para alguma finalidade, tipicamente telepaticamente, mas às vezes usando a língua nativa do abduzido.
Tour. Os abduzidos recebem uma visita à embarcação de seus captores, embora isso seja contestado por alguns pesquisadores que consideram essa definição uma confabulação de intenções quando aparentemente são levados para vários lugares dentro da nave.
Perda de tempo. Os abduzidos muitas vezes esquecem rapidamente a maioria de sua experiência, seja como resultado de medo, intervenção médica, ou ambos.
Retorno. Os abduzidos são devolvidos à Terra, ocasionalmente em um local diferente de onde eles foram supostamente levados ou com novas lesões ou roupas desgrenhadas.
Teofania. Coincidindo com seu retorno imediato, os abduzidos podem ter um profundo sentimento de amor, um "poder" semelhante aos induzidos por certas drogas, ou uma "experiência mística", acompanhada por um sentimento de união com Deus, o universo ou seus sequestradores. Se este é o resultado de uma mudança metafísica, Síndrome de Estocolmo, ou antes de adulteração médica muitas vezes não é examinado pelos abduzidos na época.
Consequências. O abduzido deve lidar com os efeitos psicológicos, físicos e sociais da experiência.
Ao descrever o "cenário de abdução", David M. Jacobs diz:
"Todo o evento de abdução é orquestrado com precisão. Todos os procedimentos são predeterminados. Não há pé ao redor e decidir o que fazer em seguida. Os seres são orientados para a tarefa e não há qualquer indicação de que tenhamos sido capazes de encontrar qualquer aspecto de suas vidas fora executar os procedimentos de abdução."
Os reclamantes de abdução relatam sentimentos incomuns antes do início de uma experiência de abdução. Esses sentimentos se manifestam como um desejo compulsivo de estar em um determinado lugar em um determinado momento ou como expectativas de que algo "familiar, ainda desconhecido", ocorrerá em breve. Abduzidos também relatam sentimento de ansiedade grave, não dirigida neste momento, embora nada de incomum realmente ocorreu ainda. Este período de presságio pode durar até vários dias antes que a abdução ocorra ou esteja completamente ausente.
Eventualmente, o experimentador passará por uma aparente "mudança" em um estado alterado de consciência. Pesquisadores britânicos de abdução chamaram essa mudança de consciência de "O Fator Oz". Os sons externos deixam de ter qualquer significado para o experimentador e caem fora da percepção. Eles relatam sentimento introspectivo e incomumente calmo. Esta etapa marca uma transição da atividade normal para um estado de "mobilidade limitada auto-intencional". À medida que a consciência se desloca, uma ou mais luzes aparecem, ocasionalmente acompanhadas por uma névoa estranha. A fonte e a natureza das luzes diferem por relatório; Às vezes a luz emana de uma fonte fora da casa (presumivelmente o OVNI dos sequestradores), às vezes as luzes estão no quarto com o experimentador e se transformam em figuras alienígenas.
À medida que a suposta abdução prossegue, os reclamantes dizem que andarão ou serão levitados para uma embarcação alienígena, neste último caso, muitas vezes através de objetos sólidos, como paredes, tetos ou uma janela fechada. Alternativamente, eles podem experimentar subir através de um túnel ou ao longo de um feixe de luz, com ou sem os sequestradores que os acompanham, para a embarcação que está aguardando.
Exame.
A fase de exame da chamada "narrativa de abdução" caracteriza-se pela realização de procedimentos médicos e exames por seres aparentemente alienígenas contra ou independentemente da vontade do experimentador. Tais procedimentos centram-se frequentemente no sexo e na biologia reprodutiva. No entanto, a literatura contém relatos de uma ampla variedade de procedimentos supostamente realizados pelos seres. A entidade que parece estar no comando da operação é muitas vezes mais alta do que os outros envolvidos, e às vezes é descrita como aparentando ser de uma espécie diferente.
Miller observa diferentes áreas de ênfase entre a medicina humana e o que é relatado como sendo praticado pelos sequestradores. Isso pode resultar de uma diferença na finalidade do exame - diagnóstico de rotina e/ou tratamento versus exame científico de uma espécie desconhecida, ou pode ser devido a um nível diferente de tecnologia que torna certos tipos de procedimentos manuais desnecessários. As áreas de interesse dos abdutores parecem ser o crânio, o sistema nervoso, a pele, o sistema reprodutivo e, em menor grau, as articulações. Os sistemas prestados com menos atenção do que um médico humano, ou omitidos integralmente incluem sistema cardiovascular, o sistema respiratório abaixo da faringe e do sistema linfático. Os sequestradores também parecem ignorar a região superior do abdômen em favor do inferior. Os sequestradores não parecem usar luvas durante o "exame". Outras constantes da medicina terrestre, como pílulas e comprimidos, estão faltando em narrativas de abdução, embora às vezes os abduzidos sejam convidados a beber líquidos. As injeções também parecem ser raras e os IVs estão quase completamente ausentes. O Dr. Miller diz que nunca ouviu uma reivindicação do abduzido de ter um depressor de língua usado neles.
Procedimentos subsequentes de abdução.
Após o chamado exame médico, os supostos abduzidos frequentemente relatam outros procedimentos que estão sendo realizados com as entidades. Entre esses procedimentos pós-exame, o que os pesquisadores de abdução chamam de imagiologia, visão, estadiamento e teste. Os procedimentos de "imagiologia" consistem em uma abdução sendo feita para exibir telas exibindo imagens e cenas que parecem ser especialmente escolhidas com a intenção de provocar certas respostas emocionais no abduzido. "Invisionamento" é um procedimento similar, com a diferença principal sendo que as imagens que estão sendo vistas, ao invés de estarem em uma tela, na verdade parecem ser projetadas na mente do experimentador. Procedimentos de "estadiamento" têm o abduzido desempenhando um papel mais ativo, de acordo com relatórios contendo esse elemento. É compartilhado visualização mental com alucinações vívidas com os procedimentos previsionais, mas durante a encenação o abduzido interage com o cenário ilusório como um ator ou um ator. "Teste" marca algo como uma partida dos procedimentos acima, na medida em que carece do recurso de análise emocional. Durante o teste o experimentador é colocado na frente de um dispositivo eletrônico complicado e é instruído a operá-lo. O experimentador fica muitas vezes confuso, dizendo que não sabe como operá-lo. No entanto, quando eles realmente definem sobre a realização da tarefa, o abduzido vai descobrir que eles, de fato, sabem como operar a máquina.
Apresentação infantil.
Abduzidos de todas as idades e gêneros por vezes relatam estarem sujeitos a uma "apresentação infantil". Como o próprio nome indica, a apresentação da criança envolve o requerente de sequestro sendo mostrado uma "criança". Muitas vezes as crianças parecem ser nem humanos, nem as mesmas espécies que os sequestradores. Em vez disso, a criança quase sempre compartilhará características de ambas as espécies. Essas crianças são rotuladas por experimentadores como híbridos entre humanos e seus sequestradores, geralmente Grays. Ao contrário de Budd Hopkins e David Jacobs, o folclorista Thomas E. Bullard não conseguiu identificar uma fase de apresentação infantil na narrativa de abdução, mesmo depois de realizar um estudo de 300 relatos de abdução. Bullard diz que a apresentação infantil "parece ser uma inovação na história" e que "não há antecedentes claros" às descrições da fase de apresentação da criança existe antes de sua popularização feita por Hopkins e Jacobs.
Contato sexual.
Muitas vezes os abduzidos vão experimentar algum tipo de contato sexual com alienígenas ou outros humanóides. Há também muitas vezes uma sonda anal para obter material genético.
Elementos menos comuns.
Bullard também estudou os 300 relatos de abdução alienígena em uma tentativa de observar os aspectos menos proeminentes das reivindicações. Ele observa o surgimento de quatro categorias gerais de eventos que recorrem regularmente, embora não tão frequentemente como acontecimentos estereotipados como o exame médico. Estes quatro tipos de eventos são:
- A conferência
- O passeio
- A jornada
- Teofania
Cronologicamente dentro de relatos de abdução estes episódios mais raros tendem a acontecer na ordem listada, entre o exame médico e o retorno. Depois de supostamente exibir indiferença calosa fria em relação aos experientes abdução, às vezes as entidades vão mudar drasticamente no comportamento, uma vez que o exame médico inicial é concluído. Eles se tornam mais relaxados e hospitaleiro para com os seus cativos e levam-lo longe do local do exame.
As entidades realizam então uma conferência com o experimentador, onde discutem coisas relevantes para o fenômeno de abdução. Bullard observa cinco categorias gerais de discussão que ocorrem durante a conferência na "fase" de narrativas de abdução relatadas: Uma sessão de interrogação, segmento explicativo, atribuição de tarefas, avisos e profecias.
Os passeios nas embarcações dos sequestradores são uma característica rara, mas recorrente, da narrativa de abdução. A excursão parece ser dada pelos supostos raptores como uma cortesia em resposta à dureza e rigores físicos do exame médico forçado. Às vezes no relatório do abduzido apresenta uma "viagem" para orbitar em torno da Terra ou para o que parecem ser outros planetas. Alguns abduzidos acham que a experiência é aterrorizante, particularmente se os alienígenas são de uma espécie mais temível, ou se o abduzido foi submetido a sondagem extensiva e testes médicos.
Volta.
Eventualmente, os sequestradores retornarão os abduzidos, geralmente para exatamente o mesmo local e circunstâncias em que estavam antes de serem tomados. Normalmente, as memórias explícitas da experiência de abdução não estarão presentes, e o abduzido só perceberá que eles experimentaram "falta de tempo" ao verificar um relógio. Às vezes, os supostos raptores parecem cometer erros ao retornar seus prisioneiros. O famoso pesquisador de ovnis Budd Hopkins brincou sobre "a aplicação cósmica da Lei de Murphy" em resposta a essa observação. Hopkins estimou que estes "erros" acompanham 4-5 por cento dos relatórios de abdução. Um tipo de erro aparente comum feito pelos sequestradores está falhando em retornar o experimentador ao mesmo ponto que eles foram tirados inicialmente. Isso pode ser tão simples como uma sala diferente na mesma casa, ou abduzidos podem até encontrar-se fora e todas as portas da casa são trancadas a partir do interior. Outro erro comum (e divertido) é colocar roupas do abduzido (por exemplo, pijamas) ao contrário.
Evento de realização.
O médico e pesquisador de abdução John G. Miller vê significado na razão de uma pessoa que viria a ver-se como sendo uma vítima do fenômeno de abdução. Ele chama a percepção ou desenvolvimento que leva a essa mudança na identidade de não abduzido para abduzir o "evento de realização". O evento de realização é muitas vezes uma única experiência memorável, mas Miller relata que nem todos os abduzidos experimentam isso como um episódio distinto. De qualquer maneira, o evento de realização pode ser pensado como o "horizonte clínico" da experiência de abdução.
Trauma e recuperação.
A maioria das pessoas alegando sequestros extraterrestres relatam exames invasivos de seus corpos e alguns atribuem trauma psicológico para suas experiências. "Síndrome pós-abdução" é um termo usado pelos abduzidos para descrever os efeitos do sequestro, embora não seja reconhecida por nenhuma organização de tratamento profissional. As pessoas que têm uma memória falsa que as fazem acreditarem que foram abduzidas por aliens desenvolvem sintomas semelhantes ao transtorno de estresse pós-traumático. As pessoas que acreditam terem sido raptadas por alienígenas geralmente têm crenças anteriores da Nova Era, uma vida de fantasia vívida e sofrem de paralisia do sono, de acordo com um estudo de 2003 da Universidade de Harvard.
Grupos de suporte.
Grupos de apoio para pessoas que acreditaram que foram sequestrados começaram a aparecer em meados da década de 1980. Estes grupos aparecem em todo os Estados Unidos, Canadá e Austrália.
O papel da hipnose
Muitos abduzidos por extraterrestres recordam muito de sua(s) abdução(s) através da hipnose.[14] Devido ao uso extensivo da hipnose e outros métodos manipulativos, os céticos explicam as narrativas de abdução como memórias falsas e sugestões.
Argumento contra o uso da hipnose
Supostos abduzidos procuram hipnoterapeutas para tentar resolver questões como ausência de tempo ou sintomas físicos inexplicáveis, tais como dor de cabeça ou dores musculares. Isso geralmente envolve duas fases, uma fase de coleta de informações, em que o hipnoterapeuta pergunta sobre doenças inexplicadas ou fenômenos incomuns durante a vida dos pacientes (causados por ou distorções do suposto abdutor), seguido de hipnose e imagens guiadas para facilitar a retirada. A coleta de informações aumenta a probabilidade de que os eventos discutidos serão incorporados em "memórias" de abdução. Sete passos são hipotetizados para levar ao desenvolvimento de memórias falsas:
- Uma pessoa está predisposta a aceitar a ideia de que certas experiências intrigantes ou inexplicáveis podem ser sinais reveladores de abdução de OVNIs.
- A pessoa procura um terapeuta, que ele ou ela vê como uma autoridade e que, pelo menos, é receptivo a esta explicação e tem alguma familiaridade anterior com relatos de sequestro de UFOs.
- Alternativamente, o terapeuta enquadra as experiências intrigantes em termos de uma narrativa de abdução.
- Explicações alternativas das experiências não são exploradas.
- Há um compromisso crescente com a explicação de abdução e aumento da redução da ansiedade associada à redução da ambiguidade.
- O terapeuta legitima ou ratifica a experiência do abduzido, o que constitui reforço positivo adicional.
- O cliente adota o papel de "vítima" ou abduzido, que se integra na psicoterapia e na visão do cliente de si.
O psiquiatra de Havard, John E. Mack, counta este argumento, observando que "Pode ser útil reafirmar que uma grande proporção do material relativo a abduções é lembrado sem o uso de um estado alterado de consciência, e que muitos repórteres de abdução parecem reviver experiências poderosas após apenas o exercício de relaxamento mais mínimo, dificilmente justificando a palavra hipnose de modo geral. O exercício de relaxamento é útil para aliviar a necessidade do experimentador de atender às demandas sociais e outros estímulos da conversação cara a cara e aliviar as energias envolvidas na repressão de memórias e emoção."
Perspectivas
Houve uma variedade de explicações oferecidas para fenômenos de abdução, que vão desde avaliações acentuadamente céticas, até a aceitação a críticas de todas as reivindicações abduzidas, ao demonológico, a tudo no meio.
Abdução (ufologia).
Narrativa do fenômeno de abdução.
10 casos bizarros de abdução alienígena
O que acontece durante uma abdução alienígena?
O Clássico Caso José Higgens
Caso Antônio Villas Boas 1° Parte.
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