segunda-feira, 9 de março de 2020

Ed Gein: O Empalhador de Plainfield.

Edward Theodore Gein, mais conhecido como Ed Gein, foi um assassino em série e também ladrão de lápides americano condenado pelos homicídios de duas pessoas e suspeito no desaparecimento de outras cinco. Seus crimes, cometidos em torno da sua cidade natal de Plainfield, Wisconsin, ganharam muita notoriedade após autoridades descobrirem que Gein exumou corpos de suas lápides locais e fabricou troféus e lembranças a partir dos ossos e pele. Gein confessou ter matado duas mulheres - a dona de uma taverna Mary Hogan em 1954 e a proprietária de uma loja de ferragens em Plainfield, Bernice Worden, em 1957. Gein foi inicialmente considerado inapto para ser julgado e confinado a um centro de saúde mental. Em 1968, Gein foi considerado culpado, mas legalmente insano no assassinato de Worden e foi enviado para uma instituição psiquiátrica. Ele morreu no Mendota Mental Health Institute de falha no fígado induzida por câncer e falha respiratória aos 77 anos, em 26 de julho de 1984. Está enterrado próximo à família no Cemitério de Plainfield, em um túmulo não marcado.
Biografia.

Ed Gein nasceu em Las Crosse County, Wisconsin, em 27 de agosto de 1906, o segundo filho de George Phillip Gein (1873 - 1940) e Augusta Wihelmine (nascida Lehrke) Gein (1878 - 1945). Gein tinha um irmão mais velho, Henry George Gein (1901 - 1944). Augusta desprezava o marido, um alcóolatra que era incapaz de manter um emprego; ele trabalhou em várias épocas como carpinteiro, curtidor e vendedor de seguros. George foi dono de uma mercearia por alguns anos, mas vendeu o negócio e a família deixou a cidade para viver em isolamento em uma fazenda na cidade de Plainfield, em Waushara County, Winsconsin, que se tornou a residência permanente da família Gein.
  • Infância.
Augusta se aproveitou do isolamento da família se afastando de estranhos que poderiam influenciar seus filhos. Edward deixava a fazenda apenas para ir à escola. Fora de lá, ele passava a maior parte do tempo fazendo tarefas na fazenda. Augusta era fervorosamente religiosa e nominalmente luterana. Ela pregava para os filhos sobre a imoralidade natural do mundo, o mal de beber e ela acreditava que todas as mulheres (exceto ela mesma) eram naturalmente prostitutas e instrumentos do diabo. Ela reservava tempo em todas as tardes para ler a Bíblia para os meninos, normalmente selecionando versos do Velho Testamento sobre morte, assassinato e retribuição divina.

Edward era tímido e seus colegas de classe e professores lembravam dele como tendo comportamento estranho, como rir aleatoriamente, como se estivesse rindo de suas próprias piadas pessoais. Para piorar a situação, sua mãe o punia sempre que ele tentava fazer amigos. Apesar do seu desenvolvimento social pobre, ele ia razoavelmente bem na escola, particularmente na leitura.
  • Morte dos Pais.
Em 1 de abril de 1940, o pai de Ed morreu de falha cardíaca causada pelo seu alcoolismo; ele tinha 66 anos. Henry e Ed começaram a fazer bicos na cidade para ajudar a cobrir os custos de vida. Os irmãos eram geralmente considerados confiáveis e honestos pelos residentes da comunidade. Enquanto ambos trabalhavam como faz-tudo, Ed também aceitava ofertas de babá para seus vizinhos. Ele gostava de cuidar das crianças, parecendo se relacionar mais facilmente com elas do que com os adultos. Henry começou a namorar uma mãe divorciada de dois filhos e planejou se mudar para viver com ela; Henry se preocupava com a ligação do irmão com a mãe e frequentemente falava mal dela para Ed, que respondia com choque e dor.

Em 16 de maio de 1944, Henry e Ed estavam queimando a vegetação pantanosa na propriedade; o fogo saiu de controle, chamando a atenção dos bombeiros locais. No fim do dia - o fogo tinha sido extinto e os bombeiros ido embora - Ed relatou o desaparecimento do seu irmão. Com lanternas, uma equipe de buscas procurou por Henry, cujo corpo foi encontrado deitado de bruços. Aparentemente, estava morto há algum tempo e a causa da morte aparentava ser falha cardíaca, já que ele não foi queimado ou lesionado. Foi relatado posteriormente, em uma biografia de Gein, que Henry tinha contusões em sua cabeça. A polícia desmentiu a possibilidade de crime e o legista do condado oficialmente listou asfixia como causa da morte. As autoridades aceitaram a teoria do acidente, mas nenhuma investigação oficial foi conduzida e uma autópsia não foi realizada. Alguns suspeitavam que Ed Gein tinha matado o irmão. Questionando Gein sobre a morte de Bernice Worden em 1957, o investigador estatal Joe Wilimovsky fez perguntas sobre a morte de Henry. George W. Arndt, que estudou o caso, escreveu que, em retrospectiva, era "possível e provável" que a morte de Henry fosse o aspecto de "Caim e Abel" deste caso.

Gein e sua mãe agora estavam sozinhos. Augusta teve um acidente vascular cerebral paralisante logo após a morte de Henry e Gein se devotou a cuidar dela. Gein relatou posteriormente que, em algum momento de 1945, ele e a mãe visitaram um homem chamado Smith, que vivia próximo, para comprar palha. De acordo com Gein, Augusta testemunhou Smith batendo em um cachorro. Uma mulher saiu da casa de Smith e gritou para ele parar, mas Smith bateu no cachorro até o animal morrer. Augusta ficou extremamente chateada pela cena; no entanto, o que a incomodou não parecia ser a brutalidade com o cão, mas a presença da mulher. Augusta disse a Ed que a mulher não era casada com Smith, portanto não tinha nenhum motivo para estar lá. "Prostituta do Smith", Augusta gritou furiosamente sobre ela. Ela teve um segundo acidente vascular cerebral logo depois e a sua saúde se deteriorou rapidamente. Quando ela morreu em 29 de dezembro de 1945, aos 67 anos. Ed ficou devastado com a sua morte; nas palavras do autor Harold Schechter, ele "perdeu a sua única amiga e verdadeiro amor. E ele estava absolutamente sozinho no mundo".

Gein trabalhou na fazenda e ganhava dinheiro com alguns bicos. Deixou de usar os espaços da casa usados pela sua mãe, incluindo as escadas e a sala de estar, deixando-os intocados; enquanto o resto da casa ficava cada vez mais miserável, os quartos permaneciam em sua condição original. Gein viveu em um quarto próximo da cozinha. Nesse tempo, ele se interessou em ler revistas de culto à morte e histórias de aventura, particularmente aquelas envolvendo canibais ou atrocidades nazistas. Outra particularidade era de fazer visitas noturnas ao cemitério local.

Gein era um trabalhador braçal e recebeu um subsídio agrícola do governo federal a partir de 1951. Ele ocasionalmente trabalhava para a equipe municipal local de rodovias e equipes de debulhar na área. Em algum momento entre 1946 e 1956, ele também vendeu uma área de 32 hectares de terra que seu irmão Henry possuía.

Crimes e Prisão.

Na manhã de 16 de novembro de 1957, a dona da loja de hardward de Plainfield, Bernice Worden, desapareceu. Um residente de Plainfield relatou que o caminhão da loja havia sido retirado da parte traseira do edifício por volta das 09:30 da manhã. A loja ficou fechada durante o dia todo; alguns residentes locais acreditavam que era pela temporada de caça de cervos. O filho de Bernice Worden, o delegado xerife Frank Worden, entrou na loja em torno de 17:00 e encontrou a caixa registradora aberta e manchas de sangue no chão. Frank Worden disse aos investigadores que Ed Gein esteve na loja na noite anterior ao desaparecimento da sua mãe e que ele retornaria na manhã seguinte para um galão de anticongelante. Um recibo de vendas para um galão de anticongelante foi o último recibo escrito por Worden na manhã em que ela desapareceu. Na noite do mesmo dia, Gein foi preso em uma mercearia no oeste de Plainfield, e o Departamento de Xerife de Waushara County fez buscas na fazenda de Gein. Um delegado descobriu o corpo decapitado de Worden em um galpão (armazém) na propriedade de Gein, pendurada de cabeça para baixo pelas pernas com uma barra em seus tornozelos e cordas nos pulsos. O tronco estava "vestido como um cervo". Ela foi baleada com um rifle calibre 22 e mutilações foram feitas após a sua morte.

Nas buscas pela casa, as autoridades encontraram:
  1. Ossos humanos inteiros e fragmentos;
  2. Uma lixeira feita de pele humana;
  3. Pele humana cobrindo vários assentos de cadeiras;
  4. Crânios na sua cabeceira de cama;
  5. Crânios femininos, alguns com o topo serrado;
  6. Tigelas feitas de crânios humanos;
  7. Uma cinta feita de um tronco feminino destroçado dos ombros à cintura;
  8. Calças feitas de pele de perna humana;
  9. Máscaras feitas da pele de cabeças femininas;
  10. Uma máscara do rosto de Mary Hogan em uma bolsa de papel;
  11. O crânio de Mary Hogan em uma caixa;
  12. A cabeça inteira de Bernice Worden em um saco de pano;
  13. O coração de Bernice Worden em uma "bolsa de plástico em frente a um fogão de Gein";
  14. Nove vulvas em uma caixa de sapatos;
  15. O vestido de uma menina e "a vulva de duas mulheres de aparentemente 15 anos de idade";
  16. Um cinto feito de mamilos humanos femininos;
  17. Quatro narizes;
  18. Um par de lábios em um cordão de cortina na janela;
  19. Um abajur feito da pele de uma face humana;
  20. Unhas de dedos de mulheres.
Esses artefatos foram fotografados no laboratório criminal do estado e, então, destruídos. Contudo existem fotos nos 4 cantos da Internet de tais artefatos supostamente atribuídos a macabra coleção de Gein. Veja por sua conta e risco.

Quando questionado, Gein disse aos investigadores que, entre 1947 e 1952, ele fez pelo menos 40 visitas noturnas a três cemitérios para exumar corpos enterrados recentemente enquanto estava em um estado "confuso". Em cerca de 30 dessas visitas, ele disse que saiu da confusão enquanto estava no cemitério, deixou a sepultura em bom estado e retornou para casa de mãos vazias. Nas outras ocasiões, ele cavou as sepulturas de mulheres de meia idade recentemente enterradas que ele achou que pareciam com a sua mãe e levou os corpos para casa, onde ele usava a pele delas para fazer seus macabros souvenirs.

Gein admitiu ter roubado nove túmulos de cemitérios locais e levou os investigadores a seus locais. Allan Wilimovsky, do laboratório criminal do estado, participou da abertura de três valas-teste identificadas por Gein. Os caixões estavam dentro de caixas de madeira; as pranchas superiores corriam transversalmente (não longitudinalmente). Os topos das caixas ficavam cerca de 60 cm abaixo da superfície em solo arenoso. Gein havia roubado os túmulos logo após os funerais, enquanto os túmulos não estavam concluídos. As sepulturas de teste foram exumadas porque as autoridades não tinham certeza se Gein era capaz de cavar uma sepultura sozinho durante uma única noite; eles foram encontrados como Gein descreveu: dois dos túmulos exumados foram encontrados vazios (um tinha um pé de cabra no lugar do corpo). Um caixão estava vazio; um caixão que Gein não abriu quando perdeu a barra de alavanca; e a maior parte do corpo desapareceu da terceira sepultura, mas Gein retornou anéis e algumas partes do corpo, aparentemente corroborando a confissão de Gein.

Logo após a morte de sua mãe, Gein começou a criar um "traje de mulher" para que "... ele pudesse se tornar sua mãe - literalmente rastejar em sua pele". Gein negou ter feito sexo com os corpos que ele exumava, explicando: "Eles cheiravam muito mal". Durante o interrogatório do laboratório criminal do estado, Gein também admitiu a morte de Mary Hogan, uma taberna desaparecida desde 1954, cuja cabeça foi encontrada em sua casa, mas depois negou a memória de detalhes de sua morte.

Cadeira com assento feito de pele humana encontrada na casa de Gein. Crédito: Getty Images.
Um jovem de 16 anos, cujos pais eram amigos de Gein e que assistiam a jogos e filmes com ele, relatou que Gein mantinha cabeças encolhidas em sua casa, que Gein havia descrito como relíquias das Filipinas, enviadas por um primo que tinha servido nas ilhas durante a Segunda Guerra Mundial. (Lembra que Gein lia coisas sobre a Segunda Guerra). Após investigação da polícia, estes foram determinados como peles faciais humanas, cuidadosamente retiradas de cadáveres e usadas por Gein como máscaras.

Gein também foi considerado suspeito em vários outros casos não resolvidos em Wisconsin, incluindo o desaparecimento de 1953 de Evelyn Hartley, uma babá de La Crosse.

Durante o interrogatório, o xerife do condado de Waushara, Art Schley, teria agredido Gein batendo a cabeça e o rosto em uma parede de tijolos. Como resultado, a confissão inicial de Gein foi declarada inadmissível. Schley morreu de insuficiência cardíaca aos 43 anos em 1968, antes do julgamento de Gein. Muitos que conheciam Schley disseram que ele estava traumatizado pelo horror dos crimes de Gein, e isso, junto com o medo de ter que testemunhar (especialmente sobre agredir Gein), causou sua morte. Um de seus amigos disse: "Ele foi vítima de Ed Gein com tanta certeza como se o tivesse massacrado".
  • Julgamento.
Em 21 de novembro de 1957, Gein foi indiciado por homicídio em primeiro grau no Tribunal do Condado de Waushara, onde se declarou inocente por motivo de insanidade. Gein foi diagnosticado com esquizofrenia e considerado mentalmente incompetente, portanto impróprio para julgamento. Ele foi enviado ao Hospital Estadual Central para os Criminosos Insanos (agora a Instituição Correcional Dodge), uma instalação de segurança máxima em Waupun, Wisconsin , e depois transferido para o Hospital Estadual Mendota em Madison, Wisconsin.

Em 1968, os médicos determinaram que Gein era "mentalmente capaz de conversar com um advogado e participar de sua defesa". O julgamento começou em 7 de novembro de 1968, e durou uma semana. Um psiquiatra testemunhou que Gein havia lhe dito que não sabia se o assassinato de Bernice Worden foi intencional ou acidental. Gein havia lhe dito que, enquanto examinava uma arma na loja de Worden, a arma disparou, matando Worden. Gein testemunhou que, depois de tentar carregar uma bala no rifle, ele disparou. Ele disse que não tinha apontado o rifle para Worden e não se lembrava de mais nada que tivesse acontecido naquela manhã.

A pedido da defesa, o julgamento de Gein foi realizado sem júri, com a presença do juiz Robert H. Gollmar. Gein foi considerado culpado por Gollmar em 14 de novembro. Um segundo julgamento tratou da sanidade de Gein; após testemunho dos médicos para a acusação e defesa, Gollmar decidiu que Gein "não era culpado por insanidade" e ordenou que ele fosse internado no Hospital Central do Estado para Criminosos Insanos. Gein passou o resto de sua vida em um hospital psiquiátrico. O juiz Gollmar escreveu: "Devido a custos proibitivos, Gein foi julgado por apenas um assassinato - o da sra. Worden. Ele também admitiu ter matado Mary Hogan".

Destino da Propriedade de Ed Gein.

A casa de Ed Gein e a propriedade de 79 hectares foram avaliadas em US $ 4.700 (equivalente a US $ 42.000 em 2019). Seus pertences estavam programados para serem leiloados em 30 de março de 1958, em meio a rumores de que a casa e a terra em que se encontravam poderiam se tornar uma atração turística. No início da manhã de 20 de março, a casa foi destruída pelo fogo. Um vice-oficial de bombeiros informou que um incêndio de lixo havia sido colocado a 23 metros da casa por uma equipe de limpeza encarregada de descartar o lixo; além disso, as brasas foram recuperadas do local da fogueira e o fogo do local da fogueira não viajou pelo chão até a casa. Suspeita de incêndio criminoso, mas a causa do incêndio nunca foi oficialmente determinada. Quando Gein soube do incidente enquanto estava detido, ele deu de ombros e disse: "Igualmente."

O sedã Ford de Gein, de 1949 , que ele costumava transportar os corpos de suas vítimas, foi vendido em leilão público por US $ 760 (equivalente a US $ 6.700 em 2019) ao operador de espetáculos chamado Bunny Gibbons. Gibbons cobrou 25 ¢ admissão dos frequentadores para vê-lo.

Morte.

Foto da lápide vandalizada do túmulo de Ed Gein. Nela, é
possível ver gravado o número 666. Créditos: Wikipédia.
Ed Gein morreu em 26 de julho de 1984, vítima de falha cardíaca e respiratória, devido a câncer, no hospital Mendota Mental Health Institute. A sua lápide tem sido vandalizada ao longo dos anos, algumas pessoas retiravam pedaços da lápide para recordação, até que ela foi completamente roubada em 2000. A lápide foi recuperada em junho de 2001 e dada a um museu em Wautoma, Wisconsin.

Na Cultura Pop.

A história de Ed Gein teve um efeito duradouro na cultura popular americana, como é evidente por suas inúmeras aparições no cinema, na música e na literatura. O conto ganhou atenção pública generalizada na versão ficcional apresentada por Robert Bloch em seu romance de suspense de 1959, Psycho (Psicose) . Além do filme de 1960 de Alfred Hitchcock do romance de Bloch, a história de Gein foi vagamente adaptada em vários filmes, incluindo Deranged (1974), In the Light of the Moon (2000) (lançado nos Estados Unidos). States e Australia como Ed Gein (2001), Ed Gein: O Açougueiro de Plainfield (2007) e os filmes de Rob Zombie , House of 1000 Corpses e sua sequência, The Devil's Rejects. Gein serviu de inspiração para inúmeros assassinos em série ficcionais, principalmente Norman Bates (Psicose), Leatherface ( Massacre na Serra Elétrica ), Buffalo Bill (O Silêncio dos Inocentes) e o personagem Dr. Oliver Thredson da série de TV American Horror Story: Asylum.

O cineasta americano Errol Morris e o cineasta alemão Werner Herzog tentaram, sem sucesso, colaborar em um projeto cinematográfico sobre Gein de 1975 a 1976. Morris entrevistou Gein várias vezes e acabou passando quase um ano em Plainfield entrevistando dezenas de moradores. A dupla planejava secretamente exumar a mãe de Gein do túmulo para testar uma teoria, mas nunca seguiu adiante o esquema e acabou com a colaboração deles. O projeto abortado foi descrito em um perfil da Morris em Nova York de 1989.

O personagem Patrick Bateman, no filme American Psycho de 2000, atribui erroneamente uma citação de Edmund Kemper a Gein, dizendo: "Você sabe o que Ed Gein disse sobre as mulheres? ... Ele disse: 'Quando vejo uma garota bonita andando pela rua , Penso em duas coisas. Uma parte de mim quer tirá-la, conversar com ela, ser muito gentil e doce e tratá-la bem ... [a outra parte se pergunta] como seria sua cabeça em uma vara '. "

Em 2012, o diretor alemão Jörg Buttgereit escreveu e dirigiu uma peça teatral sobre o caso de Ed Gein, chamado Kannibale und Liebe, no Theater Dortmund, na Alemanha. O papel de Gein foi interpretado pelo ator Uwe Rohbeck.

Na época, as notícias dos crimes de Gein geraram um subgênero de "humor negro". [90] Desde os anos 50, Gein tem sido frequentemente explorado por arte transgressora ou " rock de choque ", muitas vezes sem associação com sua vida ou crimes além do valor de choque de seu nome. Exemplos disso incluem a música " Dead Skin Mask " (1990) do álbum Seasons in the Abyss, do Slayer , "Nothing to Gein" (2001) do álbum LD 50 de Mudvayne e "Ed Gein" (1992), do álbum dos Ziggens, Rusty Never Sleeps. Havia também uma banda chamada Ed Gein .

Fontes.

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Ed_Gein

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ed_Gein

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/o-serial-killer-que-inspirou-tres-filmes-de-terror-classicos.phtml

https://www.e-farsas.com/objetos-atribuidos-ao-serial-killer-ed-gein-sao-realmente-feitos-de-pele-humana.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário