Antecedentes.
Em janeiro de 1995 houve alguns casos que antecederam o principal, no distrito de Maria Quitéria, região norte do município. Um estudante que caminhava em uma estrada no final da tarde, havia visto um objeto cilíndrico, preto, semelhante a fuselagem de uma avião, porém, sem asas, e que flutuava no matagal próximo às cercas de uma chácara. Alguns dias depois, um grupo de amigos que estava voltando de uma festa de madrugada na Avenida do Contorno norte, viu uma estranha luz no céu que de repente se fragmentou em três e cada uma tomou uma direção. Esses acontecimentos previa que algo mais impressionante estava para acontecer.
A queda do UFO.
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Créditos UFO Bahia. |
Na madrugada do dia 12 de janeiro de 1995, foi visto um objeto luminoso caindo verticalmente em uma fazenda no distrito de Jaíba, região leste da cidade. Segundo testemunhas, o objeto emitia luzes que variavam entre o verde e o vermelho. Logo após a queda do OVNI, ocorreu um grande apagão na energia elétrica que se estendeu por dezenas de cidades próximas. Um fazendeiro chamado Beto, que morava próximo, encontrou o objeto na Lagoa de Berreca. Ele descreveu como sendo um objeto metálico com dimensões de um fusca e que refletia o ambiente em volta como uma espécie de camuflagem. Ele avistou no objeto uma escotilha, que se abriu e saiu de dentro uma gosma não identificada, e em seguida saiu um ser peludo, de baixa estatura e com garras, semelhante a um bicho-preguiça. O fazendeiro avistou dentro da nave um outro ser, que já estava morto sobre um painel eletrônico. Ele descreveu esse ser como de baixa estatura, semelhante a um feto de uma criança. Era uma aparência estranha, revelando a sua origem não humana. Em seguida, Beto levou os dois seres para dentro de sua casa. Por volta de 5:30 da manhã, a população da região avistou comboios do exército circulando na região. A princípio nenhum dos soldados sabia do que se tratava, era uma operação sigilosa. Ao chegar no local, os soldados invadiram a casa de Beto e vasculharam tudo. Ao encontrar as criaturas, eles carregaram para o caminhão. As criaturas foram descritas pelos soldados como um ser semelhante a um bicho preguiça, mas estranho. Estava ferido e estendendo a mão para um dos soldados como se tivesse pedindo ajuda, mas não emitia voz. O outro foi descrito como um ser parecido com uma criança desnutrida, tinha olhos grandes e traços físicos não humanos.

Investigação.
Os pesquisadores Alberto Romero, do Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zênite (G-PAZ), e Emanuel Paranhos, da Sociedade de Estudos Ufológicos de Lauro Freitas (SEULF), ambos localizados na Bahia, receberam uma inusitada correspondência. Ela dava conta de que, na madrugada do dia 12 de janeiro de 1995, o fazendeiro conhecido como Beto Lima estava caçando tatu quando encontrou um objeto dentro de uma lagoa em sua fazenda. Vejamos o que dizia a carta:
"Através desta carta, dirigida à emissora de televisão SBT, de São Paulo (SP), e ao jornal A Tarde, de Salvador (BA), os senhores poderão avaliar, através de seu corpo de jornalistas ou por outros meios, a verdade do que afirmo. Infelizmente não posso assinar, nem me identificar como verdadeiramente gostaria, por fortes razões pessoais e profissionais, já que sou militar ainda na ativa, principal razão do meu anonimato na grave denúncia que estou fazendo. Fiquei impressionado com a série de reportagens apresentadas através do SBT, no programa do apresentador Carlos Massa (vulgo ‘Ratinho’). Confesso que antes não levava muito a sério o assunto, mas diante das declarações feitas por outros militares, senti-me encorajado a fazer isso”.
"Em janeiro de 1995, na madrugada do dia 12, aconteceu uma coisa muito séria nos arredores da cidade de Feira de Santana (BA). Houve um enorme apagão, que deixou às escuras toda a região, e pelo que soube através de amigos, atingiu até a fronteira com o Estado do Sergipe. Pouco depois, chegou uma mensagem ao comando desta unidade (35º Batalhão de Infantaria) e aproximadamente às 05:30 (depois de terem sido canceladas todas as folgas) saímos em três caminhões rumo ao interior. Alguma coisa tinha acontecido numa fazenda das redondezas e pelo que rodamos, imagino ser algo em torno de 20 ou 25 km da cidade. Não sabíamos exatamente do que se tratava".
"Quando lá chegamos, pensamos que tivesse sido um rebate falso, já que tudo estava calmo. Não havia fumaça que indicasse um grande incêndio do pasto ou a queda de um avião, nem curiosos. Foi então que percebemos o nervosismo do comandante, que sem dúvida sabia do que se tratava. Ele se encaminhou à casa da fazenda, que estava fechada, e logo depois apareceu um empregado. O chefe perguntou rispidamente alguma coisa e o homem apressou-se em atendê-lo. Estávamos com roupa de campanha, totalmente equipados e armados com munição de guerra. O comandante pediu para abrir a casa e logo foi gritando para alguns soldados e oficiais o seguirem. Vasculharam rapidamente toda a residência e logo saíram carregando o que à primeira vista pareceu-me ser um bicho preguiça, que se debatia debilmente nos braços que o seguravam, estranhando a expressão de pavor ou nojo do soldado. Atrás dele, outro carregava o que parecia uma criança de 6 ou 7 anos, bem franzina, possivelmente morta. Ambos os corpos foram rapidamente colocados na carroceria de um dos caminhões, assim como alguns pedaços de metal brilhante”.
“Quando iam sendo colocados (os corpos) em sacos de lona plástica, um dos soldados fez o sinal da cruz e junto com um palavrão exclamou: ‘... são bichos do outro mundo!’ Então me aproximei e um companheiro visivelmente nervoso sinalizou, apontando seu FAL para as criaturas. Arrepiei-me todo. Nunca tinha visto nada igual. O ‘preguiça’ gemia e se contorcia, procurando ajuda, já que estava bastante ferido, e assim de perto dava para ver que não era um bicho preguiça coisa nenhuma, mas cadê a coragem para tocá-lo? O outro era, a meu ver, mais assustador, porque seu rosto parecia mais ou menos com o de uma criança recém nascida ou coisa assim, mas era diferente, chegando a lembrar essas que morrem de fome e com olhos muito grandes. Entretanto, era grande demais para ser um recém nascido, já que media, pelos meus cálculos, perto de um metro”.



“— Um soldado brasileiro”
Esta é a íntegra da carta recebida pelos pesquisadores Romero e Paranhos. Na madrugada do dia 12 de janeiro de 1995, o fazendeiro conhecido como Beto Lima estava caçando tatu quando encontrou um objeto dentro de uma lagoa em sua fazenda. “Aquilo era do tamanho de um fusca e estava boiando perto da beira”, disse. Com o auxílio de uma vara, ele conseguiu puxá-lo. “De repente, começou a sair um líquido gosmento de dentro do objeto e duas criaturas apareceram”. Segundo a descrição do senhor Beto, uma delas era peluda, com garras compridas e parecida com um bicho preguiça, ainda estava viva, apesar dos ferimentos. A outra, similar a uma criança recém nascida, só que com um metro de altura, estava morta.

Mesmo sem muitas novidades sobre o ocorrido, eles continuaram as investigações de maneira mais lenta. Com o episódio em Varginha, a ânsia por respostas começou a crescer entre os ufólogos. À medida que o tempo foi passando foram surgindo mais informações. Os militares tinham conseguido calar seus soldados até aquele momento, mas os civis envolvidos começaram a se abrir. A senhora Ama Becker, frequentadora das reuniões do G-PAZ, por exemplo, comentou que seu ex-cunhado havia lhe contado que um funcionário da Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba) falou algo sobre o episódio. Disse que verificava uma rede elétrica danificada, por causa de um blecaute, na madrugada no dia 12 de janeiro de 1995, quando avistou três caminhões do exército saírem do quartel do 35º Batalhão de Infantaria, como mencionado na carta do “soldado brasileiro”. Quando eles viram o eletricista, pressionaram-no para que não comentasse nada com ninguém.
Com essas novas descobertas, Paranhos e Romero foram atrás do eletricista, conhecido apenas como senhor E (nome preservado), a fim de confirmar o que tinham ouvido. Entraram então em contato com ele e marcaram um horário para o encontro. Chegando ao local, encontraram não somente a testemunha, mas também seu supervisor e gerente, que negaram toda a história. Diziam que somente lembravam-se do blecaute, mas não conheciam nenhum Beto. O caso ficou em suspenso até 1998, quando outros fatos surgiram. Após algumas entrevistas para a Rádio Sociedade de Feira de Santana, uma carta anônima foi enviada ao G-PAZ, no endereço daquela emissora, corroborando com as informações prestadas pelo fazendeiro há três anos atrás. Conforme dizia a carta “de um amigo”, pelo menos duas corporações haviam participado da operação de resgate do UFO e os mesmos membros foram ameaçados.
Novos Relatos.
Ao lê-la, os investigadores decidiram procurar novamente o senhor Beto. Este tentou confundi-los, dizendo que o Beto que procuravam era outro, um tal de Paulo Humberto. Vendo que não tinham acreditado nessa nova versão, o senhor finalmente cedeu e desabafou. Por ser um sargento reformado, disse que recebia ameaças constantes de oficiais da Marinha brasileira. Contou também que o UFO possuía um sistema de camuflagem que refletia a paisagem ao seu redor, dificultando assim sua localização. Em 1999, eles receberam a carta do “soldado brasileiro” revelando os detalhes da operação de resgate da nave e dos alienígenas citados. Mas e o avistamento da nave? Depois de interrogar várias testemunhas, os pesquisadores chegaram a dois relatos muito importantes, enviados pelo estudante universitário Marcos Ezequiel. O primeiro era de três rapazes, que afirmaram ter visto estranhas bolas de fogo caindo na cidade de Feira de Santana, próximo à fazenda do senhor Beto, em 1995.
“Por volta de 01:30, Rubens, Antônio e Adriano voltavam de uma festa quando viram uma grande bola luminosa que parecia emitir flashes. Sua coloração variava do verde ao vermelho e o objeto descia verticalmente em grande velocidade. Após alguns segundos, ela desapareceu no horizonte”, disse Marcos. Dois dias depois, outro estudante, chamado Rodolfo, presenciou a aparição de dois estranhos objetos metálicos, parecidos com aviões, voando bem baixo, por volta das 21:30: “Eles eram estranhos, pois não tinham iluminação ou qualquer símbolo”, continuou. Outra importante testemunha foi um vaqueiro da Fazenda Saco, chamado José, que narrou ter observado um comboio militar vindo da cidade de Santanópolis, na manhã seguinte ao blecaute, e à noite um helicóptero sobrevoou várias fazendas, inclusive a Fazenda Gravatá, de propriedade do senhor Beto.


Acontecimentos posteriores.
Após o caso, houve muitas manifestações no espaço aéreo e terrestre feirense. Testemunhas notaram uma movimentação incomum de veículos do exercito nas cidades da região de Feira de Santana, na zona rural da cidade, e vindos da capital Salvador. Houve um estranho movimento de helicópteros no espaço aéreo da cidade nos dias posteriores e o estranho apagão de energia elétrica jamais foi divulgado as reais causas.
Outros casos
Além do caso ocorrido no distrito de Jaíba, houve outros casos de avistamentos de OVNIs ocorrido antes e depois de 1995. Há relatos de testemunhas no ano de 1998, 2000 e 2005. No ano de 2006 o batalhão do exército instalado na cidade confirmou o OVNI sobrevoando o aeroporto da cidade, e em 2013 vários motoristas relataram um UFO voando sobre o complexo de viadutos do bairro Cidade Nova.
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