sábado, 2 de janeiro de 2016

Os Protocolos dos Sábios de Sião.

Os Protocolos dos Sábios de Sião ou Os Protocolos de Sião (russo:"Протоколы Сионских мудрецов" ou "Сионские Протоколы"), são uma das obras falsificadas (?) mais famosas. Já há mais de um século que esse livro preocupa os habitantes do planeta. A obra sobre a conspiração judaica mundial foi editada em tiragens de muitos milhões de exemplares e foi traduzido para muitas línguas. Trata se de um texto antissemita forjado que descreve um alegado projeto de conspiração por parte dos judeus e maçons de modo a atingirem a "dominação mundial através da destruição do mundo Ocidental". O texto foi traduzido do original para vários idiomas.



Edição comemorativa do centenário
de Gustavo Barroso
A História Por Trás Dos Protocolos.

Segundo os historiadores, o seu propósito era político: reforçar a posição do Czar Nicolau II da Rússia, apresentando alguns de seus oponentes como aliados de uma gigantesca conspiração para a conquista do mundo.

O texto tem o formato de uma ata, que supostamente teria sido redigida por uma pessoa num Congresso realizado a portas fechadas, numa assembleia em Basileia, no ano de 1898, onde um grupo de sábios judeus e maçons teriam-se reunido para estruturar um esquema de dominação mundial. Nesse evento, teriam sido formulados planos como os de usar uma nação europeia como exemplo para as demais que ousassem se interpor no caminho dessa dominação, controlar o ouro e as pedras preciosas, criar uma moeda amplamente aceita que estivesse sob seu controle, confundir os "não-escolhidos" com números econômicos e físicos e, principalmente, criar caos e pânico tamanhos que fossem capazes de fazer com que os países criassem uma organização supranacional capaz de interferir em países rebeldes. Os “Protocolos” foram publicados oficialmente pela primeira vez na Rússia em 1903 e em 1905. Os editores afirmavam que era uma tradução de um documento recebido de França.

Indo mais a fundo, alguns dizem ter sido forjado em 1897 pela Okhrana (polícia secreta do Czar Nicolau II), que descrevia um projeto de conspiração para que os judeus atingissem a dominação mundial. Outros, que foi roubado de uma mansão na Rússia, tendo sido posteriormente entregue ao Czar. Após lê-lo, esse teria se lamentado dizendo: “Demasiado tarde”. O texto foi traduzido do original para vários idiomas.

Os Protocolos, o que a maioria dos historiadores creem, que são uma falsificação, ou pela Okhrana, que culpava os judeus pelas mazelas do país. Ou um grupo anti-semita desconhecido. Em 1931, Anton Idovsky, um velho e desencantado monarquista, disse ter forjado os Protocolos, simplesmente porque um judeu, gerente de um banco, lhe havia recusado um empréstimo. Idovsky afirmou ter copiado as ideias centrais do livro de Maurice Joly, O diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu, publicado em 1865.

A história teria-se encerrado aí, caso, dois anos mais tarde, em 1933, Adolf Hitler não tivesse subido ao poder, na Alemanha, uma vez que foi esta obra que os nazistas utilizaram, perante o meio intelectual alemão, para justificar a postura antissemita então pretendida de ser adotada pelo Terceiro Reich alemão.

Numerosas investigações repetidamente provaram tratar-se de um embuste, especialmente uma série de artigos do The Times of London, de 16 a 18 de agosto de 1921, o que leva a crer que muito do material utilizado no texto era plágio de Serge Nilus ou Serguei Nilus de sátiras políticas existentes, que não tematizavam a questão antissemita. Em 1920, Lucien Wolf publicara "The Jewish Bogey and the Forged Protocols of the Learned Elders of Zion" (London: Press Committee of the Jewish Board of Deputies.

Segundo estas investigações, a base da história dos Protocolos, como circula desde então, foi criada por um novelista alemão antissemita, chamado Hermann Goedsche que usou o pseudônimo de Sir John Retcliffe. A contribuição original de Goedsche consistiria na introdução dos judeus como os conspiradores para a conquista do mundo. O jornal The New York Times republicou os textos, a 4 de Setembro de 1921.

Os Protocolos foram publicados nos EUA no Dearborn Independent, um jornal de Michigan, cujo proprietário era Henry Ford, que ao mesmo tempo publicaria uma série de artigos coligidos mais tarde num livro intitulado O Judeu Internacional. Mesmo após as denúncias, por parte de toda a imprensa, de fraude, o jornal continuou a citar o documento. Adolf Hitler e seu Ministério da Propaganda citaram os Protocolos para justificar a necessidade do extermínio de judeus mais de 10 anos antes da Segunda Guerra Mundial. Segundo a retórica nazista, a "conquista do mundo pelos judeus", descoberta pelos russos em 1897, estava obviamente sendo ainda levada a cabo 33 anos depois.
Os Protocolos do Sábio de Sião. Edição de 1912.
O Conteúdo.

Os Protocolos se propõem a documentar as minutas de uma reunião ocorrida ao final do século XIX por parte por Lideranças Judias Mundiais (os Anciãos de Zion), que conspiram para dominar o mundo. As informações atribuíam aos judeus uma variedade de planos, a maioria das quais originadas de antigas notícias sensacionalistas fabricadas. Como exemplo, os Protocolos incluíam planos para subverter os valores morais do mundo não-Judeu, planos dos banqueiros Judeus para controlar a economia mundial, dos Judeus em geral para controlar a imprensa, tudo isso visando a Destruição da Civilização. 

São vinte e quatro Protocolos, que foram analisados por Steven L. Jacobs e Mark Weitzman, os quais documentaram diversos temas recorrentes e repetitivos que são expostos nesses Protocolos, conforme tabela a seguir:

ProtocoloTítulo (Cf. Jacobs)Temas (Cf. Jacobs)
1A Doutrina Básica: "O direito repousa no Poder"Liberdade e ser liberto; Autoridade e Poder; Ouro = Dinheiro
2Guerra Econômica E Desorganização levam a um Governo InternacionalConspiração econômina e Política Internacional; Imprensa e Informação como ferramentas
3Métodos de ConquistaPovo Judeu, arrogante e corrupto; Escolhas/Eleições; serviços públicos
4A Destruição da Religião pelo MaterialismoNegócios Frios e sem Coração; Gentios como escravos
5Despotismo e Progresso ModernoÉtica Judia; Relações do Povo Judeu com uma Sociedade Maior
6Aquisição de terras, Encorajamento à especulaçãoPosse da terra
7Profecia de uma Guerra MundialInquietação e discórdias internas (vs. Sistema Judiciário) levando a Guerra vs “Shalom”/Paz
8O Governo de TransiçãoElemento Criminal
9Propaganda ampla e totalLei; educação; Maçonaria/Livre Maçonaria
10Abolição da Constituição; Advento da AutocraciaPolíticas; Governo pela maioria; Liberalismo; Famíla;
11A Constituição da Autocracia e Regra UniversalGentios; Envolvimento politico dos Judeus; Maçonaria
12O Reino da Imprensa e do PoderLibertade; Censura da Imprensa; Publicidade
13Motivar pensamentos do public sobre Essencial e Não essencialGentios; Negócios; Escolhas/Eleições; Imprensa e Censura; Liberalismo
14A Destruição da Religião como um prelúdio da ascensão do Deus Judeu.Judaismo; Deus; Gentios; Liberdade; Fornografia
15Utilização da Maçonaria: Supressão sem clemência dos InimigosGentios; Maçonaria; Sábios de Israel; Poder Político e Autoridade; Rei de Israell
16Nulificação da EducaçãoEducação
17O destino dos Advogados e do CleroAdvogados; Clero; Cristianismo e Autoridade não-Judia
18A Organização da desordemO Mal; a Palavra;
19Entendimento mútuo entre o Governante e o PovoIntrigas/Martírio
20O Programa Financeiro e a ConstituiçãoTaxas e Taxação; Empréstimos; Obrigações; Empréstimo em Moeda corrente
21Empréstimos Domésticos e Crédito GovernamentalMercado de Ações e Bolsa de Valores
22A Beneficência do Governo JudeuOuro = Dinheiro; Escolhas/Eleição
23Inculcação da ObediênciaObediência à Autoridade; Escravatura; Escolhas/Eleição
24O Governante JudeuMonarquia; Documento como Ficção

Ambas as edições contêm os 24 “protocolos” de reuniões clandestinas, alegadamente reais, de representantes judaicos que teriam discutido a estratégia para a tomada do poder mundial. Segundo o texto, no final a dominação mundial deverá ficar nas mãos de um “rei de Israel”, descendente de David, nomeado por três “sábios”. O rei iria governar a humanidade de forma autocrática e em caso de morte, ou de doença grave, os “sábios” transfeririam o poder ao seu eleito subsequente.

Os dez primeiros “protocolos” descrevem o programa de destruição dos Estados cristãos. Segundo os planos dos conspiradores, os métodos mais eficazes para desmoronar a sociedade são: a propaganda das liberdades democráticas e dos direitos humanos, o suborno da imprensa, a imposição do culto do dinheiro, a instalação de monopólios, com a instigação de guerras econômicas, e o estímulo das atividades secretas da maçonaria.

Os conspiradores apelam à aceleração da corrida armamentista, ao favorecimento do crescimento dos exércitos e das polícias, à provocação guerras entre os países dos “góis” (gentios), à propaganda da anarquia, da permissividade e da depravação. A principal arma de destruição é a maçonaria, que nem desconfiam estarem na realidade predestinados a servir o estabelecimento de um “supergoverno” judaico.

Os 14 protocolos seguintes descrevem a transição para uma autocracia mundial e a nova organização do Estado. O texto termina com “notas” do tradutor, que explicam terem sido os “Protocolos dos Sábios de Sião” assinados por “representantes sionistas” anônimos e retirados em segredo do livro de protocolos que está arquivado no depósito da “Chancelaria Central de Sião” em França.

Uma Fraude Bem Arquitetada!

Conforme demonstrou Philip Graves em seus artigos no The Times em 1921, os “Protocolos” 1 a 19 seguem, a mesma sequência e conteúdo muito semelhante à obra dos “Diálogos” de Maurice Joly, o que mostra um claro plágio ou senão uma segunda versão. Aqui se apresentam alguns exemplos

Diálogos no Inferno entre Maquiavel e MontesquieuOs Protocolos dos Sábios do Sião
Como são feitos os empréstimos? Pela emissão de obrigações que impliquem ao Governo na obrigação de pagar juros proporcionais ao capital que tenha sido tomado. Assim, se um empréstimo é de 5%, o Estado, depois de 20 anos, pagou uma quantia igual ao capital emprestado. Quando 40 anos houverem passado terás pago o dobro, após 60 anos triplo: no entanto, permanece devedor do capital inteiro.
— Montesquieu
Diálogos, p. 209
Um empréstimo é uma emissão de papel do Governo que implica numa obrigação de pagar juros no valor de uma percentagem da soma total do dinheiro emprestado. Se um empréstimo é de 5%, então em 20 anos, o Governo teria desnecessariamente pago uma soma igual ao do empréstimo, a fim de cobrir os percentuais. Em 40 anos, teria pago duas vezes, e em 60 três vezes quantia que, mas o empréstimo ainda permanecem como uma dívida não paga.
— Protocolos, p. 77
Como o deus hindu Vishnu, minha imprensa teria um centena de braços e esses braços darão as mãos a diferentes nuances de opiniões através do país.
— Maquiaveli
Diálogos, p. 141
Esses jornais, como o deus hindu Vishnu, sera provido de centenas de braços, cada um sentindo o pulso de variáveis opiniões públicas.
— Protocolos, p. 43
Agora eu entendo a figura do deus Vishnu, você tem uma centena de braços, como o ídolo indiano, e cada um de seus dedos toca uma engrenagem.
— Montesquieu
Diálogos, p. 207
Nosso governo será semelhante ao deus hindu Vishnu. Cada uma de nossas cem mãos orá segurar uma engrenagem da máquina social do Estado. Protocolos, p. 65

Semelhanças embaraçosas...e há mais disso, o que demonstra como a publicação não foi algo original. Cópias de cópias para ser mais exato.

Diálogo no Inferno entre Maquiavel e Montesquieu (no original, Dialogue aux enfers entre Machiavel et Montesquieu) é um livro de sátira política escrito pelo advogado francês Maurice Joly, que escreveu o livro para protestar contra o regime de Napoleão III. O Diálogo, por sua vez, era constituído em parte pelo plagio (7 páginas iguais) duma outra obra, Les Mystères du peuple de Eugene Sue (primeira metade de 1800). O livro não trata de raça ou religião, é possível que seu autor tenha tido contato com o texto antissemita La Isla de los Monopantos.

La Isla de los Monopantos é um relato antissemita de Francisco de Quevedo, incluído em La hora de todos y la fortuna con seso em 1644, obra satírica contra Gaspar de Guzmán, Conde-Duque de Olivares. Junto com a Carta dos judeus de Constantinopla, uma falsificação realizada em 1550 pelo arcebispo de Toledo Juan Martínez Silíceo, La Isla de los Monopantos é uma das primeiras obras em que aparece a teoria da conspiração judaica para dominar o mundo.

Segundo os debunkers (termo inglês que indica os que desvendam tramas como os falsos), os Protocolos tinha sido produzido pela Okhrana, a polícia secreta do regime do czar Alexandre III da Rússia. A ideia era descredibilizar os movimentos revolucionários bolchevique (Que possuíam Judeus em seu grupo, como algumas conspirações alegam) que já na altura eram ativo na Rússia e que o estabelecimento tinha individuado, justamente, como grave ameaça para a segurança do País.

Logo no início se suspeitou que se tratava de uma fraude. Mas o texto dos protocolos obteve uma popularidade inesperada. O que havia nele que cativou os leitores?

Em primeiro lugar impressiona seu mistério sinistro. Já na Idade Média o fantasma de uma conspiração judaica perturbava a imaginação dos cristãos, ele estava associado à calúnia sobre o envenenamento pelos judeus dos poços por ordem dos anciãos de Istambul e de Jerusalém. Eram espalhados boatos sobre reuniões secretas dos rabinos para preparar assassinatos rituais.

Em Espanha e em Portugal, e mais tarde noutros países da Europa, as acusações foram gradualmente passando da religião para a política; nessa altura surgiu pela primeira vez a necessidade de criar falsificações que justificassem as perseguições aos judeus. Assim, na falsa correspondência de 1489 entre os rabinos de Istambul com os judeus espanhóis (Paris, 1583), os rabinos aconselhavam os seus correligionários espanhóis a ensinar aos filhos as profissões de comerciantes, médicos, farmacêuticos, sacerdotes, advogados, para prejudicar os cristãos e gradualmente subjugá-los.

A ideia de uma conspiração política dos judeus contra os Estados cristãos obteve atualidade depois da convocação do Sinédrio em 1807 por Napoleão I. A partir de 1860, os círculos reacionários da Alemanha vão desenvolvendo a ideia sobre um complô dos judeus e dos francos-maçons para em conjunto minarem as fundações do mundo cristão; ela foi mais tarde também adotada em França.

Se ao ler os Protocolos na integra o alvo parece evidente em algumas passagens (os Judeus, os Bolcheviques), outras indicam uma visão que transcende a altura da publicação e abrange um período de tempo bem maior (há a antecipação da Grande Depressão americana e também da nossa crise).

A verdade é que o Diálogos decifra um fenômeno de longa duração e os Protocolos, neste aspecto, foram modificados apenas para individuar um "culpado" acerca do qual reunir um maior consenso.

De fato, nos Diálogos não aparecem os hebreus, que nos Protocolos ao contrário são indicados como principais responsáveis da trama sinistra.

Mas em ambos os casos, Napoleão III ou as seitas hebraicas não têm grande importância: o que interessa é que os Diálogos (e os Protocolos de reflexo) descrevem um enredo no centro do qual encontramos o Estado moderno, cujo fim parece ser a criação e a manutenção duma condição de escravidão, obtida com as mais diversas técnicas (controle da imprensa, crises econômicas).

O que espanta é que os Protocolos foram publicados nos primeiros anos do séc. XX; o Diálogos por volta de 1860 e Les Mystères du peuple na primeira metade de 1800. Estamos perante de uma tendência que não é própria apenas do nosso tempo: é um perigo já vislumbrado no passado e acerca do qual vários escritores chamaram a atenção.

Primeira Publicação no Brasil.

Gustavo Barroso
Publicado pela primeira vez no Brasil em 1936 por iniciativa de Gustavo Barroso, advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista brasileiro, diretor do Museu Histórico Nacional, presidente da Academia Brasileira de Letras por duas vezes e membro do movimento nacionalista Ação Integralista Brasileira. 

Os Protocolos dos Sábios de Sião tornou-se um dos livros mais raros de nossa história. Publicado pela Editora Civilização Brasileira a primeira tradução em português. Ficou inacessível em nosso país por mais de 50 anos, inclusive retirado criminosamente de praticamente todas as bibliotecas nacionais, sendo finalmente reeditado em 1991 pela Revisão Editora, graças a coragem do editor e historiador Siegfried Ellwanger Castan.

Acreditar ou Não? A Escolha É Sua!

Mencionei no post sobre Teorias da Conspiração o próprio nome diz são teorias, das quais devemos analisar elas criteriosamente, pois em meio a tantas informações desconexas algo podem ter algo de relevante.

No mundo das teorias conspiratórias somos apresentados a os chamados agentes da desinformação, ou contra-informação, grupos, renumerados ou não, seu objetivo é apresentar dados tidos como verídicos, ou simplesmente mistificar dados reais, ou vice-versa. Analisando clinicamente, as Atas descritas nos Protocolos fazem um certo sentido a nossa atual realidade, então eu pergunto.

Existe de fato uma conspiração Judaica de dominação do mundo, usando a contra-informação a seu favor?

Para aqueles que creem nos Protocolos, acusam a grande mídia de desinformações, dizer que os Protocolos é uma farsa, e a prova cabal que liga a outra informação, as de que os próprios Judeus controlam a Mídia, e se aproveitam dela para desqualificar os protocolos e suas denúncias.

Alegadamente eles podem espalhar inverdades em torno dos protocolos e menciona-los como uma fraude, um embuste, uma história de um documento falsificado por anti-semitas russos, baseados em escritos anti-semitas datados, que ao longo do tempo ganha muito adeptos. É usado por neo-nazistas e anti-semitas. Edições árabes do "Os Protocolos dos Sábios de Sião", ficaram entre os mais vendidos na Síria e no Líbano, da qual foi adaptada pela televisão egípcia num 'drama histórico’ de 41 partes em 2002. (Interessante nota que nestas áreas do oriente médio, o anti-semitismo por parte dos muçulmanos e visível e noticiado)

Será apenas coincidência que o conteúdo destes textos apresentem fatos que estão ocorrendo hoje em dia no mundo? 

Protocolos podem ser falsos, sim, mais há mais nesta história. Em primeiro lugar, qualquer Leitor pode reparar na atualidade das descrições. É verdade, muitos dos livros de conspiração fazem afirmações genéricas, que é possível adaptar a muitas situações em várias épocas históricas. Os Protocolos e um caso especial, eles descrevem a atualidade, o que acontece hoje, com assinalável exatidão. E quem domina a mídia hoje em dia no mundo? Quem já pesquisou sobre conspirações já sabe que são os Rothschild, logo e só ligar os fatos. É a retórica comum usada pelos conspiracionistas.

Os Protocolos são um plagio, e isso não pode ser posto em discussão. O problema é que o original é algo de muito interessante e terrivelmente moderno. Os críticos dos Protocolos esquecem de analisar a fonte, ficando apenas com a ideia dum aproveitamento para desacreditar os judeus, pois a única coisa a reter nesta história parece ser o eterno papel de vítima do povo do Rei Davi.

Mas liquidar o assunto como simples plagio é a maneira melhor para não enfrentar um perigo que já tinha sido pressentido no passado e que hoje é cada vez mais atual. Nesta óptica, seria interessante conhecer qual a fonte originária dum documento (Le Mystéres) que descreve uma fase histórica que bem conhecemos: a implementação duma Nova Ordem Mundial.

Não posso negar que os Protocolos são um plágio de outros livros, mas a exatidão de como e descrito a forma também não podemos negar. Eis outra questão a ser debatida.

  1. Um grupo (Ou pessoas) usa os Protocolos como um guia?
Algo que deve está na cabeça de todos que pesquisaram sobre os Protocolos dos Sábios de Sião com Ceticismo. Como pode uma farsa como esta, apresentar de forma tão cuidadosa as atitudes e atividades de governo e mídia, de forma tão explicita e real como estamos vendo hoje em dia? Essa é a pergunta para aqueles quem veem com verdades nos Protocolos.

Os Judeus são apenas o bode expiatório de tudo isso, talvez nem eles mesmo sejam os culpados pela propaganda enganosa dos Protocolos, outro grupo, ou pessoas objetivaram tais planos e escolheram os Judeus, um grupo odiado desde a idade média, até hoje. Tanto a direita, fortemente nacionalista odeia o judeu apátrida, o judeu é associado com os bolcheviques sob o termo "judaico-bolchevique", quanto pela esquerda, tem uma relação anti-semita com os judeus, da qual o povo judeu é acusado de participação no capital é equiparado ao capitalista.

Ou seja, acusar os judeus de tais planos, é viável nem os extremos de duas ideologias opostas os vem com bons olhos.

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