segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Uma Viagem ao Centro da Terra.

Recapitulando...

Terra Oca é uma hipótese que propõe que o planeta Terra possua um interior vazio e habitável. Desde pelo menos o século XVIII que a comunidade científica rejeita esta noção. O conceito de terra oca é um tema recorrente no folclore e enquanto premissa da ficção subterrânea, um sub-gênero do romance de aventura, de que é exemplo o clássico Viagem ao Centro da Terra.

Na atualidade, é também um tema comum em teorias pseudocientíficas, teorias da conspiração e literatura, afinal foi no Nyah! Fanfiction que desenvolvi um dos arcos que engloba tanto a teoria da Terra Oca quanto a da Contra-Terra além de outros que já foi discutido neste Blog.

Agora iremos falar de algo que está conectado intimamente com a Terra Oca. O Reino de Agartha.

Agartha ou Agarta, por vezes chamada de Agharta, seria um reino situado no coração da Terra, e por vezes, dentro da Terra. Neste sentido, a crença em sua existência estaria associada às teorias da Terra Oca e à cidade sagrada de Shambhala.

Shambhala, não necessariamente entendida como um reino subterrâneo, no imaginário do budismo e do hinduísmo, dentre outros, acha-se associada ao axis mundi, ou eixo primordial mitológico de um povo ou cultura, sendo uma das oito cidades sagradas localizadas em quarta dimensão, como entende a tradição ocultista, baseada principalmente em textos do hinduismo, budismo e taoismo.

A partir desse reino mítico, um monarca chamado Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque, governaria o mundo. Este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gên. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3). No Budismo tibetano crê-se que haveria canais de ligação entre Shambhala e o reino budista (no exílio na Índia desde a ocupação chinesa comunista de 1950) dos Dalai Lama.

Relatos de Exploradores.

A ocultista russa Helena Petrovna Blavatsky, que apresenta ao ocidente farto e rico material filosófico das escolas orientais no final do século XIX, associa Shambhala a um destino escatológico: seria o berço do Messias que apareceria para libertar a Terra antes do fim do Kali Yuga, ou ciclo de destruição de mundos. Tal reino seria mencionado nos Puranas, coleção atribuída ao Vyâsa ("compilador") Krishna Dwaipâya, autor do grande épico hindu Mahabharata, sânsc. Mahābhārata.

Em toda a Ásia Menor, não somente no passado, mas também hoje, acredita-se na existência de uma cidade de mistério, cheia de maravilhas, conhecida como Shambhala, ou Shamb-Allah, ou, entre os povos tibetano e mongol, Erdami. Na China, no panteão do taoismo, é considerada a residência da Mãe Sagrada do Oeste, que o budismo chinês depois associa a Kuan Yin ou Guan Yin, e o japonês a Kannon, divindade da misericórdia, advinda da representação indiana original de Avalokiteshvara, "O que olha para baixo" (em socorro dos seres), Cherenzig no Tibete.

O explorador polonês Ferdinand Ossendovski, no início do séc. XX, refere-se ao reino de Agartha, crença provavelmente inspirada na cidade mitológica de Shambhala, como um reino habitado por milhões de indivíduos, governados por Rigden Jyepo (tib.), soberano ou rei do mundo. No livro Bestas, Homens e Deuses, Ossendovski, que ouviu várias histórias ao viajar pela Ásia Central, faz referências a Agartha, mostrando que o povo oriental crê em tal fato, especialmente os tibetanos, mongóis e chineses. Toda a natureza se calaria para louvar o rei do mundo em suas manifestações no plano físico.

No final do século XIX, o marquês Saint-Yves D'Alveydre viajou pela Índia e arredores e ouviu relatos semelhantes, que registrou na obra Missão da Índia.

Terra Celestial e Paraíso Terrestre, Mundo Oculto e Manifesto.

Entre as raças da humanidade, desde o alvorecer dos tempos, existe a tradição de uma terra sagrada ou paraíso terrestre, onde os mais elevados ideais da humanidade são realidades vivas. Este conceito é encontrado nos escritos mais antigos e nas tradições dos povos da Europa, Ásia Menor, China, Índia, Egito e Américas. Esta terra sagrada poderia ser conhecida por pessoas merecedoras, puras e inocentes, razão pela qual constitui o tema central dos sonhos da infância.

O caminho para essa terra abençoada, este mundo invisível, domínio esotérico e oculto, constitui a motivação principal e a chave-mestra de ensinamentos misteriosos e sistemas de iniciação. Essa chave mágica é o Abre-te, Sésamo! que destranca as portas de um mundo novo e maravilhoso. Os antigos Rosacruzes a designavam pela palavra vitriol, combinação das primeiras letras da frase vista interiora terrae retificando invenes omnia lapidem, para indicar que "no interior da Terra está oculto o verdadeiro mistério". O caminho que conduz a este mundo oculto seria o da iniciação.

Na Grécia antiga, nos Mistérios de Elêusis e pelo Oráculo de Delfos, esta terra celestial era chamada de Monte Olimpo e de Campos Elísios. Também nos tempos védicos primitivos era chamada por vários nomes, tais como Ratnasanu (pico da pedra preciosa), Hermadri (montanha de ouro) e Monte Meru, lar dos deuses no Hinduísmo.

A compilação dos Eddas, textos islandeses referentes à mitologia nórdica, também menciona esta cidade celestial, que ficava na terra de Asar, dos povos da Mesopotâmia, terra de Amenti do Livro Sagrado dos Mortos, dos antigos egípcios, a cidade das Sete Pétalas de Vixnu e a Cidade dos Sete Reis de Edom, ou Éden da tradição do judaismo. Em outras palavras, o paraíso terrestre.

Os persas denominam-na Alberdi ou Aryana, terra dos seus ancestrais. Os hebreus chamam-na Canaã e os mexicanos Tula ou Tolan, enquanto os astecas chamavam-na de Maya-Pan. Os conquistadores espanhóis que vieram para a América acreditavam na existência de tal cidade e organizaram muitas expedições para procurá-la, chamando-a de El Dorado, Eldorado, ou "Cidade do Ouro". Provavelmente souberam a seu respeito pelos aborígenes que a a ela se referiam como Manoa ou "Cidade Cujo Rei se Veste com Roupas de Ouro".

Para os celtas, esta terra sagrada era conhecida como "Terra dos Mistérios", Duat ou Dananda. Uma tradição chinesa fala de uma Terra de Chivin ou Cidade das Doze Serpentes.

Na Idade Média estava associada à Ilha de Avalon e à saga dos Cavaleiros da Távola Redonda, que, sob a liderança do Rei Arthur e a orientação do mago Merlin, empreendiam a busca do Graal ou Cálice Sagrado, símbolo da obediência, da justiça e da imortalidade, e que teria sido usado na última ceia de Jesus com os apóstolos e, após a crucifixão, contido o sangue do "golpe de misericórdia" dado pelo soldado Longino e guardado pelo devoto José de Arimatéia.

O Que Diz as Teorias (Ou a Ficção em Geral).

Os habitantes deste mundo, a partir dos documentos, deixaram a superfície do mundo, 100.000 anos atrás, depois da catastrófica guerra entre atlantes e lemurianos, as duas grandes civilizações que dominaram a Terra naquele tempo. A Guerra estaria descrita em dois artigos da cultura hindu, o Ramayana e o Mahabharata. Após a guerra, graças às poderosas armas utilizadas, resultaria áreas como o deserto do Saara, Gobi, terrenos inóspitos da Austrália e E.U.A, lugares onde eram aglomerações de atlantes e lemurianos. A atmosfera na superfície era irrespirável, para os sobreviventes do conflito foram se retirando para o interior da terra. Segundo esta teoria, os povos da região seriam descendentes daqueles que se recusaram a se aposentar em cidades subterrâneas e, entretanto, ao ficarem na superfície tornaram-se selvagens.

Entre as teorias que tiveram origens nas formas rochosas da Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, é sobre a existência de um Grande Portal de Agartha, portal este que leva para o referido lugar.
  • O Grande Portal Para o Centro da Terra.
Se vista do lado da Barrra da Tijuca, um observador atento, ou até mesmo não muito atento que resolva contemplar a grande montanha de rocha, logo vera uma formação rochosa que se assemelha à um grande portal, como se já tivesse sido algum dia aberto e depois fechado, ou que esteja esperando para ser aberto.

Para alguns, este poderia ser um grande portal para uma outra dimensão ou para Agartha. Este grande reino, teria portais em vários continentes, e entre as supostas entradas mais famosas, uma estaria dentro de uma pirâmide do Egito, outra num local do Kentuchy nos EUA, outra em um local na Itália e outra no nordeste do Brasil. Mas teoria enumera muitos outros pontos da terra onde supostamente existem portais.

De acordo com documentos secretos, estas seriam as 5 cidades mais poderosas do mundo intraterreno:
  1. Poseid – o primeiro refúgio dos Atlântes, com a entrada no estado brasileiro do Mato Grosso, com população de 1,3 milhões de habitantes;
  2. SHONSHE refúgio dos uigures, um ramo da raça lemurina, com a entrada através dos Himalayas, 3,5 milhão de habitantes;
  3. RAMA – perto de Jaipur, na Índia, 1 milhão de habitantes;
  4. SHINGWA – a fronteira entre a China e Mongólia, com 1,5 milhões de habitantes;
  5. Telos – perto de Mount Lassen, na Califórnia, com 1,5 milhões de habitantes.
Virgil Armstrong, ex-agente da CIA, descreve o universo subterrâneo fascinante, habitado por  seres humanos como nós só que lá são imortais, a atmosfera controlada, velocidades de deslocação de 3.000 quilômetros por hora, atlantes e lemurianos, voando sobre aeronaves que superam nossa tecnologia humana. As cidades estão colocadas em profundidades variando entre 1,5 e 2 milhas abaixo da crosta terrestre.

O que Armstrong diz:
“Atlantes entendemos por telepatia e lemurianos falam uma língua – Maru – que é uma raiz comum do hebraico e do idioma sânscrito. 
Agora, as duas civilizações vivam em paz e harmonia. Eles são liderados por um Conselho Superior composto de 12 pessoas, 6 homens e 6 mulheres. 
As cidades são artificialmente iluminadas e tem uma atmosfera controlada, mais pura do que a da superfície. As aglomerações urbanas estão estruturada em vários níveis. Os moradores  se movem entre as cidades subterrâneas por meio de veículos de alta velocidade ( cerca de 3000 milhas por hora), que flutuam “.
Fontes.                                                                                                                                            113 de 186

https://pt.wikipedia.org/wiki/Agartha

https://alquimiadaalma.com.br/civilizacoes-subterraneas-o-portal-de-agartha-e-a-pedra-da-gavea/

https://fanfiction.com.br/historia/225144/Sonhos_Da_Areia/ (Capítulos 45 ao 58)

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