quarta-feira, 24 de junho de 2020

Enciclopédia dos Criptideos #31. O Pterossauro.

Os pterossauros constituem uma ordem extinta da classe Reptilia (ou Sauropsida), que corresponde aos répteis voadores do período Mesozóico. Embora sejam seus contemporâneos, estes animais não eram dinossauros. O grupo surgiu no Triássico Superior e desapareceu na Extinção do Cretáceo-Paleogeno, há 65 milhões de anos. Os primeiros pterossauros tinham mandíbulas cheias de dentes e uma cauda longa, enquanto que as espécies do Cretáceo quase não possuíam dentes numa mandíbula que parecia um bico e a cauda estava bastante reduzida. Alguns dos melhores fósseis de pteurossauros vêm do planalto de Araripe no Brasil.

O primeiro fóssil de pterossauro foi descrito em 1784 pelo naturalista italiano Cosimo Collini, que os interpretou como sendo de um animal aquático. Somente em 1809 Georges Cuvier faria a correção ao trabalho de Collini, afirmando tratar-se de um réptil voador, cuja asa era uma membrana corporal em conexão com os dedos da pata anterior, característica esta, que fez Cuvier denomina-lo pterodáctilo (do grego ptero = asas e dáctilo = dedos).

As asas dos pterossauros eram constituídas por membranas dérmicas, fortalecidas por fibras, ligadas a partir do quarto dedo, que era desproporcionalmente longo. O pulso contém um osso extra, o pteróide, que ajuda a suportar esta membrana. As asas dos pterossauros terminavam nos membros posteriores, ao contrário dos morcegos atuais, onde as asas são braços modificados. Outras adaptações para o voo incluíam ossos ocos (como as aves modernas) e um esterno em forma de quilha, próprio para a fixação dos músculos usados no voo. Os pterossauros não tinham penas, mas há evidências de que algumas espécies pudessem ter o corpo coberto de pêlos (no entanto, diferente do dos mamíferos). O estilo de vida destes animais sugere que fossem de sangue quente (endotérmicos). As primeiras espécies a surgir no registro fóssil tiveram mandíbulas totalmente dentadas e caudas longas, enquanto as formas posteriores tinham uma cauda altamente reduzida, e alguns não tinham dentes.

A estrutura óssea e a dentição dos pterossauros sugere que fossem animais carnívoros. Outras pistas do seu comportamento são oferecidas por algumas descobertas fósseis:
  1. No Chile descobriu-se uma jazida com inúmeros pterossauros juvenis, o que sugere que procriassem em colônias como as aves marinhas atuais.
  2. Foi encontrado um dente de espinossauro embebido numa vértebra de pterossauro, o que mostra que eram presas pelo menos deste dinossauro.
Pycnofibra

Pycnofibras refere-se a cabelos, plumagens e tegumentos que costumavam ser chamados de tufos fossilizados. Pycnofibras eram estruturas curtas e simples. O único marco interno nesses filamentos era um canal que subia pelo meio e, ao contrário dos pêlos de mamíferos, as picnofibras não eram enraizadas na pele.

Essas diferenças estabelecem que peles de pterossauro são separadas das de outras criaturas pré-históricas, incluindo dinossauros cobertos de penas.Pycnofibras eram um traço universal de pterossauro, provavelmente presente nos primeiros membros da linhagem, e há evidências de que as proto-penas poderiam estar presentes nos primeiros dinossauros.

Descobertas na História

A descoberta do maior réptil pré-histórico voador da América do Sul, encontrado no Nordeste do Brasil, foi anunciada em 20 de Março de 2013, pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O pterossauro media 8,5 metros de uma asa à outra e pesava 70 quilos. A descoberta foi feita na Chapada do Araripe, entre os estados do Ceará, Piauí e de Pernambuco, por três grupos de pesquisadores brasileiros. Eles encontraram 60% do fóssil do animal, incluindo o crânio, em bom estado de preservação.

Na Criptozoologia.

Fotos de pterossauro abatidos ciruclam na Internet e como diz a classica frase, se tá na Internet, é verdade #SQN

Algumas delas vem dos Estados Unidos: trata-se de uma foto supostamente tirada em 1864, durante a Guerra Civil Americana (1861 a 1865), próximo à cidade de Vicksburg, e que mostra seis soldados que posaram ao lado de um pterossauro "abatido".


O escritor e criptozoologista americano Jonathan Whitcomb analizou a polêmica imagem e chegou à conclusão de que ela teria 30% de chance de ser real. Ele é o mais famoso estudioso de supostos pterossauros modernos, e acredita que, apesar de céticos dizerem que se trata de uma fotografia manipulada por computador, é possível que seja autêntica.


Uma outra imagem também associada à Guerra Civil Americana e que seria a "prova" da existência dos répteis voadores, já foi confirmada como sendo uma fraude. Segundo o e-Farsas, que dese 2002 vem desmitificado a mitologia cibernética, a suposta fotografia do pterossauro era, na verdade, que uma campanha de marketing para promover o programa FreakLinks, que foi exibido pelo canal de TV americano Fox.

Se uma imagem e uma Fraude, a outra 99,9 % segue o mesmo caminho.

Fontes.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pterossauro (Principal)

https://www.revistaencontro.com.br/canal/atualidades/2016/03/pterossauro-capturado-e-registrado-em-foto-antiga-nos-estados-unidos.html

https://www.e-farsas.com/soldados-capturaram-um-pterodatilo-em-1860.html

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