sexta-feira, 13 de abril de 2018

Sexta-Feira 13.

Hoje é Sexta-Feira, mas não é uma Sexta-Feira qualquer, entra ano, sai ano, entra dia, sai dia, mas a tradição manda que sempre tenha uma Sexta-Feira 13.

A titulo de Curiosidade Este Post e Cabalístico publicado às 13:13, no dia 13 de Abril de 2018. Será o 13° Post de Abril.



Popularmente uma Sexta-Feira 13 de qualquer mês (De Janeiro a Dezembro) é considerada como um dia de azar. Para Alguns o Número 13 é considerado Maldito, aonde a Lei de Murphy, age com mais vigor e vontade  é um dia que para os mais supersticiosos tudo pode dar errado.

Segundo Steve Roud, autor do guia Superstições da Grã-Bretanha e Irlanda, da editora Penguin, Sexta-feira e o número 13 já eram associados ao azar por si só.

"Porque sexta-feira foi o dia da crucificação (de Jesus Cristo), as sextas-feiras sempre foram vistas como um dia de penitência e abstinência", diz ele. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se pela tradição, o mais azarado dos dias. "A crença religiosa virou uma aversão generalizada por começar algo ou fazer qualquer coisa importante em uma sexta-feira".

Por volta de 1690, começou a circular uma lenda urbana dizendo que ter 13 pessoas em um grupo ou em torno de uma mesa dava azar, explica Roud. As teorias por trás da associação de azar com o número 13 incluem o número de pessoas presentes na Última Ceia e o número de bruxas em um clã.

Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, Vamos a alguns exemplos:

  1. 12 Meses no ano;
  2. 12 Horas tem metade de um Dia (Se considera o amanhecer as 06:00 e o anoitecer as 18:00) 
  3. 12 Tribos de Israel, descendentes de 12 Filhos de Jaco;
  4. 12 Sãos os Profetas Menores do Antigo Testamento: Abdias, Ageu, Amos, Habacuc, Joel, Jonas, Malaquias, Miquéis, Nahum, Oseias, Sofronio e Zacaris. 
  5. 12 Apóstolos de Jesus (Com Jesus formaria 13 pessoas);
  6. 12 Constelações (Signos) do Zodíaco (Alguns colocam Serpentário como o 13° Signo) 12 Cavaleiros de Ouro (Com Atena formariam 13 Pessoas (Vai ter Post do Cavaleiros do Zodíaco);
  7. 12 Animais compõe o Zodíaco Chines;
  8. 12 São os trabalhos de Hércules;
  9. 12 São os Deuses do Panteão Olímpico, descritos por Platão,12 Grupos se dividiam os deuses dos caldeus, etruscos e romanos. 12 Nomes era conhecido Odin, o deus supremo da Escandinávia. 12 deuses eram adorados no Japão, segundo a mitologia japonesa, o Criador se senta sobre 12 almofadas sagradas e de acordo com as crenças coreanas, o mundo se divide em 12 regiões;
  10. 12 Cavaleiros da Távola Redonda dos Mitos Arturianos;
  11. 12 Portas possui a cidade de Jerusalém, da qual 12 anjos as protegiam
  12. 12 Foram os pares da França, Cavaleiros leais ao Rei Carlos Magno.
  13. 12 ensinamentos que o Deus Tot (Hermes) deixou gravado na Tábua das Esmeraldas, que devem ser descobertas e estudadas pelos discípulos.
  14. 13 foram as enumerações com 12 dado um total de 13X12 =156 = 1+5+6 = 12, (ou 20X12 = 240= 2+0+4 = 6, 6+6 = 12)* 

Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio.

Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.

A Origem da Superstição da Sexta-Feira 13.

Mas de onde surgiu a ideia de que coisas ruins acontecem nesta data? Afinal você levou pau na Prova de Matemática numa Sexta-Feira 13?

Em algumas culturas ele pode ter sido considerado número de sorte. Não há nenhuma evidência de que o 13 tenha sido considerado um número de azar pelas culturas antigas. Pelo contrário, muitos povos o consideravam um número sagrado. Para os egípcios, a vida era composta por 12 diferentes estágios para que o ser humano alcance o 13º, que era a vida eterna. Dessa forma, o número 13 foi assimilado com a morte, mas não com uma conotação negativa, mas como uma gloriosa transformação. Essa ligação com a morte permaneceu e foi distorcida por outras culturas que nutriam o medo da morte e não a viam como algo presente no destino de qualquer vida.

A evidência de que as culturas primitivas reverenciavam o 13 pode ser constatada por meio de vários vestígios arqueológicos, como a Vênus de Laussel, uma estatueta com mais de 27 mil anos encontrada na França, que carrega em suas mãos um chifre em forma de crescente lunar com 13 chanfros.

Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituídos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos. O escritor Mark Twain foi também o 13º convidado de um banquete e quando abordado se isso lhe trouxe mau-agouro, simplesmente respondeu: "sim, porque só haviam 12 pratos de comida".

Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.

Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:

Na tradição judaica o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira.

A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira conhecida como Sexta-Feira da Paixão. Outra possibilidade para esta crença está presente na ideia de que Jesus Cristo foi morto numa sexta-feira 13, embora o dia provavelmente tenha sido 1º de abril. Uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, este tendo sido o dia da morte de Jesus Cristo de acordo com o calendário hebraico, a morte de Jesus varia de acordo com esse calendário podendo variar de ano e ano sempre estando entre os meses de março ou abril.

Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, apesar do último não ter participado de toda a celebração, morreram em seguida, por mortes trágicas. Jesus executado no madeiro e Judas por suicídio. O número 13 costumava ser considerado uma ligação com Deus, daí a quantidade de membros presentes na Santa Ceia.

No cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.(Também vai ter Post)

Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.

Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.

Eventos históricos e pseudo-históricos

Alguns incidentes ocorridos nessa data:

Em 13 de Outubro de 1307 (Sexta-Feira), a Ordem do Templo é acusada de traição à Igreja, pelo Papa Clemente V, sob pressão do Rei da França Philip IV, mandando para a prisão os seus membros nomeadamente o seu grão-mestre.

Mu, terra de nossos ancestrais, foi destruído em uma sexta-feira 13, e esta seria a origem do medo deste dia, segundo o pseudo-historiador James Churchward.[10]

13 de Dezembro de 1968 (Sexta-Feira): O governo militar do Brasil decreta o AI-5, que, entre outras coisas, suspendeu direitos e garantias políticas, decretou estado de sítio no Brasil e dava poderes aos militares de fechar o Congresso.

O pior incêndio de florestas na história da Austrália ocorreu em uma sexta-feira 13 de 1939, onde aproximadamente 20 mil quilômetros de terra foram queimados e 71 pessoas morreram.

A queda do avião que levava a equipe uruguaia de rúgbi nos Andes foi em uma sexta-feira 13 de 1972. Os acontecimentos neste acidente deram origem ao livro Sobreviventes: a Tragédia dos Andes, de Piers Paul Read, e ao filme Alive (Vivos) de 1993 com direção de Frank Marshall (Resgate Abaixo de Zero).

Sexta-feira 13 de Novembro de 2015 foi um dia negro para a história da França devido aos 7 ataques terroristas, em Paris, que mataram cerca de 130 pessoas e feriram cerca de 400.

Sexa-Feira, 13 de Outubro de 1519, o conquistador Hernán Cortés capturou Cuauhtémoc, o governante de Tenochtitlán, e alegou que a cidade agora era da Espanha, marcando o fim do Império Asteca. Cortés se nomeou o novo governante e rebatizou a cidade de Cidade do México.

O Clube dos 13.

Dois elementos (Sexta-Feira e N° 13) que que já causavam receio isoladamente acabaram se unindo em um momento da história. Por ironia do destino, (no estilo chutei ao gol acertei a Trave) um grupo que surgiu para ridicularizar superstições acabou consagrando a data. O Clube dos 13.

Em 1907, um livro chamado Sexta-feira 13 foi publicado pelo corretor de ações Thomas Lawson - essa foi a inspiração para a mitologia em torno da data, culminando na franquia de filmes homônima nos anos 1980. O livro conta a história sombria de um corretor de Wall Street que manipula o valor de ações para se vingar de seus inimigos, deixando-os na miséria.

Para isso, ele tira proveito da tensão natural causada pela data no mercado financeiro. "Cada homem na bolsa de valores está de olho nessa data. Sexta-feira, 13, quebraria o melhor pregão em andamento", diz um dos personagens.

Como se vê, em 1907, a sexta-feira 13 já era uma superstição socialmente estabelecida. Mas não era assim 25 anos antes.

O Clube dos Treze, um grupo de homens determinados a desafiar superstições, se reuniu pela primeira vez em 13 de setembro de 1881 (uma quarta-feira) - mas só seria fundado oficialmente em 13 de janeiro de 1882 (Um sábado).

Eles se encontravam sempre no dia 13 de cada mês, sentavam - os 13 - à mesa, quebravam espelhos, derrubavam saleiros extravagantemente e entravam no salão de jantar passando debaixo de uma escada.

Os relatórios anuais do clube mostravam meticulosamente quantos de seus membros tinham morrido, e quantas destas mortes haviam ocorrido dentro do prazo de um ano após um membro comparecer a um de seus jantares.

William Fowler era o mestre de cerimônias do Clube dos Treze em Nova York (Crédito: NYPL)
O grupo foi fundado pelo capitão William Fowler em seu restaurante, o Knickerbocker Cottage, na Sexta Avenida de Manhattan, em Nova York. Ele era considerado um "bom companheiro de grande coração, simples e caridoso".

Como mestre de cerimônias, ele "sempre entrava no salão de banquetes à frente do grupo, vistoso e sem medo", segundo Daniel Wolff, "chefe de regras" do clube.

O jornal The New York Times informou na época que, na primeira reunião, o 13º convidado estava atrasado, e Fowler ordenou que um dos garçons assumisse seu lugar: "O garçom estava sendo empurrado escada acima quando o convidado que faltava chegou".

O primeiro alvo do grupo foi a superstição de que, se 13 pessoas jantassem juntas, uma delas morreria em breve. Mas uma segunda superstição veio logo a seguir.

Em abril de 1882, o clube adotou uma resolução lastimando o fato de que a sexta-feira era "há muitos séculos considerado um dia de azar... sem motivos razoáveis" e enviaram apelos ao presidente americano, a governadores e a juízes pedindo que estes últimos parassem de marcar enforcamentos para sextas-feiras e levassem a cabo execuções em outros dias da semana.

Mas não há qualquer sinal da superstição da sexta-feira 13 nas atividades do clube. Ela surgiu em algum momento entre a fundação do clube, em 1882, e a publicação do livro de Lawson de 1907.

Clube dos Treze começou com reuniões nesta casa em Manhattan (Crédito: Reprodução)
O grupo aproveitava todas as oportunidades que apareciam para juntar as duas superstições e ridicularizá-las, segundo reportagem do jornal Los Angeles Herald de 1895: "Nos últimos 13 anos, quando a sexta-feira caiu no dia 13, esta peculiar organização fez reuniões especiais para se deleitar".

O clube se orgulhava de ter colocado a superstição no foco das atenções. Sua fama cresceu: o grupo original de 13 membros passou a contar com centenas de pessoas na virada do século, e clubes parecidos foram fundados em outras cidades em todo o país.

Em 1894, foi criado o Clube dos Treze de Londres. Em uma carta de 1883 aos membros nova-iorquinos, o escriba do clube londrino, Charles Sotheran, elogia a determinação com que eles combateram "duas dessas superstições vulgares, a crença de que o número 13 traria azar e que a sexta-feira seria um dia azarado". "Vocês criaram um sentimento popular a favor dos dois".

A frase é ambígua, mas ela pode ser interpretada como um sinal de que as duas superstições, juntas, caíram nas graças do povo.

A doutrina do Clube dos Treze era de que "superstições deveriam ser combatidas e eliminadas".

Mas tudo indica que, em vez disso, eles tiveram o grande azar de acabar lançando uma das superstições mais conhecidas e persistentes do mundo ocidental.

Fontes.

* Todos em algum momento fez contas cabalísticas para obter um determinado resultado. O exemplo acima mostra o quanto fazemos isso (sem uma razão lógica aparente).

http://www.bbc.com/portuguese/geral-41607731

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexta-Feira_13

https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/homem/13-fatos-sobre-a-sexta-feira-13,52087a009b137310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html


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