De acordo com o texto amplamente compartilhado, o regulamento da FIFA teria previsto que, em caso de impossibilidade da realização da Copa do Mundo no País, o último País que sediou a Copa seria o anfitrião novamente.
Quem foi o último País anfitrião? Sim segundo o texto a Copa do Mundo de 2018 seria de novo o Brasil!
“Segundo o regulamento da Fifa, se o país-sede da Copa estiver em guerra, o evento será realizado na sede anterior…” Eis a Frase que causou uma certa curiosidade na Internet Brasileira.
Antes mesmo de o presidente russo Vladimir Putin se pronunciar sobre os bombardeios ordenados por Estados Unidos, Reino Unido e França à Síria na última sexta-feira (13), as redes sociais já falavam sobre uma possível mudança de sede da Copa do Mundo de 2018, marcada para começar em 14 de junho, em Moscou. A Rússia possui estreita relação com o governo sírio, o que provocou preocupações sobre novos conflitos entre russos e americanos e em relação à segurança dos torcedores e atletas no Mundial de futebol. Uma mudança de sede ou até a não realização do torneio por causa de uma guerra não seriam fatos inéditos, mas, para decepção de muitos torcedores, o Brasil não tem nada a ver com essa história.
Ao contrário do boato espalhado em grupos de WhatsApp, o regulamento da Copa do Mundo de 2018 não traz sequer uma linha sobre um possível retorno à sede anterior, nem mesmo sobre a possibilidade de a Copa de 2018 não ocorrer na Rússia. Além disso, a menos de dois meses para o início do torneio, seria inviável pensar em uma transferência de sede, já que a maioria dos ingressos já foi vendida e é obrigatória a realização de eventos-teste antes do Mundial.
A primeira edição do Mundial aconteceu em 1930, no Uruguai, e as seguintes ocorreram em 1934, na Itália, e em 1938, na França, já no contexto da II Guerra Mundial (1939-1945) – ambas foram vencidas pela Itália, sob a suspeita de influência do líder fascista Benito Mussolini. Durante a guerra, a Fifa optou por não realizar as Copas de 1942 e 1946. O torneio só voltaria a ser realizado em 1950, justamente no Brasil, com vitória uruguaia sobre os anfitriões no Maracanã (Vai ter um Post disto).
E caso a Treta entre Trump e Putin se intensifique a ponto de ambos brincarem de tiro ao alvo um com o outro, o Mundial de 2018 se tornaria inviável de acontecer, o mais plausível seria o adiamento desta edição, como já ocorreu no passado.
Então essa “lei” não existe no regulamento oficial da federação. Na verdade, caso o país sede não possa receber o evento, a Federação Internacional de Futebol prevê que um comitê deverá ser criado para escolher um novo país-sede.
Repito, em caso da (Hipotética) 3° Guerra Mundial venha a ocorrer, uma evento do porte do Mundial Fifa seria praticamente impossível de se realizar.
Curiosidades.
Vamos fazer um suposição, Caso a Rússia abra mão da competição, a 1 Mês dela começar, o que acontece.
Provavelmente o Torneio seria adiado (Abusando da imaginação, caso a FIFA decida adiar a Copa de 2018 e realizá-la, por exemplo, em 2019 ou 2020) em outro País o País Sede, qual tenha sido o motivo, teria de pagar uma assombrosa Indenização a FIFA. A hipótese da Rússia abrir mão da Copa é nula. São Bilhões de Dólares gastos pelo País Sede, que desiste a 1 mês do Mundial. E seriam mais Bilhões desembolsados para indenizar a FIFA para escolher outro País, em dentro de 4 anos antes da outra Copa (também tem a Copa de 2022).
O único País que desistiu de Sediar uma Copa do Mundo foi a Colômbiae não foi em cima da Hora.
A Copa de 1986 deveria ter ocorrido na Colômbia, Mas não aconteceu por diversos fatores.
A Federação Colombiana assumiu, em 1974, a responsabilidade de sediar o evento. Enquanto o povo comemorava timidamente, a FIFa listou suas exigências. Para a Copa, a Colômbia teria 12 anos para organizar seu futebol e sua infraestrutura.
Passados oito anos da escolha como sede, os problemas da Colômbia haviam se multiplicado. Além da falta de escolas e hospitais, a crise da dívida externa do início dos anos 80 — que abalou a América Latina — pressionou o estreito orçamento do governo. A nação também lutava contra os grupos armados e organizações do narcotráfico. Guerrilhas como as Farc e o Movimento 19 de Abril (M-19) cresceram em poder e influência na virada da década. À revelia do governo, grupos paramilitares surgiram para combatê-los, gerando violentos confrontos. Em cidades como Cali e Medellín, os cartéis do tráfico controlavam setores inteiros da sociedade, até mesmo clubes de futebol. Não havia clima para se pedir apoio estatal.
Não bastasse isso, o país experimentava outra troca presidencial: depois de dois mandatos liberais, o Partido Conservador voltou ao poder com Belisario Betancur, em agosto de 1982.Sem ligação com os gestores anteriores, o novo presidente tinha caminho livre para dizer não à Fifa. Foi o que fez. Dois meses e meio depois de tomar posse, deu seu famoso discurso abrindo mão da Copa de 86. “Gabriel García Márquez compensa o que perdemos com a vitrine do torneio”, disse, referindo-se ao prêmio Nobel de Literatura que o escritor ganhara naquele ano.
Depois de oito anos de turbulências sociais, pedidos extravagantes e descasos políticos, o país desistiu do evento – se tornando a primeira (e única) nação que se negou a receber uma Copa.
A renúncia, porém, ocorreu em 1982, com tempo de sobra para a escolha de uma nova sede, a FIFA ofereceu a chance a Brasil, México, Canadá e Estados Unidos, mostraram interesse em herdar a Copa. Mas três países recusaram. O México aceitou realizar o Evento.
A proposta brasileira se sustentava nos novos estádios construídos pela ditadura ao longo dos anos 70, mas acabou sendo retirada (Havelange era desafeto de Giulite Coutinho, então presidente da CBF). Sem o Brasil no páreo, o México se tornaria o primeiro país a receber a competição duas vezes (Em 16 anos, a 1° foi em 1970, da qual o Brasil se sagrou Tricampeão). Nem mesmo o terremoto de setembro de 1985 — que arrasou a capital e deixou pelo menos 10 mil mortos — impediu o torneio.
Se alguns nutriam uma esperança de uma Copa no Brasil ainda nesta década, esqueça. Talvez na outra década.
A FIFA trabalha com um sistema de rodízio de continentes e, após a Copa na África (2010 Africa do Sul) e a na América (2014 Brasil), Europa (2018 Rússia) Oriente Médio (Catar 2022) os próximos eventos devem ocorrer na Africa (Marrocos) ou na America (Canadá, E.U.A e México) A Copa de 2030 tem 5 candidatos: Uruguai (Em comemoração aos 100 anos do Torneio, que teve sua 1° edição no Uruguai), Paraguai, Argentina, Brasil (Não oficial) Aventa-se uma candidatura conjunta deste 4 Países, semelhante o que aconteceu em 2002 com Coreia do Sul e Japão), e China.
Não e de agora que tal notícia circula, em Abril de 2017, quando houve o 1° impacto entre E.U.A e Rússia, foi cogitado essa possibilidade, que foi desmentido na época.
Fontes
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