terça-feira, 5 de setembro de 2017

A Coreia do Norte vai Aperta o Botão do Juízo Final?

Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta. Esta frase de Albert Einstein resume bem a situação em que o Mundo se encontra na atualidade.

É olha que ele não estava errado.


Depois do fim da 2° Grande Guerra, uma 3° foi cogitada, ou seja nem contabilizaram a destruição da 2° e já imaginaram uma 3°. Perguntaram para Albert Einstein como seria a 3° Guerra Mundial. Ele simplesmente respondeu

"- Não sei como será a Terceira Guerra Mundial, mas poderei vos dizer como será a Quarta: com paus e pedras..."

Irei adicionar a essa frases estilingues e mamonas, pois com a situação que o mundo se encontra, nem paus e pedras serão o suficientes.

A 3° grande Guerra Mundial a muito especulada, já foi adiantada diversas vezes, apenas sendo romantizada na mídia (Filmes, HQs, entre outros) em questão. Na segunda metade do século XX, a confrontação militar entre as superpotências generalizou uma situação que constituía uma ameaça extrema à paz mundial, com a Guerra Fria a ser efetuada entre os capitalistas do Estados Unidos e os socialista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Se esta confrontação se tivesse intensificado até uma guerra em grande escala, pensa-se que o conflito teria sido a "Terceira Guerra Mundial" e que o seu resultado final seria o extermínio da vida humana ou, pelo menos, o colapso da civilização.

Quase que a tão proferida WW3, ocorreu de fato, durante a Crise dos mísseis de 1962, da qual E.U.A e a U.R.S.S quase se enfrentaram, com a iminência de uns dos dois países apertar o botão do Juízo Final.

Tal evento foi temido como a chamada Meia-noite para o fim do mundo. Mas o Relógio do Juízo Final, que mede o quanto estamos para nos destruir não foi alterado. Eu pergunto, com as tensões nos últimos anos estamos tão próximos assim da famigerada Meia-Noite?

23:57:30! 00:02:30 Para às 00:00:00.


O Relógio do Juízo Final ou Relógio do Apocalipse (no original em inglês: Doomsday Clock) é um relógio simbólico mantido desde 1947 pelo comitê de diretores do Bulletin of the Atomic Scientists da Universidade de Chicago. O dispositivo utiliza uma analogia onde a raça humana está a "minutos para a meia-noite", onde a meia-noite representa a destruição por uma guerra nuclear.

Desde sua introdução, o relógio vem aparecendo na capa de cada exemplar do Bulletin of the Atomic Scientists. A primeira representação do relógio foi produzida em 1947, quando a artista Martyl Langsdorf, esposa do físico Alexander Langsdorf Jr. (que trabalhou no Projeto Manhattan), foi convidada pelo co-fundador da revista Hyman Goldsmith para desenhar uma capa para a edição de Junho.

O número de minutos para a meia-noite, uma medida do nível nuclear, de aparelhamento e tecnologias envolvidas, é atualizado periodicamente.

O relógio foi iniciado em sete minutos para a meia-noite durante a Guerra Fria em 1947, e tem sido posteriormente avançado ou retrocedido em intervalos regulares, dependendo do estado mundial e da perspectiva de uma guerra nuclear. O ajuste é relativamente arbitrário, feito pela diretoria do Bulletin of the Atomic Scientists em resposta aos acontecimentos mundiais.

O ajuste do relógio não tem sido feito rápido o suficiente para denotar certos eventos. A crise dos mísseis de Cuba em 1962, por exemplo, alcançou seu auge em algumas semanas, e o relógio não foi ajustado durante aquele período, provavelmente esse evento seria a tão temida "meia noite" da humanidade. Não obstante, alterações no relógio geralmente atraem atenção.

O anúncio oficial da mudança mais recente foi feito em 26 de Janeiro de 2017, onde houve um avanço de três para dois minutos e trinta segundos para a meia-noite, a primeira mudança com uso de fração desde 1947.

O motivo para ficamos tão próximos da Meia-Noite é: Aumento do nacionalismo, comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as armas nucleares, a ameaça de uma renovada corrida armamentista entre os EUA e a Rússia e a descrença no consenso científico sobre a mudança climática pela Administração Trump. Este é o primeiro uso de uma fração no tempo e o mais próximo de meia-noite desde 1953.

Se com a posse de Donald Trump estamos tão próximos da Meia-Noite, O que dizer da escalada Bélica da Coreia do Norte?

Talvez a 3° Guerra Mundial não vira do Oriente Médio, que desde os atentados do 11 de Setembro e a Guerra ao Terror se imaginavam, Talvez a Guerra se de inicio em um pais do Extremo Oriente. Talvez o estopim do conflito seja ocasionado por um dos Países mais fechados do mundo. Coreia Do Norte.

Os ponteiros do relógio já se moveram 23 vezes em resposta aos eventos internacionais desde seu início em sete minutos para meia-noite, em 1947. Quanto mais baixo o ponto no gráfico, maior a probabilidade de uma catástrofe nuclear.

Como esse post e relacionado a uma hipotética 3° Guerra Mundial, vamos ver aonde o relógio (hipoteticamente) está neste momento.

Antecedentes.

Há quase 2 anos, o mundo chocou-se com a ousadia de criminosos terroristas do Estado Islâmico que adentraram a cidade luz fortemente armados e ceifaram a vida de mais de cem pessoas. Desde então, indignação de chefes de Estado, bombardeios contra a Síria e novas ameaças terroristas tornaram-se os assuntos mais comentados dos últimos tempos. Em voga muitos pensariam que a 3° Guerra mundial seria uma guerra contra o Terrorismo é países que apoiavam terroristas. Mas recentemente os feitos classificados como Infantis da Coreia do Norte chamou mais uma vez a atenção do mundo.

O que sabemos da internamente da Coreia do Norte, o que ocorre em seu dia a dia, muito pouco, algumas das informações nem ao menos podem ser checadas, pois e sabido que a mesma e bastante fechada. Mas seus feitos internacionais são os mais notáveis possíveis.

No Mês de Julho a Coreia do Norte testou com sucesso dois Mísseis Intercontinentais. No início do mês, em 4 de julho, o Governo Norte-Coreano disse que havia conseguido lançar pela primeira vez com êxito esse tipo de míssil de longo alcance que, segundo os peritos, poderia ter a capacidade de atingir o Alasca, a cerca de 5.500 quilômetros de distância. Na Sexta- Feira dia 28 de Julho, lançou seu 2° Míssil, que, caiu nas águas do Mar do Japão. O foguete teve uma trajetória de cerca de 1.000 quilômetros (45 minutos de voo), até afundar no mar, segundo informações do Pentágono.

O governo norte-coreano afirmou que o lançamento, ocorrido na última sexta-feira, foi uma "advertência" aos Estados Unidos e sua vontade de impor novas sanções contra Pyongyang, ao mesmo tempo em que reforçou que responderá a qualquer intervenção de Washington.



Analistas dizem que esse segundo teste foi mais poderoso do que o primeiro, em 4 de julho, já que dessa vez o míssil poderia atingir o leste dos Estados Unidos, como por exemplo a cidade de Nova York.

Em retaliação, o governo americano subiu o tom e enviou bombardeiros para a Península da Coreia, onde foram feitos exercícios militares conjuntos com caças japoneses.

Para a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, o tempo de falar sobre a Coreia do Norte "acabou" e a China - tida como um dos raros países a manter relações próximas com o vizinho comunista - precisa "agir".

"Não é apenas um problema dos Estados Unidos. Isso exigirá uma solução internacional", disse ela em sua conta oficial no Twitter.

Mas qual é a real capacidade militar da Coreia do Norte?

Em primeiro lugar, não se sabe o verdadeiro alcance desses mísseis intercontinentais, ou seja, se poderiam atingir os EUA, como advoga a Coreia do Norte.

Além disso, restam dúvidas sobre se o país conseguiria evitar que os projéteis explodam ao entrar novamente na atmosfera terrestre.

A única certeza é de que o arsenal de mísseis norte-coreano avançou nas últimas décadas, de foguetes de artilharia criados a partir de modelos da 2ª Guerra Mundial para mísseis de médio alcance capazes de atingir alvos no Oceano Pacífico.

Agora, a Coreia do Norte parece focada em construir mísseis de longa distância, que teriam o potencial de atingir a parte continental dos Estados Unidos.

Dois tipos de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), conhecidos como KN-08 e KN-14, vêm sendo exibidos em paradas militares desde 2012.

Carregados e lançados da traseira de um caminhão modificado, o KN-08 teriam um alcance de 11,5 mil km, enquanto o KN-14, de 10 mil km.

ICBM.

Os mísseis balísticos intercontinentais são vistos com preocupação porque permitem a um país manejar um significativo poder de fogo contra um oponente do outro lado do planeta.
O único motivo para gastar dinheiro, tempo e esforço em construí-los é para poder usar armas nucleares.

Durante a Guerra Fria, Rússia e Estados Unidos buscaram formas diferentes para proteger e lançar tais mísseis, que foram escondidos em silos, caminhões pesados e submarinos.
Todos os ICBMs seguem um modelo parecido. Os mísseis são alimentados por combustível sólido ou líquido, e saem da atmosfera rumo ao espaço.



A carga do projétil - normalmente uma bomba termonuclear - então entra novamente na atmosfera e explode ora acima ou diretamente sobre o seu alvo.

Alguns ICBMs consistem em "Mísseis de Reentrada Múltipla Independentemente Direcionados" (MIRV, na sigla em inglês).

Os MIRVs são projéteis lançados em terra ou mar (de um submarino) o qual, após ativar sua pós-combustão e deixar a atmosfera, fragmentam-se em diversas partes com orientação independente, atingindo múltiplos alvos e causando maior impacto pela alta velocidade atingida, confundindo os sistemas de defesa.

Durante a Guerra Fria, o alcance e o potencial de destruição dos ICBMs foram considerados chave para o conceito de "Destruição mútua assegurada" (MAD, na sigla em inglês), doutrina de estratégia militar pela qual o uso maciço de armas nucleares por um dos lados acabaria por resultar na destruição de ambos - agressor e defensor.


Arsenal.

O programa de mísseis da Coreia do Norte começou com os Scuds (míssil balístico móvel, de origem soviética, com curto alcance), importados do Egito em 1976. Mas, menos de dez anos depois, em 1984, o país já estava construindo sua própria versão do projétil, chamada de Hwasong.

Tais mísseis têm um alcance estimado de cerca de 1 mil km, e carregam ogivas convencionais, químicas ou possivelmente biológicas. Em uma análise publicada em abril de 2016, o Instituto Internacional para Estudos Estratégicos, think tank global especializado em conflitos militares e políticos, avaliou que esses projéteis podem "atingir todo o território da Coreia do Sul e grande parte do Japão". As relações entre as duas Coreias são tensas e se mantêm, tecnicamente, em constante alerta de guerra.

Os Hwasong-5 e Hwasong-6, também conhecidos como Scud-B e Scud-C, contam com alcances de 300 km e 500 km respectivamente, segundo o Centro de Estudos de Não Proliferação de Armas dos Estados Unidos.

Ambos os mísseis já foram testados e utilizados - inclusive, o Hwasong-6 já foi vendido ao Irã.
Já os Nodong têm médio alcance. Desenhados com base no Scud, mas 50% maiores e com motores mais poderosos, podem atingir alvos a até mil quilômetros de distância.

No entanto, uma variante desse projétil desenvolvida em outubro do ano passado poderia alcançar 1,6 mil quilômetros. Nesse caso, representaria um risco real para as bases americanas na ilha de Okinawa, no sul do Japão.

Os Musudan, por sua vez, são mísseis de alcance intermediário, testados várias vezes.
Mas as estimativas sobre seu alcance variam.

A inteligência de Israel afirma que eles atingem alvos a até 2,5 mil quilômetros de distância, enquanto a Agência de Defesa de Mísseis dos Estados Unidos calcula que cheguem a 3,2 mil quilômetros. Outras fontes dizem que podem alcançar 4 mil quilômetros.

De qualquer modo, os Musudans - também conhecidos como Nodong-B - poderiam ameaçar a Coreia do Sul e o Japão.

E, caso a última estimativa seja verdadeira, chegariam, inclusive, à base americana de Guam, na Micronésia.



Além disso, a Coreia do Norte afirma ter testado um "míssil balístico de médio a grande alcance", o Pukguksong, em agosto de 2016, lançado a partir de um submarino. Em fevereiro deste ano, país voltou a realizar testes desses mísseis, desta vez partindo da terra.

O governo norte-coreano diz que usa combustível sólido, o que faz o lançamento desses mísseis ser mais rápido. O alcance deles, porém, ainda é desconhecido.

A Coreia do Norte também possui em seu arsenal os chamados mísseis multietapa (mísseis lançados em duas ou mais partes - ou "etapas"- e cada uma delas têm seus próprios motores e propulsores).

O Taepodong-1, conhecido como Paektusan-1 no país, foi o primeiro míssil multietapa do país, testado em 1998 como lançador espacial.

A Federação Americana de Ciências (FAS, na sigla em inglês), um centro de estudos independente, acredita que o Tapodong-1 estava composto em sua primeira etapa por um míssil Nodong e na segunda por um Hwasong-6.

Depois desse, veio o Paektusan-2, que também é um míssil de duas ou três etapas, mas com avanços significativos. Tais projéteis foram testados várias vezes na última década.

Seu alcance é calculado entre 5 mil e 15 mil quilômetros.

A Coreia do Norte se refere ao lançador do Taepodong-2 como "Unha", que significa galáxia, em coreano. Ele foi utilizado com sucesso em fevereiro de 2016 para lançar um satélite.

Apesar desse tipo de lançamento ter uma trajetória distinta - e seus foguetes serem otimizados para um propósito diferente -, a tecnologia básica utilizada é a mesma. Isso inclui a estrutura, os motores e o combustível.

Se tiver seu lançamento bem-sucedido, o Taepodong-2 chegará ao alcance máximo estimado, o que significa que poderia ir até a Austrália e partes dos Estados Unidos - além de outros países dentro desse perímetro.



Atualmente, acredita-se que a Coreia do Norte tenha um arsenal de mil mísseis, com capacidades distintas. Ou seja eles não estão blefando, quando alguém por ai comentar que se a Coreia realmente entrar em Guerra, os Estados Unidos acabaria com ela. Sabemos que a Coreia é uma Monarquia Absolutista Comunista, uma Monarquia Comunista, talvez a única do mundo a seguir esse modelo, afinal,  Kim Jong-un, sucedeu seu pai, Kim Jong-il, que semelhante a monarquia, sucedeu seu pai e fundador do regime, Kim Sung-il, o Presidente Eterno. Kim Jong-un, (o atual rei) deve ter mencionado essa frase para Donald Trump em relação ao Embargo 단어를 측정하십시오. (dan-eoleul cheugjeonghasibsio) Não neste contexto). A Coreia do Norte não está brincando.

O lançamento do 2° Míssil ocorreu por volta de 11 horas de sábado na Coreia do Norte. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, reuniu com urgência seu gabinete e a cúpula militar. O mesmo fez o Governo da Coreia do Sul, que, como assim como os EUA e o Japão, detectaram o novo ensaio.

NORAD, a agência de segurança aérea dos Estados Unidos e do Canadá, afirmou que o míssil "não representava uma ameaça" para a América do Norte. E o Pentágono enviou um aviso para o regime de Kim Jong-un: "permanece intacto o nosso compromisso com a defesa dos nossos aliados, incluindo a Coreia do Sul e o Japão, contra essas ameaças. Continuamos preparados para nos defender e a nossos aliados contra qualquer ataque ou provocação", disse ele em um comunicado.

Após o primeiro míssil, Trump ameaçou represálias militares contra Pyongyang. Mas, por agora, a estratégia de seu governo continua a se concentrar em encontrar uma solução diplomática para a disputa. EUA acreditam que a China deve pressionar mais a Coreia do Norte a desmantelar o seu programa nuclear. Washington restringiu as viagens dos norte-americanos à Coreia do Norte e encontrar o consenso necessário na ONU para poder impor novas sanções.

O segundo teste agravou ainda mais a tensão de duas décadas, entre a Coreia do Norte e os EUA. O ensaio aconteceu um dia depois de o Senado dos EUA aprovar uma lei que impõe novas sanções a Pyongyang —e para a Rússia e o Irã— por seu programa de mísseis.



Tal norma foi sancionada, por unanimidade dias depois do 2° teste em 05 de Agosto. O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução com novas sanções à Coreia do Norte, após dois testes de mísseis balísticos intercontinentais que o país realizou em julho. Segundo a agência Reuters, as novas sanções poderão reduzir em até um terço a receita de exportação anual do país, que é de US$ 3 bilhões. China e Rússia votaram  a favor destas sanções.

A resolução, que foi apresentada pelos Estados Unidos, proíbe as exportações norte-coreanas de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo, minério de chumbo e frutos do mar, e reforça inspeções a navios que atraquem nos EUA vindos de países que não respeitam as resoluções da ONU sobre Pyongyang ou que visitaram o país asiático. O texto também proíbe que países aumentem o número de profissionais norte-coreanos que trabalham no exterior (Das quais esses profissionais mandavam parte do dinheiro de seus ganhos para seu pais de Origem, explicarei melhor em um post sobre a Coreia Do Norte), a formação de novas joint ventures com a Coreia do Norte e qualquer novo investimento em joint ventures atuais. O resolução ainda acrescenta 9 indivíduos e 4 entidades norte-coreanas à lista negra da ONU, incluindo o principal banco de câmbio do país, sujeitando-os a congelamento global de ativos e proibição de viagem ao exterior.

Antes de ocorrer tais sanções, o Ministro da Defesa norte-coreano ameaçou os EUA na quarta-feira com um ataque nuclear preventivo no caso de o país decidir optar por vias militares para acabar com o programa de armas nucleares da China.

Essas sanções adiantaram alguma coisa?

1 mês depois eles testam uma Bomba de Hidrogênio! Se o relógio fosse atualizado constantemente, eu chuto que estaríamos às 23:58:59. A 1 MINUTO DA MEIA-NOITE! 💀💀:💀💀

A TV estatal da Coreia do Norte divulgou imagens do Líder (pequeno reizinho) Kim Jong-un assinando a autorização para a
realização do teste nuclear (Foto Reprodução/BBC)

O governo da Coreia do Norte anunciou na madrugada deste domingo 3 de Setembro que realizou um teste 'bem-sucedido' com uma bomba de hidrogênio que pode ser carregada no novo míssil balístico intercontinental do país (Adivinha para aonde eles querem enviar essa bomba?!). O teste nuclear provocou um tremor de magnitude 6,3 no território norte-coreano.

Estados Unidos, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul, França, Otan e União Europeia condenaram o teste. Eles repudiaram a nova violação das múltiplas resoluções da ONU e exigiram o fim dos programas nuclear e balístico da Coreia do Norte.

Segundo a agência Reuters, este é o sexto teste atômico feito por Pyongyang nos últimos 11 anos.


No anúncio feito pela TV estatal, o governo de Kim Jong-un disse que o teste foi um 'sucesso perfeito' e representa um passo 'significativo' para completar o programa de armas nucleares do país.

A confirmação do teste aconteceu horas depois de um tremor de magnitude 6,3 ser detectado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) no noroeste da Coreia do Norte, em uma região usada para testes militares.

Antes do anúncio oficial do governo de Pyongyang, o Japão havia confirmado o teste nuclear do país vizinho.

"Depois de examinar os dados, concluímos que era um teste nuclear", disse o ministro das Relações Exteriores japonês, Taro Kono, em uma entrevista divulgada pela emissora pública NHK após uma reunião do Conselho Nacional de Segurança do Japão.

O Ministério da Defesa do Japão disse que havia despachado pelo menos três jatos militares de bases no Japão para testar a radiação.

Kim Jong-un inspeciona a suposta bomba de HidrogÊnio (Foto: KCNA via REUTERS)
O teste ocorreu poucas horas após o governo de Kim Jong-un anunciar a inspeção da bomba de hidrogênio para míssil.

O governo da Coreia do Norte disse que todos os componentes da bomba foram fabricados no país permitindo construir quantas bombas nucleares quiser.

Segundo o líder Kim Jong-un, a bomba de hidrogênio que será carregada em um novo míssil capaz de alcançar altitudes elevadas.

Reações.

A China condenou 'energicamente' o novo teste nuclear realizado neste domingo pela Coreia do Norte, segundo um comunicado do Ministério de Assuntos Exteriores do país. De acordo com a agência Reuters, o país também iniciou um monitoramento das condições radioativas na região.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que Seul "nunca permitirá que a Coreia do Norte continue avançando com suas tecnologias nucleares e de mísseis" em uma reunião urgente do Conselho Nacional de Segurança realizada após o novo teste de armamento realizado com uma bomba H, segundo a agência local Yonhap.

Moon também pediu que sejam impostas sanções "mais graves possíveis" por parte do Conselho de Segurança Organização das Nações Unidas (ONU) para aumentar o isolamento do regime liderado por Kim Jong-un.

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disse que o novo teste nuclear foi "uma ameaça de segurança séria e imediata" que "aumenta ainda mais o perigo do regime" e "compromete seriamente a paz e a segurança no país".

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, reprovou "energicamente" neste domingo o novo teste nuclear e pediu a Pyongyang para pôr fim ao seu programa atômico.

"Reprovo energicamente que a Coreia do Norte tenha feito hoje um sexto teste nuclear. Trata-se de outra flagrante violação de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU", declarou em comunicado o político norueguês.

Stoltenberg destacou a preocupação da Aliança com o padrão "de comportamento desestabilizador (da Coreia do Norte), que representa uma ameaça para a segurança regional e internacional".

Estamos perto de uma 3° Guerra Mundial?

Os sinais indicam que sim.

Sabe uma curiosidade minha, enquanto faço algumas pesquisas que envolvem atualidade e ler a parte dos comentários, das quais são diversas e defendem diversos pontos, um comentário me chamou a atenção.

Comentário referente ao teste da bomba de Hidrogênio.


Se essa previsão realmente acontecer...Nos fomos avisados. Se o que o internauta teoriza realmente acontecer, a Coreia do Norte apertou o Botão do Juízo Final. Até lá veremos o desenrolar desta nova Guerra Fria (Porém bem quente) entre Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão VS Coreia do Norte.


Fontes.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rel%C3%B3gio_do_Ju%C3%ADzo_Final

https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceira_Guerra_Mundial

https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_dos_m%C3%ADsseis_de_Cuba

http://g1.globo.com/mundo/noticia/o-que-se-sabe-sobre-a-capacidade-militar-da-coreia-do-norte.ghtml

https://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/luiz-felipe-alencastro/2011/12/20/china-teme-colapso-da-monarquia-comunista-da-coreia-do-norte.htm

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/07/28/internacional/1501256539_923383.html

http://g1.globo.com/mundo/noticia/conselho-de-seguranca-da-onu-impoe-novas-sancoes-a-coreia-do-norte.ghtml

https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2017/07/31/coreia-do-sul-admite-que-pode-usar-sistema-preventivo-de-ataque-a-coreia-do-norte.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Coreia_do_Norte

http://odia.ig.com.br/mundoeciencia/2017-08-28/coreia-do-norte-lanca-missil-que-atravessa-o-espaco-aereo-do-japao.html

http://br.blastingnews.com/sociedade-opiniao/2017/05/eua-x-coreia-do-norte-quem-ganha-veja-a-comparacao-de-poderio-militar-video-001730195.html

http://g1.globo.com/mundo/noticia/coreia-do-norte-anuncia-teste-bem-sucedido-com-bomba-de-hidrogenio.ghtml

http://g1.globo.com/mundo/noticia/coreia-do-norte-se-torna-ameaca-global-apos-novo-teste-nuclear-diz-agencia-internacional-de-energia-atomica.ghtml

http://exame.abril.com.br/mundo/coreia-do-norte-alerta-eua-sobre-envio-de-presentes-apos-teste/

http://exame.abril.com.br/mundo/eua-pedem-que-paises-latinos-rompam-com-a-coreia-do-norte/

http://g1.globo.com/mundo/noticia/as-4-opcoes-nao-militares-para-enfrentar-o-desafio-da-coreia-do-norte.ghtml

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