sábado, 8 de junho de 2019

Pseudo-Arqueologia e Pseudo-História.

Pseudo-Arqueologia (também chamada arqueologia fantástica, arquelogia de culto - em inglês cult archaeology, e criptoarqueologia) é arqueologia pseudocientífica, com interpretação não seguindo o método científico de relíquias, materiais e sítios, os quais podem ou não representar dados arqueológicos genuínos. Hipóteses arqueológicas, escavações de sítios e publicações que não estão em conformidade com a metodologia padrão aceita na arqueologia são geralmente consideradas falhas e sob a categoria de Pseudo-Arqueologia.

Em si a Pseudo-Arqueologia e um ramo da Pseudo-História, outro termo pejorativo aplicado a textos que pretendem ser históricos, mas que não seguem as convenções historiográficas e do método histórico. Geralmente essas atribuições têm a intenção de enfraquecer as conclusões do texto.

As obras que extraem conclusões polêmicas derivadas de provas novas, especulativas e não aceitas, especialmente no terreno dos assuntos nacionais, políticos, militares e religiosos, são frequentemente consideradas como pseudo-históricas e, portanto, rejeitadas.

Descrição.

Posto que Pseudo-História é um rótulo, mais que um movimento intelectual auto-definido, é impossível uma definição clara. Apesar disso, foram construídos alguns critérios:
  • Se a obra tem um direcionamento político, religioso ou de cunho de supremacia étnica.
  • Se não está publicada em uma revista acadêmica ou que não tenha sido adequadamente submetida ao processo de revisão por pares.
  • Se as provas para os pontos-chave que fundamentam a tese do trabalho forem:
  1. Especulativas;
  2. Controversas;
  3. Não baseadas em fontes corretas ou adequadas;
  4. Interpretadas de uma maneira não justificável;
  5. Delibere um peso inexplicável;
  6. Se encontrem fora do texto;
  7. Manipuladas, seja de maneira inocente, acidental ou fraudulenta;
  8. Não forem citadas as explicações ou interpretações contrárias (e mais simples) para os mesmos fatos, adequadamente submetidas à revisão por pares e baseadas em fontes fiáveis;
  9. Se o trabalho se baseia em uma ou várias teorias conspiratórias ou explicações baseadas no suposto ocultamento dos fatos, quando o princípio da navalha de Ockham recomenda uma explicação mais simples, prosaica e verossímil dos acontecimentos.
Críticas.

A existência do conceito de pseudo-história presume que existe um método historiográfico correto e uma única versão verdadeira e objetiva dos fatos históricos. Esta concepção é incompatível com certas teorias metafísicas, especialmente o relativismo cultural e sua visão dos assuntos históricos, que rejeita a noção de qualquer verdade fora de linguagem (Veja, por exemplo, Richard Rorty Contingency, Irony, and Solidarity.)

Exemplos de Pseudo-História.

Alguns exemplos de pseudo-história frequentemente citados:
  • O livro de Immanuel Velikovsky, Worlds in Collision
  • O livro de Anatoly Timofeevich Fomenko, Nova Cronologia
  • O livro de Heribert Illig, Phantom time hypothesis
  • Priorado de Sião: obras tais como Holy Blood, Holy Grail, que conjeturam que Jesus Cristo se casou com Maria Madalena, que depois ambos se refugiaram na França e engendraram a linhagem dos reis merovíngios.
  • Revisionismo do Holocausto: teorias de escritores como David Irving que sustentam que o Holocausto não teria ocorrido, é que o que é contado seria um exagero.
  • A hipótese de 1421 de Ganvin Menzies, que afirma que o marinheiro chinês Zheng He descobriu a América em 1421.
  • O afrocentrismo.
  • O livro O Código Da Vinci.
Fontes.                                                                                                                                            076 de 186

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudoarqueologia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudo-hist%C3%B3ria

https://web.archive.org/web/20040505102458/http://isthmia.ohio-state.edu/teg/hist306/lec31.htm

http://skepdic.com/pseudohs.html

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