terça-feira, 3 de setembro de 2019

Enciclopédia das Lendas Urbanas. A Baba e o Telefone.

Quando um estranho chama,um filme
inspirado nesta lenda urbana...
Um casal decidiu sair para jantar e chamaram uma babá adolescente para cuidar de seus três filhos. Quando ela chegou disseram-lhe que provavelmente não estaria de volta até a meia noite, e que as crianças já estavam dormindo por isso não precisava se preocupar.

A babá então começou a fazer sua lição de casa, enquanto aguardava um telefonema de seu namorado. Depois de algum tempo o telefone toca. Ela o atende mas não ouve ninguém do outro lado da linha, apenas silêncio,já irritada com a situação ela desliga o telefone. Depois de mais alguns minutos, o telefone toca novamente. Ela atende, e desta vez há um homem na linha que diz, com uma voz arrepiante: "Você já checou as crianças?"

No início, ela acha que pode ter sido o pai das crianças e que a chamada foi interrompida,então ela decide ignorá-lo. Ela volta para sala e em seguida, o telefone toca novamente. "Você já checou as crianças?" diz a voz arrepiante novamente.

"Mr. Murphy?" , ela pergunta, mas o telefone é desligado novamente.

Ela decide telefonar para o restaurante onde os pais disseram que eles estariam, mas quando ela pergunta pelo Mr. Murphy ela descobre que o casal havia deixado o restaurante há 45 minutos. Então ela chama a polícia e informa que um desconhecido está fazendo ligações e logo após desliga o telefone. " Ele te ameaçou?" o atendente pergunta. Não, diz ela. "Bem, não há nada que possamos fazer sobre isso. Você poderia tentar relatar a brincadeira para a empresa de telefonia."

Alguns minutos se passam e ela recebe outra chamada. "Por que você ainda não checou as crianças?" a voz diz.

"Quem é você?" , ela pergunta, mas ele desliga novamente. Ela disca 911 novamente e diz: "Eu estou com medo. Eu sei que ele está lá fora, ele está me olhando."

"Você o viu?" o atendente pergunta. Ela diz que não. "Bem, não há muito que possamos fazer sobre isso", diz o atendente. A babá entra em pânico e pede a ele para ajudá-la. "Agora espere e se acalme vai ficar tudo bem", diz ele. "Dê-me o seu número e endereço, e se você puder manter esse cara no telefone por pelo menos um minuto vamos tentar localizar a chamada. Qual era o seu nome?"

"Linda".

"Ok, Linda, se ele ligar de volta, vamos fazer o nosso melhor para rastrear a chamada, mas por favor mantenha a calma. Pode fazer isso?"

"Sim", ela diz, e desliga. Ela decide apagar as luzes para que ela possa ver se alguém está lá fora, e recebe outra chamada.

"Sou eu", diz a voz familiar. "Por que você apagou as luzes?"

"Você pode me ver?" , ela pergunta, em pânico.

"Sim", disse ele após uma longa pausa.

"Olha, você me assustou", diz ela. "Eu estou tremendo. Você está feliz? É isso que você queria?"

"Não."

"Então o que você quer?" , pergunta ela.

Outra longa pausa. "Seu sangue."

Ela bate o telefone, aterrorizada. Quase imediatamente, ele toca novamente. "Deixe-me em paz!" ela grita, mas é o atendente chamando de volta. Sua voz é urgente.

"Linda, rastreamos a chamada . Está vindo de dentro da casa. Saia daí! Agora!"

Ela sai correndo e chegando a porta tentar abrir para correr mas para seu azar a porta está trancada. No tempo que leva para achar a chave certa ela vê porta aberta no topo das escadas. Luz emana do quarto das crianças, revelando o perfil de um homem de pé lá dentro.

Ela finalmente consegue abrir a porta e sai correndo, apenas para descobrir um policial de pé na soleira da porta com uma arma na mão. Neste momento ela está a salvo, é claro, mas quando eles capturam o invasor e o arrasta para baixo algemado, ela vê que ele está coberto de sangue.

As três crianças haviam sido assassinadas.

Outra Versão.

Uma das profissões mais dedicadas de hoje em dia são as das mulheres que dão sua vida (literalmente dizendo) para bebês indefesos. Num grande centro urbano todos querem trabalhar e assim fica difícil criar os filhos. E foi numa cidade assim que aconteceu um terrível crime que chocou vários moradores de um prédio de classe média.

Uma jovem adolescente conseguiu um emprego de babá num prédio, ganharia muito bem no novo serviço. Ainda estava cursando o colegial e precisava de um pouco de dinheiro para comprar o que queria e não precisar da ajuda dos pais para isso, ela também estava atrás do começo de sua própria independência.

O casal que vivia naquele apartamento vivia muito feliz, ambos trabalhavam em grandes empresas. Tinham apenas um filho, recém nascido de alguns meses. A bela criança não podia ficar sozinha em casa, não possuíam parentes e tinham pouquíssimos amigos e mesmo que tivessem muitos não deixariam o bebê com eles. Eram também muito jovens, bonitos e não iam abrir mão do trabalho para cuidar da criança e também não pretendiam deixá-la numa creche porque não confiavam muito neste tipo de "ajuda".

Alguns dias após a contratação da babá que zelaria pela vida do bebê, o apartamento do casal começou a ser surpreendido por alguns telefonemas um pouco estranhos. Desde o dia em que a babá chegou ela começou a achar que estava sendo vigiada, observada, perseguida por algo que não sabia realmente o que era.

Numa tarde, a babá pôs o garoto para dormir num dos quartos do apartamento e voltou para a sala, quando o telefone toca. Ela atende e ouve uma voz grossa masculina. Fica assustada e intrigada ao mesmo tempo, e o homem começa a dizer coisas que causam pavor na jovem. Ela desliga e depois vêm novos telefonemas ameaçadores até que a babá descobre que as ligações vem do andar de cima. Neste dia ela resolveu sair e subir as escadas até o outro andar, e deixou o bebê sozinho no andar debaixo. Não contou nada aos pais. Chegando lá não encontrou o homem, que parecia ter saído.

Quando retorna ao apartamento, o telefone toca novamente, e quando ela tenta descobrir de onde vem a ligação, ela descobre que vem do mesmo apartamento em que eles estão, da outra linha. A babá entra em pânico e quando vai até o quartinho do bebê, o encontra o corpo dentro do berço. Não há mais nada, o bebê esta cheio de sangue e não chora mais. Agora a babá pensa no que fazer, sabendo que também corre um perigo real de vida.

Quando o casal retorna do trabalho no final da tarde, encontra a porta do apartamento estourada, apenas encostada como se estivesse fechada. Quando entra encontra o bebê assassinado dentro do berço, o telefone fora do gancho e quando fecham a porta do quarto da criança encontram o corpo da babá enforcado atrás da porta. Havia uma mensagem, a mesma mensagem ameaçadora, gravada na secretária eletrônica.

O morador do andar de cima nunca foi encontrado e os telefonemas continuavam a tocar, só que desta vez sem que ninguém falasse, talvez a espera de uma nova babá.

Nota – Essa lenda provavelmente surgiu nos anos 60. Os filmes Mensageiro da Morte de 1979 e regravado em 2006 (Quando um estranho chama) foram baseados nessa lenda. Lenda Urbana de 1998 também cita essa lenda.

Fontes.                                                                                                                                            119 de 186

https://www.gazetaonline.com.br/eu_aqui/2017/10/13-lendas-urbanas-brasileiras-para-voce-ler-nesta-sexta-feira-13-1014103461.html

https://creepypasta-br.fandom.com/wiki/A_bab%C3%A1_e_o_telefone

http://www.assombrado.com.br/2013/04/a-lenda-da-ligacao-para-baba.html

https://maringapost.com.br/ahduvido/6-lendas-urbanas-bem-sinistas/

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