A ilha de Java é uma área densamente povoada. É devido a essa população que a floresta da ilha está sendo destruída, para dar espaço para as casas em um constante crescimento humano. Infelizmente, como a floresta diminui, os animais tem que fugir daquela região e assim as chances de descoberta de novas plantas e animais aumentam. Uma destas criaturas é o Ahool.
O Ahool é um criptídeo, mostrado como um morcego, ou por outras vezes, um pterossauro vivo ou um primata voador. Tal criatura é desconhecida para a ciência e não há nenhuma evidência objetiva de que ele existe, tal como alegado. Geralmente é considerado como um morcego gigante que vivia (ou ainda vive) nas profundezas da floresta de Java.
Detalhes.
Assim como muitos criptídeos, o Ahool não é bem documentado, e possui informações de fontes pouco confiáveis - e, neste caso, não existem provas materiais. O criptídeo recebe esse nome por seu chamado "A-hool" (outros relatos dizem que seu chamado diz "ahOOOooool"). A criatura é descrita como tendo grandes olhos escuros, grandes garras nos seus antebraços (as estruturas possuem aproximadamente o tamanho de uma criança), e um corpo coberto de uma pelagem cinzenta. É citado com uma envergadura de 3 metros, quase o dobro da envergadura da raposa voadora.
De acordo com Loren Coleman e Jerome Clark, o Ahool foi descrito pela primeira vez por Ernest Bartels. Bartels havia publicado relatos de seu trabalho ao explorar as Montanhas Salak na ilha de Java. Enquanto ele (Bartels) estava explorando nas Montanhas Salak, que são encontrados na ilha de Java. Ao explorar uma cachoeira, Bartels de repente viu um morcego gigante voar sobre sua cabeça. Duas semanas depois, Bartels encontrou novamente a criatura, desta vez ouviu o barulho, “um ruul”, fora de sua cabana, quando saiu para vê-lo, ele fez o som novamente e depois voou para longe. Graças a esta experiência, a Ahool tem o seu nome.
Ele supostamente tem alguns pêlos finos, cobrindo seu corpo (uma pequena pelagem cinza escuro). Relatos das pessoas que avistaram a criatura dizem que ela tem o corpo de um morcego, mas a cabeça de macaco. Alguns até dizem que o rosto da criatura é quase humana. Tem grandes olhos negros, dois antebraços achatados que são capazes de sustentar a sua gigantesca asa, e seus pés se diz estar apontando para trás.
Nativos da região, desde a antiguidade, cultuavam criatura, que consideravam divina e que se assemelha muito com o Ahool, principalmente pelos escritos deixados pelos líderes dos cultos, que falavam que o “sobrevoar da divindade escurecia o Sol” e que descrevia tal entidade como um morcego gigantesco com rosto de homem.
Explicação.
Uma especulação sobre a sua existência pelo criptozoologista Ivan T. Sanderson é a de que o criptídeo poderia ser um parente do kongamato da África. Outros sugeriram que ele fosse um fóssil vivo de pterossauro, por conta de relatos que mostram a criatura como tendo asas de couro. Como hoje é conhecido, muitos dos pterossauros parecem ter asas que estavam cobertas por uma penugem fofa para evitar a perda de calor; este pode ou não ter sido necessário em um ambiente tropical, dependendo do metabolismo desses animais.
Por outro lado, estudiosos analisam outra explicação para a existência do Ahool. Duas grandes corujas existem em Java, a Coruja-dos-Pagodes (Strix seloputo) e a Coruja-do-mato de Java (Strix leptogrammica bartelsi). Essas espécies são intermediárias em tamanho entre a coruja pintada da América do Norte ou o Aluco da Eurásia, e o bufo-real (coruja-de-chifres), tendo de 40 a 50 cm de comprimento e com uma envergadura de cerca de 3,30 metros.
Essas espécies seriam as mais prováveis soluções do enigma do Ahool: possuem uma cara chata com grandes olhos negros ressaltados por anéis escuros de penas, um bico que se projeta, mas pouco, e, no caso da Coruja-do-mato de Java, possui aspecto castanho-acinzentado quando vista de baixo. Seu chamado é característico, um único grito, dado intermitentemente, e soando como "HOOOH!". Como a maioria das grandes corujas, são altamente territoriais na época de reprodução e irão afugentar os intrusos simulando ataques de cima e de trás. O seu voo, sendo uma coruja, é quase completamente em silêncio, para que a vítima de tal varredura, geralmente, só perceba a coruja quando essa mergulha com as garras estendidas, e as vítimas teriam tempo para desviar e fugir. A Coruja-do-mato de Java muitas vezes não é observado mesmo pelos ornitólogos, como se esconde durante o dia. É encontrada na remota floresta montanhosa em altitudes em torno de 1.000 a 1.500 metros, e não tolera bem invasões humanas, desmatamento e outras perturbações.
Fontes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ahool
https://ahduvido.com.br/50-criaturas-lendarias-animais-da-criptozoologia/
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