“Seremos campeões de 70, conquistaremos para sempre o caneco, porque somos melhores”.
O profeta Nelson Rodrigues estava certo quando, no ano do nosso tricampeonato, vislumbrava o caneco: era a Taça Jules Rimet, destinada ao país que conquistasse três Copas do Mundo. O pequeno e imponente troféu, porém, teve uma existência de desventuras.
Um velho ditado diz que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, mas a história da taça Jules Rimet está aí para desmenti-lo.
Há exatos (**) anos, o Brasil ficou chocado com a notícia do roubo da Taça Jules Rimet. Taça Jules Rimet foi o nome que recebeu o troféu confeccionado para premiar a seleção vencedora da Copa do Mundo da FIFA.
Tão desejada pelo povo, a estatueta tinha tudo para ser cobiçada – e não só pelas seleções de futebol: O primeiro troféu da Copa do Mundo, era feita em ouro com uma base de pedras semipreciosas. Pesava em torno de 4 kg – entre os quais, 3,8 kg de ouro puro e media cerca de 30 a 35 cm de altura e desapareceu da sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. A notícia causou comoção nacional.