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segunda-feira, 4 de maio de 2020

A Lenda de Preste João.

Preste João foi um lendário soberano cristão do Oriente que detinha funções de patriarca e rei, correspondendo, na verdade, ao Imperador da Etiópia. Diz-se que era um homem virtuoso e um governante generoso. O reino de Preste João foi objeto de uma busca que instigou a imaginação de gerações de aventureiros, mas que sempre permaneceu fora de seu alcance.

No seu reino condensam-se o reino cristão-monofisita da Abissínia e os cristãos nestorianos da Ásia Central. Diz-se também que era descendente de Baltasar, um dos Três Reis Magos. Como notícias palpáveis desse império cristão eram escassas, dilatava-se a fantasia em redor do seu reino: falava-se de monstros vários (entre os quais os homens com cabeça de cão), paisagens edénicas, etc. O Inferno e o Paraíso num só território.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

O Faraó Saiu da Tumba.

Manequim de Tutancâmon, madeira esculpida
e revestida de gesso. Provavelmente usado
para demonstrar as vestes e joias do rei.
Créditos: Wikipédia.
"A morte vai atacar com seu tridente aqueles que perturbarem o repouso do faraó."

Tutancâmon (pt-BR) ou Tutancámon(pt), Tutancamon(pt-BR) ou ainda Tutankhamon (c. 1 341 a.C. — c. 1 323 a.C.) foi um faraó da décima oitava dinastia (governou de c. 1332–1323 a.C. na cronologia egípcia), durante o período da história egípcia conhecido como Império Novo. Desde a descoberta de sua tumba intacta, foi referido coloquialmente como Rei Tut.

Seu nome original, Tutankhaten, significa "Imagem viva de Áton", enquanto que Tutankhamun significa "Imagem viva de Amom". Em hieróglifos, o nome Tutankhamun era tipicamente escrito Amen-tut-ankh, devido a um costume dos escribas de colocarem um nome divino no começo de uma frase para a reverência apropriada. Tutancâmon é possivelmente Nibhurrereya mencionado nas Cartas de Amarna e provavelmente o rei da dinastia XVIII, Rathotis, que, de acordo com Manetão, um historiador antigo, reinou por apenas nove anos — uma hipótese que está de acordo com a versão de Flávio Josefo do epítome de Manetão.

sábado, 9 de novembro de 2019

O Livro dos Nomes Mortos.

O Necronomicon ("Al Azif", no original árabe), um Grimório proibido, dito pelos poucos que tiveram contanto, suas páginas são de pele humana, das quais diversos tabus mágicos foram escritos em sangue. Sua capa e Negra ou Marrom, dependendo de quem o viu (e sobreviveu para contar), seja ela grega, inglesa ou em latim arcaico. Perdida ou trancafiada a sete chaves no Vaticano e pertencente à lista das obras proibidas, pois conta à lenda que sua leitura transtorna a sanidade mental de quem a possuir. Algumas versões traduzidas em outras línguas são compradas em livrarias ou “baixadas” na Internet, mas nenhuma é a principal, queimada e originalmente escrita em árabe pelo louco Abdul Al-Hazred (ou Alhazred), morto e devorado por uma criatura desconhecida em praça pública diante de testemunhas oculares. Hoje sabemos devido aos estudiosos, ser essa criatura um dos grandes seres assim como o Cthulhu, que mesmo Morto, continua sonhado.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

O Rei do Mundo.

Isso me lembra os tempos em que escrevia Fics (Existe uma diferença entre Fics e Fanfics). Em Sonhos da Areia, escrevi um arco relacionado a algumas coisas já descrita neste Blog (Terra Oca, Contra Terra, Shambala e Agartha)

Agartha como  mencionado em posts passados é uma cidade lendária, provavelmente situada na Índia, em uma época remota. Esta cidade teria se ocultado em determinado momento, passando a existir no interior da terra, que para muitos estudiosos é considerada oca, ou subsistiria em um complexo sistema de túneis e cavernas abaixo do Himalaia.

Muitos vêem em Agartha um ancestral mito oriental, mas foi justamente um escritor francês, Louis Jacolliot, que a ela se referiu pela primeira vez, no ano de 1873, como Asgartha, talvez uma variante de Asgard, residência mítica dos deuses do povo nórdico. Um viajante inclinado a viver aventuras, o professor de ciências e escritor polonês Ferdynand Ossendowski, tornou célebre esta história, principalmente em sua obra Bestas, Homens e Deuses, na qual ele afirma ser este reino povoado por milhões de seres, liderados pelo Rei do Mundo, outro enigma nesta suposta lenda.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

O Reino de Shambhala.

Sambala, Shambala, Shamballa ou Shambhala é um local místico citado amiúde em textos sagrados e presente em diversas tradições do Oriente. Depois da divulgação do termo no ocidente tornou-se conhecida em círculos esotéricos e penetrou até a cultura popular.

No budismo tibetano, Shambhala é um reino mítico oculto algures na cordilheira do Himalaia ou na Ásia central, próximo da Sibéria. É mencionado no Kalachakra Tantra e nos textos da cultura Zhang Zhung, que antecedeu o Budismo no Tibete ocidental. A religião Bön o chama de Olmolungring.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

666.

Woe to you, Oh Earth and Sea For the Devil sends the beast with wrath because he knows the time is short Let him who hath understanding reckon The number of the beast for it is a human number its number is six hundred and sixty six.  
The Number Of The Beast.
O "número da besta" - 666 - é, talvez, a referência mais famosa do Apocalipse. O trecho que o cita diz: "Quem tiver discernimento, calcule o número da besta, pois é número de homem, e seu número é 666".

Até hoje, 666 é usado para falar sobre a imagem do mal. Mas qual seria o significado por trás dele? Hoje na 666° Postagem deste Blog, vamos explorar um pouco sobre esse mito matemático.

sábado, 22 de junho de 2019

A Teoria das Hidroplacas (Ou Geologia do Dilúvio).

Desde a origem do Criacionismo até os dias de hoje diversos problemas cercaram o relato do dilúvio como algo com base científica. Obviamente todo o relato tem um “empurrãozinho” do sobrenatural. A Geologia Diluviana interpreta a história geológica da Terra em termos do dilúvio universal descrito no Livro do Genesis. Visões semelhantes tiveram um papel no desenvolvimento inicial da geologia como ciência, mesmo depois da cronologia bíblica ter sido rejeitada por geólogos em favor de uma Terra antiga. Geologos diluvianos modernos, quase sempre criacionistas da Terra Jovem (é terraplanistas), consideram a historicidade da Bíblia inimpugnável.

A Geologia Diluviana contradiz o consenso científico em geologia, física, química, genética molecular, biologia evolutiva, arqueologia e paleontologia, e a comunidade científica considera o tema como pseudociência.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Sereias.

Sereia ou Sirena é uma figura da mitologia, presente em lendas que serviram para personificar aspectos do mar ou os perigos que ele representa. Quase todos os povos que dependiam do mar para se alimentar ou sobreviver, tinham alguma representação feminina que enfeitiça os homens até se afogarem. O mito das criaturas híbridas, representadas na mitologia grega, como um ser que continha o corpo de um pássaro e a delicadeza de uma mulher. Ao longo do tempo, transfiguram-se na Idade Média em mulheres metade peixe. É provável que o mito tenha tido origem em relatos da existência de animais com características próximas daqueles que, mais tarde, foram classificados como sirénios.

A Mermaid (Uma Sereia) de John
William Waterhouse. Créditos: Wikipédia