sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Dossiê História Oculta #001. Guerras Atômicas no Passado (?).

Há duas histórias: A Oficial, que é mentirosa, e a Verdadeira, que é secreta.
Honoré de Balzac.


Perguntaram a Oppenheimer se sua bomba atômica, que destruiu Hiroshima e Nagasaki, no Japão, tenha sido a primeira do gênero a ser detonada, ele respondeu: “Bem, sim. Pelo menos na história moderna”. Oppenheimer, além de grande cientista, foi um dos maiores conhecedores do épico hinduísta Mahabhárata.

O Mistério das Rochas Vitrificadas.

Minerais vitrificados são rochas, argilas e areias que sofreram processo de derretimento, e que eventualmente escorreram como cera aquecida, a altíssimas temperaturas. Essas rochas, argilas e areias vitrificadas são encontradas em inúmeros sítios arqueológicos e constituem-se num dos mais interessantes fenômenos, que intrigam a ciência.

Arqueólogos convencionais alegam que as rochas e areias foram vitrificadas por meteoros que explodiram no ar, causando um aumento colossal e abrupto da temperatura ambiente (é necessária uma temperatura mínima de mil graus centígrados para vitrificar esses elementos). Outros estudiosos alegam que essas rochas são restos de antigas fornalhas da Idade do Ferro criadas por mãos humanas. Essas explicações simplistas até o momento não convencem ninguém.

Encontramos muralhas vitrificadas em diversos sítios arqueológicos ao redor do mundo, tais como na Escócia, Irlanda, Turquia, Peru, Bolívia, Estados Unidos, México, Índia, Paquistão, Líbia, Mongólia etc. Mohenjo Daro (que significa Montanha dos Mortos) é uma cidade (localizada no atual Paquistão) que os acadêmicos dizem ter sido destruída por uma gigantesca enchente ou erupção vulcânica. Tampouco essa explicação não é minimamente suficiente para explicar os diversos fenômenos ali verificados.


Mas qual seria a explicação, sob o ponto de vista esotérico, para esse misterioso fenômeno?

A Arqueologia Gnóstica refuta essas explicações oficiais, de que os causadores da vitrificação sejam os meteoros, as fornalhas humanas, tsunamis ou erupções vulcânicas. O fenômeno é produto de um fato histórico já esquecido e ridicularizado pelos Céticos: As terríveis guerras atômicas que destruíram a maioria da população no período da Atlântida. Mas há provas disso?
  • Mohenjo Daro, A Cidade Destruída Por Mil Sóis.
No épico hindu Mahabhárata, lemos:
Um único projétil,
carregado com todo o poder do Universo.
Uma coluna incandescente de fumaça e fogo,
tão luminosa quanto mil sóis,
ascendeu em todo o seu esplendor…
era uma arma desconhecida…
a qual reduziu a cinzas
a raça inteira dos Vrishnis e dos Andhakas…
Outro texto emocionante, e não menos intrigante, também hindu, é o Vymaanika Shaastra, escrito em sânscrito e que relata como eram construídos os famosos Vimanas, naves que os antigos possuíam e que carregavam poderosas armas de destruição em massa, como veremos logo abaixo. Esse tratado possui tantas informações sobre aeronáutica e armas bélicas de grande poder que nenhum especialista se atreve a dar um parecer sobre seu conteúdo e negá-lo.

Vamos recorrer, novamente, ao épico Mahabhárata (Grande Índia, em sânscrito, coleção de 18 livros, cujo 9º livro é o Bhagavad Gita), que relata a destruição da cidade de Mohenjo Daro, pois certas passagens soam bastante sugestivas, porque parecem fazer menção a artefatos bélicos:
O valoroso Aswatthaman, resoluto,
tocou a água e invocou o braço de Agneya (o fogo).
Apontando para seus inimigos,
disparou uma coluna explosiva
que se abriu em todas as direções
e causou fogo como luz sem fumaça,
seguido de uma chuva de faíscas
que cercaram o exército dos Partha completamente… 
Os quatro pontos cardeais cobriram-se de cinzas,
e um vento mal e violento começou a soprar.
O sol parecia girar ao contrário,
o universo parecia estar febril,
os elefantes, aterrorizados, correram por suas vidas…
A água ferveu e os animais aquáticos demonstraram intenso sofrimento…
Continuando, lemos sobre outra poderosa arma, batizada de Narayana, que infectava tudo, inclusive as roupas dos que foram afetados nas guerras: “Os guerreiros retiraram suas armaduras e as lavaram na água”. Outras poderosas armas são citadas nesse livro épico do hinduísmo. Temos a Kamaruchi, ou flecha inteligente, que perseguia onde quer que se fosse – esta nos lembra os modernos mísseis teleguiados.

Temos ainda a Murchdhana, uma arma que anulava os sentidos humanos – um possível gás sonífero, igual à Nadana, que produzia alegria como o gás hilariante. Outra arma mencionada é a “flecha” Shabdavetiva, que desta vez seguia os sons e perseguia objetos ocultos, como os mísseis atuais que seguem ondas sonoras produzidas por aviões inimigos.

Há outro relato neste livro sagrado do hinduísmo:
Quando o deus Rama foi ameaçado por um exército de macacos,ele colocou sua flecha mágica em ação.Esta produziu um trovão luminoso, mais forte que o calor de mil sóis,transformando tudo em cinzas.Os cabelos dos sobreviventes caíram,suas unhas se desintegraram…
O espantoso nisso tudo é que arqueólogos desenterraram, há cerca de 40 anos, a maior parte de Mohenjo Daro e corroboraram a passagem do Mahabhárata que acabamos de citar: eles desenterraram cadáveres que mostravam sinais de morte súbita, rápida e violenta – ou seja, sem indícios de luta ou resistência.

Foram encontradas dezenas de esqueletos em afazeres cotidianos, pouco antes de serem dizimados por uma catástrofe que os destruiu em segundos. Essa força inexplicável – para nós, um artefato nuclear – calcinou os ossos dos que estavam na cidade. Detalhe: não há vulcões na área, o que torna a história dessa cidade paquistanesa muito diferente de outras, como Santorini (que foi destruída pela lava de um vulcão).

Outra prova de que Mohenjo Daro sofreu uma destruição nuclear é que no epicentro da explosão acharam-se detritos negros e restos de areia, rocha e argila derretidas e vitrificadas.

Dezenas de esqueletos encontrados em Mohenjo Daro,
(Supostamente) vítimas de uma bomba atômica.
Dentre as ossadas, as mais espantosas são as de uma família composta de pai, mãe e um menino que estavam juntos, de mãos dadas e caminhando por uma rua. Estes permaneceram insepultos, tombados no chão, esmagados por uma força inexplicável, enquanto caminhavam calmamente, e que os esmagou, queimou e calcinou instantaneamente…

Analisadas as amostras dessa “família”, constatou-se que elas foram expostas a uma temperatura de mais de 1,5 mil graus durante poucos minutos.

O momento da explosão é descrito da seguinte maneira, no Mahabhárata:
“A fumaça branca e quente mil vezes mais brilhante do que o sol ergueu-se em infinito brilho e reduziu a cidade a cinzas. A água ferveu, cavalos e carruagens pegaram fogo aos milhares e os cadáveres que caíram estavam mutilados pelo horrendo calor até não mais serem reconhecíveis”.
  • Sacsayhuaman – A Cidade-Templo Destruída.
Perto de Machu Picchu (no Peru), há um sítio arqueológico fantástico. É um aterro estranho de muros de pedra localizado nos arredores de Cuzco. A série de três paredes foi montada a partir de enormes blocos de 200 toneladas de rocha e calcário que se encaixam perfeitamente.

Parte dessas ruínas está literalmente vitrificada, o que sugere a ocorrência de uma (ou mais) explosão nuclear, originária de uma guerra muito antiga que a destruiu…

Os arqueólogos afirmam que este é um sítio criado pelos incas e que data de poucos séculos. A verdade é que, esotericamente falando, essas construções megalíticas, são muito anteriores aos incas, datando de períodos arcaicos da Atlântida.

Como se observará nas imagens, partes das gigantescas rochas que formam a construção estão vitrificadas, indicando que houve um superaquecimento, à semelhança de Mohenjo Daro e outros sítios arqueológicos. Os paredões feitos de rochas gigantescas e os sistemas de túneis por baixo deles possuem alguns exemplares vitrificados e outros não.

Não se sabe o que fez com que alguns sofressem a ação de altíssimas temperaturas e outros não, o certo é que somente uma explosão nuclear seria suficiente para, em pouco tempo, vitrificar e derreter as rochas e a argila ao redor e dentro desse santuário misterioso, pouco conhecido por nós.
  • Mais Cidades Destruídas.
Castelo de Dunni, na Turquia – Ruínas Vitrificadas.
Outras cidades, além de Mohenjo Daro, foram destruídas por terríveis conflitos nucleares. Podemos citar Harapa, Kot Diji, Kalibanga e Lothal, Mathura e, provavelmente, as antigas cidades onde hoje se localizam Death Valley (Califórnia – EUA), a primeira Troia (Ásia Central), Benares, Ayodhya e Pataliputra (Paquistão e Índia).

Nos imensos vales da Índia, do Paquistão, de Bangladesh e ao redor dos Himalaias, arqueólogos acharam restos bizarros de cidades e templos destruídos de forma estranha.

Nessas regiões verifica-se uma radioatividade acima do normal. Mesmo os restos mortais encontrados nesses sítios contêm altas taxas de radioatividade, muito superiores às de locais distantes.

Harapa é um caso especial, como tudo ao ser redor. Dezenas de esqueletos foram encontrados nas ruas e casas, também carbonizados e vitrificados. Nas regiões próximas a Harapa encontram-se cavernas onde  esqueletos carbonizados e vitrificados foram descobertos pelo explorador inglês H. J. Hamilton. Ele lembra o momento do bizarro achado:

De repente, o chão cedeu sob meus pés, fazendo um barulho estranho. Entrei nessa cova e me deparei com um corredor largo e extenso, e ao final vislumbrei algo parecido com uma mesa e cadeiras, e na ponta dessa mesa algo parecido com uma estátua danificada pelo tempo.

Mas o que vi me encheu de horror: não era uma estátua, mas um esqueleto coberto com algo parecido com cristal. Na verdade, era um esqueleto vitrificado. As rochas das paredes também estavam vitrificadas”.
  • O Reator Nuclear "Atlante" de Oklo, no Gabão.
Em 1972, uma empresa francesa importou Urânio das minas de Oklo, no Gabão, país que se situa no centro da África. Descobriram, não sem espanto, que parte desse Urânio já havia sido utilizada.

O Urânio natural contém 0,7202% de Urânio-235, o isótopo fissionável contido no combustível nuclear. Porém, o Urânio de Oklo contém menos de 0,3%.

Foi então que cientistas de todo o mundo se reuniram no Gabão para tentar compreender esse fenômeno. Concluíram que seria um reator nuclear de avançado desenho técnico, o qual está além das capacidades de nosso conhecimento científico. Esse reator nuclear começou seu funcionamento há milhões de anos e esteve em funcionamento durante cerca de 500 mil anos.

Cientistas investigaram a mina de Urânio e os resultados se tornaram públicos numa conferência da Agência Internacional de Energia Atômica. O Urânio de fato havia sido utilizado. O que se pode perguntar é: o que exatamente ocorreu com o Urânio de Oklo?

Cientistas franceses encontraram rastros de subprodutos da fissão e dejetos de combustível em várias locações na área da mina. Essas observações foram estranhas devido a que não é possível o Urânio natural chegar ao ponto crítico, exceto sob circunstâncias muito especiais, como a presença de grafite ou água pesada como moderador, nenhum dos quais poderia estar razoavelmente presente na Natureza.

Surpreendentemente, esse reator nuclear (a própria mina de Urânio) estava muito bem desenhado. Estudos indicam que o reator tem vários quilômetros de comprimento. Sem embargo, para tão imenso reator, o impacto termal ao seu redor estava limitado a 40 metros. Ainda mais assombroso é o fato de que os dejetos radioativos ainda não migraram fora do sítio da mina. São mantidos em seu lugar graças à geologia especial e única que a rodeia.

Diante dessas descobertas inusitadas, os cientistas consideraram esse reator nuclear como um “evento natural”. O reator de Oklo tem sido documentado por sua importância como um análogo na eliminação de dejetos de combustível nuclear. Porém, poucas pessoas estão sendo atrevidas o suficiente para explorar esse mistério mais profundamente.
  • Civilização Avançada?
Rene Noorbergen, en su livro Segredos das Raças Perdidas, afirma: “Após a publicação do informe do dr. Perrin pela Academia Francesa de Ciências, muitos experts têm levantado questionamentos”. Glenn Seaborg, ex-chefe da Comissão Estadunidense de Energia Atômica e ganhador do Prêmio Nobel por seu trabalho sobre a síntese de elementos pesados, apontou que para o Urânio se “queime” em uma reação, as condições devem ser exatas.

Essa água pesada deve ser extremamente pura. Inclusive umas poucas partes por milhão de qualquer contaminante “envenenaria” a reação, fazendo com que esta se detenha. O problema é que não existe água tão pura na Natureza em nenhuma parte do mundo!

Uma segunda objeção ao informe dos cientistas é sobre o próprio Urânio.Vários especialistas em Engenharia de Reatores reafirmaram que em nenhum momento na história geológica estimada dos depósitos de Oklo o Urânio foi suficientemente rico em U-235 para que uma reação nuclear tenha podido acontecer.

Inclusive quando os depósitos supostamente se formaram pela primeira vez, devido à baixa taxa de desintegração nuclear do U-235, o material fissionável tivesse constituído unicamente 3% dos depósitos – quantidade muito baixa para um “bum”. E, sem embargo, a reação ocorreu, o que sugere que o Urânio original era muito mais rico em U-235 que o que poderia ter havido numa formação natural.

Portanto, se a Natureza não foi a responsável, então a reação deve ter sido produzida de maneira artificial, ou seja, foi fruto da intervenção humana muitos milhões de anos atrás.É possível que o Urânio de Oklo seja o resíduo de um reator antediluviano que foi destruído pela inundação e foi reinstalado na África Oriental?

De fato, muitas pessoas hoje em dia sabem que o reator é uma relíquia de uma civilização antiquíssima, lemuriana e atlante, conforme as tradições gnósticas ensinam.

Houve Realmente Guerras Atômicas no Passado?

Fantástico não é, uma Guerra Na Antiguidade, digna das mais bem escritas ficções cientificas, contudo, devemos nos atentar no que realmente é dito.

Guerras Atômicas que ocorreram a milhares de anos antes de Cristo, são teorias Pseudo-Históricas presentes nas Teorias dos Antigos Astronautas. O Programa Ancient Aliens (Alienígenas do Passado) Episódio 9 da 8° Temporada "The Alien Wars" exploram a muito bem:
“Guerra atômica entre civilizações antigas pode soar como alguma coisa saída de uma novela de ficção científica, mas descrições de ocorrências mortíferas semelhantes podem ser encontradas no mesmíssimo texto que o Dr. Oppenheimer citou depois do teste atômico no Novo México.” 
Os Teóricos dos Antigos Astronautas sustentam que o Mahabharata fala de guerra nuclear. Vamos ver o que especificamente eles dizem que ele diz: 
”Uma referência que temos, por exemplo, fala destas explosões que eram mais brilhantes que mil sóis. E quando estas explosões ocorriam os sóis estavam rodopiando no ar; árvores irrompiam em chamas e havia esta destruição em massa. Depois destas explosões, as pessoas que sobreviviam começavam a perder seu cabelo e as unhas começavam a cair. Eu quero dizer, é certo que temos uma referência concisa ao envenenamento por radiação; precipitação nuclear – e aqueles textos tem milhares de anos de idade.” 
O Mahabharata realmente não diz nada disto. Estas alegações exatas sobre cabelo e unhas caindo e uma explosão mais brilhante que mil sóis têm sido repetidas pelos Teóricos dos Antigos Astronautas tantas vezes que eles pensam que é verdade, mas a origem desta linha está em um livro francês chamado “O Despertar dos Mágicos”[1]. Ninguém que faz esta alegação situa onde ela aparece no Mahabharata. O que torna muito difícil para as pessoas questioná-los sobre isto, porque o Mahabharata contém mais de 1,8 milhões de palavras, então se você apenas diz, “está lá em algum lugar, apenas acredite em mim”, você pode prosseguir alegremente com qualquer coisa. Como você já deve ter adivinhado, eles têm um motivo realmente bom para cobrir seus rastros não situando a referência. Por exemplo, vamos considerar a alegação sobre cabelo e unhas das pessoas caindo devido a esta arma. Em primeiro lugar, não há nenhuma arma envolvida nesta história, ela era parte de um mau presságio, e isto é o que ela realmente diz:
“As ruas pululavam com ratos e camundongos; potes de argila rachavam ou quebravam sem causa aparente. À noite, os ratos e camundongos devoravam o cabelo e unhas de homens adormecidos”.[2] 
Então os ratos mastigaram tudo, não foi o resultado de “precipitação nuclear”.

E sobre a explosão de uma bomba que foi mais brilhante que mil sóis ? Aqui está o que a passagem realmente diz:
“Gratificado com ele, o santificado então mostrou a Utanka aquela forma Vaishnava eterna que Dhananjaya de grande inteligência vira. Utanka contemplou o Vasudeva de elevado espírito da forma universal, dotado de poderosos braços. O esplendor daquela forma era como aquela de um fogo flamejante ou um milhar de sóis. Ela permaneceu diante dele enchendo todo o espaço. Ela tinha faces em cada lado. Contemple a alta e maravilhosa forma Vaishnava de Vishnu. De fato, vendo o Senhor Supremo neste aspecto, o Brahmana Utanka tornou-se cheio de assombro.”[3] 
Jason Colavito diz o seguinte sobre isto:
“Esta passagem, que menciona os dez milhares de sóis, refere-se a uma aparição de Vishnu. Ela é representativa de muitas, muitas passagens nas quais a linha poética standard ‘dez mil sóis’ é usada para descrever uma divindade. Ela não se refere ao clarão específico de uma explosão nuclear a menos que alguém imagine os deuses explodindo.” 
Se você gostaria de saber mais sobre as enganadoras citações erradas de textos antigos, relacionadas com a idéia de armas nucleares antigas, veja o excelente livro de Jason Colavito : “Bombas Atômicas Antigas : Fato, Fraude, e o Mito da Guerra Nuclear Pré-Histórica” (“Ancient Atom Bombs: Fact, Fraud, and the Myth of Prehistoric Nuclear Warfare”)

Vamos prosseguir para a próxima linha de evidência de Alienígenas do Passado sobre este assunto, que é toda centrada em torno de uma antiga cidade – agora um sítio arqueológico – chamada Mohenjo Daro no Paquistão. Alienígenas do Passado sustentam que houve uma bomba nuclear jogada lá no passado, eles dão várias razões para acreditar nisto:
  1. ”Esqueletos foram encontrados com a face para baixo na rua – muitos de mãos dados. O posicionamento de suas faces e corpos sugere que sofreram uma morte violenta e súbita.” 
  2. ”Você tem um povo que literalmente esteve jazendo morto na rua. Arqueólogos encontraram restos humanos e alguma coisa grande aconteceu a este povo.” 
  3. ”Por que há evidência de que animais selvagens evitaram predar estes restos, e por que, mesmo depois de milhares de anos, seus ossos não se decompuseram ?” 
  4. ”Em certas áreas deste sítio você encontra níveis de radiação elevados.” 
  5. ”O pesquisador britânico David Davenport (Nota 1) alegou ter encontrado um epicentro de 50 jardas (46 metros) de largura em Mohenjo Daro onde tudo parecia ter sido fundido através de um processo transformativo conhecido como vitrificação.” 
  6. ”Vitrificação é um processo no qual uma pedra de tipo comum derrete até um estado de magma, e então endurece de novo. Mas uma vez a pedra endurecida de novo, ela parece com vidro. Em Mohenjo Daro encontramos evidência de vitrificação, que poderia ser obtida somente se o material fosse exposto a extremo calor por algum tipo de explosão.” 
OK, então vamos listar estes pontos:
  1. Esqueletos, um grupo de mãos dadas, que eles dizem parecer ter morrido no mesmo instante;
  2. Nenhuma evidência de animais carniceiros;
  3. Ossos notavelmente bem preservados;
  4. A presença de radiação no sítio;
  5. Um epicentro onde a vitrificação está presente. 
Isto soa como um caso bastante convincente para uma guerra nuclear em Mohenjo Daro – bem, assumindo que tudo aquilo seja verdade, e considerando os antecedentes de Alienígenas do Passado, temos que investigar melhor estas alegações.

Um dos primeiros problemas com esta teoria é a cidade. Seus prédios ainda estão intactos, alguns dos quais com 15 pés (4,6 metros) de altura.[4] E eles são feitos de barro, então você poderia pensar que uma arma nuclear cuja força destrutiva principal está na força de sua onda de choque, seria capaz de derrubar uns poucos prédios de tijolos de barro.

Mas seguindo adiante, o que dizer dos esqueletos? Alienígenas do Passado faz parecer como se um monte de esqueletos tivesse sido encontrado, quando de fato somente 37 o foram. E não somente estes 37 corpos não mostram sinais de morte súbita, a data de suas mortes varia algumas vezes tanto quanto um milhar de anos de um para o outro.[5][6] Nenhum dos arqueólogos envolvidos pensou que estes esqueletos sugeriam uma catástrofe súbita. E para tornar as coisas piores para Alienígenas do Passado, todos os corpos estavam enterrados![7] A ideia de que estavam jazendo espalhados pelas ruas não é verdadeira. De fato, quase tudo que Alienígenas do Passado disse sobre isto é completamente inverídico. O fato de que eles não morreram no mesmo instante e o fato de que foram enterrados do modo normal explica porque não há sinais de animais carniceiros.

E sobre os ossos notavelmente bem conservados? Isto pode ser esclarecido porque Mohenjo Daro é um dos lugares literalmente mais quentes da Terra, com temperaturas alcançando os 128 graus F (53 graus centígrados). E porque ele é realmente seco, é um clima perfeito para preservação. De fato é esta provavelmente a razão porque as construções de tijolos de barro ainda se mantém tão bem.

O problema com as alegações sobre haver radiação em Mohenjo Daro é que não sabemos de onde elas vieram. Certamente não foi qualquer dos cientistas envolvidos com as escavações em Mohenjo Daro quem declarou isto, e os Teóricos dos Antigos Astronautas não fornecem quaisquer referências que permitam checar esta alegação, de modo que até que a presença de radiação possa ser provada existir no sítio, não há razão para nos atermos a ela.

E sobre este epicentro de vitrificação? Bem, de acordo com os arqueólogos não era exatamente um epicentro de nada. Era uma pequena quantidade de cerâmica quebrada que, porque a cerâmica é colocada no fogo para endurecer, ela contém um tipo específico de vitrificação chamado “vitrificação de forno” (“frit” no original em inglês). Eles jogaram a palavra epicentro para fazer a alegação parecer mais legítima. Mas não há epicentro de nada exceto cerâmica neste sítio.[9]

Mas isto levanta um ponto importante: Mohenjo Daro não é o único sítio onde os Teóricos dos Antigos Astronautas alegam existir vitrificação como um resultado de antigas bombas atômicas. Então seria instrutivo para nós dar uma olhada na vitrificação da areia e suas diferentes causas com o objetivo de situar essas alegações. Por exemplo, existe fulgurite, que é areia fundida por um raio. Existe tektita, que é areia fundida pela força compressiva de um meteorito. Existe vitrificação em forno, que é areia parcialmente fundida e outros materiais na presença de cerâmica aquecida – que é aquilo que foi achado em Mohenjo Daro. Finalmente existe trinitita, que é areia vitrificada causada por uma explosão nuclear.

Então primeiro vimos que o Mahabharata não diz nada como o que Alienígenas do Passado diz que ele faz. Vimos que os corpos em Mohenjo Daro não resultaram de uma catástrofe súbita; de fato eles morreram com milhares de anos de diferença em alguns casos, e foram claramente enterrados. Os casos de radiação são um não-fator. A vitrificação foi causada por cerâmica, e notamos que se houve uma explosão nuclear ela nem mesmo derrubou as casas de tijolos de barro, que continuam de pé no sítio.

Fontes.                                                                                                                                    013 de 186 

http://www.gnosisonline.org/antropologia/provas-das-guerras-atomicas-no-passado/

http://conhecimentohoje.com.br/Recentes594.htm

https://thoth3126.com.br/vimanas-os-ufos-da-antiga-india/

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2015/07/existe-um-reator-nuclear-natural-de-2-bilhoes-de-anos-na-africa.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mahabharata

https://en.wikipedia.org/wiki/Mohenjo-daro

[1] Colavito, Jason. “THE CASE OF THE FALSE QUOTATIONS, How Ancient Astronaut Theorists Faked Hindu Nuclear Explosion.” JasonColavito.com, n.d. http://www.jasoncolavito.com/the-case-of-the-false-quotes.html.

[2] Mahabharata, Mausala Parva, sec. 2

[3] Mahabharata, Acwamedha Parva, Section LV (Ganguili Vol. 16)”

[4] https://en.wikipedia.org/wiki/Mohenjo-daro#Architecture_and_urban_infrastructure

[5] http://www.penn.museum/documents/publications/expedition/PDFs/6-3/The%20Mythical.pdf 

[6] http://rationalwiki.org/wiki/Mohenjo-daro#cite_note-dalesa-2

[7], [8], [9] Ibid.

Fonte : ancientaliensdebunked.com

Nota 1: David William Davenport é um inglês estudioso do sânscrito que realmente esteve em Mohenjo Daro, e publicou em 1979 um livro sobre suas descobertas, “Atomic Destruction in 2000 B.C.”. Davenport, a partir de seus estudos de antigos manuscritos, saiu-se com a fantástica teoria de que o fim de Mohenjo Daro aconteceu devido a uma guerra entre arianos e mongóis. Alienígenas interessados em explorar minerais e outros recursos naturais em áreas controladas pelos arianos, concordaram em destruir Mohenjo Daro, uma cidade mongol!!!

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