segunda-feira, 8 de abril de 2019

Dossiê História Oculta #005. Atlântida.

Há duas histórias: A Oficial, que é mentirosa, e a Verdadeira, que é secreta.
Honoré de Balzac.

Atlântida (em grego, Ἀτλαντίς - "filha de Atlas") é uma lendária ilha ou continente cuja primeira menção conhecida remonta a Platão em suas obras "Timeu ou a Natureza" e "Crítias ou a Atlântida".

Nos contos de Platão, Atlântida era uma potência naval localizada "para lá das Colunas de Hércules", (Colunas de Hércules era o nome dado aos promontórios que existem no estreito de Gibraltar, um em África (conforme as versões, o monte Hacho ou o monte Musa) e outro na Europa (o rochedo de Gibraltar), que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África 9000 anos antes da era de Solon, ou seja, aproximadamente 9600 a.C.. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano "em um único dia e noite de infortúnio".

Tradução do século XV, em latim, do conto de
Platão, "Timeu". Créditos: Wikipédia.
Estudiosos disputam se e como a história ou conto de Platão foi inspirada por antigas tradições. Alguns investigadores argumentam que Platão criou a história mediante memórias de eventos antigos como a erupção de Thera ou a guerra de Troia, enquanto outros insistem que ele teve inspiração em acontecimentos contemporâneos, como a destruição de Helique em 373 a.C. ou a fracassada invasão ateniense da Sicília em 415 a.C. – 413 a.C.

A possível existência de Atlântida foi discutida ativamente por toda a antiguidade clássica, mas é normalmente rejeitada e ocasionalmente parodiada por autores atuais. Alan Cameron afirma que "só nos tempos modernos é que as pessoas começaram a levar a sério a história da Atlântida; ninguém o fez na Antiguidade". Embora pouco conhecida durante a Idade Média, a história da Atlântida foi redescoberta pelos humanistas na Idade Moderna. A descrição de Platão inspirou trabalhos utópicos de vários escritores da Renascença, como Francis Bacon em "Nova Atlântida". Atlântida ainda inspira a literatura - da ficção científica a gibis - e o cinema. O seu nome tornou-se uma referência para todas e quaisquer suposições sobre avançadas civilizações pré-históricas perdidas.

Menções na Literatura.

A mais antiga menção conhecida sobre a Atlântida foi feita pelo filósofo grego Platão (428-347 a.C.) em dois dos seus diálogos (Timeu e Crítias). Platão conta-nos que Sólon, no curso das suas viagens pelo Egito, questiona um sacerdote que vivia em Saís, no delta do Nilo, e que este lhe fala de umas tradições ancestrais relacionadas com uma guerra perdida nos anais dos tempos entre os atenienses e o povo atlante. Segundo o sacerdote, o povo da Atlântida viveria numa ilha localizada para além dos pilares de Heracles, onde o Mediterrâneo terminava e o Atlântico começava. Quando os deuses helénicos partilharam a terra, conta o sacerdote, a cidade de Atenas ficou para a deusa Atena e Hefesto, mas a Atlântida tornou-se parte do reino de Posídon, deus dos mares.

Na Atlântida, nas montanhas ao centro da ilha, vivia uma jovem órfã de nome Clito. Conta a lenda que Posídon ter-se-ia apaixonado por ela e, para poder coabitar com o objeto da sua paixão, teria erguido uma barreira constituída por uma série de muralhas de água e fossos aquíferos em volta da morada da sua amada. Desta maneira viveram por muitos anos, e desta relação nasceram cinco pares de gêmeos. Ao mais velho, o deus dos mares chamou Atlas. Após dividir a ilha em dez áreas circulares, o deus dos mares concedeu supremacia a Atlas, dedicando-lhe a montanha de onde Atlas espalhava o seu poder sobre o resto da ilha.

Atlântida submersa, em ilustração da obra Vinte Mil Léguas Submarinas. Créditos: Wikipédia.
Em cada um dos distritos (anéis terrestres ou cinturões), reinavam as monarquias de cada um dos descendentes dos filhos de Clito e Posídon. Reuniam-se uma vez por ano no centro da ilha, onde o palácio central e o templo a Posídon, com os seus muros cobertos de ouro, brilhavam ao sol. A reunião marcava o início de um festival cerimonioso em que cada um dos monarcas se dispunha à caça de um touro. Uma vez caçado o touro, beberiam do seu sangue e comeriam da sua carne, enquanto sinceras críticas e cumprimentos eram trocados à luz do luar.
Atlântida seria uma ilha de extrema riqueza vegetal e mineral. Não só era a ilha magnificamente prolífica em depósitos de ouro, prata, cobre, ferro, etc., como ainda de oricalco, um metal que brilhava como fogo.

Os reis de Atlântida construíram inúmeras pontes, canais e passagens fortificadas entre os seus cinturões de terra, cada um protegido com muros revestidos de bronze no exterior e estanho pelo interior. Entre estes brilhavam edifícios construídos de pedras brancas, pretas e vermelhas.

Tanto a riqueza e a prosperidade do comércio, como a inexpugnável defesa das suas muralhas se tornariam imagens de marca da ilha.

Pouco mais se sabe da Atlântida. Segundo Platão, foi destruída por um desastre natural (possivelmente um terremoto ou Tsunami) cerca de 9000 anos antes da sua era. Segundo Roger Paranhos, no seu livro Akhenaton - A revolução espiritual do antigo Egito o continente da Atlântida foi destruído por um cometa. Talvez essa teoria possa ser corroborada pela hipótese do Cometa Clóvis, segundo a qual uma explosão aérea ou um impacto de um ou mais objetos do espaço sobre a Terra, ocorrido entre 12.900 e 10.900 anos atrás, desencadeou um período glacial conhecido por Dryas Recente e pode ter atingido o continente perdido e o submergido. Outros estudiosos sugerem que tais explicações apenas pretendem desmotivar a procura por Atlântida, provando desta forma a sua existência física, permanecendo contudo ocultos vestígios evidentes da sua localização.

Crê-se ainda que os atlantes teriam sido vítimas das suas ambições de conquistar o mundo, acabando por ser dizimados pelos atenienses.

Outra tradição completamente diferente chega-nos por Diodoro da Sicília, segundo o qual os atlantes seriam vizinhos dos líbios e teriam sido atacados e destruídos pelas amazonas.

Segundo outra lenda, o povo que habitava a Atlântida era muito mais evoluído que os outros povos da época e, ao prever a destruição iminente, teria emigrado para a África, sendo os antigos egípcios descendentes dos atlantes.

Na cultura pop do século XX, muitas histórias em banda-desenhada, filmes e desenhos animados retratam a Atlântida como uma cidade submersa, povoada por sereias ou outros tipos de humanos subaquáticos.

Teorias e Hipóteses Sobre a Sua Existência.

O tema Atlântida tem dado origem a diferentes interpretações, das céticas às mais fantasiosas. Segundo alguns autores mais céticos, tratar-se-ia de uma metáfora referente a uma catástrofe global (identificada, ou não, com o dilúvio), que teria sido assimilada pelas tradições orais de diversos povos e configurada segundo as suas próprias particularidades culturais. Consideram também que a narrativa se insere numa dada mitologia que pretendia explicar as transformações geográficas e geológicas devidas às transgressões marinhas.
  • Teoria Platônica.
De acordo com Platão, no livro Atlântida, esta cidade estaria além das colunas de Hércules (estreito de Gibraltar) próxima a uma região conhecida como Quadrilátero de Canais. Este Quadrilátero foi, assim, descrito por Crítias:
Quadrilátero de Canais e a cidade em formato circular,
descrição de Crítias. Créditos:Wikipédia.
"Havia montanhas numerosas, próximas à planície da cidade, ricas em habitantes, rios, lagos, florestas em tão grandes números de essências, tão variadas que davam abundância de materiais próprios para todos os trabalhos possíveis. Ora, na planície, pela ação de muitos reis (…) construiu-se um Quadrilátero de lados quase retilíneos e alongados, onde os lados se afastavam em linha reta,(...) cavando-se o fosso contínuo que rodeava a planície. Quanto a profundidade, a largura e desenvolvimento desse canal é difícil de crer que a obra tenha saído das mãos humanas.(...) O fosso recebia os cursos d'água que desciam das montanhas, fazia a volta à cidade, e de lá, ia esvaziar-se no mar.(...) Para carregar a madeira das montanhas, para levar de barco outros produtos de estação, cavavam-se, a partir de canais, derivações navegáveis, de direção oblíqua uma em relação às outras e em relação à cidade."
Nota-se, pelo depoimento, que a cidade ficava próxima a uma estrutura de canais cujo próprio Crítias considerava: "é difícil de crer que a obra tenha saído das mãos humanas". Além disso, pelas outras informações e descrições, a cidade teria um formato circular e estaria a frente dessa gigantesca geometria quadrangular.

Em 2011 foi lançado pelo pesquisador espanhol Francisco J. R. Peláez, professor da UFABC, o livro "W" em que ele expõe 7 anos de pesquisas a respeito da localização de Atlântida com base na Teoria Platônica. Neste livro, e no site do mesmo, o pesquisador Peláez e seus colaboradores expõe evidências científicas de que Atlântida estaria submersa na bacia do Caribe. Em maio de 2011, o pesquisador deu uma entrevista no Programa do Jô onde apresenta para o grande público as motivações de seus 7 anos de pesquisa.
  • Teoria de Tântalis.
Alguns pesquisadores acreditam que a Atlântida, nome derivado do titã Atlas, é uma releitura grega da antiga cidade, também perdida, de Tântalis, nome derivado do rei de Sípilo, Tântalo. A lenda de Tântalo seria essencialmente a mesma de Tântlis, sendo Tântalo uma releitura lídia de Atlas. A Atlântida então, segundo essa versão, nada mais seria que a versão grega da antiga capital da Lídia, Tântalis, conhecida também como Sípilo (Sipylus), que se localizava nas terras de Arzawa, situada na costa ocidental da Anatólia. Segundo escritos antigos e autores clássicos, a cidade antiga de Tântalis sucumbiu, devido a um grande terremoto que despedaçou o monte Sipylus, afundando, após isso, nas águas que brotaram de Yarikaya, uma ravina profunda, transformando-se no lago Saloe. Durante o século XX, o lago Saloe, último vestígio de Tântalis, foi esvaziado sem cerimônia para abrir mais espaço para a agricultura.
  • Teoria da Antártida.
Na década de 1960, o professor Charles Hapgood, tentando entender como ocorreram as eras glaciais, propôs a teoria de que o gelo que se acumula nas calotas polares provocaria um peso suficiente para que o polo terrestre se deslocasse sobre a superfície da Terra, carregando outro continente para o polo e causando uma era glacial nesse lugar. Segundo essa teoria, uma parte dos Estados Unidos já teria se tornado o polo norte e a Antártida já teria se localizado mais acima no oceano Atlântico, entre a Argentina e a África. Se valendo dessa teoria, o polêmico jornalista britânico Graham Hancock propôs que o continente perdido de Atlântida seria, nada mais, do que a Antártida antes do último período glacial, quando estaria mais alta no Oceano Atlântico, e as cidades Atlântidas, por sua vez, estariam embaixo de grossa camada de gelo, tornando impossível sua investigação arqueológica. Essa teoria seria ainda confirmada por um mapa, o mapa dos antigos reis dos mares, feito por Piri Reis no século XVI, baseado em mapas antigos, que mostra um estranho formato para a América do Sul, que seria não a América do Sul, mas sim a Antártida na sua localização não polar.

Essa teoria é aceita por alguns, porém não pelos estudiosos atuais que afirmam que o peso dos polos não seria suficientemente grande para fazer mover os continentes na superfície da Terra, e, ainda, descobriram que o mapa de Piri Reis é realmente o mapa da América do Sul, porém, tendo como referência a cidade do Cairo, o que deu um formato diferente ao continente. Ainda, fotos de satélite tiradas a partir da cidade do Cairo, comprovaram que o formato da América do Sul, vista do Cairo, é como o mostrado no mapa. Outro problema encontrado com esse mapa é que sem o gelo a Antártida teria um formato diferente do que o mostrado, já que o nível da água subiria e deixaria aquele continente com várias ilhas.

Hipóteses Sobre a Localização Geográfica.

Há diversas correntes de teóricos sobre onde se situaria Atlântida, e sobre quem teriam sido os seus habitantes. A lenda que postula Atlântida, Lemúria e Mu como continentes perdidos, ocupados por diferentes raças humanas, ainda encontra bastante aceitação popular, sobretudo no meio esotérico (não confundir com os antigos continentes que, de acordo com a teoria da tectônica de placas existiram durante a história da Terra, como a Pangeia e o Sahul).

Alguns teóricos sugerem que Atlântida seria uma ilha sobre a Dorsal Oceânica que - no caso de não ser hoje parte dos Açores, Madeira, Canárias ou Cabo Verde - teria sido destruída por movimentos bruscos da crosta terrestre naquele local. Essa teoria baseia-se em supostas coincidências, como a construção de templos em forma de pirâmide na América, semelhantes às pirâmides do Egito, facto que poderia ser explicado com a existência de um povo no meio do oceano que separa estas civilizações, suficientemente avançado tecnologicamente para navegar até à África e à América para disseminar os seus conhecimentos. Esta posição geográfica explicaria a ausência concreta de vestígios arqueológicos sobre este povo. No Google Earth podemos encontrar em 31º30'39.44"N 24º29'13.84"O um esqueleto da qual poderia ser Atlântida a 700 km a sudoeste da Ilha da Madeira.

Alguns estudiosos dos escritos de Platão acreditam que o continente de Atlântida seria na realidade a própria América, e seu povo culturalmente avançado e coberto de riquezas seria o povo Chavín, da Cordilheira dos Andes, ou os olmecas da América Central, cujo uso de ouro e pedras preciosas é confirmado pelos registros arqueológicos. Terramotos comuns nestas regiões poderiam ter dado fim a estas culturas, ou pelo menos abalado de forma violenta por um período de tempo. Através de diversos estudos, alguns investigadores chegaram à conclusão que Tiwanaku, localizada no planalto boliviano, seria a antiga Atlântida. Essa civilização teria existido de 17.000 a.C. a 12.000 a.C.,[carece de fontes] numa época em que a região era navegável. Foram encontrados portos de embarcações em Tiwanaku, faltando escavar 97,5% do local.

Para alguns arqueólogos e historiadores, Atlântida poderia ser uma mitificação da cultura minoica, que floresceu na ilha de Creta até ao final do século XVI. Os ancestrais dos gregos, os micênicos, tiveram contacto com essa civilização culturalmente e tecnologicamente muito avançada no início do seu desenvolvimento na península Balcânica. Com os minoicos, os micênicos aprenderam arquitetura, navegação e o cultivo de oliveiras, elementos vitais da cultura helênica posterior. No entanto, dois fortes terremotos e maremotos no mar Egeu sopraram as cidades e os portos minoicos, e a civilização de Creta rapidamente desapareceu. É possível que as histórias sobre este povo tenham ganho proporções míticas ao longo dos séculos, culminando com o conto de Platão.

Uma formulação moderna da história da Atlântida e dos atlantes foi feita por Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da Teosofia. No seu principal livro, A Doutrina Secreta, ela descreve em detalhe a raça atlante, o seu continente e as suas cultura, ciência e religião. Existem alguns cientistas que remetem a localização da Atlântida a um local sob a superfície da Antártida.

A localização mais recente foi sugerida pela imagem obtida com o Google Earth por um engenheiro aeronáutico e publicada no tabloide The Sun, mostrando contornos que poderão indicar a construção de edifícios numa vasta extensão com dimensões comparáveis ao País de Gales e situado no oceano Atlântico, numa área conhecida como o abismo plano da Ilha da Madeira. Rainer Kühne diz Atlantida foi Tartessos. Richard Freund, um arqueólogo da Universidade de Hartford, em Connecticut, diz que um tsunami inundou a antiga cidade.

Apesar das suposições do engenheiro, a região assemelha-se muito às considerações de Crítias sobre o Quadrilátero, pela sua grandeza e suas ramificações. Há também, à frente dessa gigantesca estrutura, uma pequena geometria circular, dividida em quatro secções pelas ramificações que se cruzam, conforme as menções sobre os canais que envolviam a cidade, referidos no livro de Platão

ATLÂNTIDA, o continente perdido.
(Créditos: Thoth3126@protonmail.ch)

Milhares de anos após ter submergido (em 10.986 a.C.) nas profundezas frias e escuras do oceano Atlântico, o continente insular da Atlântida continua sendo um dos mistérios mais intrigantes da História.

A história antiga da humanidade em grande parte se constitui um enigma, enigma esse devido à ignorância das pessoas que a escreveram e dataram certos eventos. Podemos perceber isto tendo em vista, por exemplo, o que dizem a respeito da esfinge, pois atualmente estudos provam que ela data de 12.000 a.C. a 10.500 a.C., enquanto a história que divulgam a datam com uma idade de apenas desde 4.000 a.C. …
  • Do Mito à Realidade (A Magnífica Tróia)
… Outra indagação que deve ser feita diz respeito à distribuição de pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na China e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no passado. O que interliga todas essas civilizações antigas? A única resposta que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do mundo antigo, é a existência da Atlântida. Mas antes de continuarmos no assunto Atlântida, vamos discorrer rapidamente por Tróia:

Por muito tempo se acreditou que a História de glória e da destruição de Tróia, com suas altas muralhas, não passasse de um mito. As epopéias que descrevem a cidade, llíada e a odisséia de Homero, são anteriores a 700 a.C. Embora os gregos antigos lessem o grande poeta como apenas literatura.

Coube a Heinrich Schliemann, um milionário, um pseudo arqueólogo diletante e sonhador do século XIX, provar que os eruditos estavam errados (e na maioria das vezes eles estão errados…). Obstinado e romântico, o negociante alemão tinha certeza que Homero contara a verdade sobre Tróia. No final da década de 1860, Schliemann convenceu-se de que a aldeia turca de Hissarlik, com suas colinas semelhantes a fortins, lembrava a cidade descrita na llíada. Em 1871 deu início às escavações.

Créditos: Thoth3126.com.br
Logo descobriu que realmente havia uma cidade sob as “fortalezas” de Hissarlik. Na verdade, vários estágios de uma antiga cidade estavam enterrados em camadas superpostas. E uma dessas camadas, queimada por fogo, parecia-se muito com a Tróia de Homero. A primeira fonte de informação que chegou ao mundo moderno é sem dúvida os escritos de Platão.

Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez lhe foi referido por sacerdotes egípcios, num dos templos da cidade egípcia de Saís. Na verdade a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groenlândia até o Norte do Brasil.

Pressupõem que os atlantes chegaram a conviver com os lemurianos, que viviam num continente no Oceano Pacifico aproximadamente onde hoje se situa o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos terremotos e vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por submergi-lo. A terceira destruição não foi determinada por causas naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000 a.C. várias ilhas que ficavam junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do continente que ficava próximo a Groenlândia, em decorrência da ação dos vulcões e terremotos.

A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante à América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores descrita por Platão. Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
  • Atlântida 100.000 a.C. a 50.000 a.C.
Créditos: Thoth3126.com.br
Sobre a Atlântida antes da primeira destruição (antes de 50.000 a.C.) pouco se sabe. Diz-se haver sido colonizada pelos lemúrios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito a cataclismos imensos, quando então se estabeleceram correntes migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o Sul Atlântida.

Estes primeiros Atlantes julgavam a si pelo caráter e não pelo que tinham e viviam em harmonia com a natureza. Pode-se dizer que 50% de suas vidas eram voltadas ao espiritual e os outros 50% para o lado prático, vida material.

Edgar Cayce afirma que dois grupos diversos tiveram grande poder nessa época, um deles chamados de “Os Filhos de Belial” (os filhos das Trevas). Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses, mas eram espiritualmente imorais. Outro grupo chamado de “As Crianças da Lei do Uno“( os filhos da Luz), era constituído por pessoas que invocavam o amor e praticavam a reza e a meditação juntas, esperando promover o conhecimento divino. Eles se chamavam “As Crianças da Lei Um” porque acreditavam em Uma Religião, Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou melhor, que Tudo é Um.

Logo após essa divisão da civilização atlante, foi que ocorreu a primeira destruição da Atlântida, ocasião em que grande número de imensos vulcões entrou em erupção. Então uma parte do povo foi para a África onde o clima era muito favorável e possuíam muitos animais que podiam servir como fonte de alimentação. Ali os descendentes dos atlantes viveram bem e se tornaram caçadores. A outra parte direcionou-se para a América do Sul onde se estabeleceu na região onde hoje é a Bacia Amazônica.

Biologicamente os atlantes do grupo que foi para a América do Sul começaram a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando que com isso iriam obter a força do animal, quando na verdade o que aconteceu foi uma progressiva perda das habilidades psíquicas. Assim viveram os descendentes atlantes até que encontraram um povo chamado Ohlm, remanescentes dos descendentes da Lemúria, que os acolheram e ensinaram-lhes novas técnicas de mineração e agricultura.

As duas partes que fugiram da Atlântida floresceram muito mais do que aquela que permanecera no continente, pois em decorrência da tremenda destruição os remanescentes praticamente passaram a viver como animais vivendo nas montanhas durante 4.000 anos, após o que começaram a estabelecer uma nova civilização.
  • Atlântida 48.000 a.C. a 28.000 a.C.
Ilustração de Lloyd K. Townsend de como seria
Atlântida. Créditos: Thoth3126.com.br
Os atlantes que estabeleceram uma nova civilização na Atlântida começaram de forma muito parecida com o inicio da colonização que os Lemúrios fizeram na Atlântida. Eles se voltaram a trabalhar com a natureza e nisso passaram milhares de anos, mas com o avanço cientifico e tecnológico também começaram a ficar cada vez mais agressivos, materialistas e decadentes. Os tecnocratas viviam interessados em bens materiais e desrespeitando a religião. A mulher se tornou objeto do prazer; crimes e assassinatos prevaleciam, os sacerdotes e sacerdotisas praticavam o sacrifício humano.

Os atlantes se tornaram uma civilização guerreira. Alguns artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o sudoeste da França, onde até hoje se vêem algumas de suas artes esculpidas nas cavernas. Em 28.000 a.C. com a mudança do eixo da Terra, os vulcões novamente entraram em grande atividade acabando por acarretar o fim da segunda civilização atlante. Com isso novamente os atlantes fugiram para as Antilhas, Yucatan, e para a América do Sul.
  •  Atlântida 28.000 a.C. a 11.000 a.C.
Esta foi a Civilização Atlante descrita por Platão. Mais uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram tudo novamente, recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social.

Começaram a trabalhar com as forças da natureza, tinham conhecimento das hoje chamadas linhas Hartman e Linhas Ley que cruzam toda a Terra, algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos Celtas (também descendentes dos atlantes) que construíram os menires e outras edificações em pedra.  Vale salientar que eles acabaram por possuir um alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos fins, mas basicamente como grandes potencializadores energéticos, e fonte de registro de informações, devido a grande potência que o cristal tem de gravar as coisas. Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, devido a isso tentaram criar “raças puras”, raças que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX para ser uma das bases do nazismo e persiste no mito do “Povo Eleito”.

Os Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as pirâmides, há quem diga que elas foram edificadas a partir desta civilização e que eram usadas como grandes condutores e receptores de energia cósmica, o que, entre outros efeitos, fazia com que uma pessoa que se encontrasse dentro delas, especialmente a Grande Pirâmide, entrava em estado alterado de consciência quando então o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente.  É certo que os habitantes da Atlântida possuíam um certo desenvolvimento das faculdades psíquicas, entre as quais a telepatia, embora que muito aquém do nível atingido pelos habitantes da primeira civilização. Construíram aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao que é hoje é conhecido como “asa delta“.

Isto foi confirmado através de gravuras em certos hieróglifos egípcios e maias. Também em certa fase do seu desenvolvimento os atlantes foram grandes conhecedores da energia lunar, tanto que faziam experiências muito precisas de conformidade com a fase da Lua. A par disto foram grandes conhecedores da astronomia em geral. Na verdade os atlantes detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre o caráter daquele que não está devidamente preparado para possuí-lo, então a civilização começou a ruir.

Eles começaram a separar o desenvolvimento espiritual do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação dos gens eles desenvolveram a engenharia genética especialmente visando criar raças puras.

Isto ainda hoje se faz sentir em muitos povos através de sistemas de castas, de raça eleita ou de raça ariana pura. Em busca do aperfeiçoamento racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os cientistas atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante genes de espécies animais detentoras de determinadas capacidades.

Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim combinaram genes deste animal com genes humano; aprimorar o olfato através de genes de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés de aperfeiçoarem seus sentidos acabaram criando bestas-feras, onde algumas são encontradas na mitologia grega e em outras mitologias e lendas.  Ainda no campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda hoje assolam a humanidade.

A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou a crescer. Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma que houve com a Grécia, da qual esta foi vitoriosa. Enganam-se os que pensam que a Grécia vem de 2 000 a.C. Ela é tão velha quanto  o Egito e isto foi afirmado a Sólon pelo sacerdote de Sais. Muitos atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com o uso a tecnologia que detinham se fez passar por deuses dando origem assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpo.

Por último os atlantes começaram a fazer experimentos com displicência de forma totalmente irresponsável com cristais e como conseqüência acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de “Vril”, sob a qual não tiveram condições de controlá-la, resultando disso a destruição final de Atlântida, que submergiu em um único dia.

Para acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não é muito fácil, mas se analisarmos pelo suposto lado tecnológico que utilizavam, veremos até que provavelmente seria mais avançado que o nosso, o poder do cristal é muito maior do que imaginamos, os cristais estão presentes no avanço tecnológico, um computador é formado basicamente de cristais e o laser é feito a partir de cristais.

Mas antes da catástrofe final os Sábios e Sacerdotes atlantes, juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência desenfreada e conseqüentemente que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, foram para vários pontos do mundo, mas principalmente para três regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a; para América Central, onde deram origem a; e para o noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem à Civilização Celta.

No centro do painel o rei sacerdote de Atlântida, depois o sacerdote e escriba dos deuses no Egito chamado de Thoth (o criador dessa civilização, após o Dilúvio – afundamento de Atlântida- obedecendo as instruções dos Mestres da Grande Fraternidade Branca). Créditos: Thoth3126.com.br
A corrente que deu origem a civilização egípcia inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício desse controle eles criaram as “Escolas de Mistérios”, onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos como, a matemática, geometria, etc.
Pesquisas recentes datam a Esfinge de Gizé sendo de no mínimo 10.000 a.C. e não 4.000 a.C. como a “egiptologia clássica” afirma. Edgar Cayce afirmou que embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão guardados documentos sobre a Atlântida, atualmente já encontraram uma porta que leva para uma sala que fica abaixo da esfinge, mas ainda não entraram nela. A Ordem Hermética (Hermes=Thoth) afirma a existência não de uma sala, mas sim de doze.

A corrente que deu origem a civilização maia, foi muito parecida com a corrente que deu origem a civilização egípcia. Quando os atlantes que migraram para a Península de Yucatã antes do afundamento final do continente, eles encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.

Também os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da Europa, e que deu origem mais tarde aos Celtas, tiveram muito cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez de optarem para o ensino controlado pelas “Escolas de Mistérios” como acontecera no Egito, eles optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas dando ênfase especialmente o conhecimento sobre as Forças da Natureza, sobre as energias telúricas, sobre os princípios que regem o desenvolvimento da produtividade da terra.

Créditos: Thoth3126.com.br
Conheciam bem a ciência dos cristais, e da magia, mas devido ao medo de fazerem mal uso dessas ciências eles somente utilizavam-nos, mas no sentido do desenvolvimento da agricultura, da produtividade dos animais de criação, etc. Atualmente as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante, como algo que mesmo datando de longa data ainda assim continua prendendo tanto a atenção das pessoas. Indaga-se do porquê de tanto fascínio? Acontece que ao se analisar a história antiga da humanidade vê-se que há uma lacuna, um hiato, que falta uma peça que complete toda essa história.

Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo de ter que reescrever toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos. Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides, como existiram inúmeros artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, China, Índia, África e Américas e que estão todos inter-relacionados; e outros monumentos que até hoje são um enigma.

Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de aparelhos e até mesmo de técnicas avançadas de várias ciências, os autores oficiais não dão qualquer explicação plausível. Os historiadores não acreditam que um continente possa haver afundado em uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização foi muito mais avançada que a nossa.

Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma civilização no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente foram encontradas ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.

As pessoas têm que se conscientizar de que em todas as civilizações em que a moral ruiu, elas começaram a se extinguir, e atualmente vemos isso na nossa civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem abrangência mundial, logo se ela ruir vai cair todo o mundo.

Ruínas submersas em Yonaguni, no Japão. Créditos: Thoth3126.com.br
Então o mais importante nessa história da Atlântida não é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição para que nós não enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo o que lá aconteceu. Segundo Platão, o continente era cercado de ilhas, e era tão grande quanto a Asia e a Líbia juntas, a Atlântida era regida pelo deus Poseidon:

“Atlântida, a ilha, situada a oeste das Colunas de Hércules (o atual Estreito de Gibraltar). “Quando os deuses fizeram a partilha do mundo, a Atlântida coube a Netuno [Poseidon], que ali viveu em companhia de Cleito [ou Clito]. De sua união com a mortal nasceram dez filhos, dos quais o mais velho era Atlas. Atlas recebeu do pai a supremacia da ilha, que dividiu em 10 partes, tomou uma para si e dividiu as restantes entre seus irmãos. “Punida por seus vícios e seu orgulho, a Atlântida foi engolida pelo oceano”.

A capital da nação (Poseidonis) era uma verdadeira maravilha da arquitetura e engenharia, a cidade era composta de uma série de canais e muros concêntricos. Platão pretendia fazer um grande relato sobre Atlântida, uma narrativa digna do relato de Sólon. Porém o filósofo morreu antes que pudesse terminar seu trabalho.
  • Atlântida, a origem do Antigo Egito.
A menção mais conhecida sobre o continente de Atlântida, é a do filósofo grego Platão, que descreveu Atlântida como sendo um reino situado a oeste das colunas de Hércules (hoje, o estreito de Gibraltar no mar Mediterrâneo). Platão tomou conhecimento de Atlântida através de Sólon, que ouviu a história de sacerdotes egípcios num templo na antiga cidade egípcia de Saís.

O filósofo jamais revelou se a história do reino que foi completamente submerso nas profundezas do mar, era real ou não. Usou uma série de personagens para expressar suas idéias, dentre eles, estava Kritias (Ou Crítias) que dizia que Atlântida era uma história que estava em sua família passada de geração para geração.

No centro da capital havia um monte, e no topo, um templo com uma estátua de Posseidon com seis cavalos alados, completamente feitos de ouro. Platão descreve os atlantes como um povo pacífico, mantinham comércio com os povos dos outros continentes, porém, com o passar do templo, se tornaram cobiçosos e corruptos. O deus Posseidon castigou os atlantes jogando o continente inteiro nas profundezas do mar, para que ninguém jamais encontrasse a civilização novamente.

No diálogo de Timaeus, Platão narra que Atlântida iria expandir seus domínios:

“Agora nesta ilha de Atlântida havia um grande e maravilhoso império que governou em toda a ilha e em várias outras, e em partes do continente”

“e depois, os homens da Atlântida dominaram as partes da Líbia dentro das colunas de Hércules até o Egito e a Europa, até a Tyrrhenia (mar que banha a costa oeste da Itália).”

“Mas depois ocorreram ali violentos terremotos e inundações e num único dia e noite de infortúnio, todos os seus guerreiros afundaram na terra e a ilha de Atlântida desapareceu nas profundezas do mar.”

A região do Triângulo das Bermudas é um local onde se vê muitos UFOs mergulhando no oceano, se deslocando submersos na água como submarinos e saindo de dentro do oceano e disparando para fora do espaço terrestre em altas velocidades. Créditos: Thoth3126.com.b
  • Registros Egípcios.
Existem antigos registros egípcios sobre uma nação que foi submersa  no oceano por conseqüência de uma catástrofe, Kaftiu. As duas histórias são semelhantes. Kaftiu ficava a oeste do antigo Egito, e Atlântida a oeste no oceano atlântico. Kafkiu era uma ilha enorme que ficava no oceano atlântico, mas não necessariamente a oeste do mediterrâneo. Parece que as ilhas relacionadas (ex. Santorini/Thera que foi parcialmente destruída por erupção vulcânica em 1.650 a.C.) podem ter sido parte da mesma cultura. A nação da lenda egípcia também era pacífica, e possuía elefantes.

Existem registros do povo minoico que poderiam fazer parte da mesma cultura atlante. Os minoicos vendiam marfim para os egípcios 20 séculos antes de cristo. Os mapas da Atlântida feitos por Platão teriam semelhança com a geografia da antiga Creta.
  • Outros Fatos.
Antigos escritos Maias e aztecas também falam sobre a destruição de uma nação que foi tragada pelo mar. Os hieróglifos fenícios foram encontrados em numerosas ruínas na América do Sul que são tão antigas que o povo indígena que vive lá não sabe mais quem as construiu.

O historiador grego Timagenus escreveu sobre a guerra entre Atlântida e Europa. Antigas tribos da frança diziam que Atlântida era seu lar original, e pinturas brilhantes em cavernas antigas mostram pessoas usando roupas do século 20. Também existem relatos dos Incas sobre a destruição de Atlântida que possuía uma tecnologia avançada, mas foi destruída por terremotos e gigantescas ondas.

Também existem menções sobre Atlântida em antigas tribos indígenas dos EUA e do México, no Tibete e na ilha de páscoa também existem citações. Os alemães e os escandinavos nórdicos falaram de um continente desaparecido no Oceano Atlântico Norte, chamado Thule.
  • O médium Edgar Cayce e Atlântida.
Cayce foi um sensitivo americano que nasceu em 1877 e morreu em 1945. Ele conseguia dizer para as pessoas o que elas tinham sido em outras vidas, quando era criança, conversava com pessoas que ninguém mais via, inclusive seu falecido avô. Também curava, bastava dar a ele o nome e o endereço que ele medicava e relatava o diagnóstico exato da enfermidade que a pessoa possuía. Muitas vezes durante as sessões, Cayce dizia:

-não posso atender fulano, pois ele não se encontra nesse endereço, e mais tarde se averiguava que a pessoa havia saído naquele exato instante mesmo. Cayce sabia o que as pessoas haviam sido em vidas passadas graças a um estado hipnótico que ele se auto-impunha, só conseguia prever e enxergar coisas quando estava em transe. No dia-a-dia era um homem normal e religioso.

É importante lembrar que Cayce vaticinou com precisão o estouro da bolsa em 1929, o assassinato do presidente Kennedy e muitos outros acontecimentos que realmente ocorreram. Para ele, passado, presente e futuro era uma coisa só. Não se detinha nas coisas que sabemos e conhecemos, ultrapassava as barreiras do tempo, avançando e voltando em mundos dos quais só nos restam conhecimentos fragmentários através de lendas e vagas alusões…

Previu em 1940 que cerca de 28/29 anos depois, ou seja, em 1968/69, um templo da Atlântida viria a superfície próximo a Bimini. Tal não foi a reação da imprensa e dos meios científicos quando em 1968, assim como havia sido previsto por Cayce, diversas construções submarinas começaram a aparecer nas proximidades de Bimini. próximo a cuba, foi encontrada uma estrada que parece ser um antigo muro, que desaparece nas profundezas do mar (A Estrada de Bimini). Ao descrever a Atlântida, Cayce disse que a parte afundada estava localizada no fundo do Oceano perto das Bahamas e que estas constituíam os picos da ilha afundada de Poseidia. Cayce afirmou também que as terras próximas a Bimini, seriam as terras mais altas do continente afundado. A isso se junta o fato de ao sul deste ponto haver um abismo de cerca de 18 mil pés (aproximadamente 5.400 metros de profundidade).

Concepção artística do que seria Poseidonis, capital da Atlântida. Créditos: Thoth3126.com.br
Outras ruínas submarinas posteriormente encontradas, próximas a outras ilhas do Caribe, incluindo o que parece ser uma cidade inteira submersa perto da costa do Haiti e outra ainda, no fundo de um lago. Ainda em 1968, foi descoberta uma espécie de estrada submarina, ao norte de Bimini, desaparecendo nas profundezas do mar.

Pesquisas estão sendo levadas a cabo, para descobrir se as ruínas são dos Maias ou se fazem parte realmente dos feitos de outra e mais antiga civilização. Segundo Edgard Cayce, o fim da civilização atlante deu-se devido a fatores como descontentamento do povo, escravidão dos trabalhadores e “misturas” (experiências genéticas entre humanos e animais), sacrifícios humanos, adultério, fornicação generalizada e mau uso das forças da natureza, práticas que hoje identificamos como Magia Negra da pior espécie.

Cayce relatou também, que os habitantes de Atlântida possuíam cultura elevada, e sua tecnologia superava em muito a de nossa época. Consta que sabiam enfeixar a luz solar em grandes cristais, empregando essa energia como força motriz, fonte de calor e armamento. Poderia tratar-se de uma espécie de raio laser, inventado após a morte de Cayce. Portanto, ele nada sabia a respeito. Cayce descrevia o cristal:

– A pedra foi ativada pelos raios do sol. Ela enfeixa a luz e o cristal atua sobre instrumentos conectados aos diversos meios de transportes, assim como funciona o telecomando através do rádio.
  • Construções submersas em Bimini no Mar do Caribe.
Estrada de Bimini. Créditos: Thoth3126.com.br
O rubi, conforme Cayce denominava às vezes o cristal, estava instalado em grandes edifícios, com cúpulas e telhas corrediças. Seus raios atravessavam pedra e aço-Os raios não eram visíveis aos olhos, porém atuavam sobre cristais nos motores. Cayce descreve aeronaves movidas a gás, fala de veículos para recreação, que deslizavam pouco acima do chão, e de veículos submarinos. Ele fala de uma ampla reunião de cúpula de numerosas nações na Atlântida, há cerca de 50.000 anos. Diz que o assunto principal da conferência era estudar medidas preventivas contra os grandes bandos de animais gigantescos que dominavam a terra. A Atlântida os teria eliminado com seus raios da morte.

Como construíram cidades cada vez maiores, os recursos naturais destinados à alimentação começaram a escassear. A exploração predatória das montanhas, vales e depois no mar levou a acelerada degradação das terras e da população. Em sua aflição, o povo da Atlântida aumentava cada vez mais a carga de cristais energéticos.  Por fim eles se tornaram excessivamente potentes e desencadearam forças da natureza. O continente foi primeiro despedaçado por violentas erupções vulcânicas, que lançaram pelos ares rochas enormes e por fim mergulhou no mar. Neste mesmo evento cataclísmico houve a inversão dos pólos magnéticos e inclinação do eixo norte/sul de 23° do planeta.

Alguns milhares de pessoas sobreviveram a catástrofe, diz Cayce: -A primeira migração foi para a região dos pireneus. Isto explicaria a existência dos bascos, um povo entre a frança e Espanha, que pouco tem em comum com seus vizinhos. O idioma basco é totalmente estranho na Europa. O povo jamais conseguiu se adaptar e se entrosar. Mais tarde emigraram os que se misturaram a povos negros ou mestiços, constituindo posteriormente a dinastia egípcia e os grupos dos quais descendem os incas.

O famoso triangulo das bermudas fica próximo a Bimini. Exatamente o local onde o médium Edgar Cayce disse que encontrariam parte de Atlântida. O triangulo das bermudas é uma área de 3.950.000 km² (do tamanho da Índia) no oceano atlântico. Existe uma grande anomalia magnética nesta região, muitos navios e aviões perdem-se no triângulo por que suas bússolas, equipamentos de rádio e radares ficam desorientadas. Também é comum navios e aviões desaparecerem por lá. O caso mais famoso do triangulo das bermudas é o desaparecimento do vôo 19.

Provável localização de Atlântida à oeste da África no Atlântico norte. Créditos: Thoth3126.com.br
  • Curiosidades e coincidências.
A famosa história bíblica do dilúvio passa a história de um descontentamento de Deus com os rumos que a civilização humana estava tomando, e conseqüentemente a humanidade foi tragada por águas que cobriram o planeta inteiro (não pode-se deixar de reparar na semelhança com Atlântida). A esfinge, no antigo Egito (estatua colossal, que ninguém sabe até hoje como os egípcios conseguiram construir, ou o quê ela significa) pode ser uma construção derivada da cultura dos atlantes, que era muito presente em muitos povos daquela época.

As próprias pirâmides são construções encontradas nos sete cantos do mundo. Pirâmides podem ser encontradas no Egito, na China e na América Central (recentemente foram descobertas na Europa, na Bósnia-Herzegóvina), provando que todas essas civilizações tinham uma conexão antigamente. Existem construções maias com desenhos de elefantes nas paredes. Como? como poderiam saber sobre a existência de um animal que só pode ser encontrado na África?

“Serão tudo isso coincidências, ou alguma coisa conectava realmente todas essas civilizações?”
Os escritos em sânscrito da Índia antiga contem várias descrições da Atlântida, e até mesmo afirmam que a Atlântida foi destruída como resultado de uma guerra entre os deuses e os Asuras (entre os deuses e os Titãs). O Vishnu Purana, um dos mais antigos, fala de “Atala, a Ilha Branca” … Outro nome, Saka Dwipa, é usado nos Puranas e de acordo com o dicionário sânscrito (1974), Saka Dwipa significa “ilha das pessoas de pele clara.” Embora originalmente descrita no Mahabharata como uma ilha no extremo Oeste (da Índia), em linguagem moderna Atala tornou-se um “inferno”, e seus habitantes originais (Daityas, Danavas, Asuras) “demônios”. Estes eram tribos de pessoas que viviam em Atlântida.
Atlântida na Cultura Pop.
  • Literatura.
  1. A Queda de Atlântida, romance de Marion Zimmer Bradley e sua continuação imediata, Os Ancestrais de Avalon escrito por sua colaboradora Diane L. Paxson.
  2. Vinte Mil Léguas Submarinas, romance de Julio Verne: No capítulo XI, o náutilo visita as ruínas de Atlântida.
  3. Morte no Colégio, romance juvenil de Luis Eduardo Matta.
  4. Atlantis, romance de David Gibbins.
  5. Morte na Atlântida, romance de Clive Cussler.
  6. É possível ver uma identificação da Númenor de Tolkien com Atlântida. Os dúnedain, dentre os quais se destaca Aragorn, eram descendentes dos Númenorianos. Aragorn se torna rei de Gondor, reino cujos reis descendiam de Númenorianos. O conto sobre a queda de Númenor tem o nome de Atalantë.
  7. Robert E. Howard escreveu sobre Kull, rei da Atlântida. Os cimérios, dentre os quais se destaca Conan, eram descendentes dos atlantes.
  8. Em As Crônicas de Nárnia, O Sobrinho do Mago, há anéis que, segundo um personagem, vieram de Atlântida.
  9. No livro brasileiro A Batalha do Apocalipse, do autor Eduardo Spohr, há referência a esta civilização em contraposição com a civilização de Enoque. Neste universo fictício, esta civilização é destruída pelo Dilúvio.
  10. Em Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida também do autor Eduardo Spohr, uma parte da historia se passa em uma ruína de uma ilha pertencente ao domínio dos atlantes, que veneravam as criaturas celestes, mas mesmo assim não teve o seu destino poupado pela tirania do Arcanjo Miguel, e foi destruída pelo Dílúvio.
  11. O livro de Roseli von Sass, Atlântida: Princípio e Fim da Grande Tragédia, descreve os momentos que teriam antecipado o seu desaparecimento.
  12. Em Lágrima (Teardrop), romance escrito pela autora Lauren Kate em 2013, é inspirado na cidade perdida de Atlântida, onde Eureka descobre que suas lágrimas têm o poder de afundar nosso atual continente, trazendo de volta Atlântida e sua civilização, reinadas pelo terrível Atlas.
  13. No segundo livro da Série Teardrop, Díluvio, de Lauren Kate, o mundo se afoga nas lágrimas de Eureka, que juntamente de Ander e sua família, tentam impedir que Atlas ressurja, trazendo consigo o caos do continente perdido de volta.
  • Cinema e Televisão.
  1. Atlântida, o Continente Desaparecido (Atlantis, the lost continent), filme estadunidense de 1961, dirigido por George Pal.
  2. Macgyver - o Tesouro Perdido de Atlâtida filme estadunidense de 1994, dirigido por Michael Veijar; onde Macgyver e um professor de faculdade tentam procurar o tesouro perdido de Atlântida, que é o conhecimento.
  3. O desenho animado Atlantis: The Lost Empire da Disney narra a redescoberta de Atlântida.
  4. O anime Fushigi no umi no Nadia que é baseado no romance de Julio Verne.
  5. Em Futurama, a Atlântida é formada pelos sobreviventes de Atlanta.
  6. As séries televisivas Stargate SG-1 e Stargate Atlantis, retratam uma cidade criada pelos "Antigos", que seriam o povo que construiu a cidade. Nesta série, "os Antigos" (os Atlantes) saíram da Terra, milhares de anos, em uma "Cidade Nave" chamada Atlantis e passam a viver em um planeta na galáxia de Pegasus.
  7. No jogo Tomb Raider: The Atlantean Scion e em seu remake Lara Croft Tomb Raider Anniversary, a arqueóloga Lara Croft recupera um valioso artefacto nessa mesma ilha, mas esta última explode. Em Tomb Raider Underworld há referências à ilha da mesma forma.
  8. A Lucas Arts produziu em 1992 o jogo Indiana Jones and The Fate of Atlantis, onde o herói impedia que artefatos atlantes caíssem em mãos nazistas.
  9. Na série de Animes Yu-Gi-Oh! Duel Monsters na quinta temporada, aparece o antigo rei de Atlantis, Dartz que quer roubar as almas de humanos para ressuscitar seu deus, o grande Leviatan.
  10. A Microsoft produziu em 2002 o jogo Age of Mythology e em 2003, Age of Mythology the Titans, em que se joga com um comandante atlante, Arkantos, em várias batalhas.
  11. Também referida na banda desenhada Blake & Mortimer, edição de 1957, com o título em português O Enigma da Atlântida
  12. No ano de 2000, a banda de prog metal Symphony X, lança o quinto álbum "V: The New Mythology Suite".O álbum lida com a história de Atlântida, mitologia egípcia e astrologia.
  13. No mangá Cavaleiros do Zodíaco The Lost Canvas, Atlântida seria a capital do Império de Posídon, e seria acessível por um caminho subterrâneo desde a Sibéria. Lá era guardado o Legado de Posídon, um fragmento de oricalco.
  14. Na animação A Era do Gelo 4, de 2012, o personagem Scratch chega em um local onde faz várias referências à Atlantis.
  • Música.
  1. Álbum The New Mythology Suite, 5º álbum da banda de Metal Progressivo estadunidense Symphony X, totalmente conceituado ao povo de Atlântida.
  2. Música "Atlantis" da cantora estadunidense Bridgit Mendler, que faz parte do seu segundo EP intitulado "Nemesis".
Fontes.                                                                                                                                                                                                                    048 de 186

https://pt.wikipedia.org/wiki/Atl%C3%A2ntida

https://pt.wikipedia.org/wiki/Atl%C3%A2ntida_na_cultura_popular

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lenda_do_Reino_de_Atl%C3%A2ntida_e_os_A%C3%A7ores

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-a-origem-e-onde-ficava-o-reino-de-atlantida/

https://super.abril.com.br/historia/um-misterio-chamado-atlantida/

https://thoth3126.com.br/atlantida-o-continente-perdido/

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