Hoje, 10 de Outubro, é aniversário do Ninja Número Um, Hiperativo e Cabeça Oca!
Naruto, diferentemente de outros Mangás foi o "mangá" mais assistido do que lido por mim. A 1° vez que fi Naruto foi nas manhãs do SBT, no distante ano de 2007. Só acompanhei com mais enfase no final de 2011 até 2017.
O 1° Mangá que comprei e comecei minha coleção, foi Naruto (Volume 5). Foi Naruto que me fez iniciar uma quase carreira de escritor de Fanfics (Mesmo não tendo publicado uma Fanfic de Naruto (apenas rascunhos).
Naruto (ナルト) é uma série de mangá escrita e ilustrada por Masashi Kishimoto, que conta a história de Naruto Uzumaki, um jovem ninja que constantemente procura por reconhecimento e sonha em se tornar Hokage, o ninja líder de sua vila. A história é dividida em duas partes, a primeira parte se passa nos anos da pré-adolescência de Naruto, e a segunda parte se passa em sua adolescência. A série é baseada em dois mangás one-shots de Kishimoto: Karakuri (1995), e que por causa dele Kishimoto ganhou uma menção honrosa no prêmio Hop Step da Shueisha no ano seguinte, e Naruto (1997). A editora Panini Comics licenciou e publicou o mangá em três versões no Brasil, e em Portugal é a editora Devir Manga quem licencia e publica o mangá. A história de Naruto continua com o seu filho, Boruto Uzumaki em Boruto: Naruto Next Generations.
Os capítulos de Naruto foram publicados na revista Weekly Shōnen Jump de 1999 a 2014, com estes capítulos compilados e publicados em 72 volumes tankōbon pela editora Shueisha. O mangá foi adaptado para uma série de anime produzida pelo Studio Pierrot e Aniplex, que teve os seus 220 episódios transmitidos pela TV Tokyo no Japão de 2002 a 2007; a adaptação brasileira da série foi exibida na Cartoon Network e no SBT, e atualmente é exibido nos serviços de streaming Crunchyroll, Netflix e Claro Vídeo. Já a adaptação portuguesa da série foi exibida na SIC Radical, SIC, SIC K e no Animax Portugal. Naruto Shippuden, a sequência da série original, estreou no Japão em 2007 e terminou em 2017, após 500 episódios. A adaptação brasileira foi exibida na PlayTV em 2015 a 2017, e atualmente é exibida nos serviços de streaming Crunchyroll, Netflix e Claro Vídeo. Além da série de anime, o Studio Pierrot desenvolveu onze filmes e vários OVAs. No Brasil, alguns filmes foram licenciados e exibidos dublados no país pela Viz Media. Outros produtos relacionados a Naruto como light novels, jogos eletrônicos, e cartas colecionáveis foram desenvolvidos por várias empresas.
A partir de 2017, Naruto se tornou a terceira série de mangá mais vendida na história, vendendo mais de 220 milhões de cópias em todo o mundo, onde foi publicado em 35 países fora do Japão. Os críticos elogiaram o enredo, desenvolvimento de personagens, e as cenas de luta do mangá. Os críticos também observaram que o mangá, que tem uma história coming-of-age, faz uso de referências culturais da mitologia japonesa e do confucionismo.
Produção.
O autor da série, Masashi Kishimoto, primeiro autorizou o one-shot de Naruto em agosto de 1997 na revista Akamaru Jump. O Naruto original tinha uma temática significante de amizade e confiança. No início da história, nem Naruto e nem Kuroda confiavam em ninguém, mas no final os dois se tornam amigos e passam a confiar um no outro. Apesar dos bons resultados na pesquisa com leitores depois do lançamento, Kishimoto pensou: "a arte está ruim e a história uma bagunça!". Kishimoto também revelou que ele estava originalmente trabalhando no mangá Karakuri para o Hop Step Award quando, insatisfeito com as mudanças da história, decidiu trabalhar em algo diferente, o que o levou a criar Naruto.
Quando estava a criar a história de Naruto, Kishimoto olhou para outros mangás do estilo shonen para influenciar o seu trabalho, apesar dele tentar tornar seus personagens serem únicos o máximo possível. A separação dos personagens em diferentes times teve a intenção de dar a cada grupo um sabor especial. Kishimoto queria que cada membro fosse "extremo", tendo uma grande quantidade de aptidão em um atributo mas não tendo talento em outro.
A inserção dos vilões na história foi principalmente para agir como contrapartes para os valores morais dos personagens. Kishimoto admitiu que esse foco em ilustrar as diferenças de valores nos vilões foi tão importante na hora da criação dos vilões que "Eu não pensei realmente como eles seriam em combate". Quando desenhava os personagens, Kishimoto seguiu um processo de cinco partes que ele seguia continuamente: "concept and rough sketch, drafting, inking, shading, and coloring". Esses passos foram usados quando ele desenhou o mangá atual e fez as ilustrações coloridas dos tankobon, as capas da Weekly Shonen Jump, e outras mídias, mas as ferramentas que ele usava mudavam ocasionalmente. Por exemplo, ele usou um "airbrush" em uma ilustração para uma capa da Weekly Shonen Jump, mas decidiu não usar mais para desenhos futuros por causa da grande quantidade de correções que era necessário.
Kishimoto também falou que precisa definir algumas regras para ele poder criar a história mais facilmente. Kishimoto queria representar a tradição do zodíaco chinês, que tem uma grande presença no Japão, assim criando os símbolos com as mãos usados para fazer os jutsus. Quando Kishimoto estava criando o cenário da série ele inicialmente se concentrou em fazer o design da Vila da Folha, o ambiente inicial da série.
Kishimoto falou que o design da Vila da Folha foi criado "bem espontaneamente sem muitas reflexões", apesar dele admitir que o cenário é baseado na sua casa na Prefeitura de Okayama no Japão. Sem ter um período de tempo específico, Kishimoto incluiu elementos modernos na série como lhe convinha, mas especificamente excluindo as armas projéteis e os veículos. Para o material de referência, Kishimoto fez sua própria pesquisa na cultura japonesa - e as incluiu em seu trabalho. Quanto a tecnologia, Kishimoto falou que Naruto não teria armas de fogo. Ele disse que talvez incluisse automóveis, aviões, e computadores com pouco poder de processamento. Ainda confirmou em uma outra entrevista que pensa no último capítulo da série dando um grande desfecho para a trama.
Mídias.
- Mangá.
No Brasil, o mangá é licenciado pela editora Panini Comics e foi publicado entre maio de 2007 e junho de 2015. Uma versão de bolso foi publicada em maio de 2010 a maio de 2016. Atualmente, é publicado numa edição de colecionador desde julho de 2015. Em Portugal, é licenciado e publicado pela editora Devir Manga desde julho de 2013.
- Spin-offs.
Uma série sequência de Naruto mensal intitulada Boruto: Naruto Next Generations começou a ser publicada na revista Weekly Shonen Jump no início de 2016, sendo ilustrada por Mikio Ikemoto e escrita por Ukyō Kodachi com a supervisão de Kishimoto. Ikemoto foi o assistente principal de Kishimoto ao longo da série original de Naruto, e Kodachi foi o seu parceiro de redação para o roteiro do filme Boruto: Naruto the Movie. A série mensal foi precedida de um one-shot que foi escrito e ilustrado por Kishimoto.
- Anime.
Viz Media licenciou a série de anime para transmissão e distribuição no Brasil e em Portugal, porém, em 2017 a série passou a ser licenciada e distribuída pela Televix Entertainment na América Latina. A adaptação brasileira do anime foi exibida na Cartoon Network e no SBT em 2007 a 2011, atualmente a série é exibida nos serviços de streaming Crunchyroll, Netflix e Claro Video. A série também foi lançada em DVD no país pela PlayArte. Já a adaptação portuguesa estreou em julho de 2008 na SIC Radical, em agosto de 2008 passou a ser transmitida pela SIC, e em janeiro de 2009 estreou no Animax Portugal e na SIC K em 2011.
- Naruto Shippuden.
A série foi lançada em DVD no Japão com quatro ou cinco episódios por disco; sendo que existe quatro séries de lançamentos de DVD divididos pelo arco da história. Na sétima coletânea do DVD de Naruto Shippuden foi incluída uma história extra chamada Hurricane! "Konoha Academy" Chronicles. A história extra Kakashi Gaiden ~Senjō no Bōizu Raifu~ (カカシ外伝~戦場のボーイズライフ~) foi lançada em 16 de dezembro de 2009; junto com o DVD dos episódios 119-120, e a história gira em torno da infância de Kakashi Hatake. No Brasil, o DVD de Naruto Shippuden é lançado pela PlayArte.
- OVAs.
- Encontre o Trevo de Quatro Folhas Vermelho!! (2003).
- Missão de Proteção a Takigakure (2004).
- A Grande Gincana da Vila da Folha (2004).
- Batalhem Finalmente!! Jōnin vs. Genin!! Sem Discriminação: A Grande Abertura da Exibição de Lutas!! (2005).
- Shippū! Konoha Gakuen Den! (2008).
- Naruto: A Estrada Atravessada (2010).
- Naruto, o Gênio, e os Três Desejos, Acredite! (2010).
- Naruto x UT (2011).
- O Exame Chūnin das Chamas! Naruto vs. Konohamaru! (2011).
- Lado Ensolarado da Batalha (2014).
- O Dia que Naruto se Tornou Hokage (2016).
- Filmes.
- Gekijōban Naruto: Daikatsugeki! Yukihime Ninpōchō Dattebayo!! (2004).
- Gekijōban Naruto: Daigekitotsu! Maboroshi no Chiteiiseki Dattebayo (2005).
- Gekijōban Naruto: Dai Koufun! Mikazuki Jima no Animal Panic Dattebayo! (2006).
- Gekijōban Naruto Shippuden (2007).
- Gekijōban Naruto Shippuden: Kizuna (2008).
- Gekijōban Naruto Shippuden: Hi no Ishi wo Tsugumono (2009
- Gekijōban Naruto Shippuden: The Lost Tower (2010).
- Gekijōban Naruto: Blood Prison (2011).
- Road to Ninja: Naruto the Movie (2012).
- The Last: Naruto the Movie (2014).
- Boruto: Naruto the Movie (2015).
Recepção.
Naruto tem tido uma boa recepção comercial tanto no Japão e nos Estados Unidos como no restante do mundo. A partir do volume 36, vendeu mais de 71 milhões de cópias em seu país de origem. Em 2008, foi vendido aproximadamente dois milhões de cópias do volume 43, sendo considerado um dos dez mangás mais vendidos no mesmo território. Embora os volumes 41, 42 e 44 também estarem no Top 20, cada um deles vendeu menos exemplares que o mencionado anteriormente. No total, o mangá já vendeu 4.261.054 cópias no Japão em 2008, tornando-se a segunda série mais vendida e uma das mais bem-sucedidas da VIZ Media, representando quase 10% do total das vendas realizadas em 2006. O sétimo volume foi a primeira edição de mangá a ganhar um Prêmio Quill depois de ganhar o prêmio de “Melhor Graphic Novel” também em 2006. O mangá também apareceu na USA Today Booklist com o volume onze tendo o título de melhor série de mangá, até ser ultrapassado pelo volume vinte e oito, que conquistou a 17ª posição na primeira semana de lançamento em março de 2008. O volume vinte e oito também é um dos volumes com o melhor lançamento de todos os mangás há anos e é o título de mangá mais vendido de 2008. Em abril de 2007, o volume catorze ganhou o prêmio da Viz de "Manga Trade Paperback of the Year". A partir de 2008, a série gráfica tornou-se o principal mangá nos Estados Unidos, com 31 volumes publicados até esse período, enquanto a palavra Naruto foi um dos 10 termos mais pesquisados no Yahoo! durante 2007 e 2008.
Apesar do seu excelente crescimento no mercado internacional, Naruto obteve críticas divididas por parte de vários especialistas da indústria. Por exemplo, para A. E. Sparrow do IGN, alguns volumes do mangá focam apenas em certos personagens, tal fator pode ocasionar um aumento considerável do público que busca por um novo volume. Ele também parabenizou a maneira que Kishimoto combina cenas de luta com comédia e um bom trabalho artístico. No entanto, a revista Neo descreveu Naruto como um personagem irritante, atribuindo a ele um vício doentio. Por sua vez, Carl Kimlinger do Anime News Network elogiou o design dos personagens, já que cada um consegue manifestar suas emoções individuais. Entretanto, observou que todas as personalidades são “tontíssimas”. Kimlinger também manifestou apreço pelo frescor das cenas de luta, porém destacou que alguns volumes possuem tantos combates que impedem um adequado desenvolvimento da história.
O início da segunda fase foi elogiado por Casey Brienza da ANN, que observou o progresso dos personagens em sua aparência e habilidades. Também elogiou o equilíbrio entre a trama e as cenas de ação, o que resulta no “gozo dos leitores”, porém acrescenta que “nem todos os volumes tem sempre a mesma qualidade”. Briana Lawrence da Mania Entertainment acrescentou que “a continuação do mangá parece um pouco mais adulta, uma vez que vários personagens cresceram, entretanto, ainda existem cenas cômicas na série”. Em uma pesquisa realizada pela TV Asahi para eleger os 100 melhores animes, Naruto esteve na décima sétima posição, frequentemente listado como um dos animes mais vistos no Japão. O anime também ganhou o prêmio de “Melhor anime a longo prazo” no Third UStv Awards, celebrado na Universidade de Santo Tomás em Manila, Filipinas. A primeira compilação de DVD (contendo treze episódios) foi indicada no American Anime Awards por “Melhor Design de Embalagem”. Da mesma forma, a franquia foi classificada como uma das três mais lucrativas comercialmente em 2008.
Em algumas pesquisas, vários entrevistados indicaram que o principal objetivo da série são os combates, por considerarem as cenas de luta uma alusão às origens de Naruto. A música teve avaliações positivas, vista como uma boa combinação em cenas de luta, porém, às vezes interfere nos diálogos. Nesse mesmo âmbito, o Active Anime elogiou os distintos combates, avaliando grande parte deles como emocionantes, porque “os personagens tem razões muito importantes para ganhar”. Também pontuou a comédia como um componente imprescindível nas mesmas cenas. Por outro lado, avaliou negativamente a violência gratuita, dizendo que viola os “conceitos estereotipados Shōnen”. Assim como os combates, a trilha sonora foi elogiada por desempenhar um papel importante no contexto de cada cena. Christina Carpenter da T.H.E.M. Anime Reviews disse que considera os personagens da série “simpáticos” e Kishimoto como um “artista mediano”. Entretanto, empregando um tom sarcástico, ela criticou os pobres estilos artísticos usados na adaptação em anime da série. Apesar disso, o segundo crítico da T.H.E.M. Anime Reviews, Derrick L. Tucker, admitiu que quando os animadores estavam em seu melhor momento, produziam “representações artísticas que deixam os fãs do mangá mais do que satisfeitos”. Ele acrescentou que, embora haja lutas entre os personagens, Naruto estava se tornando divertido, porém, como consequência, a trama se estendia durante um tempo indefinido.
A respeito dos demais elementos da série, alguns críticos definiram o segundo OVA como um “golpe de misericórdia” para os primeiros episódios de Naruto. Um crítico do Anime News Network o classificou como “ruim”. Enquanto isso, Todd Douglass Jr. do DVDTalk.com comentou que o OVA era bom, “mas não tem a profundidade que o enredo da série oferece”. Devido ao formato original do anime ser direcionado especificamente ao público adolescente, e antes da introdução de cenas com um alto nível de violência, a VIZ Media se deu ao trabalho de editar e censurar várias sequências, com o objetivo de “suavizar seu conteúdo e difundi-lo para um público de todas as idades”. Como consequência, a empresa norte-americana foi fortemente criticada.
Fontes. 137 de 186
https://pt.wikipedia.org/wiki/Naruto
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