Sabe aquelas várias conexões e easter eggs presentes nos filmes da Pixar? Elas não seriam aleatórias, mas apenas as peças mais explícitas e óbvias de um cenário muito maior.
A teoria do universo da Pixar (ou simplesmente a teoria da Pixar ) é um " universo compartilhado " hipotético que sustenta que todos e cada um dos filmes criados pela Pixar ocorrem no mesmo metaverso . Isso implica que os caracteres e os diferentes locais onde os quadros ocorrem estão sujeitos à mesma consistência lógica .
Diferentes meios de comunicação têm discutido várias vezes a existência desse universo pelo menos desde 2003.
Em uma entrevista informal de 2013, Jay Ward, diretor criativo de Carros, rejeitou a teoria, dizendo:
"É quase como as teorias da conspiração do 11 de setembro ... é tipo, realmente? Não, os filmes foram feitos em uma ordem diferente, por diferentes diretores em diferentes momentos, em diferentes lugares. É legal que tudo funcionou dessa maneira, mas provavelmente não foi intencional".Na D23 Expo de 2015 , durante o painel "Segredos da Pixar Revelados", o diretor Mark Andrews também rejeitou a teoria da Pixar, e Ronnie del Carmen, co-diretor de Inside Out (Divertidamente), disse:
"Você sabe que tipo de reuniões teríamos? Ter que ter certeza de que todos os nossos filmes estão alinhados?!"A teoria também foi criticada por YouTubers e outros comentaristas não relacionados à Pixar.
História.
Em si, a Teoria da Pixar, é uma história de Amor, Aventura e de Magia. A discussão na mídia sobre um "universo da Pixar" existe desde pelo menos 2003, e tem sido referida em fontes diferentes como SlashFilm, Washington Times, Reno Gazette-Journal e MTV News.
No livro To Infinity and Beyond!: A História da Pixar Animation Studios, o livro que acompanha o documentário The Pixar Story, Karen Paik afirma que existem muitas (Muitas Mesmo!) referências internas entre vários filmes no universo da Pixar. Em 2009, o CityNews Toronto fez comparações entre nove filmes do "universo da Pixar".
Em sua tese de 2013 intitulada "The Pixar Theory", Jon Negroni escreveu que todos os quatorze filmes da Pixar lançados na época ocorreram em um único universo fictício. Ele reconhece que os conceitos por trás de sua tese foram derivados de um episódio de 2012 da série de vídeos do Cracked.com, After Hours, escrito por Daniel O'Brien. Jon Negroni propõe que o universo da Pixar é uma versão alternativa do nosso universo (A Marvel possui um Universo (DENTRE VÁRIOS) para contar suas histórias (ou Estórias), e a Pixar deve possuir um que chamo de Universo A-113) onde a magia tornou os animais inteligentes e depois rebeldes contra os humanos, enquanto alguns humanos também nasceram com superpoderes. Isso gera conflitos entre esses dois grupos e, posteriormente, objetos inteligentes feitos pelo homem, como máquinas e brinquedos. Máquinas e humanos mais tarde se unem e derrotam os animais. No entanto, devido à manipulação por máquinas, a Terra gradualmente se torna mais e mais poluída ao ponto da inabitabilidade humana. Os seres humanos começam a viver no espaço onde são controlados por máquinas durante séculos. Os humanos eventualmente retornam à Terra, mas são eliminados devido à poluição. Os animais sobrevivem e, devido aos efeitos da poluição radioativa, evoluem para criaturas mutantes conhecidas como monstros.
A Cronologia.
- 65 Milhões de Anos Atrás. 1° Filme: O Bom Dinossauro.
Porém, como dinossauros duraram muito mais tempo em nosso universo, morrendo gradualmente, não geraram tanto combustível fóssil. Isso explica porque, milhões de anos mais tarde, a energia humana, através da emoção, é tão valiosa.
O Próximo na lista é Valente, em uma época medieval. O importante aqui, e o fato que liga tudo é a bruxa (Sempre Elas).
- Entre os Séculos X-XV. 2° Filme: Valente.
A partir daí o tempo foi passando e as coisas evoluindo, mas os conceitos apresentados lá atrás continuam os mesmos.
- 1950-1960. 3° Filme: Os Incríveis (1 e 2).
- 1997-2019. 4° Filme: Toy Story (1 ao 4)
Os brinquedos conseguiram absorver e extrair poderes da Energia de Ponto Zero (energia que viaja em ondas). Em Toy Story, eles criam regras e aprendem que o amor humano lhes fornece energia. Os brinquedos aprendem em Toy Story 2 que é perigoso ser abandonado por humanos. A partir desse momento, aumenta o ressentimento de objetos e animais em relação à humanidade.Em Toy Story 3, muitos brinquedos se cansaram dos humanos, com Lotso tentando cuidar de seu próprio povo. O ressentimento continua crescendo.
- 2003-2016. 5° Filme: Procurando Nemo e Dory.
Os peixes em Procurando Nemo são incrivelmente avançados, e alguns até conseguem entender outras linguagens, como Dory, que lê o endereço do mergulhador que levou Nemo. Em Procurando Dory, descobrimos que a educação de Dory em cativeiro ajudou a sua capacidade de ler e falar outras "línguas". Enquanto isso, o ressentimento à humanidade continua a aumentar devido às experiências com animais e à poluição provocada pelos seres humanos, e os animais cada vez mais estão curiosos sobre sua existência. Apesar da crescente animosidade, a energia humana proporciona aos animais habilidades especiais.- 2007. 6° Filme: Ratatouille.
- 2011-2016. 7° Filme: Up - Altas Aventuras.
- 2015. 8° Filme: Divertidamente.
- 2018. 9° Filme: Viva - A Vida é uma Festa.
Este é o mesmo destino que aconteceu com o amigo imaginário de Riley, Bing Bong, em Divertida Mente — ela o esqueceu e ele desapareceu.
- 2100-2200. 10°Filme: Carros (1 ao 3)
Cada vez mais, as tecnologias são aprimoradas, assim como a inteligência artificial. Carros ganham vida e consciência, assim como ocorrera com os brinquedos. Nesse período, os humanos se unem às máquinas para derrotar os animais, com o restante dos humanos sendo enviados para o espaço e as máquinas são deixadas para trás, explicando por que nenhum humano é visto em Carros, Carros 2 ou Carros 3.As máquinas e a empresa BnL Corp — empresa mostrada em Wall-E, e que despejou Carl de sua casa em Up - Altas Aventuras — poluíram a Terra até o ponto de que nenhuma vida pode ser sustentada.
- 2800-2900. 11° Filme: Wall-E.
Os humanos não habitam a Terra há 100 anos e Wall-E, construído pela BnL, é a única máquina funcional deixada para trás. O robôzinho continua a trabalhar devido a sua amizade com uma barata. Ele e Eve ajudam a salvar os humanos e a trazê-los de volta a Terra usando a última planta viva.- 2898-3000: 12° Filme: Vida de Inseto.
- 4500-5000: 13° Filme: Monstros S/A e Universidade Monstro.
A radiação da BnL levou à extinção acidental dos humanos e monstros mutantes se tornaram a espécie dominante. Em Universidade Monstros, eles aprendem falsamente que humanos são tóxicos e de outra dimensão. Ao mesmo tempo, monstros e máquinas percebem que humanos podem fornecer energia, e as máquinas descobrem uma maneira de interagir com os humanos extintos usando portas mágicas que viajam no tempo.O amigo imaginário de Riley, Bing Bong, em Divertida Mente na verdade é um monstro que a visitou quando ela era pequena, quando a Monstros S.A. já usava o riso ao invés do medo como energia. A memória que ela teve dele foi tão forte, que ela desenvolveu um amigo imaginário dele na infância.
Um conflito entre humanos e animais, bastante similar ao clássico Planetas dos Macacos, da qual os animais são extintos com a união de humanos e Máquinas. Tempos depois a BnL Corp torna a Terra um Local Inóspito.
Uma complexa Cronologia da qual a Pixar criou, meio sem querer (querendo) Diferente de todas as Conspirações já criadas, essa teoria faz tanto sentido que faz cremos que realmente é uma linha do tempo bem elaborada, não apenas com ovós de páscoas escondidos em seu próprio universo. A singularidade que nos é apresentada bate com uma história de Começo, Meio e Fim.
Valente foi o pontapé inicial de toda teoria do Universo A-113. Obviamente, esse filme sobre um reino Escocês durante a Idade Média apresenta o 2° cenário mais antigo apresentado em produções da Pixar, mas é o único que explica o porquê de animais se comportarem como humanos de vez em quando nas produções da Pixar.
Em Valente, a Merida descobre que existe uma “mágica” que pode solucionar seus problemas, mas, sem querer, tornam sua mãe em um urso. Descobrimos que essa mágica vem de um estranha bruxa aparentemente ligada às misteriosas chamas de fogo-fátuo presentes na produção. Nós não só vemos animais se comportando como humanos , mas também vemos vassouras (objetos inanimados) agindo como pessoas na casa da bruxa.Também descobrimos que essa bruxa inexplicavelmente desaparece toda vez que atravessa portas, nos fazendo acreditar que ela talvez nem exista. Vamos com calma, já volto a Valente. Por enquanto, vamos deixar registrado que a bruxa é alguém que conhecemos de um outro filme dessa timeline.
(Algumas pessoas me lembraram que os animais em Valente gradualmente param de agir como humanos, botando em xeque essa ideia que essa é a origem desse comportamento. A resposta é simples. Eles regridem pois a mágica perde o efeito. Com o passar do tempo, a inteligência evolui naturalmente.)
Após séculos, os animais de Valente que passaram por experimentos da bruxa se reproduziram, criando uma grande população de animais de personalidade e inteligência própria.
Há duas linhas de evolução: uma de animais e outra de inteligências artificiais. Os eventos dos filmes seguinte apresentam uma luta de forças entre humanos, animais e máquinas. No que diz respeito a animais, o desenrolar desse conflito é apresentado cronologicamente em Ratatouille, Procurando Nemo e Up. Perceba que não menciono Vida de Inseto, mas depois explico o motivo.
Remy em Ratatouille é o 2 ° animal a se comunicar diretamente com um humano, o 1° nesta Cronologia e o Bom Dinossauro. Por conta da energia humana, ele desenvolve a habilidade de cozinhar, e Linguini se deixa controlar por ele. Apesar disso, o clã dos ratos claramente odeia humanos, devido àquela animosidade já citada.
A teoria ressalta que o antagonista da trama, o Chef Skinner, intrigado em descobrir como animais poderiam agir assim tenha tido de alguma forma alguma ligação com Charles Muntz, o vilão de Up, que desenvolveu uma tecnologia para possibilitar que os animais não só agissem como humanos mas também pudessem se comunicar. Up também se liga a Toy Story, em Toy Story 3 existe uma cena onde na parede de Andy tem um cartão postal com os nomes de Carl e Ellie, com seus sobrenomes. Alguns levantaram a hipótese de que o casal de velhinhos do filme Up serem avós do Andy de Toy Story.
Em Up Carl é forçado a abandonar sua casa por causa da expansão de uma empresa. A empresa se chama Buy-n-Large. Ela está presente em diversos outros filmes como Toy Story, é a marca das pilhas do Buzz e em Wall-e, que é a empresa que acabou com o planeta. Aparece também em Procurando Nemo, que também trás de volta os animais pensantes, especula-se que a Dory tem perda de memória recente por que na verdade ela não é tão evoluída quanto os outros animais. Em Procurando Dory temos também a aparição de Riley de Divertidamente, o que reforça a ideia de estar tudo interligado.
(Buy-n-Large (BnL), uma corporação que controla aparentemente tudo quando chegamos a Wall-E. No comercial feito para o filme, ‘A História da BNL’, é dito que a empresa chegou a controlar até os governos. Já deu pra entender que essa corporação alcançou domínio global.)
Já sobre inteligência artificial, começamos com Os Incríveis. Quem é o principal vilão do filme? Você provavelmente pensou no Buddy, o Gurincrível, que cresceu e se tornou o Síndrome, que é quem basicamente comete o genocídio dos humanos com super-poderes.
Tem certeza que foi ele?
O Buddy não tinha poderes. Ele usava tecnologia para se vingar da descrença do Sr. Incrível. Soa um pouco estranho que aquele homem tenha chegado ao ponto de cometer genocídio. E como ele mata todos os heróis? Ele cria um robô assassino que registra os movimentos de todos os super-humanos e se adapta. Um hora essa inteligência artificial se rebela do Síndrome, o que nos leva a acreditar que ele estivesse sendo manipulado pelas máquinas o tempo todo para que elas se livrassem das maiores ameaça da dominação robótica, os humanos super-poderosos. O filme até apresenta clipes de heróis com capas sendo mortos por objetos inanimados, como turbinas de avião…acidentalmente.
(Alguns adendos interessantes: alguém sugeriu que o Randall voltando no tempo teria inspirado Edna a criar o uniforme de invisibilidade da Violet. Outra coisa, alguns questionaram se o Síndrome estava ou não sendo manipulado pela sua tecnologia. Lembre-se que o filme sugere estar ambientado no passado. O começo parece ser nos final dos anos 60 ou começo dos 70, o que significa que os eventos principais devem acontecer no final dos anos 80 ou começo dos 90. Isso é introdução coerente para Toy Story, quando vemos máquinas questionando os sentidos de suas vidas. É possível que o Síndrome criou essa tecnologia para ser melhor que seu ídolo. Isso não explica sua sede de vingança. Ele parece ter sido consumido por ódio, e isso me leva a sugerir que as máquinas quisessem ser utilizadas em função do objetivo do vilão.É isso ou as máquinas sabiam que matar os supers era a melhor forma de alcançar o domínio global pela BnL.)
Mas porquê as máquinas querem se livra dos humanos? Sabemos que animais não gostam de humanos porque eles estão poluindo a Terra e fazendo experiências com eles, mas qual o problema das máquinas? Aí entra Toy Story. Vemos humanos usando e descartando ‘objetos’ conscientes. Sim, os brinquedos amam seus donos, mas nas sequências de Toy Story vemos os brinquedos perderem a paciência.
Mas como assim?
Brinquedos não são necessariamente máquinas, mas objetos inanimados. Então como eles são inteligentes? O Síndrome dá a resposta. Ele diz ao Sr. Incrível que o combustível dos seus lasers vem da Energia de Ponto Zero. A energia eletromagnética existente no vácuo. É a energia invisível presente em comprimentos de onda e uma explicação razoável para como brinquedos e outros objetos ganham vida no mundo da Pixar.
Os brinquedos se rebelam contra Sid no primeiro filme. A Jesse é ressentida com sua dona, Emily, por ter sido abandonada. O urso Lotso odeia humanos no terceiro filme. Os brinquedos não estão satisfeitos com o status quo, dando um motivo para as máquinas eventualmente não demorarem para ficar livre dos humanos mais poderosos.
Com os supers extintos, a humanidade está vulnerável. Os animais têm a habilidade para tomarem controle do mundo, no estilo de Planeta dos Macacos, mas não vemos isso acontecer. Da mesma forma, não vemos as máquinas tomarem controle. Por quê? Dá pra presumir que elas tomaram controle, mas não como esperávamos. Elas usaram a BNL, uma corporação, para dominar o mundo. Em cada um dos Toy Story é explícito que os objetos com consciência confiam nos humanos para tudo. Para suas satisfações e até como fonte de energia. É mostrado que os brinquedos perdem a vida quando guardados, a não ser que estejam em um museu e sejam vistos por humanos.
Então as máquinas decidem controlar humanos usando uma corporação que supre todos os seus interesses, levando a uma revolução industrial que resulta em…poluição. Quando os animais se revoltam contra humanos para impedir a poluição da Terra, quem vai salvar os homens? As máquinas. Sabemos que as máquinas vencerão essa guerra: Quando ela chega ao fim, não há mais animais na Terra. Quem sobra? Pois as máquinas desequilibram a situação, a Terra vira um lugar inabitável para humanos e animais, daí os humanos sobreviventes são colocados na Axiom (ou Arca de Noé se você quiser seguir a temática bíblica na qual Wall-E é o Robô Jesus e sua paixão é convenientemente chamada Eve (Eva) como um último esforço para salvar a humanidade.
O único propósito dos humanos na Axiom é serem servidos pelas máquinas. Elas tornaram os humanos seus dependentes para tudo pois eram como as máquinas eram tratadas quando eram ‘brinquedos’. É tudo que elas sabem fazer.
Enquanto isso, na Terra, as máquinas ficaram para povoar o planeta e seguir com a vida, isso explica como tradições e construções humanas continuam visíveis em Carros. Não há mais animais ou humanos nessa versão da Terra pois todos deixaram de existir, apesar de sabermos que ainda restaram muitas influências humanas. Em Carros 2, os automóveis precisam ir para a Europa e Japão, deixando claro que trata-se do mesmo planeta que conhecemos. Então o que aconteceu com os carros? Até agora, sabemos que os humanos são a fonte de energia das máquinas. Por isso elas nunca se livraram deles. Em Wall-E é mostrado que a BNL pretende trazê-los de volta assim que o planeta estiver limpo, mas não deu certo. As máquinas acabaram morrendo na Terra, apesar de não sabermos como.
(E a partir dai que o Filme o Bom Dinossauro entra em 1° na Cronologia. O Filme reforça a teoria da crise energética seria a "salvação" dos Dinossauros, não gerando os Combustíveis fósseis necessário.)
Sabemos que há uma crise de energia em Carros 2, com petróleo sendo a principal fonte apesar de seus perigos. Descobrimos que a corporação Allinol está usando ‘energia verde’ como um catalisador de combustível para afastar os carros de formas alternativas de energia. Esse combustível ‘limpo’ poderia ter sido utilizado para exterminar rapidamente muito dos carros.
(Alguém lembrou que ‘all in all’ tem o mesmo signigicado de ‘by and large’, tornando a conexão entre Carros e Wall-E ainda mais coesa.)
Aí retornamos a Wall-E.
Você já parou pra pensar por que Wall-E é a única máquina na Terra? Sabemos que o filme começa 800 anós após os humanos deixarem o planeta na Axiom, governada pelo Piloto Automático (outra inteligência artificial). Será que o fascínio de Wall-E pela cultura humana e sua amizade com uma barata tenham o mantido focado e permitido a manutenção da sua personalidade? Esse é o motivo dele ser especial e ter libertados os humanos. Ele lembrava do tempo em quem máquinas e humanos viviam em paz, alheios à poluição causado por ambos.
Depois que os humanos são libertados por Wall-E e retomam a vida em sociedade na Terra, o que acontecer com eles? Nos créditos finais de Wall-E vemos o sapato que continha a última planta do planeta. Ela cresce e vira uma bela árvore. Uma árvore que lembra muito a árvore de Vida de Inseto.
Isso aí. A razão de nenhum humano aparecer em Vida de Inseto é por não ter muitos dele ainda. Sabemos que alguns insetos sobreviveram pela existência da barata, eles teriam se multiplicado mais rápido que os outros seres, apesar do filme ser distante o suficiente na timeline para os pássaros também terem retornado.
Mas tem mais. Vida de Inseto destoa bastante quando comparadas as várias retratações de animais. Ao contrário de Ratatouille, Up e Procurando Nemo, os insetos têm muitas atividades humanas, algo que os ratos de Ratatouille estão apenas experimentando. Os insetos tem cidades, cafés, sabem o que é um bloody mary e até possuem um circo itinerante. Daí presumimos que o filme é ambientado em um período diferente (O Pós-Apocalipse). Outra coisa que diferencia Vida de Inseto dos outros filmes da Pixar é o fato de ser o único, além de Carros e Carros 2, que nem mesmo cita os humanos.
(Ok. Há muitos questionamentos sobre a ideia de que Vida de Inseto seja pós-apocalíptico, mas prestem atenção. O que me fez investir nessa ideia é a grande diferença entre o mundo dos insetos e as produções protagonizadas por animais. Em nenhum outro filme da Pixar há animais usando roupas, invenções malucas, animais criando máquinas ou tanta influência a ponto de existir bares e cidades. O que há de mais humano em Procurando Nemo é uma escola, algo mínimo. Em Vida de Inseto há um mundo onde não vemos a presença humana. Em determinado momento, uma formiga pede ao Flik param não abandonar a ilha pois há “cobras, pássaros e insetos maiores por aí”. Ela não cita humanos. Sim, há alguns humanos, como o garoto que arrancou as asas de um inseto mendigo, mas isso é possível no mundo pós-Wall-E. Outra coisa, os insetos devem ser radioativos para viverem por tanto tempo. A vida de um formiga não costuma durar mais de três meses, mas essas sobrevivem por um verão inteiro e aparentam estar por ali há algum tempo. Um das formigas chega a dizer que “voltou a se sentir com 90”. Isso é coerente se você aceitar que as formigas evoluíram e seus genes foram modificados.)
O que acontece? Humanidade, máquinas e animais crescem e vivem em harmonia até o nascimento de uma nova super espécie. Monstros. O mundo dos Monstros na verdade é a Terra em um futuro longínquo.
De onde eles vieram? É possível que os monstros sejam apenas animais evoluídos modificados por causa da radiação da Terra ao longo de 800 anos. (Não durante Wall-E. Acho que levou centenas de anos após Wall-E para os animais se tornarem monstros) Outra possibilidade seria um cruzamento (Zoofilia que diz?) entre animais e humanos para que eles sobrevivessem. Nojento, eu sei, mas plausível se você levar em conta que os filmes da Pixar sempre deixam em aberto as linhas que separam humanos e animais.
Por alguma razão, esses monstros parecem versões modificadas dos animais, mas maiores e civilizados. Eles possuem cidades e faculdades, como vemos em Universidade Monstros.
(Alguns me lembram que isso não explica plenamente o que aconteceu com os humanos. Não encontrei ainda uma teoria que gosto, mas estou inclinado a crer na ideia que monstros e máquinas esqueceram de seus vínculos com os humanos e voltaram a se livrar deles, só tendo consciência desse erro quando os humanos foram extintos, levando à necessidade da viagem do tempo. Outra explicação é que os humanos simplesmente não conseguiam mais sobreviver na Terra.)
Em Monstros S.A. há uma crise de energia pois eles estão em um futuro distante na Terra em que não há mais humanos. Humanos são a fonte de energia, mas graças às máquina os Monstros encontram uma forma de usar portas para viajar para o mundo dos homens. Mas não são dimensões diferentes.
Os monstros estão viajando para o passado. Eles estão armazenando energia para evitar a própria extinção indo quando a humanidade era mais proeminente. No limiar da civilização, se você preferir.
Apesar de muito tempo ter passado, os monstros/animais nunca perderam suas animosidades em relação aos humanos. A crença de que qualquer toque em um humano poderia destruir o mundo deles vem de instintos passados. Por isso eles assustam humanos para armazenar energia até descobrirem que risos (energia verde) é mais eficiente por ser naturalmente mais positiva.
(Caso você prefira, outra explicação levantada por alguns: as máquinas e os monstros criaram as portas de viagem no tempo, mas perceberam que mexer com o passado poderia mudar a história e até apagar suas existências. Daí elas enganaram alguns monstros com a teoria de que humanos são tóxicos e de outra dimensão, tornando mortal qualquer interação com o próprio mundo.)
Até vemos uma conexão entre Vida de Inseto e Monstros S.A. no trailer presente nos dois filmes. Como você pode ver, o trailer é exatamente o mesmo, apesar do presente em Vida de Inseto ser obviamente mais antigo e acabado, enquanto o de Monstros S.A. no qual Randall é enviado por uma porta) tem humanos e parece mais novo.
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| Olha a foto acima, a esquerda está o trailer de Vida de Inseto e na direita o de Monstros S.A. O da esquerdar parece velho e destruído. Até a vegetação é claramente mais seca e escassa. O trailer da direita tem humanos e está cercado por grama alta e árvores. |
(Algumas pessoas argumentaram que o trailer não deveria ser nada além de poeira no mundo pós-apocalíptico de Vida de Inseto. Não concordo por conta do estado de alguns prédios em Wall-E. Também lembraram da armadilha elétrica para insetos. Sua energia poderia ser solar, assim como o Wall-E. Os insetos provavelmente usavam como uma fonte de luz para indicar a Cidade Inseto para outros insetos. Outra coisa, o trailer de Vida de Inseto não é iluminado como o trailer de Monstros S.A.)
Daí Monstros S.A. é o filme da Pixar ambientado em um futuro mais distante. No final, humanos, animais e máquinas se entenderam e finalmente encontraram uma forma de viver em harmonia.
E tem a Boo. O que você acha que aconteceu com ela? No filme Monstros S.A. somos apresentados ao conceito de que seria possível atravessar dimensões ou até mesmo o tempo através das portas. Boo de certa forma tinha esse conhecimento infantil
Ela viu tudo acontecer em um futuro distante da Terra na qual o ‘gatinho’ era capaz de falar. Ela ficou obcecada em descobrir o que acontecer com seu amigo Sully e o motivo de animais não serem tão espertos quanto aqueles que ela conheceu no futuro.
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| Diz ai, quem é que usa as Portas? |
Ela lembrava que eram as portas que a levavam ao Sully. Portas, aonde vimos isso mesmo? Sim Valente.
E quem Usa as Portas para aparecer e desaparecer? A Bruxa.
E seguindo as Leis de Clarke, "Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia."
Negroni propõe que Boo, a menininha do Monstros S.A. seria a bruxa de Valente, pois ela consegue ir para outros lugares apenas atravessando portas, tem também o fato de ter uma imagem do Sully esculpida em madeira na casa dela, e também a escultura do carro do Pizza Planet, que aparece em todos os filmes (corroborando a ideia de estarem no mesmo universo).
Mas por que?
Após os eventos da Monsters, Inc., Boo fica chateada por nunca mais ver Sulley novamente. Através de sua vida, ela tenta encontrar uma maneira de retornar ao mundo dos monstros e encontrar Sulley. Teorizando aqui enquanto escrevia esse Post, Lembremos de alguns pontos interessantes. A BnL Corp, incorporou a Tecnologia de IA e Ponto Zero do Síndrome. Seguindo a Teoria, o antigo Gurincrível queria superar os heróis e seu ídolo. Se antes de criar as 2 tecnologias essenciais para isso, ele tenha pesquisado uma forma de encontrar os heróis, "batendo na porta de suas casas"? Seria bastante factível o Gurincrível ter pesquisando sobre portais apenas para procurar heróis e assassina-los, mas devido a complexidade do mesmo, abandonou esse projeto e partiu para a IA e Energia de Ponto Zero.
Boo, provavelmente (Trabalhando na BnL) encontrou os trabalhos sobre Portais Dimensionais de Síndrome e, baseado com o que ela se lembrava de sua infância sobre portais de alguma forma conseguiu decifra-los, os fazendo funcionar. Lembrando que as portas do guarda-roupa poderiam levá-la, ela finalmente aprende sobre suas propriedades de viagem no tempo e começa a usá-las.(Ou seja uma versão reversa do Paradoxo Final; A Máquina do Tempo que os Monstros usam (Futuro), que a Boo de alguma forma entendeu o funcionamento e aplicou no projeto inicial do Síndrome (Passado).
No entanto, incapaz de determinar a que período de tempo ela iria viajar, ela visita vários. Esculturas em madeira de Sulley e do caminhão Pizza Planet (este último sendo um ovo de páscoa recorrente nos filmes da Pixar) são vistos na cabana da bruxa em Valente. Essas esculturas significariam que a bruxa está conectada a Sulley e sabe sobre tecnologias futuras (carros), identificando-a como Boo. Mas não teria como ela esculpir um carro sem nunca ter visto um, não é mesmo? Naquela época de Valente carros não existiam, como ela teria visto um? E também, ela teria plantado todos os easter eggs escondidos em todos os filme pixar como uma forma de reencontrar Sully.
Por algumas razões, partes dessas teorias já haviam sido confirmadas pelo oficial ou pelo diretor. Através das portas do mundo dos Monstros, o mundo humano não é nada além do mundo de Toy Story. Por exemplo, Boo tem uma boneca Jessie que ela deu para Sulley.
Crítica.
Toda Teoria tem suas críticas, e a da Pixar não seria diferente, principalmente com algo que não encaixa na Teoria, Kingdom Hearts.
No universo em que a franquia Kingdom Hearts acontece, os mundos de muitos filmes da Disney/Pixar estão ligados através de um universo compartilhado. Os residentes dos diferentes mundos, em grande parte, desconhecem a existência de outros mundos, e afirmam-se muitas vezes, por séries regulares de Pato Donald, que uma ordem entre os mundos deve ser mantida para evitar confusão. Os únicos capazes de viajar entre esses mundos são pessoas capazes de viajar através de um reino de pura escuridão, ou atravessar o universo usando "blocos de goma" especiais, refutando essa teoria. Toy Story (Da qual Boo "supostamente" faz parte) e Monsters, Inc. são séries representadas no terceiro jogo como mundos separados também.
Críticos da teoria apontaram algumas das falhas que ela contém e usam os próprios filmes da Pixar para escolher buracos na teoria. O YouTuber Bobsheaux, em seu vídeo de junho de 2015 “The Pixar Theory Debunked”, sinaliza, entre outras coisas, que:
- A teoria diz que a senciência animal e comportamento humano vem da mãe de Merida se transformando em um urso em Valente, mas vemos a mãe ser transformada em humana no final do filme e não ter interação com outros animais, nem nunca é estabelecida essa magia existe nos universos Ratatouille ou Procurando Nemo. Mark Russell em seu artigo Deconstructing the Pixar Theory aponta algo semelhante e também menciona que a bruxa em Valente parece ser imortal como ela também transformou o Príncipe Mordu em um urso, e que tanto Mordu quanto a Rainha Elinor estavam agindo mais como animais como o tempo passa em vez do contrário. Russell também menciona que nenhuma animosidade entre humanos e animais é mostrada em Up, Procurando Nemo ou Ratatouille e que, de fato, os cães em Up como animais de estimação de Carl e Russell depois que eles derrotam Charles Muntz.
- A colocação de Divertidamente na linha do tempo da teoria é muito desleixada. Riley e seus colegas de San Francisco são vistos no fundo de Procurando Dory (que foi confirmado pela Disney), então Divertidamente deve ter acontecido durante Procurando Dory. Isso não combina com a linha do tempo da teoria. Além disso, vemos memórias do casamento de Carl e Ellie e da casa flutuante de Carl nas memórias de Riley, que colocariam Divertidamente após Up.
- A existência de ratos inteligentes cozinhando em Paris tornada pública pelo Chef Skinner foi o que inspirou Charles Muntz de Up a criar o colar para entender os cães, mas Muntz está perdido na selva sul-americana desde os anos trinta e os eventos de Ratatouille acontecem na moderna Paris então, portanto, ele não estaria lá nessa linha do tempo (mesmo quando ele está ocupado tentando capturar Kevin na selva).
- O uso mágico da bruxa em Valente é o que faz com que as máquinas se tornem inteligentes e competam com os humanos, incluindo o robô gigante usado por Síndrome em Os Incríveis, mas Síndrome usou ciência e não magia para criá-lo, e o robô não é senciente , segue o seu design de programação por Síndrome. O robô não "rebelde", foi erro da Síndrome na programação o que faz com que ele atue como ele age. O mesmo acontece com os robôs da WALL-E, que também estão seguindo a programação deles e não, como dizem alguns teóricos, vingando a humanidade mantendo-os inativos. (Lembram das Leis de Clarke "Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia.", seguindo a lógica da teoria..)
- A idéia de que as máquinas naturalmente odeiam os seres humanos postulada por Negroni é contradita pelo fato de que os brinquedos (incluídos como “máquinas” na teoria) naturalmente amam os humanos. Além disso, durante a WALL-E , o personagem-título é visto fazendo amizade com vários humanos, enquanto WALL-E e EVE realmente ajudam os humanos ao fazê-los renunciar ao estilo de vida da Buy 'N' Large, devolvendo-os à Terra e restaurando a Terra. visto durante os créditos.
- A teoria afirma que, após a grande guerra, os humanos foram enviados para o Axiom enquanto as máquinas foram deixadas para trás para povoar e administrar as coisas. Mas é mencionado várias vezes em Wall-E que os humanos deveriam estar no Axioma por cinco anos. Também, uma revista é vista que diz que uma evacuação é ordenada devido à poluição. Se os humanos deviam apenas desaparecer por cinco anos, então por que as máquinas fizeram sua própria civilização na Terra?
- Ainda que seja dito na teoria que os eventos em Carros são o período durante o qual as máquinas governam a Terra e os humanos restantes estão no espaço visto em WALL-E , o mundo dos Carros parece limpo com céu azul e campos verdes, não tendo todos lixo visto em WALL-E , além da natureza semi-orgânica dos carros que têm coisas como línguas.
- A planta que EVE recuperou em WALL-E é a árvore vista em Vida de Inseto, mas a paisagem é diferente. E se WALL-E acontecer no futuro distante e, portanto, a Vida de Inseto precisar acontecer ainda mais, a Vida de Inseto tem muitas referências contemporâneas e presença humana (em uma época em que os humanos supostamente estão extintos) incluindo um pôster do musical do Rei Leão que não poderia ainda estar tocando no futuro distante e um bug desabrigado segura a placa “Kid rasgou minhas asas”. Outro aspecto que ele aponta é que existem brinquedos baseados nos personagens de Vida de Inseto em Toy Story, provando assim que Vida de Inseto é um filme no universo Toy Story, a menos que o brinquedo baseado no Flik tenha sido feito por alguém que de alguma forma possa ver o futuro. (Isso da pano para a Teoria de multiverso)
- A teoria postula que os monstros em Monsters, Inc. são na verdade animais mutantes ou híbridos humano-animal em um futuro distante usando as portas para viajar no tempo, mas eles usam um mapa para medir o fuso horário na Terra começando pela costa leste, para saber quando é noite no mundo humano, algo desnecessário se eles estivessem viajando no tempo. Russel menciona o mesmo buraco na teoria. Russell e Bobsheaux mencionam que, se as viagens no tempo estivessem envolvidas, os monstros não precisariam se preocupar com a insensibilidade das crianças, como mostra no filme que elas destroem as portas de crianças que não se sentem mais assustadas, se Eles estão viajando no tempo, eles serão capazes de assustar o mesmo garoto mais e mais apenas viajando para o mesmo momento no tempo. O material de fundo sobre a história dos monstros foi apresentado no lançamento em DVD e no livro de 2010 The Pixar Treasures, mostrando o conflito entre humanos e monstros desde os tempos pré-históricos. Os monstros são descritos como uma raça humanóide peluda conhecida como "Mons" que se encantou em diferentes formas e tamanhos e usou suas novas formas para assustar os humanos que os perseguiram.
- De acordo com a teoria, Boo é tão obcecado em reencontrar Sully que ela se tornou uma bruxa e começa a viajar no tempo com o uso da magia, mas no final da Monsters, Inc. e do videogame Kingdom Hearts III, ela é estabelecida, pois Mike reconstruiu a porta de Boo e Sully continuou a visitá-la e até mesmo trazê-la para o mundo dos monstros para encontros. Também como mencionado por Russell, Boo apenas supostamente viaja era medieval Escocesa, os dinossauros em The Good Dinosaur também são sencientes, levando a teoria a atualizar isso. Além disso, Boo teria plantado muitos ovos de páscoa nos filmes. Mas se ela plantou os ovos de páscoa na Monsters, Inc. e na Monsters UniversityPor que ela não se reuniu com Sulley?
Quando exatamente chegamos ao ponto em que os filmes não podem ter apenas esses pequenos detalhes divertidos como camafeus e referências a outros trabalhos de um estúdio ou cineasta? Em que ponto essas coisas se tornaram literais aos olhos das pessoas? O caminhão da Pizza Planet é uma piada. É isso aí. Está lá para as pessoas apontarem e dizerem “Oh olha, é o caminhão da Pizza Planet.” Nada mais.
A Teoria da Pixar é tão cheia de buracos, lacunas lógicas e suposições sem base que o autor original da teoria sentiu a necessidade de justificar sua posição com parágrafo após parágrafo de desculpas entre quase todos os pensamentos (talvez ele devesse admitir a derrota?). As desculpas não são mais fundamentadas do que a própria teoria.Semelhante ao anterior, Mark Russell menciona que o pensamento de que todos os filmes da Pixar são baseados em um violento apocalipse é muito triste porque implica, entre outras coisas, que vários personagens humanos como os Incríveis, Carl, Russell, Andy e Linguini são todos morto em algum momento. Mas Russell também reconhece as virtudes da teoria:
"Sem dúvida, a Teoria da Pixar será expandida à medida que mais filmes forem lançados. É uma teoria muito aventureira, imaginativa e pensada, mas há apenas um número excessivo de pessoas. Toda a guerra/tensão entre humanos, animais e máquinas nunca faz muito sentido até chegarmos a WALL-E , e Boo, sendo uma bruxa viajante do tempo no século XXI, realmente parece um pouco difícil. No entanto, eu estarei de olho na Teoria da Pixar e vendo que ideias são apresentadas a essa teoria fascinante no futuro."Jon Negroni, no entanto, confirmou em um dos comentários do seu site que ele está ciente dessas contradições, dizendo também que sua decisão final foi que "ovos de páscoa são apenas ovos de páscoa e não correspondem à teoria".
Negrini conclui assim:
“No final das contas, o amor dela pelo Sully é o cerne do universo Pixar. O amor de pessoas diferentes, de idades diferentes e até de espécies diferentes tentando encontrar formas de viver na Terra sem destruí-la somente por luxos energéticos.”
Sim, ambas fazem sentido!
Fontes. 034 de 186
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