quinta-feira, 30 de abril de 2020

A Gripe Suína.

A pandemia de gripe A de 2009 (inicialmente designada como gripe suína e gripe mexicana e em abril de 2009 como gripe A) foi uma pandemia de uma variante de gripe suína cujos primeiros casos ocorreram no México em meados do mês de março de 2009. Veio a espalhar-se pelo mundo, tendo começado pela América do Norte, atingindo pouco tempo depois a Europa e a Oceania. O vírus foi identificado como uma nova cepa do já conhecido Influenza A subtipo H1N1, o mesmo vírus responsável pelo maior número de casos de gripe entre humanos, o que tornou possível também a designação nova gripe A, em oposição à gripe A comum. Ele contém ARN típico de vírus aviários, suínos e humanos, incluindo elementos dos vírus suínos europeus e asiáticos. Os sintomas da doença são o aparecimento repentino de febre, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos e fluxo nasal.

A gripe suína é endémica em porcos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 25 de abril de 2009 que a epidemia era um caso de "Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional", significando que os países em todo o mundo deverão acentuar a vigilância em relação à propagação do vírus. No dia 27 de abril de 2009, a mesma organização elevou o nível de alerta pandêmico para 4, o que significa que se verifica transmissão pessoa a pessoa, com risco de surtos localizados. Dois dias depois, no dia 29, OMS eleva para 5 o nível de alerta, o que significa que há a transmissão da doença entre pessoas em pelo menos dois países com um risco de pandemia iminente. A escala da OMS vai de 1 a 6. No dia 11 de junho o nível de alerta subiu ao máximo (nível 6) e é decretada a pandemia, visto esta existir em mais de 75 países e em vários continentes.

Em 10 de agosto de 2010, a diretora-geral do organismo da OMS, Margaret Chan, anunciou o fim da pandemia de gripe A. "O mundo não está mais na fase seis de alerta pandémico. Passamos para a fase pós-pandémica", disse a directora-geral do organismo. Mais de uma em cada cinco pessoas terão sido infectadas com o vírus H1N1 durante a pandemia gripal, embora oficialmente esta tenha causado menos mortes que uma simples gripe sazonal, indica um estudo divulgado em Janeiro de 2013. O estudo, conduzido pelo Imperial College London e pela OMS, mostra que 20 a 27 por cento das populações analisadas em duas dezenas de países foram infectadas pelo H1N1, o que vem confirmar que o vírus era altamente contagioso.

Designação.

A gripe suína é uma doença causada por alguns dos vários tipos de vírus influenza. O vírus influenza suíno (SIV) ou vírus influenza de origem suína (S-OIV) é qualquer estirpe da família de virus influenza que seja endêmica à porcos. Segundo dados de 2009, as estirpes conhecidas de SIV incluíam influenza C e os subtipos da influenza A conhecidos como H1N1, H1N2, H2N1, H3N1, H3N2, e H2N3.

Os sinais e sintomas da gripe suína são semelhantes aos da gripe comum, tais como febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dor na garganta, fraqueza. Entretanto, diferentemente da gripe comum, ela costuma apresentar complicações em pessoas jovens porém tem uma menor taxa de mortalidade comparada á Gripe comum (0.1% na gripe comum) enquanto as taxas de mortalidade da gripe suína era de até 0.05%.

Gripe suína zoonótica.

A gripe suína(também conhecida como gripe A) é comum em porcos da região centro-oeste dos Estados Unidos da América (e ocasionalmente noutros estados), no México, Canadá, América do Sul, Europa (Incluindo o Reino Unido, Suécia e Itália), Quénia, China continental, Taiwan, Japão e outras partes da Ásia oriental.

O vírus da gripe suína causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar contudo grande mortalidade. Habitualmente não afeta humanos; no entanto, existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados grupos de risco. A infecção ocorre em pessoas em contacto directo e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma directa ou indirecta, através das secreções respiratórias, ao contactar ou inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo vírus da gripe suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal.

Os suínos podem igualmente ser infectados pelo vírus da influenza humana - o que parece ter ocorrido durante a gripe de 1918 e o surto de gripe A (H1N1) de 2009 - assim como pelo vírus da influenza aviário. A transmissão de gripe suína de porcos a humanos não é comum e carne de porco corretamente cozida não coloca risco de infecção. Quando transmitido, o vírus nem sempre causa gripe em humanos, e muitas vezes o único sinal de infecção é a presença de anticorpos no sangue, detectáveis apenas por testes laboratoriais.

Quando a transmissão resulta em gripe num ser humano, é designada gripe suína zoonótica. As pessoas que trabalham com porcos, sujeitas a uma exposição intensa, correm o risco de contrair gripe suína. No entanto, apenas 50 transmissões desse género foram registadas desde meados do século XX, quando a identificação de subtipos de gripe se tornou possível. Raramente, estas estirpes de gripe suína podem ser transmitidas entre seres humanos.

Influenza A (H1N1).
  • Progressão, sintomas e tratamento.
Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, dores pelo corpo, tosse, coriza, dores de garganta e dificuldades respiratórias. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vômitos que a gripe convencional. De acordo com a OMS, os medicamentos antivirais oseltamivir e zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.

Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença. Além disto, deve-se evitar o contato das mãos com olhos, nariz e boca depois de tocar em superfícies, usar lenços descartáveis ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e ambientes fechados e ter hábitos saudáveis como hidratação corporal, alimentação equilibrada e atividade física. Caso ocorra a contaminação, o paciente deve evitar sair de casa até cinco dias após o início dos sintomas, pois este é o período de transmissão da gripe A.

Algumas organizações religiosas também orientaram aos fiéis evitar abraços, apertos de mãos ou qualquer outro tipo de contato físico para impedir a dispersão do vírus durante os cultos religiosos
  • Grupos de risco.
Desde que as mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas, alguns grupos de risco foram observados. São eles:
  1. Gestantes;
  2. Idosos (maiores de 60 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sistema imunológico baixo.;
  3. Crianças (entre 6 meses e 5 anos);;
  4. Doentes crônicos;
  5. Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos;
  6. Asmáticos;
  7. Portadores de doença obstrutiva crônica;
  8. Problemas hepáticos e renais;
  9. Doenças metabólicas;
  10. Doenças que afetam o sistema imunológico
  11. Obesos ou Subnutridos.
Formas de contágio.

Imagem de microscópio eletrónico de uma coloração negativa de um vírus de gripe H1N1 rearranjado. Créditos: Wikipédia.
A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos.

Os suinocultores (na época) temeram um impacto negativo sobre as vendas de carne de porco. O governo egípcio ordenou, por causa da gripe, o sacrifício de todo o rebanho suíno daquele país (estimado em 300 mil cabeças). Por isso se propôs mudar o nome da doença de "gripe suína" para "gripe mexicana" (já que a doença surgiu no México) ou "gripe norte-americana" (já que teria surgido simultaneamente no México e no sul dos Estados Unidos), pois já se comprovou que o consumo de carne suína não transmite a doença.

O Brasil é o quarto maior exportador mundial de carne suína. Ao final de 2008, tinha exportado 1,48 bilhão de dólares (pouco menos de três bilhões de reais) – um aumento de 20% em relação a 2007. Em 28 de abril, a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), enviou à diretoria geral da Organização Mundial da Saúde, um pedido de mudança da denominação da gripe.

Em 30 de abril, a OMS passou a referir-se à doença como influenza A (H1N1), e a comissária da Saúde da União Europeia, Androulla Vassiliou, em comunicado à imprensa, falou em "nova gripe". "O vírus é cada vez mais humano e cada vez tem menos a ver com o animal", explicou Dick Thomson, porta-voz da instituição.

Designar esta gripe apenas por "Gripe A" é (no entanto) errado, já que a grande maioria das gripes humanas sazonais são do subtipo A do vírus Influenza. É, assim, necessário especificar se se trata de H1N1, H5N1, ou um outro subtipo do Influenzavirus A.

Surgimento.

A pandemia se iniciou em La Gloria, distrito de Perote, a 10 km da criação de porcos das granjas Carroll, subsidiária da Smithfield Foods. O paciente zero foi o menino de cinco anos Edgar Hernandez.

Segundo estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine e pelo jornal inglês The Independent, a pandemia pode ter resultado de um acidente de pesquisa em algum laboratório, no final dos anos 1970. A gripe suína havia desaparecido entre os humanos, depois de uma pandemia de outra linhagem do vírus, em 1957. Depois disso, o H1N1 não foi detectado até janeiro de 1976, quando ocorreu um novo surto. O vírus pode ter sido reintroduzido acidentalmente por cientistas e causou uma pandemia em 1977, iniciada na Rússia e na China. Por isso cientistas de todo o mundo voltaram a estudar o vírus, com amostras congeladas e armazenadas desde os anos 1950. Depois de 1977, a gripe suína reapareceu anualmente. Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh acreditam que algum dos laboratórios, que possuía a linhagem dos anos 1950, tenha deixado que o vírus acidentalmente escapasse.

Pandemia.

Passageiros do metrô na Cidade do México usando máscaras de proteção em 24 de Abril de 2009. Créditos: Wikipédia.
A OMS aumentou o nível de ameaça da gripe para seis, nível este considerado máximo na escala, indicando uma pandemia. A diretora geral da organização, Margaret Chan, que retornou de forma antecipada a Genebra de uma visita aos EUA para estar à frente do grupo desconhecido de especialistas que estudam se há a necessidade de declarar uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional. "Um novo vírus é o responsável por esses casos no México e nos EUA. Estamos muito preocupados, é uma situação muito grave que deve ser vigiada muito de perto", opinou ela. "A situação está evoluindo muito rapidamente e é imprevisível", acrescentou. Embora a organização ainda não tenha declarada a epidemia como um perigo mundial, Chan declarou que "se trata claramente de um vírus animal transmitido ao homem, e isso tem um potencial pandêmico, porque está infectando as pessoas". No entanto, esclareceu que não é possível dizer por enquanto se haverá epidemia. Ela disse que o comitê de emergência da entidade, reunido em Genebra, "examinará uma série de questões e possivelmente emitirá recomendações temporárias" para resguardar a saúde pública, as quais podem ir desde conselhos para viagens a restrições comerciais. Embora Chan tenha dito que não houve identificação de outros focos da doença fora do México e dos EUA, afirmou que a organização pediu a todos os países para que alertem imediatamente caso registrem casos anormais de pneumonia ou de gripe fora da estação habitual ou dos grupos que costumam ser mais afetados, como crianças e idosos. Chan também desmentiu que muitos trabalhadores do setor de saúde tenham sido contaminados pela doença. "No México, há dois trabalhadores do setor de saúde que contraíram a doença, e nossos especialistas estão estudando, com as autoridades mexicanas, em que circunstâncias isso ocorreu", ressaltou.

O que mais preocupa à OMS e que a faz julgar que pode virar uma enfermidade de risco pandêmico, é que já houve casos em que o vírus foi transmitido de pessoa para pessoa. "Ainda é cedo para dizer se há uma relação" entre este vírus e o da gripe espanhola de 1918, que matou mais de 25 milhões de pessoas. Entretanto, lembrou que "há semelhanças porque, assim como neste caso, os mais afetados são os adultos jovens com boa saúde". Pelo consenso de opiniões dentro da OMS, que foi divulgado posteriormente, refere que o perigo da epidemia mundial reside no fato de que "a maioria das pessoas, especialmente todos aqueles que não têm contato regular com porcos, não estão imunizados frente aos vírus suínos". "Se um vírus suíno estabelece uma transmissão efetiva de humano a humano, pode causar uma pandemia de gripe, cujo impacto é difícil de prever", acrescenta.

Na opinião de Chan numa entrevista coletiva disse que o vírus é sensível ao medicamento fosfato de oseltamivir (o mesmo que foi usado contra a gripe aviária), e assinalou que México e EUA têm reservas suficientes do medicamento.

O centros para controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) disseram que foi tarde demais para conter a doença no país pela vacinação, tratando e isolando pessoas. "Há coisas que nós vemos que sugerem que a contaminação não é muito provável", ele disse. Ele declarou que os casos nos EUA e no México provavelmente são o mesmo vírus. "Até agora, os elementos genéticos que analisamos são os mesmos". Mas Besser disse que não está claro por que os vírus causaram tantas mortes no México, se esta é uma doença branda nos EUA.

Tratamentos.

Pesquisas realizadas têm mostrado que o vírus H1N1 é sensível aos compostos zanamivir (vendido com o nome comercial de Relenza) e oseltamivir (nome comercial: Tamiflu). Tais medicamentos são usados também para combater outras variantes de vírus influenza.

Sempre que estiver em período de tratamento, o indivíduo deve lavar bem as mãos, tossir ou espirrar em seu antebraço (pois as mãos são uma forte fonte de contágio), e usar máscaras cirúrgicas para evitar que o contágio se prolifere (as máscaras em sí, não evitarão o contágio, já que as cepas do vírus são menores do que os micro furos na máscara.

Vacina.

A primeira vacina para a nova gripe foi anunciada para o início do outono de 2009 no hemisfério norte. Os laboratórios Novartis e Baxter International foram os primeiros a iniciar a produção em larga escala da vacina, seguidos por outros laboratórios. Países europeus compraram grandes lotes dessas vacinas: a França gastou US$ 1,2 bilhão com 94 milhões de doses de vacinas para a gripe A; a Alemanha adquiriu cerca de 50 milhões de doses; e a Holanda gastou 34 milhões de doses para uma população de apenas 12 milhões de pessoas. Devido à baixa adesão da população desses países à vacinação (que chega a apenas 8% na França), vários países da Europa anunciaram a revenda da vacina no início de 2010. Esse grande gasto dos países europeus com a compra de vacinas contra a gripe suína está causando atrito entre governos e partidos de oposição. Em 10 de agosto de 2010, depois de administração da vacina em vários países, a OMS anunciou o fim do ciclo pandêmico da Gripe A.

A vacina enfrentou grande rejeição por parte da população brasileira e de outros países do mundo. Seus possíveis efeitos colaterais geraram controversa entre a população e os órgãos oficiais de saúde. A suspeita mais grave é a de que a vacina estaria relacionada com a síndrome de Guillain-Barré, uma grave doença que ataca o sistema nervoso central.

Pandemia de gripe A de 2009 no Brasil.

Em agosto o Ministério da Saúde declarou que 78% dos casos de gripe no país são decorrentes do H1N1 e 2% das mortes mundiais são brasileiras. Em 26 de agosto o Ministério da Saúde confirmou que os casos fatais chegaram a 557, o que levou o país a liderar o número de mortes pela pandemia em todo o mundo.

No dia 7 de maio, foram confirmados os primeiros quatro casos da Gripe A no Brasil pelo Ministério da Saúde. No dia 8 de maio, a Secretaria da Saúde do Estado de Santa Catarina anunciou o quinto caso de gripe suína no país, uma menina de sete anos que esteve de férias na Flórida, nos Estados Unidos. O sexto caso foi de um homem no Rio de Janeiro que teve contato com um paciente já confirmado como infectado pela gripe e contraiu a doença. Esse foi o primeiro caso de contágio da doença dentro do país. No dia 10 de maio, o Ministério da Saúde confirma mais dois casos da nova gripe no Brasil, somando assim oito infectados confirmados, e permanece com 30 casos suspeitos da nova gripe. Os casos estão sendo investigados em dez estados e no Distrito Federal pelo Ministério da Saúde.

No dia 30 de maio o Brasil registrou mais 4 casos da gripe A (H1N1), subindo o total de infectados para 20. Os estados afetados são: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Até o dia 14 de junho, o Brasil anunciou que o número de infectados era de 69 em todo o país."Os 11 últimos pacientes foram infectados pelo vírus (H1N1) no exterior. Todos os pacientes estão sob tratamento e agora passam bem", disse o ministério da saúde para confirmar que somente em 17 dos 69 casos houve "contágio interno".

Em 28 de junho, o país confirma um total de 627 casos da gripe, e a primeira suspeita de morte causada pela doença também é anunciada, no estado do Rio Grande do Sul. Segundo o divulgado, Michael Glenn Brannan de 58 anos, estadunidense, teria sido a vítima do vírus H1N1, mas o caso não foi confirmado.

Casos fatais.

A primeira morte pela gripe suína no país foi confirmada em 28 de junho, quando um caminhoneiro de Erechim que havia viajado para Buenos Aires, veio a falecer.

No dia 10 de julho, a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou a primeira morte no estado em decorrência da gripe suína. Uma menina de 11 anos, moradora faleceu no dia 30 de junho, em Osasco. Foi a segunda vítima a morrer no país por causa da doença.

Em 13 de julho foi confirmada a terceira morte no país: um garoto de 9 anos, morador de Sapucaia do Sul (RS), que morreu no dia 5 de julho em Porto Alegre.

Em 14 de julho foi registrada a quarta morte: Um vendedor de 28 anos da cidade de Botucatu, no interior paulista, morreu em 10 de julho.

Em 16 de julho foram confirmadas 7 mortes causadas pela gripe suína no país. No Rio Grande do Sul foi confirmada a morte de um caminhoneiro de cerca de 35 anos que estava internado no hospital Santa Casa de Uruguaiana. No mesmo dia, a Secretaria municipal de Saúde da cidade do Rio de Janeiro confirmou a primeira morte por gripe suína do estado do Rio de Janeiro. Segundo o secretário Hans Dohmann, a vitima foi uma mulher de 37 anos que adoeceu no dia 3 e morreu no dia 13 com diagnóstico de pneumonia. Em Osasco, a prefeitura da cidade confirmou a morte de um homem de 21 anos. Antes que a tarde terminasse, o secretário municipal de Saúde de Passo Fundo confirmou que mais duas pessoas morreram. No Hospital Universitário de Santa Maria (RS) também foi confirmada mais duas mortes: um homem de 36 anos no dia 11 e um de 24 anos no dia 15. Com estes, o número de mortos no Brasil chega a onze.

No dia 19 de julho, são confirmadas mais 4 casos no Rio Grande do Sul: duas em Uruguaiana, uma em Santa Maria e outra em São Borja, subindo para quinze o número de mortes decorrentes da nova gripe.

Em 21 de julho foram confirmados mais cinco casos de mortes no estado de São Paulo. No mesmo dia a Secretaria da Saúde do Paraná informou que recebeu do Ministério da Saúde a confirmação da primeira morte no estado. Em Osasco foi confirmada mais uma morte.

Em 22 de julho foram confirmadas mais três mortes no estado de São Paulo e mais 4 na cidade do Rio de Janeiro.

Em 24 de julho o estado de São Paulo confirma o total de 16 mortes, elevando o número no país para 33 casos fatais confirmados. No mesmo dia foi anunciado que o começo das aulas no Distrito Federal seriam prorrogadas para que professores recebessem treinamento sobre a gripe.

Em 26 de julho foram confirmadas mais 5 mortes no Rio Grande do Sul, elevando o número no país para 38 casos fatais confirmados.

Em 27 de julho, são registradas mais duas mortes em Osasco, três em Curitiba uma em São Carlos, e uma em Mogi-Guaçu. O total no país chega a 45.

Em 28 de julho, a primeira morte no Nordeste do país é registrada no estado da Paraíba. O governo do Estado de São Paulo, e os governos de várias cidades do estado decidem suspender a volta as aulas até 17 de agosto; a medida atinge mais de 5 milhões de estudantes. Ainda no mesmo dia os casos fatais da gripe suína subiram para 56 no país.

Em 29 de julho, com mais duas mortes confirmadas em São Paulo e mais duas no Rio Grande do Sul, os casos fatais no Brasil chegam a 60 mortes.

2010.

Em 2010 o número de mortes confirmadas no Brasil foram de 104. Neste mesmo ano uma grande campanha nacional mobilizou o país a favor da vacinação em massa.

2011.

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul anunciou que até o dia 1º de julho de 2011, o número total de mortes confirmadas pelo vírus já eram de 7 e dos 536 casos suspeitos, 37 foram confirmados.

Cronologia.
  • 2009.
  1. 24 de abril: Primeiros 8 casos suspeitos.
  2. 25 de abril: Início da Pandemia de gripe A no país.
  3. 7 de maio: Primeiros quatro casos confirmados do país com dois de São Paulo, um do Rio de Janeiro e um de Minas Gerais. São 15 casos suspeitos e 93 descartados.
  4. 8 de maio: Primeiro caso confirmado em Santa Catarina.
  5. 9 de maio: Primeiro caso de transmissão de pessoa para pessoa no país.
  6. 10 de maio: Primeiro caso confirmado no Rio Grande do Sul. País tem 8 casos confirmados e 30 sob suspeita.
  7. 30 de maio: Primeiro caso confirmado no Tocantins. País tem 20 infectados em 6 estados.
  8. 2 de junho: Primeiros três casos confirmados em Mato Grosso.
  9. 9 de junho: Primeiro caso confirmado no Distrito Federal.
  10. 11 de junho: Brasil tem 52 casos e 95 suspeitos.
  11. 14 de junho: Brasil tem 69 casos confirmados.
  12. 18 de junho: Primeiros dois casos confirmados no Espírito Santo.
  13. 19 de junho: Primeiros dois casos confirmados em Goías, um outro no Rio Grande do Norte e um no Paraná.
  14. 22 de junho: São Gabriel de 60 mil habitantes é a primeira cidade no Brasil a decretar estado de emergência por constatar 4 casos confirmados e mais 17 suspeitos. Primeiro caso confirmado no Maranhão.
  15. 23 de junho: Primeiro caso confirmado em Sergipe.
  16. 24 de junho: Primeiros dois casos confirmados na Paraíba, um outro em Pernambuco e um em Rondônia.
  17. 25 de junho: Primeiro caso confirmado no Ceará.
  18. 26 de junho: Primeiros dois casos confirmados no Piauí e um no Pará.
  19. 27 de junho: Primeiro caso confirmado no Amazonas.
  20. 28 de junho: Primeira morte confirmada no Rio Grande do Sul e no país. Primeiro caso confirmado na Bahia. País tem 627 casos.
  21. 3 de julho: Primeiro caso confirmado em Mato Grosso do Sul.
  22. 4 de julho: Primeiro caso confirmado no Amapá.
  23. 8 de julho: Primeiro caso confirmado no Acre.
  24. 10 de julho: Primeira morte confirmada em São Paulo.
  25. 16 de julho: Primeira morte confirmada no Rio de Janeiro.
  26. 18 de julho: Primeira morte em Diadema, município do Estado de São Paulo
  27. 20 de julho: Brasil tem 1027 casos e 22 mortes.
  28. 21 de julho: Primeira morte confirmada no Paraná.
  29. 25 de julho: Segunda morte em Diadema no espaço de 7 dias.
  30. 28 de julho: Brasil tem 59 mortes. Primeira morte confirmada na Paraíba. Ocorre a terceira morte no município de Diadema.
  31. 31 de julho: País tem 1 175 casos e 67 mortes.
  32. 3 de agosto: Brasil tem 86 mortes. Primeira morte confirmada na Bahia e em Pernambuco e três na Santa Catarina.
  33. 5 de agosto: País tem 2 959 casos e 138 mortes.
  34. 8 de agosto: Brasil tem 167 mortes.
  35. 10 de agosto: Brasil tem 206 mortes. Primeira morte confirmada no Distrito Federal e três em Minas Gerais.
  36. 12 de agosto: Primeiro caso da resistência do Tamiflu encontrado no país.
  37. 13 de agosto: Primeira morte confirmada em Rondônia.
  38. 17 de agosto: Primeira morte confirmada no Pará.
  39. 18 de agosto: Primeira morte confirmada em Mato Grosso do Sul.
  40. 20 de agosto: Brasil tem 488 mortes. Primeira morte confirmada no Amazonas.
  41. 21 de agosto: País tem 26 820 casos e 504 mortes.
  42. 22 de agosto: País tem 26 900 casos e 510 mortes.
  43. 25 de agosto: Primeira morte confirmada no Acre e Rio Grande do Norte. País tem 516 mortes.
  44. 26 de agosto: País tem 45.320 casos confirmados, 30.232 casos graves, 300 mil casos suspeitos e 557 mortes. Segunda morte no Amazonas, Acre e Distrito Federal.
  45. 28 de agosto: Primeira morte confirmada em Mato Grosso e no Espírito Santo.
  46. 29 de agosto: Brasil tem 603 mortes. São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina confirmam mais 30 mortes.
  47. 1 de setembro: Primeira morte confirmada em Goiás.
  48. 3 de setembro: Primeira morte confirmada em Roraima.
  49. 21 de setembro: Primeira morte confirmada no Piauí.
  • 2010.
  1. 8 de janeiro: Primeira morte confirmada no Ceará.
  2. 8 de março: Início da vacinação contra gripe suína no país.
  3. 11 de março: Primeira morte confirmada em Alagoas.
  4. 1º de julho: Quatro casos confirmados em Mogi-Mirim, São Paulo
Fontes.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia_de_gripe_A_de_2009

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe_su%C3%ADna

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia_de_gripe_A_de_2009_no_Brasil

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