Advertências.
Junto com a foto circularam advertências, cada versão contando uma história diferente. São elas:
- Não fixar o olhar nos olhos da menina. Isso realmente não é recomendável, já que a foto causa um intenso pavor.
- Não olhar para a foto por mais de 30 segundos (o tempo varia de acordo com o local onde o boato é contado). Na verdade, a foto foi feita para óculos 3D, e, como é em preto e branco, acaba causando uma ilusão de ótica ao olhar para uma parede branca.
- Não salvar a imagem no computador.
- Algumas pessoas fazem correntes, pedindo à pessoa que mande a imagem a um certo número de pessoas, normalmente atribuindo o fato a uma maldição.
- O site na época que mais fez repercussão sobre a foto se chamava CREEDUS, mas sumiu do ar há alguns anos. Dizem que o autor, Luís Antônio Alves, sofreu um acidente e não pôde terminar o trabalho.
A lenda se deu início em 1946 na cidade de Santen. Enila, Ceron e Katrin formavam uma família simples e batalhadora que moravam num sítio, onde Ceron procurava fazer de tudo para nunca deixar faltar nada para sua esposa Enila e Katrin sua filha única. Enila era uma dona de casa que procurava, apesar das dificuldades que tinham manter a união de sua família, e ajudar na renda da casa fazendo trabalhos manuais que vendia aos moradores próximo a sua casa. Mas com o tempo as coisas começam a ficar cada vez mais difíceis. A pequena cidadezinha estava em desenvolvimento, e, Ceron ao perceber que as dificuldades aumentavam, precisou vender parte de suas terras deixando cada vez menor sua propriedade, mas mesmo assim continuava sua luta. O tempo foi passando e as dificuldades aumentando, então, para evitar que faltasse o essencial a sua família Ceron se vê obrigado a carregar sua carroça com um barril de pólvora, uma carabina e um dos seus cavalos para vender na cidade. Era próximo o aniversário de sua filha Katrin e a menina ao ver o pai sair pediu que ele comprasse a ela uma boneca. E, mesmo sabendo que o dinheiro era pouco ele disse que se conseguisse traria o presente de sua filha.
O tempo estava nublado, mas mesmo assim Ceron saiu pela manhã, retornando somente próximo das 18:00 horas quando o tempo já formava um temporal.
Chegando próximo à porteira de seu sítio, a chuva começou cair intensamente, era uma tempestade, com trovões e raios fortes, quando perceberam o barulho da carroça, Enila e Katrin saíram na porta para esperar o pai chegar, mas qual não foi a surpresa de todos ao verem que de repente um raio atinge a carroça lançando alguns objetos para longe e o barril de pólvora que Ceron havia levado a cidade e que não conseguiu vender começa a vazar provocando assim uma explosão, onde naquela altura do campeonato não havia mais nada a se fazer a não ser observar o fogo consumir a carroça e Ceron.
Katrin então saindo de perto da mãe corre em direção a uma caixa que havia voado da carroça no momento da explosão. Era a boneca que ela tanto pedira ao pai. Ela abriu a caixa, sentou-se no chão abraçada com seu brinquedo novo e ali ficou até que a mãe a colocasse para dentro, uma vez que não havia mais nada que elas pudesse fazer para salvar seu pai em chamas.
Deste dia em diante a alegria de Katrin acabara. A menina comum passa a ser silenciosa e triste. Já não falava com mais ninguém, nem mesmo com a mãe. Deixou de frequentar a escola e não saia de casa para absolutamente nada, vivia trancada em seu quarto abraçada com sua boneca, que era a única coisa que lhe trazia recordações de seu pai.
Algum tempo depois Enila recebe uma proposta de venda das terras, porque ali seria construído um hospital novo e grande para cidade que aumentava a cada dia.
E, sem pensar, Enila vende a propriedade e se muda para uma pequena casa no centro da cidade, onde poderia viver tranquilamente com sua filha sem precisar trabalhar para sustenta-las.
Mas esta mudança foi muito dolorosa para ambas. Mas já não havia como voltar atrás, então se mudaram.
E neste momento Katrin mudara totalmente seus trajes, vestia apenas preto, não falava com ninguém e vivia abraçada a sua boneca. Como a menina não saia de casa, sua pele foi tomando um aspecto pálido e olheiras foram surgindo. Sua mãe ofereceu ajuda de várias formas, mas Katrin se fechou no seu mundo recusando todo tipo de ajuda vindo de qualquer um.
Enila ouvia sua filha conversar todas as noites com sua boneca,e começou a observá-la. Uma certa noite notou que Katrin chorava muito e chamava pelo pai.
Correu para o quarto da filha pensando ser mais um pesadelo, e quando entrou se deparou com a filha gritando e chorando muito, acalmou a menina e reparou que sua boneca estava cheia de sangue, questionou a menina, mas como ela nada disse, pegou a boneca e foi para o quintal limpá-la para devolver, quando a cena que vê, choca Enila. O gato da família estava morto, e com uma abertura no peito e seu coração havia sumido. No início todos achavam que havia um ladrão por perto até mesmo a polícia foi chamada, mas nada havia para ser encontrado.
Deste dia em diante coisas estranhas começaram a ser frequentes na casa, como armários que abriam sozinhos, barulhos estranhos, coisas que sumiam sem explicação...
Algum tempo se passa...
Enila já não sabia mais o que fazer, e chamou sua irmã e sobrinha para passarem uns tempos na sua casa para ver se assim Katrin melhorava, mas a menina continuou calada e cada vez mais obscura.
Nunca trocou mais que duas palavras com sua prima Malina que tinha a mesma idade e nunca deixou que a prima tocasse em sua boneca.
Era um dia comum, um domingo como qualquer outro e todos foram se deitar cedo, afinal segunda-feira era dia que todos levantavam cedo ou para ir a escola ou para trabalhar, com exceção de Katrin, quando de repente um cheiro de fumaça invade a casa alarmando todos inclusive os vizinhos que vieram para ajudar.
Quando Enila chega a cozinha a vê pegando fogo e na porta misteriosamente a boneca de Katrin estava levemente queimada. Enila vendo aquilo estranhou e jogou a boneca no lixo, e, com o fogo já controlado voltaram para a cama.
E na noite seguinte ao ocorrido, Katrin deixa a boneca em sua cama e sai do quarto, quando retorna vê que Malina esta sentada em sua cama brincando com sua boneca, revoltada a menina disfere uma única frase dizendo que a prima se arrependeria pelo resto da vida de ter tocado em sua boneca, Malina assustada corre para os braços da mãe que a acalma e coloca na cama e vai para o seu quarto, mas naquela mesma madrugada ouvem-se gritos aterrorizantes de Malina. As duas correram para o quarto das meninas e chocadas vêem Katrin e a boneca cheias de sangue e Malina com o peito aberto e um buraco vazio no lugar do coração.
Chocada com a situação a mãe de Malina vai embora na mesma hora, e nunca mais teve contato com elas, e Enila revoltada espanca a menina e a acorrenta na cama por dois meses, que era o tempo da inauguração do hospital novo da cidade que tinha uma ala de psiquiatria com tecnologia avançada. E, mesmo aos prantos Enila interna sua única filha no hospital público, mas Katrin se recusa a usar os trajes do hospital e continua com suas roupas pretas.
Um mês se passou, mas a menina piorava a cada dia, queria porque queria sua boneca, e os médicos vendo que a boneca ajudaria na melhora pediu a mãe que a trouxesse.
Enila fez absoluta questão de entregar ela mesma a boneca, assim poderia ver sua filha. Mas vendo que se passou uma hora e nada dela sair do quarto, os médicos acharam melhor entrar e ver o que estava acontecendo, e, quando entraram o choque foi terrível ao ver Katrin sentada no chão ao lado do corpo de sua mãe comendo seu coração que arrancou com as próprias unhas.
Amarram e sedaram novamente a menina, mas a noticia se espalhou pela cidade e todos temiam a menina e a boneca, que pensavam ser um objeto amaldiçoado, uma vez que em cada coisa estranha que acontecia a boneca era encontrada no local do ocorrido.
Assim mais dois meses se passaram e Katrin ficara com uma aparência cada dia pior, olheiras enormes, a pele completamente pálida, sem nenhuma cor, cabelos compridos, sem corte pretos, unhas grandes e cada vez mais ódio em seus olhos eram notados.
Nesse dia os médicos acharam melhor tirar a boneca da menina novamente. Foi uma luta, porque Katrin berrava, xingava, mas mesmo assim conseguiram arrancar o brinquedo e colocar o incinerador. No exato momento em que a boneca foi colocada no incinerador, o hospital arde em chamas, especialmente o andar da psiquiatria onde estava a menina.
Houveram muitas mortes, pq o fogo foi repentino e incontrolável, e corpo da garota vira cinzas tbm com o fogo o que tranquiliza a população...
Indonésia 1948
Após quase um ano de reformas o hospital de Santen que teria se destruído inteiro nas chamas que até hoje não existe explicação, o mesmo seria reaberto, e como é de costume o jornalista alemão Kur Hants, decide entrar no prédio sozinho para fazer algumas fotos antes da inauguração e fazer uma reportagem especial, ele entra no primeiro andar, fotografa, e continua sua jornada até chegar ao último andar, onde percebe uma queda de temperatura brusca em que da calafrios, percebeu que havia alguém que o observava, mas não deu muita atenção, continuou fazendo seu trabalho, e, focando sua câmera na porta de um dos quartos que dava acesso a psiquiatria reparou que havia uma mancha na lente de sua câmera, tentou limpar, mover seu equipamento e a sombra continuava ali intacta. Hants ouviu então um barulho que ficava cada vez mais intenso vindo da porta do quarto, parecia uma menina que se debatia.
Hants abriu a porta e inesperadamente algo atravessou seu peito perfurando seu peito e arrancando seu coração, seu equipamento cai violentamente contra o chão, mas misteriosamente não é danificado.
Um amigo de Hants que o aguardava do lado de fora do prédio notou a demora dele e resolveu procurá-lo. Ao chegar no último andar se depara com a cena terrível daquele homem caído no chão com um buraco vazio no lugar do coração. Mais que depressa pegou o equipamento do amigo e correu para fora do prédio avisando a polícia.
Dias depois as fotos de Hants foram reveladas e a única e verdadeira foto de katrin ficou para sempre registrada e hoje percorre todos os países do mundo como sendo uma das mais aterrorizantes Lendas Urbanas...
A Desconstrução de um Mito.
A foto em questão que circula até hoje na rede mundial de Computadores e um truque fotografico bem fácil de ser fazer caso manje dos paranaues da edição gráfica com imagens, seja com Gimp, PhotoScape, e o mais famoso de todos Photoshop.
Na verdade, para se fazer essa fotomontagem só foi preciso um programa para edição gráfica como o da Adobe.
Contudo muitos alegam que a foto e mais antiga, e antigamente não existiam programas para manipulações de imagens.
Ao olharmos rapidamente para a foto, podemos acreditar num primeiro momento, que trata-se de uma escotografia.
A escotografia é um fenômeno parapsicológico de efeito físico, pelo qual o pensamento exteriorizado telergicamente pode ser captado ou fotografado. Isto quer dizer que o pensamento de alguém involuntariamente e incontroladamente pode ser tão forte que se exterioriza densamente e uma película fotográfica muito sensível pode captá-la.
Esse fenômeno, embora possível, é extremamente raro e facílimo de ser fraudado. Justamente porque é muito fácil de ser fraudado foi muito difícil estudá-lo cientificamente.
Cientistas como A. AKSAKOF, D.D.HOME e McCARTHY da Society for Psychical Research tiveram muita dificuldade de comprovar a existência desse fenômeno durante o fim do século XIX e início deste, pois nessa mesma época surgiram inúmeros fotógrafos espíritas, que ganharam dinheiro fotografando "espíritos de pessoas mortas", tais como Buguet e Leymarie na França; Reimers na Alemanha; Damiani na Itália; Hope, Mrs. Deane, Hudson, Parkes, Willie, Boursnell e outros na Inglaterra, usando peças de manequins, pinturas com sulfato de quinino ou poções de "marrão" da Índia.
Se a foto e mais antiga, bem antes de existirem da fato os programas de manipulação de imagens, não era necessário um computador para criar seu fantasminha camarada. A foto em si não deixar de ser um truque fotográfico. Vê-se claramente que o rosto do "espírito" é um manequim. A luz amarela que emana dos orifícios oculares nada mais é do que uma pintura feita com sulfeto de quinino ou fluoresceína. Esse ácido torna-se completamente transparente ao ser desenhado sobre a película fotográfica, mas tornam-se visíveis com a exposição de luz efetuada pelo flash ou (antigamente) à luz de um cartucho de magnésio.
Em alguns pontos da foto, a luz passa por cima da garota, mas só com zoom da pra ver com clareza.
Fontes. 066 de 186
https://pt.wikipedia.org/wiki/Katrin_Malen
http://www.e-farsas.com/a-menina-fantasma-no-corredor.html
http://assombracaosobrenatural.blogspot.com/2011/02/verdadeira-historia-de-katrin-mallen.html
http://historiaparatecontar.blogspot.com/2012/05/menina-do-corredor.html
http://manosguardanapo.blogspot.com/2008/01/historia-de-katrin-malen-1-parte.html
http://web.archive.org/web/20060503062718/http://www.catolicanet.com.br/gf/conteudo.asp?pagina=51
http://www.alemdaimaginacao.com/Fotos%20do%20Alem/Menina%20da%20Indonesia.html
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