Olha a Cumacanga indo. Créditos: Marcos Jardim. |
Qualquer semelhança dela com a Mula-Sem-Cabeça e notável, e uma mistura da entidade anterior com outra, o Cabeça Satânica.
Basílio de Magalhães, em Folclore do Brasil, diz que a curacanga é a sétima filha de qualquer mulher, cuja cabeça, em forma de bola de fogo, gira à toa pelos campos, apavorando as pessoas. Como sempre durante as Meias-noites de Sexta-Feira, ou durante a lua cheia conforme as versões citadas
O meio de evitar esse destino é a mãe tomar a filha mais velha como madrinha da sétima. Existe uma forma de descobrir a identidade de uma Cumacanga. No momento em que alguém defrontar com tal ser, a mesma deve oferecer uma agulha virgem (Curiosamente tanto a Mula quanto a Cumacanga compartilha o mesmo mito de agulhas). No dia seguinte, a mulher que sofre de tal maldição, volta em busca da agulha assim revelando sua identidade.
Olha a Cumacanga vindo. Créditos: Jara |
Outra Variação outra variação do mito, e de um Lobisomem, cuja cabeça se solta do corpo, uma variação da concubina de um padre ou o sétimo filho do seu amor sacrílego. O corpo fica em casa e a cabeça, sai, sozinha, durante a noite de sexta-feira, e voa pelos ares como um globo de fogo (Santana Néri, Folk-Lore Brésilien, Paris, 1889).
A Cumacanga é do Pará e a Curacanga, idêntica, é do Maranhão. A cabeça luminosa é um elemento comum aos mitos do fogo, punição, encanto, indicação de ouro ou contos etiológicos. Os indígenas caxinauás e panos do território do Acre explicam a origem da Lua como uma cabeça que subiu aos céus (Capistrano de Abreu, Rã-Txã-Hu-Ni-Ku-Í, Rio de Janeiro, 1941).
Fontes 026 de 186
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cumacanga
https://fantasia.fandom.com/pt/wiki/Cumacanga
http://portal-dos-mitos.blogspot.com/2014/10/cumacanga.html
https://www.dicionarioinformal.com.br/cumacanga/
Nenhum comentário:
Postar um comentário