quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Enciclopédia das Lendas Urbanas: Seringas Contaminadas.

A Clássica das Lendas Urbanas, germinada em uma época aonde o poucos de informações que se tinha sobre o Vírus HIV, germinavam um pânico nos Anos 80 para os Anos 90. Com o advento da Internet antes de receber uma corrente por WhatsApp, era comuns as correntes por E-mail da qual se popularizou essa história.

Nos anos 90, a população entrou em pânico com a notícia de que agulhas infectadas com o vírus HIV estavam sendo colocadas em assentos de cinemas e teatros. A história era que uma mulher desavisada havia sentado em uma das poltronas e sentiu uma picada. Ao olhar para o assento, encontrou uma agulha com o seguinte bilhete: “Bem vindo ao mundo real! Agora você também é portador do HIV positivo”. A armadilha seria planejada por revoltados que teriam contraído o HIV, e sofriam com a discriminação da sociedade.

A Lenda.

Dhonat era um homem bem sucedido na cidade de, tinha muitos amigos, uma boa vida social, gostava de namorar e era estudante de História.

Dhonat adorava filmes. OSs de ação eram os seus favoritos. No lançamento de Avengers: Infinity War, e depois de ver o trailer, ele precisava assistir esse filme na estréia.

Naquela manhã, o cachorro amado da sua mãe que nunca dava bola pra ele estava fazendo tudo pra chamar a sua atenção, queria brincar, esperneava, deitava e rolava, e Dhonat até que achou estranho, no entanto pensou haver apenas algo de errado com o cachorro e não havia nada pra se preocupar. Realmente não era seu dia de sorte, nenhum dos seus amigos tinha dinheiro pra ir no cinema e ele não ia ficar bancando marmanjo, além do mais não tinha nenhuma garota em vista para levar ao cinema, e as que tinha não iam querer ver aquele filme em específico, Dhonat era teimoso, tudo estava dando errado mas ele não queria nem saber, foi assim mesmo no shopping pra ver o filme e que se dane.

Chegando lá, comprou o ingresso para a estreia, apesar de ainda está cedo, ele ainda estava com fome e queria passar na praça de alimentação para comer alguma coisa, estava empolgado, agora que estava sozinho ia poder comer onde sempre quis, que era num quiosque de batata recheada que ele nunca pode experimentar pois tinha vergonha de admitir que gostava disso pros seus amigos, piada interna.

Ele foi lá, pediu o sabor de Estrogonofe de frango e ficou sentado na praça de alimentação super entediado.  Depois de ficar mais de 40 minutos esperando, quase desistindo, ele recebe o sinal que seu prato está pronto, no entanto, quando chega lá, houve uma confusão e seu prato veio errado.

Claro, ele vai reclamar com o cara, já que estava quase sem tempo e não iria poder comer nada agora, cria um fuzuê com o cara do balcão, grita com ele e diz que quer seu dinheiro de volta.

Sem poder fazer nada, o cara devolve seu dinheiro e além disso, pede pra um amigo seu seguir Dhonat e lhe dar um presente a mais.   Acontece que na discussão, Claudio comentou que não poderia esperar o prato certo pois já tinha comprado o ingresso e não queria perder a seção.

Mais tarde na seção, Dhonat está assistindo ao filme e se divertindo, sem nem o imaginar o que o aguardava.

Depois que o filme acaba, Dhonat já cansado de ficar ali sentado, se levanta empolgado pra chegar em casa e contar pros seus amigos, o cinema esta cheio, sente uma pontada nas costas, ignorar.

Dias depois começa a contraiu Pneumonia, com exames mais detalhados, descobriu que contraiu AIDS. Chocado não conseguia compreender como contraiu tal vírus já que mantia sempre segurop com seus relacionamentos sexuais. Logo ele teve certeza que foi o cara do balcão de batatas recheadas, e não pode fazer nada. Faleceu 5 meses  depois do ocorrido, deixando essa história passar pra frente apenas como uma Lenda Urbana.

Precursora.

Em 1939, na cidade de Nova Orleans - EUA surgiu um boato, talvez o precursor dessa lenda. Recomendava-se às garotas para terem cuidado com o Homem da Agulha. Esse monstro entrava no cinema sempre acompanhado de um ou de uma ajudante. Essa dupla de monstros procurava uma jovem sozinha de modo que as duas poltronas à direita e à esquerda dela estivessem vazias.

Cada um dos monstros sentava de um lado da vítima e um deles aplicava uma injeção de morfina na jovem desprevenida. Quando a pobre jovem pegava no sono, ela era retirada do cinema e, a partir daí, jamais se tinha notícia dela. Ninguém tinha notícia dela, mas todos sabiam que ela havia sido levada para a vida. Para a chamada vida fácil ou de vergonha, seguida por muitas mulheres.

Verdades por Trás do Mito

Mas seria possível contrair o vírus da AIDS com uma agulha utilizada por um portador? De acordo com a medicina, essa chance é praticamente inexistente, pois o vírus HIV sobrevive por pouquíssimo tempo fora do organismo.

“O vírus HIV é muito fraco e é um parasita. Ele precisa de uma célula sanguínea para sobreviver, e o sangue fora do corpo coagula em alguns minutos”, diz o professor doutor Paolo Meneghin, da Escola de Enfermagem da USP. Para que o atentado desse certo, a seringa precisaria ser trocada constantemente. Além disso, a agulha teria que penetrar as roupas e os músculos da vítima até chegar à corrente sanguínea. Sem contar que seria preciso injetar muito sangue para contaminar alguém. Ou seja, chances de sucesso praticamente nulas.

O Mito se Torna Real.

No entanto, o terror não acaba por aí. Nos últimos anos, uma história similar virou assunto em todo o Brasil. Os usuários do aplicativo WhatsApp começaram a receber uma mensagem que alertava sobre um homem vestido de enfermeiro que estava em determinados locais oferecendo teste de diabetes. Na verdade, ele estaria utilizando agulhas infectadas com o vírus HIV para infectar outras pessoas. Um retrato falado do suspeito era divulgado junto à mensagem, que pedia para que fosse repassada para o maior número possível de pessoas. Alguns dias depois, as autoridades asseguraram que a mensagem era apenas um boato e o retrato falado era de um estuprador procurado pela polícia de Manaus.

Em 2016, A lenda se tornou realidade em São Paulo.

Tudo começou com uma postagem da médica Sol Ayala, que informava que uma mulher havia sido pega de surpresa em frente ao Shopping Cidade São Paulo. Segundo a publicação, “ela sentiu uma pressão nas costas mas não percebeu que havia sido fincada com uma agulha”. Sol, que compartilhou a história que teve mais de 9 mil compartilhamentos, levou a vítima ao hospital Emilio Ribas, onde ela recebeu primeiros socorros.

No hospital, a vítima, que teve sua identidade preservada, foi medicada com um coquetel anti-HIV e o hospital informou que casos do tipo são raros. Além disso, o risco de transmissão de doenças nesses casos é considerado mínimo. Segundo informações do El País, os exames de sangue realizados após o ataque indicavam que a vítima não estaria contaminada com nenhuma doença sexualmente transmissível, embora seja necessário um acompanhamento e a realização de novos exames em até um ano.

Caso alguém esteja preocupado com o que fazer em uma situação semelhante, o hospital indica lavar o ferimento com água e sabão e procurar a rede pública de saúde para realizar a Profilaxia Pós-Exposição, um tratamento que previne a transmissão de HIV caso tomado em até 72 horas após a exposição ao vírus – a mesma medicação é utilizada para evitar a propagação do vírus em vítimas de violência sexual.

Fontes.

https://maringapost.com.br/ahduvido/50-lendas-urbanas/

https://oglobo.globo.com/brasil/medica-cerca-muro-de-casa-com-seringas-contaminadas-com-hiv-no-distrito-federal-2688327

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/e-verdade-que-agulhas-com-hiv-sao-colocadas-em-cinemas/

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-surgiu-a-aids/

https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_da_imunodefici%C3%AAncia_adquirida

https://www.altoastral.com.br/lenda-agulhas-infectadas/

http://www.e-farsas.com/agulhas-contaminadas-com-hiv-em-cinemas.html

https://jovemsoropositivo.com/2016/10/31/lendas-urbanas-do-hiv/comment-page-1/

https://www.metro1.com.br/noticias/cidade/24036,maniaco-da-seringa-um-misto-de-panico-com-lenda-urbana-maligna-diz-malu-fontes.html

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/06/pensei-que-era-lenda-urbana-diz-medica-atacada-com-agulha-em-sp.html

https://www.hypeness.com.br/2016/06/a-lenda-do-ataque-com-seringa-acaba-de-virar-realidade-em-sao-paulo/

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/24/politica/1466802919_008561.html

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