quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Contato Imediato em Mogi-Guaçu.

Os homens são inclinados a crer nas coisas vagas, misteriosas e imprecisas. (...)

Se tivéssemos necessidade de prova indiscutível aí estariam agora os discos voadores. As agencias telegráficas estão transmitindo alguns capítulos da novela. Em torno desta já se tramam e enredam outros capítulos, que os telegramas prolongam e enfeitam.

Há quem tenha visto os discos voadores entre as nuvens do Brasil. No sul, no centro, no norte muita gente anda de nariz no céu (...). Os homens foram sempre assim. Houve tempo em que os fantasmas se divertiam com surtidas em certos bairros da cidade. Hoje os fantasmas mudaram de tática. Progrediram. Evoluíram. Escolheram formas modernas. A última delas aí está: discos voadores... Os homens sempre viveram à custa desses pequenos romances. Mais um, menos um, não alteram os ritmos da vida...

DISCOS VOADORES”. O Globo. Rio de Janeiro, 11 julho 1947, p. 1. (BN)

O Caso.

A Sra. Lucia Anhaia, esposa do Sr. Dário Anhaia, proprietário da Fazenda São Luis, em Mogi Guaçu (SP), foi protagonista de uma experiência interessante. O fato ocorreu em 18 de outubro de 1965. Era noite com lua cheia que já desaparecia no horizonte, quando a testemunha observou uma luz alaranjada aproximando-se da casa da fazenda.

O OVNI desceu no cercado de gado, do outro lado da estrada, mas não chegou a tocar o solo. Permaneceu no ar, a meio metro do chão, oscilando num movimento de vai-vem pendular. D. Lúcia, que estava acompanhada do menino Darinho, aproximou-se da porteira, de onde pôde distinguir a configuração cônica do objeto, que teria 3 ou 4 metros diâmetro na base, por 3 de altura. De um dos lados do cone projetava - de um tubo de 1,20 metros, mais ou menos, de extensão. O aparelho irradiava faíscas luminosas à sua volta.

Ao lado, no chão, estava um homenzinho de aproximadamente 1,20 de altura. Como D. Lúcia observava a 40 metros de distância, não conseguiu ver seu rosto, mas notou que o pequenino vestia um casaquinho "folheado de cinza", com manchinhas brancas "do tamanho de grãos de feijão", tendo uma faixa na frente.

O tripulante do OVNI andou no meio dos animais mantidos no local que estavam indiferentes à sua presença. Ele se dirigiu à uma mangueira distante 50 metros do local do pouso. Pouco depois o ser desapareceu e o OVNI decolou deixando o local.
  • Outro Tripulante.
Cinco minutos depois o OVNI retornou e desceu no mesmo local. Desta vez saiu um ser com vestimenta branca na parte de cima e cor chocolate na parte de baixo. A descrição destes seres é muito semelhante à um caso ocorrido na Itália anos antes. D. Maria pôde observar melhor este outro ser. Ele tinha traços mais finos e delicados e se dirigiu à um pé de jurubeba. Ali ele recolheu várias braçadas de galhos que levou ao objeto.

Na fazendo vizinha, denominada Cataguá, estava ocorrendo uma festa de casamento. Então havia um certo movimento na estrada local. A cada vez que alguém passava na estrada o objeto se ocultava, desligando sua luminosidade. Após finalizar a coleta dos galhos o tripulante voltou ao OVNI que decolou em seguida.

Logo após surgiram no céu dois objetos luminosos. Um deles dirigiu um facho de luz em um dos pilares de madeira do galpão do lado da casa e durante alguns minutos projetou ali a imagem de um homenzinho olhando para frente com os braços flexionados, como se estivesse sentado ao volante de um veículo. Na projeção o humanoide tinha a pele clara, cabeça calva e descansava a nuca em um rolo, de cor creme. Darinho se aproximou do pilar e estendeu a mão até tocar a projeção, sendo que apareceu a sombra correspondente na imagem.

Após terminar a projeção desta imagem o objeto projetou uma faixa de luz horizontal em direção ao outro objeto. Essa faixa apresentava linhas verticais como se fosse uma escada deitada. Quando o facho de luz tocou o outro objeto houve um flash e um estrondo no mesmo instante em que os dois objetos desapareceram definitivamente.Durante algum tempo pilhas, lanternas e lampiões misteriosamente não funcionaram.

Na mesma data houveram outros casos de avistamentos de OVNIs em outras regiões do Estado de São Paulo, sendo noticiadas posteriormente pela imprensa. No litoral, nas proximidades de Santos e Guarujá, milhares de pessoas observaram um estranho objeto luminoso de formato arredondado sobrevoando a região. Naquela mesma noite, duas pessoas observaram um OVNI descer em uma área abandonada ao lado da Base Aérea de Santos, sendo divulgado no jornal Notícias Populares, de São Paulo, em 19 de outubro.

Em Ubatuba (SP), o delegado Antonio Manini e o policial Ranulfo Mendes de Almeida, viram um disco voador de tons alaranjados, muito luminoso, que emitia forte ruído. O fato foi noticiado no jornal Folha de São Paulo, de 20 de outubro.

Fontes.

Livros: BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.

Boletins:
  • B33 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 54
  • B63 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 1975
  • B64 - PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
Artigos de Revistas: SBEDV. Contatos com extraterrestres no Brasil. Revista UFO, Campo Grande, nº 4, p.20-22, jun/jul 1988.

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/mogiguacu

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