quarta-feira, 10 de outubro de 2018

OVNI Acompanha Ônibus em Itaperuna (RJ).

Os homens são inclinados a crer nas coisas vagas, misteriosas e imprecisas. (...)

Se tivéssemos necessidade de prova indiscutível aí estariam agora os discos voadores. As agencias telegráficas estão transmitindo alguns capítulos da novela. Em torno desta já se tramam e enredam outros capítulos, que os telegramas prolongam e enfeitam.

Há quem tenha visto os discos voadores entre as nuvens do Brasil. No sul, no centro, no norte muita gente anda de nariz no céu (...). Os homens foram sempre assim. Houve tempo em que os fantasmas se divertiam com surtidas em certos bairros da cidade. Hoje os fantasmas mudaram de tática. Progrediram. Evoluíram. Escolheram formas modernas. A última delas aí está: discos voadores... Os homens sempre viveram à custa desses pequenos romances. Mais um, menos um, não alteram os ritmos da vida...

DISCOS VOADORES”. O Globo. Rio de Janeiro, 11 julho 1947, p. 1. (BN)

Em 17/10/71, os pesquisadores da SBEDV entrevistaram o Sr. Omar Salema Armond, na sua residência à rua 1º de Março, nº 878, Itaperuna, a respeito da reportagem de título "DISCO VOADOR PERSEGUIU ÔNIBUS, do jornal O DIA (Rio- 21/10/71).

Nosso entrevistado relatou o seguinte: Tinha tomado o Ônibus Campo-Itaperuna, no local Italva. às 01:05 no dia 10 de outubro, uma semana antes da nossa entrevista. Os 39 passageiros estavam dormindo. À altura da fazenda Santa Ictéria, 8 km depois de Italva, foi notada uma luz de coloração entre o avermelhado vivo e amarelo alaranjado, de diâmetro aparente de uns 2 metros, que estava postada a uns 500 m à esquerda. A luz estava a uma altura de uns 700 a 800 metros (altura de uma cordilheira naquele local) e chamou a atenção do cobrador e do motorista, que parou então o ônibus pela primeira vez e acordou os passageiros, que saltaram para melhor observar a luz então parada no ar, Tomando os seus assentos de novo para continuar a viagem, puderam verificar que o objeto acompanhou o ônibus durante os restantes 31 km de viagem.

Itaperuna, destacada em Vermelho.
Créditos: Portal Fenomenum.
Com exceção de duas vezes, a luz ficou à frente do ônibus a uma altura de uns 60 graus sobre o horizonte, fazendo 3 a 4 evoluções de trajetórias diversas. Por sugestão de um passageiro, o motorista fez sinal com o "pisca-pisca" do farol, e então o Disco voador desapareceu em desabalada carreira, para somente reaparecer uns minutos depois. Esta manobra de sinalização luminosa foi repetida umas 5 vezes durante o trajeto, sempre com o mesmo resultado. O motorista parou mais 3 vezes o veículo, para gáudio dos passageiros, o que atrasou a viagem, de 30 para 40 minutos de duração chegando as 2h (da madrugada) a estação rodoviária de Itaperuna. Nessa hora, as poucas pessoas ainda presentes na estação, como por exemplo um garçom do bar do Sr. Jair Rezende, puderam ver ainda a bola luminosa. No trajeto para a sua residência, à altura da casa comercial "Franklin", o Sr. Osmar pôde ainda ver o objeto e chamou a atenção do Sr. Aroldo Lanes, que vinha do "SAMDU", onde tinha apanhado remédios para a sua esposa, e que, quando avistou o objeto, deixou, pelo susto, cair a bicicleta que vinha segurando.

Comentários da EQUIPE FENOMENUM.

Nesta época, entre setembro e dezembro, em Itaperuna ocorria um onda ufológica de média intensidade, destacando-se ali alguns casos interessantes:

O Caso Paulo Caetano, em que um jovem foi abduzido em uma rodovia nas proximidades de Itaperuna, o Caso Benedito Miranda, em que um motorista sofreu um lapso de tempo apos ver um OVNI, também em uma rodovia nas proximidades de Itaperuna, e o Caso Itaperuna, em que um comerciante avistou um objeto muito luminoso, de aspecto ovalado, sobrevoando um campo de aviação onde trabalhava.

Este caso, em específico, relaciona-se diretamente com os outros casos ocorridos na região, e vários detalhes coincidem perfeitamente, mesmo entre pessoas que não se conhecem, aumentando ainda mais a credibilidade deste caso.

Fontes.

Boletins:

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/onibus

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