Se tivéssemos necessidade de prova indiscutível aí estariam agora os discos voadores. As agencias telegráficas estão transmitindo alguns capítulos da novela. Em torno desta já se tramam e enredam outros capítulos, que os telegramas prolongam e enfeitam.
Há quem tenha visto os discos voadores entre as nuvens do Brasil. No sul, no centro, no norte muita gente anda de nariz no céu (...). Os homens foram sempre assim. Houve tempo em que os fantasmas se divertiam com surtidas em certos bairros da cidade. Hoje os fantasmas mudaram de tática. Progrediram. Evoluíram. Escolheram formas modernas. A última delas aí está: discos voadores... Os homens sempre viveram à custa desses pequenos romances. Mais um, menos um, não alteram os ritmos da vida...
DISCOS VOADORES”. O Globo. Rio de Janeiro, 11 julho 1947, p. 1. (BN)
Transcrição de trecho do Livro UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachiuk
Tudo começou à 00:45, nas primeiras horas do dia 6 de outubro de 1973, quando Mr. e Mrs. N.R. (cujas identidades são conhecidas para os pesquisadores do UFO-Quebec) estavam passando por uma estrada no campo. Eles notaram uma luz intensa que partia de um campo situado a um quarto de milha de distância. Ela parecia-se com um holofote e dava a impressão de estar vasculhando a região. Mr. R. não prestou maior atenção àquilo julgando tratar-se de policiais procurando ladrões de gado que infestavam aquela zona.
Na manhã seguinte, por volta das 11:30, Mrs. R. estava dependurando a roupa lavada para secar no varal de seu quintal, quando notou uma coluna de fumaça subindo dos campos localizados ao norte. Chamou o marido, que ficou surpreso com a estranha natureza daquilo que devia ser uma fogueira. Não só não havia nenhuma chama visível como também tinha chovido há pouco tempo e aquele tipo de combustão num campo encharcado parecia totalmente inconcebível.
Marcas deixadas no local do pouso. Créditos: Portal Fenomenum. |
Usando roupas amarelo-vivo com um capacete parecido com os usados pelos jogadores de rúgbi, as figuras pareciam estar carregando alguma coisa nos braços enquanto azafamavam-se entre a barraca e o objeto. Devido à altura do mato, não conseguiram distinguir nenhum movimento de pernas.
Despreocupados com a presença dos jovens acampados, o casal retomou suas atividades diárias e, apenas de vez em quando, olhava para o campo. Então, vinte e cinco minutos mais tarde, "os escoteiros" e a barraca tinham desaparecido. De vez que a única estrada de acesso ao campo passa ao lado da casa da fazenda do casal, este deveria ter visto a partida dos "acampados". Um tanto atônitos, os dois começaram a raciocinar sobre a sua teoria e a imaginar se não haveria uma explicação mais exótica para tudo aquilo. A primeira ideia vaga de uma possível ligação com um UFO foi provocada por um vizinho que contou ao casal ter visto uma "barraca amarela" decolar e rumar para Mont Rougement, vinte e cinco milhas mais para o leste.
Naquela noite, quando a filha do casal voltou do trabalho, este contou-lhe o sucedido. Ela atravessou o campo rumando para o local do "acampamento" e descobriu um círculo de relva queimada e amassada com cinqüenta pés de diâmetro. Também notou uma trilha com seis polegadas de largura, parecida com marcas de um trator, partindo do círculo rumo a um círculo menor, com doze pés de diâmetro, e junto à nascente. Quando Miss R. voltou para casa sua cabeça começou a doer e sentiu-se nauseada — sintomas muitas vezes associado à exposição de radiação. Não procurou cuidados médicos pois a dor de cabeça e as náuseas logo desapareceram. Várias semanas mais tarde, quando os comentários sobre o caso chegaram até os escritórios do UFO-Quebec, Wido Hoville e Pierre Blanquière inspecionaram o local e fizeram o seguinte relatório: O primeiro círculo ainda estava visível, bem como o estavam a pista e o outro círculo menor. Batemos algumas fotografias coloridas que demonstram, claramente, as marcas de queimado e as marcas parecidas com uma pista. Dentro da circunferência do círculo maior, encontramos três marcas quadradas dispostas num desenho triangular com trinta e quatro pés de comprimento. No momento, não dispúnhamos de um contador geiger e foi impossível levar a cabo uma contagem de radiação.
Perto do local do pouso, encontramos várias nascentes de água onde, normalmente, os animais domésticos vão mitigar a sede. A cerca de 1500 pés a leste do local há duas linhas de energia de alta tensão, enquanto que a oeste, pode-se ver um encanamento. No exato local do pouso, descobrimos um eixo sinclinal... (o qual) confirma intensamente a hipótese de que os UFOs são, quase sempre, observados nas regiões onde estão presentes as descontinuidades geológicas, como por exemplo: alinhamento de falhas, pedreiras, desfiladeiros etc.
Sobrevoando o local a fim de tirarmos algumas fotografias das marcas pudemos ver, claramente, o eixo atravessando o campo do sudoeste para o nordeste. Nos últimos vinte anos, as regiões de Chambly e Rougemont têm aparecido como áreas de intensa atividade de UFOs, com vários relatos fidedignos tanto de aterrissagens de UFOs como de ocupantes presentes. Ao que tudo indica, o pouso foi realizado a fim de procederem a um reabastecimento de água. As marcas indicavam claramente que alguma espécie de veículo tinha saído do imenso aparelho redondo e rumado para a nascente. Os movimentos apressados dos humanoides deixam-nos a impressão de que realizavam uma "tarefa de emergência". Uma observação curiosa ligada ao caso é a questão sem solução dos "ladrões de gado". Apesar de não termos condições para estabelecer qualquer ligação entre os desaparecimentos de gado e os nossos "carregadores de água" cósmicos, vale a pena observar que estes roubos de animais coincidiram com uma intensa atividade de UFOs.
Fontes.
Livro: BONDARCHUK, Yurko. UFO - Observações, Aterrissagens e Seqüestros. Tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho. São Paulo: Ed. Difel, 1982.
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