José Camilo Filho, protagonista deste caso. Créditos: Portal Fenomenum. |
Se tivéssemos necessidade de prova indiscutível aí estariam agora os discos voadores. As agencias telegráficas estão transmitindo alguns capítulos da novela. Em torno desta já se tramam e enredam outros capítulos, que os telegramas prolongam e enfeitam.
Há quem tenha visto os discos voadores entre as nuvens do Brasil. No sul, no centro, no norte muita gente anda de nariz no céu (...). Os homens foram sempre assim. Houve tempo em que os fantasmas se divertiam com surtidas em certos bairros da cidade. Hoje os fantasmas mudaram de tática. Progrediram. Evoluíram. Escolheram formas modernas. A última delas aí está: discos voadores... Os homens sempre viveram à custa desses pequenos romances. Mais um, menos um, não alteram os ritmos da vida...
DISCOS VOADORES”. O Globo. Rio de Janeiro, 11 julho 1947, p. 1. (BN)
José Camilo Filho (na fotografia acima), um alagoano forte e corpulento, morava em Canhotinho (PE) e trabalhava na oficina mecânica da cidade, a "Mecânica Central". Tendo ficado surdo aos 19 anos de idade, José Camilo não escuta, mas conversa lendo lábios das pessoas com quem conversa.
Em uma tarde do mês de outubro de 1965, já então com 57 anos ele atravessava a pé um "cerrado" que ficava perto do cemitério, em direção à sua casa, quando, numa curva do caminho, deu de cara com dois homenzinhos, de uns 90 centímetros de altura, sentados ao lado de um tubo, de mais ou menos 1,20 metros de altura, apoiado no chão em uma das extremidades.
Quando viram aquele homenzarrão que seguia em sua direção, os pigmeus se levantaram de um pulo, com os olhos arregalados e, movimentando-se rapidamente, de maneira desordenada, colidiram um contra o outro. Um deles, o que parecia mais idoso, pegou o cilindro com incrível facilidade, o que fez supor que o tubo era oco e estava vazio. O outro homenzinho, que havia dado um pulo de metro e meio para trás, apontou para o mecânico um canudo, de uns 50 centímetros de comprimento, que momentos antes trazia entre o seu corpo e o braço esquerdo.
Entretanto, Camilo, recendo a ameaça do pequenino, correu à frente, passou por eles, parando bem mais adiante. Depois, refletiu e resolveu retroceder para observar melhor aquela gente miúda. Mas não encontrou ninguém, e não viu mais nada.
Em entrevista à SBEDV, José Camilo Filho esclareceu que os seres tinham forma humana com cabeça grande. Tinham cabelos claros, esbranquiçados, e apenas um deles usava um boné com aba para na frente.
A fisionomia dos seres lembrava o povo japonês, com aparência envelhecida. O que parecia mais idoso usava camisa de cor azulada e calças verde oliva, brilhante. Na altura do ombro havia uma faixa multicolorida, de ombro a ombro e que brilhava como a luz de um arco voltaico, tão forte que quase não podia ser fitada. Os pés e mãos eram muito pequenos.
Neste mesmo dia e horário, um agricultor, o Sr. Oscar Passos, observou um OVNI cruzando os céus da região da Fazenda Camboim, a 6 Km ao norte.
Fontes.
Livros: BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
Boletins:
- B42 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 74-79
- B47 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 94-98
- B63 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 1975
- B64 - PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/canhotinho
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