sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Dossiê Operação Prato 04: A Fase da Baía do Sol.

Os homens são inclinados a crer nas coisas vagas, misteriosas e imprecisas. (...)

Se tivéssemos necessidade de prova indiscutível aí estariam agora os discos voadores. As agencias telegráficas estão transmitindo alguns capítulos da novela. Em torno desta já se tramam e enredam outros capítulos, que os telegramas prolongam e enfeitam.

Há quem tenha visto os discos voadores entre as nuvens do Brasil. No sul, no centro, no norte muita gente anda de nariz no céu (...). Os homens foram sempre assim. Houve tempo em que os fantasmas se divertiam com surtidas em certos bairros da cidade. Hoje os fantasmas mudaram de tática. Progrediram. Evoluíram. Escolheram formas modernas. A última delas aí está: discos voadores... Os homens sempre viveram à custa desses pequenos romances. Mais um, menos um, não alteram os ritmos da vida...

DISCOS VOADORES”. O Globo. Rio de Janeiro, 11 julho 1947, p. 1. (BN)


D.O.P 04: A Fase da Baía do Sol.

Com a evolução do Fenômeno, as coisas tornaram-se mais calmas no Maranhão e o foco das ocorrências passou a ser o Norte do Pará. A chamada Fase Gurupi encerrava-se ao final de julho de 1977 com a diminuição dos casos na região da Baixada Maranhense onde os casos eram quase diários. Do outro lado do rio, em território paraense os casos, que já vinham ocorrendo ha algum tempo, aumentaram repetindo a situação de medo e assombro verificado anteriormente no Maranhão. A diferença agora é que os casos tornaram-se ainda mais impressionantes obrigando a Força Aérea Brasileira a intervir.

Os casos se concentraram em uma área de 300 quilômetros de largura, envolvendo 30 pequenos municípios que foram diretamente afetadas pelo Fenômeno. As cidades com maior destaque dentro desta fase foram: Colares, Vigia de Nazaré, Santo Antônio do Tauá, Vizeu, São José do Pintá, Augusto Correa, Bragança, Santo Antonio do Umbituba, Capanema e a capital do estado, Belém, onde houveram alguns casos esporádicos. O numero total de vítimas do chupa-chupa na região é desconhecido, pois várias comunidades viviam isoladas e jamais foram visitadas por ufólogos ou militares que investigavam o Chupa-chupa.
  • Vigia de Nazaré.
Fotografia de um UFO obtido durante a Fase da Baía do Sol
Créditos: Portal Fenomenum.
Uma das cidades mais atingidas foi Vigia de Nazaré, situada na região do Salgado, a nordeste de Belém. No começo da onda de casos do chupa-chupa, varias pessoas foram atacadas, sendo seus relatos idênticos aos verificados na região do Gurupi. as testemunhas avistavam uma estranha luz ao longe que segundos depois já estava muito próximo. Em seguida sentiam-se paralisadas por um facho de luz emitido pelos chamados "aparelhos". Nesse momento, elas sentiam-se fracas e com fortes dores, ao mesmo tempo em que um fino feixe de luz era emitido pelo objeto em direção às vitimas. Este feixe, que vinha por dentro do feixe maior produzia uma ferida por onde supostamente era extraído sangue.

Com o aumento dos casos na região a população começou a ficar com muito medo, evitando sair a noite. Como os casos continuaram ocorrendo surgiu um princípio de pânico e histeria coletiva em toda a região. Alguns religiosos acreditavam em um fim do mundo próximo e procissões foram realizadas na tentativa de obter algum conforto espiritual. Como nada disso resolveu as pessoas começaram a se reunir em grandes grupos de pessoas em pequenos locais, considerados protegidos, onde passavam a noite rezando. A situação tornou-se tão crítica que todos os moradores do município se reuniam apenas em três casas da comunidade para efetuar as orações. Não tardou para que algumas pessoas abandonassem tudo o que tinham e mudaram-se da região. Tal situação levou o prefeito de Vigia na época, José Ildone Favacho Soeiro a enviar ofício à Aeronáutica relatando os fatos e pedindo providências.
José Ildone Favacho Soeiro, Prefeito
de Vigia de Nazaré, em 1977.
Créditos: Portal Fenomenum.
"O povo vivia apavorado porque esse feixe de luz noturno tinha já agredido várias pessoas. A comunidade toda se amontoava em três casas apenas. Ficavam rezando, as vezes cantavam algumas canções religiosas. As pessoas em pânico... A unidade de saúde de Colares virou quase que um pátio dos milagres" 
- José Ildone Favacho Soeiro, Prefeito de Vigia de Nazaré, em 1977.
  • Colares.
Colares é outra localidade que foi muito afetada pelo estranho fenômeno. O município possuía uma unidade de saúde e acabou por receber várias vítimas de localidades vizinhas. Devido à estes dois fatores, a situação no município foi ainda mais crítica. Além do pânico generalizado que tomou conta da região e do êxodo provocado pelos acontecimentos, houve falta de produtos de primeira necessidade que vinham de fora do município. Alimentos, remédios, produtos de higiene e limpeza acabaram rapidamente. Este foi outro motivo que levou a intervenção da Força Aérea Brasileira na região, através da Operação Prato.

Os casos ocorriam à noite, quase sempre em ambientes ermos, geralmente afetando comunidades ribeirinhas isoladas ou pescadores. Embora os casos estivessem delimitados por horários específicos, toda a rotina diária daquelas regiões afetadas, foi alterado. Escolas começaram a ficar cada vez mais vazias e alguns trabalhadores se recusavam a trabalhar em determinados horários em função do medo de ser uma nova vitima do fenômeno.
  • Casos Impressionantes.
Dentro desta fase ocorreram alguns casos impressionantes, alguns deles terminando de forma trágica, com a morte da testemunha. Os casos começaram em meados de julho, de forma esporádica, aumentando nos meses seguintes. Em setembro, os casos tornaram-se ainda mais agressivos e várias vítimas do chupa-chupa foram atendidos na Unidade de Saúde de Colares, pela médica Wellaide Cescim de Carvalho. Duas pessoas atendidas pela Doutora vieram a falecer logo depois. Uma delas era uma senhora, de 45 anos, que foi atacada, em setembro, e logo levada para a Unidade de saúde. Devido à gravidade do quadro apresentado pela vítima ela foi encaminhada para Belém onde veio a falecer oito horas depois. Outra vítima fatal foi um pescador, atacado em outubro que apresentava as mesmas estranhas queimaduras no peito. A doutora Wellaide chegou a atender e conversar com o pescador, que após o atendimento voltou para casa onde faleceu horas depois.

Mapa da região de Colares (PA).
Créditos: Portal Fenomenum.
A doutora Wellaide acompanhou de perto dezenas de outros casos semelhantes, em que felizmente as vitimas se recuperaram. Existem muitos outros casos que não chegaram ao seu conhecimento ou foram atendidos em outros locais. Qualquer pesquisador com disposição que for até os locais atingidos com certeza vai encontrar inúmeros outros casos.

Daniel Rebisso Giese, um dos principais investigadores da onda chupa-chupa, descobriu outro caso trágico em um pequeno vilarejo no centro da Ilha de Mosqueiro, num lugar chamado Tapiapanema. A vila é composta de algumas poucas casas e seus moradores viviam da pesca e da agricultura. Neste local, Silvia Maria Trindade, 17 anos na época, estava grávida de cinco meses. Por volta das 18 hrs de 29 de outubro de 1977, ela e seu marido estavam deitados, descansando em sua casa. A noite já começava quando Silvia acordou e viu um objeto luminoso no céu. Deste objeto saiu um feixe de luz que atingiu seu braço. Assustada gritou, acordando seu marido e todos os vizinhos que saíram a tempo de ver o objeto no céu. Um deles disparou contra o objeto que logo em seguida desapareceu. Silvia desmaiou. Ao recobrar os sentidos estava muito nervosa e agitada. Seu marido Benedito resolveu levá-la à um hospital em Mosqueiro. O percurso é feito de barco, remando por aproximadamente 1 hora através de um rio. Durante este percurso, o OVNI surgiu novamente.
"Estávamos no barco e o OVNI passou por cima do rio várias vezes. Ele nos seguiu e disparou uma luz no rio por uns 10 ou 15 metros. Não fazia nenhum barulho e não jogou o raio em nós, só no rio. Estava a uns 80 metros de distância. Aí o OVNI voou sobre a mata e desapareceu".
Em decorrência do contato, Silvia ficou com um hematoma no cotovelo esquerdo. Ela permaneceu internada por dois meses e acabou perdendo o bebê que esperava. Silvia ficou muito abalada com o acontecimento. Mais tarde seu casamento acabou e hoje ela vive só. No dia em que o objeto apareceu em Tapiapanema, a cadela Vitória, de propriedade de um dos vizinhos de Silvia, latia intensamente para o objeto. Em resposta, do objeto surgiu um facho de luz que atingiu a cadela que parou de latir. Nos dias seguintes ela começou a definhar morrendo 4 semanas depois.
  • Objetos Voadores Tripulados.
Claudomira da Paixão, vítima do fenômeno, em foto de 1981.
Créditos: Portal Fenomenum.
A maioria dos casos envolveram apenas observação de objetos luminosos, que paralisavam testemunhas e emitam feixes luminosos produzindo queimaduras. Entretanto houveram casos de observação de tripulantes destes objetos. Um dos casos mais conhecidos envolveu a senhora Claudomira Paixão, que na noite de 18 de outubro de 1977, acordou com uma intensa luminosidade sobre a casa, na Baía do Sol.

"A luz primeiramente era verde, tocou minha cabeça e atravessou a minha face. Despertei totalmente e a luz tornou-se vermelha. Pude ver uma criatura, como um homem, usando um macacão tal como os de mergulho. Tinha um instrumento como uma pistola. Apontou-o para mim e o objeto brilhou por três vezes acertando-me o peito durante as três ocasiões, quase no mesmo lugar. Estava quente, feria-me, parecia que me espetavam agulhas em todos os três pontos. Penso que me extraíram sangue. Eu estava apavorada, não podia mexer as minhas pernas. Estava aterrorizada".

Após o contato, Claudomira apresentava dor de cabeça e moleza no corpo e fraqueza que perdurou por alguns dias. Ela foi até a Unidade de Saúde de Colares, onde foi atendida pela doutora Wellaide e posteriormente encaminhada para Belém, onde fez exames complementares no Instituto Médico Legal Renato Chaves.

Claudomira também apresentou queimaduras no peito, no local onde foi atingida pelo feixe de luz. Eram três pequenas marcas circulares, em forma de perfuração em triangulo acima do seio.

"Era quente e doía. Era como uma espetada de agulha. Os três pontos sangravam. No momento que isso aconteceu, fiquei com muita sede. Estava apavorada, mas não podia mexer minhas pernas. Fiquei paralisada. De medo, eu gritei e gritei. Minha prima, Maria Isaete, estava dormindo na mesma sala. Ela acordou e viu a luz, e começou a gritar também".

Jornal O ESTADO DO PARANÁ, 25 de Janeiro de 1985. divulgando o caso. Créditos: Portal Fenomenum.
Outro caso, desta vez com data incerta, envolveu três pescadores que encontravam-se no rio Guajará, perto de Belém. Dois estavam em um barco e um adentrou a floresta onde preparou uma armadilha para capturar pequenos animais. Ao anoitecer ele avistou um objeto luminoso que posicionou-se sobre a arvore. O pescador, chamado Luis, escondeu-se e ficou observando o que aconteceria. No objeto abriu-se uma portinhola por onde saiu um pequeno ser através de um raio de luz. Após alguns segundos o estranho retornou para o objeto através do raio de luz. O pescador, assustado resolveu correr para junto de seus amigos no barco. O objeto colocou-se em seu encalço. Ao chegar onde seus amigos deveriam estar não os encontrou. Gritou por eles e descobriu que eles estavam ali perto. Com os gritos, seus amigos voltaram e encontraram Luis assustado que descreveu o estranho encontro. Logo todos avistaram o estranho objeto que se aproximava iluminando toda a região. Desesperados pularam na água e se esconderam entre algumas plantas aquáticas presentes no local. O objeto posicionou-se sobre o barco e novamente abriu-se a portinhola por onde saiu o pequeno ser. Ele tinha aproximadamente 1,50 de altura e usava um tipo de vestimenta escura. Através de uma cúpula puderam observar a presença de outro tripulante que permaneceu dentro do objeto. Estes dois casos não foram os únicos envolvendo pequenos seres na região. Houveram vários outros casos semelhantes.

Fontes.

Livros:
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  • PETIT, Marco Antonio. UFOs: Arquivo Confidencial. Campo Grande: CBPDV, 2007
  • RANGEL, Mário. Sequestros Alienígenas. Campo Grande: CBPDV, 2007
Artigos de Revistas:
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  • ATHAYDE, Reginaldo. Extraterrestres atacam e matam no nordeste. Revista UFO, Campo Grande, nº 7, p.7-11, abr/jun 1989.
  • CPDV. Fotos de OVNIs da Força Aérea Brasileira (FAB). Ufologia Nacional e Internacional, Campo Grande, nº 3, p. 10-11, julho/agosto 1985.
  • GIESE, Daniel Rebisso. Observações ufológicas no Litoral Paraense. Ufologia Nacional e Internacional, Campo Grande, nº 3, p. 11-12, julho/agosto 1985.
  • GIESE, Daniel. O Fenômeno "Chupa-Chupa": OVNIs atemorizam o estado do Pará. Ufologia Nacional e Internacional, Campo Grande, nº 5, p. 09-15, nov/dez 1985.
  • GIESE, Daniel. Novidades no Fenômeno "Chupa-Chupa". Ufologia Nacional e Internacional, Campo Grande, nº 7, p. 14-15, março 1986.
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  • EQUIPE UFO. O Impressionante Depoimento da Médica que Atendeu as Vítimas do Chupa-chupa. Revista UFO, Campo Grande, nº 116, p. 20-29, novembro de 2005.
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  • ATHAYDE, Reginaldo. Os ataques do chupa-chupa começaram no Ceará. Revista UFO, Campo Grande, nº 117, p. 22-23, dezembro de 2005.
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Documentos Oficiais do Governo Brasileiro:


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http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/pesquisa.htm

http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/casosdonorte.htm

http://www.viafanzine.jor.br/site_vf/ufovia/entrevistas4.htm

http://www.abovetopsecret.com/forum/thread454886/pg1  

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