sábado, 24 de novembro de 2018

Avistamento em Massa na Região Sudeste.

Finalmente chegamos no mês de Novembro. Quem diria que se passaram 10 meses, 305 dias, e damos inicio a mais uma postagem relacionada aos fenômenos dos Discos Voadores (não todos é claro afinal catalogar todos os casos envolvendo o fenômeno Óvni é praticamente impossível) os casos relacionados ao Fenômeno Óvni, principalmente nos dias que eles ocorreram.

Retomando a tradição de cada mês apresentarei uma imagem diferente de um Alien Aleatório, no inicio de cada postagem.

Novembro será a mesma coisa, da qual apresentarei alguns casos famosos e nem tão famosos em torno Ufologia. Nesta 13° Postagem de Memórias da Ufologia de Novembro, apresentarei um dos casos mais emblemáticos da mesma: Avistamento em Massa na Região Sudeste.

Em 24 de novembro de 1970, ocorreu uma grande onda de aparecimento de OVNIs nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. O fato foi testemunhado por centenas de pessoas, em várias cidades, e foi noticiado por dias seguidos nos jornais impressos e confirmado pela Força Aérea Brasileira. Além da cidade do Rio de Janeiro, que concentrou a maior parte dos casos, houveram, no mesmo horário, avistamentos em Caconde, São Paulo; Belo Horizonte, Varginha, Adrelândia; Bicas e Sete Lagoas, em Minas Gerais e na região do Rio Pomba, no Estado do Rio de Janeiro.

Créditos: Portal Fenomenum.

  • Estado do Rio de Janeiro.
Os primeiros avistamentos ocorreram por volta das 18:45 hs, na região de Barra Mansa, no Oeste do Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião várias pessoas observaram um objeto luminoso cruzando o centro da cidade (Publicado no Jornal do Brasil - Rio - 28 de novembro de 1970).

Pouco depois, às 19 horas, o objeto foi observado na região do Rio Pomba, nas cidades de Miracema, Santo Antonio de Pádua e Itaocara, já próximo ao Rio Paraíba do Sul (Publicado no Jornal do Brasil - Rio - 28 de novembro de 1970).

Na sequência os avistamentos vão se sucedendo a partir do norte do Estado até chegar ao Rio de Janeiro. Por volta das 19:00, objeto foi observado no Km 14 da Rodovia Rio-Petrópolis por um professor de matemática e desenhista da Montreal Engenharia. Ele descreveu o objeto como uma espécie de farol, a 400 metros de altitude, que vinha em linha reta e passou por cima de seu carro.

Ao redor do objeto havia uma espécie de luminosidade clara, lembrando lâmpada de mercúrio e era silencioso. Mais tarde, quando chegou em casa relatou o fato à sua esposa e ao seu filho que afirmaram também terem visto o objeto (Jornal do Brasil - Rio - 26 de novembro de 1970).

Por volta das 19:10 ocorreram a maioria dos casos de avistamento desta data. Na cidade do Rio de Janeiro, centenas de pessoas testemunharam as evoluções do objeto. No Jardim Botânico, várias pessoas, entre elas o compositor Gutemberg Guarabira, testemunharam uma luz azul intensa, que ora pairava no céu, ora se deslocava. Seu diâmetro equivalia à três vezes o tamanho da Lua Cheia e sua altura estimada estava em torno de 600 metros de altura (Correio da Manhã - Rio - 25 e 26 de novembro de 1970).

Pouco depois o objeto foi observado sobre a região da Lagoa Rodrigo de Freitas. Foi descrito como uma luz intensa, que foi esmaecendo até tornar-se um objeto fosco. Numerosos veículos que passavam pela região pararam e seus ocupantes ficaram a observar o estranho objeto. Vários moradores da região também estavam acompanhando o objeto das janelas de seus apartamentos.

Da praia de Ipanema várias pessoas também avistaram o objeto. O maitre Astrogildo Santos, do restaurante Barril 1800, e mais 15 pessoas presentes no local observaram o objeto luminoso que vinha em direção ao mar. Ele também foi descrito como uma forte luz azulada. O objeto deslocou-se lentamente em direção à uma ilha onde acelerou e desapareceu repentinamente (Correio da Manhã - Rio - 26 de novembro de 1970).

No horário deste avistamento ocorria uma operação de treinamento da Força Aérea Brasileira a partir da Base Aérea de Santa Cruz. O instrutor do "Esquadrão de Reconhecimento Aéreo, confirmou à imprensa que no momento do treinamento os militares envolvidos observaram um enorme objeto ovalado a aproximadamente 1000 metros de altitude sobre um morro que separa Campo Grande do Recreio dos Bandeirantes. O instrutor, declarou ao jornal que o objeto era muito estranho, emitindo forte luminosidade e realizando manobras erráticas pelo céu, em alta velocidade. Segundo ele, em dado momento, o ÓVNI aproximou-se de uma aeronave NA-T6, pilotado pelo tenente Wellington Runivam que nada viu. Em solo, militares da base também observaram o objeto. Os tenentes Mendes e Póvoa, e mais 20 soldados, observaram o objeto. Curiosamente, o subcomandante da Base, Cel. Moura, observou um objeto semelhante, no mesmo dia e horário, em Campos, onde se encontrava (Jornal do Brasil - Rio - 26 de novembro de 1970).
  • Estado de São Paulo.
No mesmo horário, 19:10, ocorria um avistamento em Caconde, São Paulo, tendo como testemunhas sócios do Rotary Clube, que participavam de um jantar em um hotel da cidade. Todos descreveram um objeto luminoso, lento e silencioso que dirigia-se em direção à Minas Gerais.
  • Em Minas Gerais.
Em Minas, os avistamentos ocorreram em várias cidades. Em Belo Horizonte houveram avistamentos por volta das 19:30 (Jornal o Estado de São Paulo - 25 de novembro de 1970). Em Adrelândia o avistamento ocorreu por volta das 19 horas, com várias pessoas observando um objeto circular (Jornal do Brasil - 13 de dezembro de 1970). Em Bicas, o avistamento deu-se às 19:15. Várias pessoas observaram um objeto circular luminoso sobre a cidade (Jornal do Brasil - 13 de dezembro de 1970). Em Varginha, o avistamento aconteceu por volta das 19 horas quando centenas de pessoas da cidade avistaram um objeto emitindo luz intensa passar muito próximo à um prédio de 3 andares. Posteriormente houveram relatos semelhantes na Rodovia Fernão Dias e nas cidades de Campanha e Lavras (Jornal O Globo - Rio - 7 de dezembro de 1970). Dentro desta onda, talvez o avistamento mais interessante seja o ocorrido em Sete Lagoas, por volta das 3 horas da manhã. Dona. Maria Gonzales Silveira, percebeu uma luminosidade pela janela. Curiosa foi verificar o que estava causando aquela luz. Ao chegar na janela observou um objeto em formato discóide, suspenso no ar. Ele tinha aproximadamente 6 metros de diâmetro e era circundado por anéis de diversas tonalidades. O estranho objeto subiu, emitindo um ruído abafado. As luzes que o rodeavam passaram a girar em alta velocidade e pouco depois o objeto sumiu. No dia seguinte, descobriu-se uma estranha marca em seu quintal, onde a grama estava queimada e onde havia um cheiro diferente. Centenas de pessoas na região estiveram no local para ver a estranha marca (Correio da Manhã Rio - 1º de dezembro de 1970).

Esta pequena onda ufológica não foi a única em seu gênero. Na literatura ufológica temos vários exemplos de ondas ufológicas de curta duração, mas de forte intensidade. Neste caso, em específico, os avistamentos começaram em 21 de novembro, tendo avistamentos esparsos sobre o Estado do Rio de Janeiro, e principalmente em sua capital, que por dias seguidos foi sobrevoada por estranhos objetos, culminando com um avistamento em massa no dia 24 de novembro. Ainda naquele período outros casos ocorreram na região sudeste, embora a maioria não tenha sido divulgada pela mídia.

Fontes.

Boletins: B44 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 81-84

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/sudeste

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