terça-feira, 20 de novembro de 2018

Zumbi dos Palmares.

Zumbi dos Palmares, pintura de Antônio
Parreiras. Créditos: Wikipédia.
Hoje 20 de Novembro de 20(**), e comemorado no Brasil o Dia da Consciência Negra. Tal dia foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar — até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, sendo feriado em cerca de mil cidades em todo o país e nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro através de decretos estaduais. Em estados que não aderiram à lei a responsabilidade é de cada câmara de vereadores, que decide se haverá o feriado no município. Em tese, e um feriado nacional de Schrödinger. É feriado, ao mesmo tempo que não é.

A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.

Zumbi dos Palmares é uns dos 45 heróis da Pátria Brasileira, assim como Tiradentes, tem um feriado em sua homenagem, e assim como Tiradentes, dúvidas sobre sua personalidade são colocadas a prova. Em tempos de revisionismos históricos pela parte Direita do Muro, questionar as Ações de Zumbi no distante ano de 1678.

Como dizem a História possuem 3 Versões: A dos Vencedores, dos Vencidos é a Verdadeira. E a de Zumbi dos Palmares se encaixam perfeitamente nestas 3 versões: Da Direita, Da Esquerda é a Verdadeira.

Zumbi dos Palmares.

Afinal, quem foi Zumbi dos Palmares? Na verdade, sabemos pouquíssimo sobre o líder do mais famoso quilombo do Brasil. Os autores nos mostram as diferentes versões do personagem que foram construídas ao longo da história: no período colonial, Palmares era visto como foco de instabilidade ao sistema vigente e Zumbi tinha pouca importância neste contexto; no século XIX, passou-se a enxergar o quilombo como um empecilho à civilização, e Zumbi era retratado como um bravo guerreiro, mas o verdadeiro “herói” era o bandeirante Domingos Jorge Velho, que teria libertado a sociedade deste mal.

No século XX, Zumbi passou a ser considerado o pioneiro nas lutas contra a desigualdade e a opressão, um mártir das minorias. O antropólogo Luis Mott chegou a levantar a hipótese de um Zumbi homossexual, fazendo dele um símbolo de todos aqueles que quebram as regras vigentes. Os autores mostram que nenhuma destas versões é mais ou menos verdadeira, ou seja, todas são fantasiosas, mas refletem um contexto histórico mais amplo.

Ao longo da História, criaram-se diferentes “biografias” a respeito desse homem, que passou de elemento perigoso a herói nacional.  “É impossível escrever uma biografia de Zumbi, pois são muito poucos os traços que os coetâneos deixaram sobre o suposto homem que liderou bravamente o maior quilombo criado nas Américas durante a vigência da escravidão, o quilombo de Palmares”. Assim começa o livro “Três vezes Zumbi“, de Jean Marcel de Carvalho França e Ricardo Alexandre Ferreira.

Zumbi nasceu na Serra da Barriga, Capitania de Pernambuco, atual União dos Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655. Apesar de ter nascido livre, no ano de 1662, com 7 anos de idade, ele foi capturado por soldados e entregue ao padre missionário português Antônio Melo que o batizou na igreja católica com o nome de Francisco. Além de estudar latim e português, Zumbi, sob a guarda do padre, ajudava nas missas. A palavra Zumbi ou Zambi, vem do termo zumbe, do idioma africano quimbundo, e significa fantasma, espectro, alma de pessoa falecida.

O Quilombo dos Palmares, localizado na Capitania de Pernambuco, atual região de União dos Palmares, Alagoas, era uma comunidade, um reino formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.

No ano de 1670, quando Zumbi tinha 15 anos, fugiu para o Quilombo dos Palmares, onde foi reconhecido por suas habilidades marciais que o fizeram ser reconhecido, aos 20 anos, como um respeitável estrategista militar e guerreiro, que lutou contra os soldados do Sargento Manuel Lopes.

Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco, cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita pelo líder, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
  • Zumbi e Domingos Jorge Velho.
Domingos Jorge Velho, pintura de Benedito
Calixto. Créditos: Wikipédia
Várias expedições foram organizadas pelos senhores de engenho para capturar negros em Palmares. Geralmente, um senhor de engenho tinha o interesse em recapturar um escravo fugido porque o preço de um escravo novo era muito alto. Portanto, do ponto de vista do senhor de engenho, quando um escravo fugia, significava um prejuízo, um investimento perdido.

Por volta dos anos de 1690, as autoridades contrataram o paulista Domingos Jorge Velho, bandeirante conhecido por caçar índios (enquanto no Nordeste a maioria dos escravos era de origem africana, em São Paulo, a maioria dos escravos era de origem africana, em São Paulo, a maioria dos escravos era de origem indígena), para liderar a invasão e destruição definitivas de Palmares.

Em troca, o bandeirante exigiu cem mil em dinheiro mais um quinto do valor dos quilombolas capturados, 500 mil reis em panos em roupas e o perdão tanto dos crimes que havia cometido quanto dos que viesse a cometer. Não bastasse tudo isso, as autoridades deram ao bandeirante o poder de prender qualquer pessoa suspeita de colaborar com os quilombolas.

No primeiro ataque, em 1692, o exército de Domingos Jorge Velho foi derrotado. Percebendo que não seria fácil derrotar os quilombolas, o bandeirante exigiu que as autoridades enviassem mais armas e munições. Milhares de homens foram recrutados em todas as capitanias do Nordeste para fazer parte do exército que atacaria Palmares. Assim, em 6 de fevereiro de 1694, o principal dos quilombos de Palmares foi atacado pelo exército comandado por Domingos Jorge Velho. Os quilombolas resistiram, mas acabaram derrotados. Zumbi, apesar de ferido, conseguiu fugir e resistiu por vários meses, organizando ataques contra os senhores de engenho.

No entanto, Antônio Soares, um homem da confiança de Zumbi foi capturado e após ser torturado revelou o esconderijo de seu líder. Após a descoberta do esconderijo, Zumbi sofreu uma emboscada e é apunhalado, resiste, mas é morto com vinte guerreiros quase dois anos após a batalha, morreu no dia 20 de novembro de 1695. As circunstâncias de sua morte ainda são objeto de debate: para uns, foi suicídio, para outros, foi assassinato. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo de Castro. Em Recife, foi exposta a cabeça em praça pública no Pátio do Carmo, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.

Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco, Caetano de Melo de Castro escreveu ao Rei:
"Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."
Polêmicas.

Alguns autores levantam a possibilidade de que Zumbi não tenha sido o verdadeiro herói do Quilombo dos Palmares e sim Ganga-Zumba: 
"Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniquidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia.[...]"
De acordo com José Murilo de Carvalho, em "Cidadania no Brasil" (pág 48), "os quilombos mantinham relações com a sociedade que os cercavam, e esta sociedade era escravista. No próprio quilombo dos Palmares havia escravos. Não existiam linhas geográficas separando a escravidão da liberdade".

Segundo alguns estudiosos Ganga Zumba teria sido assassinado, e os negros de Palmares elevaram Zumbi a categoria de chefe:
"Depois de feitas as pazes em 1678, os negros mataram o rei Ganga-Zumba, envenenando-o, e Zumbi assumiu o governo e o comando-em-chefe do Quilombo"
Seu governo também teria sido caracterizado pelo despotismo:

"Se algum escravo fugia dos Palmares, eram enviados negros no seu encalço e, se capturado, era executado pela ‘severa justiça’ do quilombo."
"Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e prática da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra."
  • Escravidão no Quilombo dos Palmares?
O problema é que esse mito criado em torno de Zumbi e a intenção de transformar a data de sua morte em uma data cívica baseiam-se em inverdades. A maior delas é que Zumbi lutou pela abolição da escravidão. Apesar de ser vista por alguns movimentos e setores da sociedade como representantes da resistência à escravidão, muitos quilombos contavam com a escravidão internamente.

Sem dúvida alguma, Zumbi e outros quilombolas desejavam a liberdade, mas apenas a liberdade individual, eles jamais tiveram a pretensão de extinguir a escravidão. Pelo contrário, por mais estranho que possa parecer, a escravidão também existia dentro de Palmares. Há registros da época que mencionam a existência de escravos em Palmares. Esta prática levou vários teóricos a interpretarem a prática dos quilombos como um conservadorismo africano, que mantinha as diversas classes sociais existentes na África, incluindo reis, generais e escravos.

Segundo esses registros, esses escravos eram homens sequestrados pelos quilombolas e obrigados a trabalhar nas plantações. Era comum que um escravo liberto quisesse ter seus próprios escravos. Ou seja, o mesmo escravo que sonhava com a própria liberdade não hesitaria em ter seus próprios escravos se o pudesse. O fato em si não causa surpresa se considerarmos que a escravidão já existia nas sociedades africanas antes mesmo da chegada dos portugueses na África, especialmente nos reinos do Congo e de Angola, locais de origem de grande parte dos quilombolas e de seus antepassados.

Para alguns autores, no entanto, a escravidão nos quilombos em nada se assemelharia à escravidão dos brancos sobre os negros, sendo os escravos considerados como membros das casas dos senhores, aos quais deviam obediência e respeito. Semelhante à escravidão entre brancos, comum na Europa na Alta Idade Média. Para estes autores, a prática da escravidão teria dupla finalidade: Aculturar os escravos recém-libertos às práticas do quilombos, que consistiam em trabalho árduo para a subsistência da comunidade, já que muitos dos escravos libertos achavam que não teriam mais que trabalhar, e diferenciar os ex-escravos que chegavam aos quilombos pelos próprios meios (escravos fugidos, que se arriscavam até encontrar um quilombo. Sendo, neste trajeto, perseguidos por animais selvagens e pelos antigos senhores, e ainda, correndo o risco de serem capturados por outros escravistas), daqueles trazidos por incursões de resgates (escravos libertados por quilombolas que iam às fazendas e vilas para libertar escravos).

Por outro lado, outros autores apontam a existência de uma escravidão até mesmo predatória por parte dos habitantes de Palmares, que realizavam incursões nos territórios vizinhos, de onde traziam à força indivíduos para trabalharem como escravos em suas plantações, desenvolvendo assim uma espécie de "escravismo dentro da própria 'república'." Escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos também eram capturados e convertidos em cativos dos quilombolas.

Cronologia.

  1. Por volta de 1580: negros fugidos do trabalho escravo nos engenhos de açúcar das capitanias de Pernambuco e Bahia no Brasil fundam, na Serra da Barriga, o Quilombo dos Palmares. A população de Palmares em pouco tempo já contava com mais de 3 mil habitantes. As principais funções dos quilombos eram a subsistência e a proteção dos seus habitantes, e eram constantemente atacados por exércitos e milícias.
  2. 1630: Começam as invasões holandesas em Pernambuco, o que desorganiza a produção açucareira e facilita as fugas dos escravos. Em 1644, houve uma grande tentativa holandesa de aniquilar o Quilombo de Palmares que, como nas investidas portuguesas anteriores, foi repelida pelas defesas dos quilombolas.
  3. 1654: Os holandeses deixam o nordeste brasileiro.
  4. 1655: Nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares.
  5. 1670: Ganga Zumba, filho da Princesa Aquatune e tio de Zumbi, assume a chefia do quilombo, então com mais de trinta mil habitantes.
  6. 1675: Na luta contra os soldados portugueses comandados pelo Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi revela-se grande guerreiro e organizador militar. Neste ano, a tropa portuguesa comandada pelo Sargento-mor Manuel Lopes, depois de uma batalha sangrenta, ocupa um mocambo com mais de mil choupanas. Depois de uma retirada de cinco meses, os negros contra-atacam, entre eles Zumbi com apenas vinte anos de idade, e após um combate feroz, Manuel Lopes é obrigado a se retirar para Recife. Palmares se estendia então da margem esquerda do São Francisco até o Cabo de Santo Agostinho e tinha mais de duzentos quilômetros de extensão, era uma república com uma rede de onze mocambos, que se assemelhavam as cidades muradas medievais da Europa, mas no lugar das pedras havia paliçadas de madeira. O principal mocambo, o que foi fundado pelo primeiro grupo de escravos foragidos, ficava na Serra da Barriga e levava o nome de Cerca do Macaco. Duas ruas espaçosas com umas 1500 choupanas e uns oito mil habitantes. Amaro, outro mocambo, tem 5 mil. E há outros, como Sucupira, Tabocas, Zumbi, Osenga, Acotirene, Danbrapanga, Sabalangá, Andalaquituche.
  7. 1678: A Pedro de Almeida, governador da capitania de Pernambuco, mais interessava a submissão do que a destruição de Palmares, após inúmeros ataques com a destruição e incêndios de mocambos, eles eram reconstruídos, e passou a ser economicamente desinteressante, os habitantes dos mocambos faziam esteiras, vassouras, chapéus, cestos e leques com a palha das palmeiras. E extraiam óleo da noz de palma, as vestimentas eram feitas das cascas de algumas árvores, produziam manteiga de coco, plantavam milho, mandioca, legumes, feijão e cana e comercializavam seus produtos com pequenas povoações vizinhas, de brancos e mestiços. Sendo assim o governador propôs ao chefe Ganga Zumba a paz e a alforria para todos os quilombolas de Palmares. Ganga Zumba aceita, mas Zumbi é contra, não admite que uns negros sejam libertos e outros continuem escravos. Além do mais eles tinham suas próprias Leis e Crenças e teriam que abrir mão de sua cultura.
  8. 1680: Zumbi assume o lugar de Ganga Zumba em Palmares e comanda a resistência contra as tropas portuguesas. Ganga Zumba morre assassinado com veneno.
  9. 1694: Domingos Jorge Velho e Bernardo Vieira de Melo comandam o ataque final contra a Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares e onde Zumbi nasceu, cercada com três paliçadas cada uma defendida por mais de 200 homens armados, após 94 anos de resistência, sucumbiu ao exército português, e embora ferido, Zumbi consegue fugir.
  10. 1695, 20 de Novembro: Zumbi, então aos 40 anos, foi denunciado por um antigo companheiro (Antonio Soares), ele é localizado pelo capitão Furtado de Mendonça, preso, tem a cabeça cortada, salgada e levada, ao governador Melo e Castro. Ainda no mesmo ano, D. Pedro II de Portugal premia com cinquenta mil réis o capitão Furtado de Mendonça por "haver morto e cortado a cabeça do negro dos Palmares do Zumbi".
Tributo.

Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra. Atualmente, o dia 20 de novembro é celebrado como Dia da Consciência Negra. O dia tem um significado especial para os negros brasileiros que reverenciam Zumbi como o herói que lutou pela liberdade e como um símbolo de liberdade. A data também consta do calendário de santos da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil.

Hilda Dias dos Santos incentivou a criação do Memorial Zumbi dos Palmares.

Várias referências nas artes fazem tributo a seu nome:
  • Música composta por Edu Lobo e Vinicius de Moraes e popularizada por Elis Regina.
  • Mencionado em diversas letras da banda Soulfly.
  • Mencionado na música "Ratamahatta", da banda Sepultura.
  • Mencionado na música "Apesar de Cigano", composta por Altay Veloso e Aladim Teixeira, e interpretada por Jorge Vercillo no álbum "Leve".
  • Seu nome é dado a um lutador no jogo feito em Adobe Flash: Capoeira Fighter 2.
  • Quilombo, 1985, filme de Carlos Diegues sobre o Quilombo dos Palmares, ASIN B0009WIE8E
  • Gilberto Gil lançou um CD chamado "Z300 Anos de Zumbi".
  • A banda de nome Chico Science & Nação Zumbi (atualmente é chamada somente de Nação Zumbi, após a morte do vocalista Chico Science).
  • Música de Jorge Ben também cantada por Caetano Veloso nos CDs Noites do Norte e Noites do Norte Ao Vivo.
  • Música "300 anos" gravada por Alcione em 2007 (composta por Altay Veloso e Paulo César Feital).
  • Nome do aeroporto de Maceió, Alagoas (Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares).
  • Música "Palmares 1999" feita por Natiruts.
  • Música da banda Vibrações - 1655-Zumbi
  • Homenageado em 2015 pela Escola de Samba Fusão do Samba, de Joinville, com o enredo "A Consciência Negra Volta a Sorrir: Valeu Zumbi!"
Notas: (**) Atemporal

Fontes.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_Consci%C3%AAncia_Negra

https://pt.wikipedia.org/wiki/Zumbi_dos_Palmares

https://www.estudopratico.com.br/biografia-de-zumbi-dos-palmares/

https://ipco.org.br/quilombo-palmares-falsidades-consciencia-negra/#.W_Rgk4dKjcc

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/quilombo-dos-palmares-verdades-e-mitos-sobre-o-quilombo-e-zumbi.htm

http://historiahoje.com/zumbi-simbolo-da-consciencia-negra/

http://senadofederal.tumblr.com/post/66681987378/45-her%C3%B3is-e-hero%C3%ADnas-da-p%C3%A1tria

https://www.geledes.org.br/zumbi-e-o-revisionismo-nada-historico/

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