sexta-feira, 11 de maio de 2018

Pouso Em Pembroke

OVNI é um estímulo visual que provoca um relato, por um ou mais indivíduos, de alguma coisa vista no céu e que o observador não identifica como tendo uma origem natural ordinária, parecendo suficientemente enigmática a ponto de comprometê-lo a fazer um relatório a polícia, autoridades do governo, para a imprensa, ou a representantes de organizações civis devotadas ao estudo desses objetos. Essa é a definição acadêmica para OVNI, expressa no Relatório Condon, produzido por um grupo de pesquisadores da Universidade do Colorado, sob direção científica do físico nuclear Dr. Edward Condon e financiado pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). Foi endossado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A grande enciclopédia dos OVNIs e relacionados chegou em Maio. E a 3° Postagem deste mês e de um caso fantástico, classificado na Escala Hynek de um CE III (Contato Imediato de 3° Grau) Ou 4° nas Escalas Modernas: O Pouso Em Pembroke.

Transcrição de trecho do Livro UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachiuk

Este episódio, que teve lugar perto de Chapeau, na Ilha de Allumette, situada a setenta e cinco milhas a oeste de Ottawa, durante a primavera de 1969, provou ser o mais espetacular de uma onda de outras observações relatadas na região de Pembroke, no vale de Ottawa, naquela primavera.

Nas primeiras horas da manhã de 11 de maio de 1969, o fazendeiro Leo Paul Chaput assistiu a aterrissagem de uma nave de aparência estranha na sua fazenda. Despertado pelos latidos de seu cão, por volta das duas horas da madrugada, ele notou uma luz brilhante que cintilava através de uma de suas janelas. Olhando para o lado de fora, ficou atônito ao ver um objeto parecido com uma cúpula pousado no solo, a não mais de quinhentos pés de largura e parecia-se um pouco com os capacetes militares usados pelo exercito Frances durante a Segunda Guerra Mundial.

Três crianças posando para foto no local de pouso do  UFO, nos arrredores de Pembroke,
Ottawa, Canadá. Fotografia obtida tempos após o fato.
Enquanto Mr. Chaput observava, a luz saída do misterioso aparelho feriu-lhe os olhos, obrigando-o a tampá-los por alguns instantes. Quando tornou a olhar, segundos mais tarde, a nave tinha desaparecido deixando apenas um zumbido fraco de motor afastando-se noite adentro.

Após uma noite de insônia, Chaput levantou-se cedo na manhã seguinte, resolvido a explorar a área de aterrissagem. Descobriu uma impressão redonda e grande sobre o solo e que ali não se encontrava no dia anterior. A profunda marca de solo e vegetação desidratados tinha o formato de uma rosca e media trinta e dois pés de largura. A vegetação não tinha sofrido nenhum dano na parte interna do circulo, mas havia depressões circulares, dispostas num desenho de um triangulo perfeito de quinze pés de largura. Estas marcas, presumivelmente provocadas por alguma forma de mecanismo de pouso, mediam cerca de oito polegadas de diâmetro e três de espessura. Esta profundidade sugeria claramente que o objeto tinha um peso considerável.

Chaput descobriu mais duas marcas semelhantes a uma rosca, e com a mesma dimensão e marcas triangulares idênticas, um pouco mais longe. Estas marcas talvez tivessem sido deixadas pelo mesmo aparelho ou possivelmente por outros dois dos quais não se dera conta. Um relato publicado na imprensa canadense menciona a descoberta de um indício físico a mais e assinalava:

Fotografia de péssima qualidade mostrando o anel circular deixado pelo objeto.
"Duas arvorezinhas chamuscadas que cresciam dentro de um dos círculos, estão sendo analisadas pelo Departamento de Terras e Florestas de Ontário a fim de que possa ser identificada a origem destas queimaduras."

Uma verificação levada a cabo logo depois junto ao departamento (geralmente conhecido como Departamento do Meio Ambiente) revelou que:

"As árvores, uma delas um balsamo, a outra um pinheiro, não foram remetidas ao Departamento de Terras e Florestas de Ontário. Ao contrário, foram enviadas ao Departamento de Meio Ambiente de Quebec, de vez que a localidade de Chapeau está sob jurisdição. Infelizmente, quaisquer tentativas feitas no sentido de conhecer os resultados dos testes em Quebec, se é que houve algum, demonstraram-se infrutíferas".

Quatro meses mais tarde, uma garçonete no Hotel Chez Charles, em Chapeau, teve um encontro assustador com um UFO grande e intermitente. A 1º de setembro, às três da madrugada, Pauline Oullette, de dezenove anos, ficou assombrada com a aparência de uma estranha nave que flutuava sobre a área de estacionamento do hotel. Segundo suas próprias palavras, o objeto vermelho e branco:

Fotografia obtida pouco tempo após o pouso do UFO.
Note o anel circular deixado pelo objeto.
"Piscava durante algum tempo, depois parava de piscar e ficava branco... Vi-o a não mais de seis pés de onde me encontrava e era real... uma nave menor saiu de dentro da maior, entrou no pátio e foi de uma janela à outra".

Confusa com a observação, Miss Oullette correu de volta ao abrigo do hotel de onde ela e mais duas pessoas observaram aquele objeto de aspecto curioso. Devido à luminosidade por demais intensa, as testemunhas não conseguiram distinguir a sua verdadeira forma. Segundo as outras duas testemunhas, John Stott e Bob McLaughlin, ele fazia:

"Um barulho semelhante a um zumbido, era verde e prateado quanto à cor e tinha uma antena, com três pés de comprimento, que se projetava de um dos lados".

Representação do tamanho das marcas deixadas no pasto da fazenda.
Tais marcas apareceram em diferentes posições no pasto.
As duas naves inesperadamente abandonaram o local sem deixar sinais aparentes.

Fontes.

BONDARCHUK, Yurko. UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros. Tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho. São Paulo: Ed. Difel, 1982.

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/pembroke

http://www.noufors.com/ufo_landings.html

http://www.nicap.org/ar-690511dir.htm

http://www.nicap.org/ar-690511rep1.htm

http://www.nicap.org/ar-690511rep2.htm

http://oldcropcircles.weebly.com/north-america-1969-chapeau.html

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