terça-feira, 22 de maio de 2018

O Caso Onilson Pátero. 2° Parte. Pesquisas Aprofundadas.


OVNI é um estímulo visual que provoca um relato, por um ou mais indivíduos, de alguma coisa vista no céu e que o observador não identifica como tendo uma origem natural ordinária, parecendo suficientemente enigmática a ponto de comprometê-lo a fazer um relatório a polícia, autoridades do governo, para a imprensa, ou a representantes de organizações civis devotadas ao estudo desses objetos. Essa é a definição acadêmica para OVNI, expressa no Relatório Condon, produzido por um grupo de pesquisadores da Universidade do Colorado, sob direção científica do físico nuclear Dr. Edward Condon e financiado pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). Foi endossado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

A grande enciclopédia dos OVNIs e relacionados chegou em Maio. E a 4° Postagem deste mês e de um caso fantástico, classificado na Escala Hynek de um CE III (Contato Imediato de 3° Grau) Ou 4° nas Escalas Modernas: O Caso Onilson Pátero.

Baseado Nos Artigos da SBEDV.

O Caso Onilson Pátero é reforçado por vários fatos, detalhes, indícios e evidências que confirmam o relato da testemunha. A Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores entrevistou o Dr. Chediak, que atendeu Onilson Pátero na manhã seguinte do 1° sequestro. Dr. Chediak listou suas constatações: 

Manchas subcutâneas. No corpo de Onilson existiam manchas, parecidas com efusões sanguíneas, que evoluíram da seguinte forma: 
  • Inexistentes ao dar entrada no Hospital. 
  • Apareceram 5 a 6 dias, com pouca intensidade, na parte inferior do tórax. 
  • Cerca de 12 a 13 dias depois de sua passagem pelo Hospital, Onilson tinha todo o corpo coberto pelas manchas. Estas manchas apresentavam forma irregular e diferenças entre si, com variações de tonalidade. Geralmente surgiam com cor marrom, adquiriam tons esverdeados, amarelando aos poucos. 
  • Em alguns pontos existia um discreto prurido. 
  • A pele permanecia intacta, sem lesões. Exames médicos nada revelaram 
A Blusa Seca.

A FAB entrevistou Onilson e este declarou que havia um carro forte parado perto do local onde dera carona ao rapaz, naquela noite, e que outro carro forte idêntico passou por ele no instante em que deixara o carona em Itajobi. Declarou também que o carona segurava uma caixinha metálica semelhante à um porta-cigarros. 

Outros fatos anômalos puderam ser comprovados: 

Mudança na cor do seu cabelo (marrom para preto), observada pela esposa, e que durou poucos dias. 

Além de modificações no cabelo e na pele, acima descritas que eventualmente poderiam estar influenciadas também por um psiquismo, houve também dois fatos concretos que não permitem a suposição de tais influências (psíquicas): a blusa estava seca, apesar da chuva que vinha caindo naquela noite, enquanto que o resto da roupa de Onilson estava encharcado. 

O fato de Onilson estar prostrado de bruços no acostamento da estrada, com água da enxurrada correndo em torno da sua cabeça, de acordo com a observação de duas testemunhas. Normalmente, isso levaria uma pessoa a um afogamento, o que induziu as testemunhas a taxarem Onilson de "morto". 

À Procura do Carro

Embora Onilson dissesse à esposa que voltaria no mesmo dia em que saiu de casa, Dona Lourdes, no dia seguinte, ficou apenas preocupada, embora mantivesse a calma externamente. Ainda ficou esperando e procurou aconselhar-se com a cunhada, Dona Neide, para saber o que fazer. Na terça feira seguinte chegou o aviso da Delegacia de Polícia de Guarantã, embora que desde há 3 dias esta já estivesse de posse do carro e de informações que identificassem Onilson, de Catanduva, como sendo o proprietário. Foi feita pela família uma ligação telefônica para o hospital de Guarantã.

Na quarta-feira, 3 pessoas saíram à procura de Onilson: o seu irmão Éder, o seu sobrinho Antônio Chagas e o seu cunhado Francisco Sanches. Primeiro foram ver o carro na Delegacia de Guarantã, e não havia nele sinais de ter sofrido um assalto; faltava apenas a chave de ignição e em consequencia disso havia sido feita uma ligação direta pela Polícia. Havia os documentos do carro e a pasta de documentos de Onilson, que foram entregues à família. Posteriormente, o carro foi apanhado pela firma para a qual Onilson trabalha.

Os familiares também procuraram o fazendeiro, que foi o primeiro a avistar o carro de Onilson, abandonado na estrada a uns 20 metros da porteira de entrada de sua propriedade, fazenda "Água Santa". Era um sábado. Porém, no dia seguinte, domingo, quando voltava da igreja, não viu mais o carro, sabendo que o mesmo fora recolhido pela Polícia de Guarantã.

A Procura do Homem

Os familiares saíram às 5 horas da manhã do dia 1º de maio e percorreram, no carro do Sr. Éder, provavelmente o mesmo trajeto feito pelo desaparecido. Visitaram as fazendas à beira da estrada, bem como as cidades, hospitais e delegacias de polícia. Assim, passaram em Marília, Pírajuí, Pongaí, Cafelândia, Guarantã, Novo Horizonte e Júlio de Mesquita, sendo que nessa ultima procuraram também o prefeito, com quem Onilson havia falado por ultimo. 

Na quinta feira, dia 2 de maio, veio a ligação telefônica de Colatina, dando notícia do reaparecimento de Onilson. Imediatamente, às 21 horas, iniciaram a viagem, saindo de Catanduva e só chegando em Colatina no 3º dia, sábado, 4 de maio, às 6 horas da manhã, pelo motivo de que em Ribeirão Preto quebrou-se uma peça do carro e era necessária outra de reposição. Além disso, por não terem prática de estradas, escolheram itinerário mais longo, passando por Belo Horizonte ao invés de Rio de Janeiro.

Em Colatina, procuraram primeiramente na residência do Sr. Cesar Menelli, onde fora feito o telefone,a. De lá rumaram para a Delegacia, onde às 9 horas acharam Onilson. Este parecia apenas mais pálido que de costume. Tiveram um encontro com o juiz, que então assistiu oficialmente a reunião da família Pátero. Às 13 horas partiram. No roteiro de volta passaram por Vitória e descansaram em Pedra Branca, Estado do Espírito Santo. Depois o Rio de Janeiro, Jacareí, Campinas e Catanduva. Encurtando o caminho, não passaram pela cidade de São Paulo, onde a desapontada equipe ufológica local ficou à espera de Onilson, como depois se ficou sabendo. Pararam no santuário de Aparecida do Norte para agradecerem todos pela volta milagrosa de Onilson.

Ainda fizeram uma outra representação significativa: a uns 12 km de Colatina, onde os repórteres dos jornais estavam esperando a passagem da família Pátero no ponto da fazenda Catuá, de propriedade do Sr. Menelli. Pediram a Onilson para subir com eles até a pedra onde gravara seu nome, a fim de comprovar este pequeno detalhe. Isto foi feito e confirmado pelas fotos do jornal "O Vespertino", de Vitória, do dia 6 de maio de 1974.

No Boletim da SBEDV, figura nº 11 (abaixo reproduzido a partir do referido Boletim) vemos reprodução de uma foto do jornal "O Diário", de Vitória, do dia 6 de maio de 1974, mostrando a recepção de Onilson, pela sua esposa, com uma grande emoção, após 6 dias de "suspense". Eram então 15 horas do dia 5 de maio de 1974.

No entanto, o que geralmente não transpira são as perdas materiais que, nos primeiros momentos de alegria, são relegadas a um segundo plano. Os Cr$ 1800,00, aproximadamente, gastos pela família, nas buscas e pesquisas, não deixam de ser uma perda apreciável, uma vez que se trata de pessoas de classe média.

Somam-se a isso ainda os 4 dias úteis de trabalho gastos pelo Sr. Éder e o fato de Onilson ter perdido (sem deixar traços sequer) Cr$ 500,00 e 2 talões de cheques que estavam com os seus papéis no seu carro.

A Hipnose de Onilson

No dia 1 de julho e 1974, foram feitas 3 sessões de hipnose regressiva com Onilson Pátero. As hipnoses foram conduzidas pelo ufólogo Sylvio Lago, tendo também presentes na ocasião os pesquisadores Walter Buller e Guilherme Pereira. Os trabalhos duraram aproximadamente 8 horas, tendo sido empregadas variadas técnicas de indução.

Onilson demonstrava grande ansiedade e boa vontade para fazer a hipnose. Mas aconteceu que entrava em estado superficial de hipnose e, quando o médico Sylvio Lago tentava aprofundá-la, Onilson "inibia" bruscamente, e saía do estado inicial com evidente ansiedade, embora deplorando o fracasso, insistindo por nova indução. A mesma coisa aconteceu na 2ª e 3ª tentativas.

No dia 3 de julho, uma nova sessão foi realizada e detectou-se um bloqueio. Ora, havia uma passagem direta ao sono fisiológico, havendo perda do "raport" (elo entre hipnotizador e hipnotizado); ora com desinibição rápida, voltando ao estado de vigília sinais de ansiedade. Na sequencia mostrava-se decepcionado com novo fracasso e insistia em nova tentativa.

Além das sessões com Sylvio Lago Onilsn passou por sessões de hipnose regressiva com o Dr. Max Berezovski, e com o Dr. Anuar Abud Vitar.

Transcrição da Hipnose conduzida pelo Dr. Sylvio Lago, envolvendo o primeiro episódio ufológico:

L = Dr. Sylvio Lago
O = Onilson Pátero
L - Saúde é boa? Em casa todos be?
O - ...uma série de problemas...

(Comentários da SBEDV = Evidentemente refere-se Onilson ao problema financeiro decorrente dos gastos envolvido na busca de Onilson, por ocasião de seu desaparecimento. Além disso, houve um problema envolvendo um delinquente, preso pela polícia que envolveu o nome de Onilson.)

L - E aquela viagem? Uma novidade a mais?
O - Em... de maio, às 3 horas e 8 minutos... os exames ... [falando pausado e apenas audível]... foram contrários... minha saúde e temperamento... não estavam de acordo na época... [Tendo o Dr. Lago feito encorajamentos constantes a Onilson, para que este continuasse nas suas explicações]... estão aguardando mais... estão aguardando... com medo de (eu) ter um choque... estão aguardando para (eu)ser preparado... mais um pouco... 
... Estão com medo de fazer a travessia comigo... de (eu) tomar um choque... (incompreensível)... crencou (?).... (incompreensível)...escapa de ... (incompreensível)... Edron (?) ... (incompreensível)... mais negativa ... (incompreensível)...positiva... substância ... (incompreensível)... de nós ... (incompreensível)... perdesse... o tempo do meio...
L - Como está o dia 22 de maio de 1973?
O - Muita chuva... chuva tremenda...
L - Amanheceu bem este dia? Estava bem?
O - Não!
L - Como que foi o episódio?
O - Ficou determinado... que nós íamos fazer a travessia... mas Olegário depois determinou que não era possível sair... não conheciam ainda... (falando sempre devagar, pausadamente, sendo sempre animado pelo Dr. Lago a prosseguir no seu relato)...
Não conheciam ainda... ainda não foi feita bem... a pesquisa nõ conhecendo meu grau... passado... tremiam... um choque... (incompreensível) na travessia aquele pendão... a travessia do 1º pendão... do sistema do Édron (?)... (incompreensível)... 
L - O que? Da aeronave? No sistema do Edron? Não estou entendendo! Você está falando de que?
O - Do sistema de Edron!
L - Como? E daí?
O - (Agitando-se)... (incompreensível)...
L - Calma ! Calma !
O - É cedo ainda...
L - Para que?
O - É cedo para entrar... (incompreensível)... este círculo...
L - Quando é que você pode dar informações? Não teve ordens para falar? É isso?
O - É cedo para entrar ... (incompreensível)... [ Ficando Agitado]
L - Fique calmo! Você está calmo ! Não quer mais falar? Quer descansar?
O - (sussurrando)... quero descansar !...
L - É cedo para falar ?
O - É cedo ainda!
L - Mas depende de uma ordem? Como é que é?
O - É.
L - De quem?
O - De Olegário!
L - Que Olegário? O Alex?
O - Olegário, meu amigo!
L - Mas Olegário vai falar? Que papel que ele tem nisso? Ele está com o comando?
O - É cedo! Porque controla!
L - Controla aonde? Na Terra?
O - Não! Na ocasião!.
L - Não quer que você fale?
O - É cedo para entrar no círculo...

Seguem-se perguntas irrelevantes ao caso e portanto não foram transcritas aqui.

O - Travessia ... do 1º pendão... a substância ...(incompreensível)...travessia do 1º pendão... depois o segundo... Olegário ...(incompreensível)... no dia 22 de maio... três horas e 8 minutos... grande amigo Alex...me acompanhou...
L - Veja se ele é exatamente como descreveu! Veja bem! O rosto, os olhos!
O - Sim! Rosto redondo oval... Os olhos grandes... azuis... cabelos aparados... ombros largos... 

(Obs da SBEDV: Por carta, Onilson nos informou que sua altura é de 1,75 m e o seu peso, 68 Kg. A altura de Alex seria de 1,80m com um peso aproximado de 75 a 80 kg. A descrição e dados de Onilson, em transe hipnótico profundo, em relação ao personagem Olegário (ou Alex), coincide com aquela fornecida por ele mesmo, um ano antes, em estado de consciência, e transcrito no Boletim nº 94/98 - pág.36).

Fontes.

Livros.
  • BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.
  • GRANCHI, Irene. UFOs e abduções no Brasil. Tradução de Liana Moreira. Rio de Janeiro. Novo Milênio: 1992.
Boletins.
  • B47 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 94-98
  • B48 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 99-103
  • B50 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 112-115
  • B59 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 158-161
  • B63 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 1975
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/patero4

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/patero5

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/patero6

http://www.portalburn.com.br/o-caso-onilson-patero/

http://www.ufo.com.br/index.php?arquivo=notComp.php&id=273

http://mauriciostycer.ig.com.br/2009/01/12/sobre-ovnis-ets-e-a-ditadura-no-brasil/

http://condominiodeblogs.blogspot.com/2008/02/extra-extra-no-percam-incrvel-histria.html

http://porqueetsnosvisitam.blogspot.com/

http://ufoactivity.blogspot.com/2007/10/abduo-parte-2.html

http://brazuca-acd.blogspot.com/2008/02/o-homem-que-caiu-do-disco-voador.html

http://www.ufoinfo.com/humanoid/humanoid1973.shtml

http://www.x-libri.ru/elib/arefj000/00000081.htm

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