quinta-feira, 31 de maio de 2018

Enciclopédia das Lendas Urbanas: O Quadro das Crianças Que Choram.

Tó triste, pois vocês acharam que o Larry iria
estampar o inicio do Post.
A Lenda que todos que leem o Enciclopédia das Lendas Urbanas esperavam. Todos os Blogs e Sites que tratam do Obscuro e do Sobrenatural mencionaram essa Lenda. Pois bem ai está o resultado de minhas pesquisas sobre essa famosa Lenda Urbana que aguçam a nossa curiosidade.

O mito dos Quadro das Crianças Que Choram tem inicio nas décadas de 70 e 80, principalmente nos anos 80 aonde diversas casas, misteriosamente pegaram fogo na Inglaterra, muitas delas matando seus moradores. Em comum todas tinham uma assustadora coincidência. A presença de um quadro de uma criança chorando. Para aumentar ainda mais a estranheza e bizarrice, o  quadro em questão sempre estava intacto, mesmo nos ambientes mais destruídos.

Não demorou muito para que uma conexão sobrenatural estivesse relacionada a isso, então tais pinturas foram associadas ao diabo, e como bem sabemos, Anos 80, 10 anos antes Hollywood assombrou o Mundo com o Exorcista e o medo que Pazuzu dominasse vossas famílias falou mais alto e as pessoas começaram a destruí-los, assim evitando futuros a casa e pessoas.

Mitos e Suas Variações.

O Mito remota sobre um homem, Bruno Amadio, vulgo Giovanni Bragolin, frustado pelo seu fracasso profissional e em estado de miséria, desesperado apelou para instancias superiores, recorrentes do mundo supranatural, para sair daquela situação, fez um acordo com o Tinhoso, para que fosse um artista de sucesso. Recorrente nestes acordos, o artista não ofereceu sua alma, e sim a alma de quem adquirisse essas partituras visuais. A ideia claro, satisfez Satã.

Nessa noite, o artista teve um sonho, ou pesadelo. Nele, 28 (O número varia de 27 até 37) crianças eram torturadas no inferno e choravam pedindo clemência. Ao acordar, pegou tela e tinta e passou a retratar as crianças de seu sonho. Ele usou formas subliminares para mostrar que as crianças estavam mortas. A principal seriam as pupilas dilatadas. Bragolin começou a fazer pinturas em série de Quadros que crianças aparecem chorando. Um deles foi um retrato de uma criança que vivia em um orfanato e uma vez finalizado o quadro, este se incendiou e teria acabado com a vida do pobre infante. Ao terminar, foi como vender água no deserto... Os quadros foram rapidamente comercializados e depois, deu ruim.

O mal se alastrara. Quem possuía o quadro acabou atraindo maus agouros para sua casa. Pessoas perdiam empregos, adoeciam...Mas o pior ainda estava por vir. Quando os quadros já estavam numa quantidade considerável de lares, Satã foi cobrar o preço do sucesso de Bragolin, e os incêndios começaram. Casa após casa era consumida pelo fogo de forma misteriosa. Os bombeiros nunca conseguiam encontrar a causa, até que começaram a associar ao quadro pois, mesmo numa residência reduzida a cinzas, ele nunca era queimado.

A coisa começou a ser divulgada no boca a boca e as pessoas começaram a se livrar de suas pinturas. Grandes fogueiras foram feitas. Pilhas e pilhas de quadros foram para o lixo e a maldição começou a sair dos lares ingleses. Mas a coisa não terminava ai. A força da maldição fora tão forte e os quadros foram exportados para todo o mundo, inclusive chegando ao Brasil.

A lenda também conta que Bragolin teria se arrependido mais tarde, passou a visitar todos os países onde seus quadros foram vendidos, ir à imprensa se explicar e pedir que destruíssem as pinturas, que só trariam desgraças aos seus donos.

Teria confessado que algumas crianças retratadas traziam a pupila dilatada porque estavam mortas, sendo crianças reais, desaparecidas de suas famílias e encomendadas a Satã.

Também conta algumas versões da lenda, que o pintor maltratou de alguma maneira, uma ou mais crianças modelos de suas pinturas e que por isso, a alma de crianças vingativas habitariam os quadros, fazendo das pinturas, verdadeiros imãs para a desgraça.

Há ainda uma outra lenda que conta que um bombeiro ao relatar sobre incêndios ocorridos na Inglaterra, teria notado que estranhamente os quadros não se queimavam.

Supostamente ele chegou a ser entrevistado pelo programa global "Fantástico" na década de 80, revelando o macabro pacto que fez com as forças do mal e explicando que quem tivesse um de seus quadros, tinha levado uma maldição para sua casa.

Em muito locais diziam que se virasse o quadro de ponta cabeça a meia-noite (Sempre ela) veria como os meninos morreram! O conhecido quadro chamado de "O menino que chora" (Tem cara de Larry esse menino), ao ser girado 90º para à direita, pode ser visto (com uma dose de boa vontade, muita boa vontade mesmo) um peixe comendo a cabeça da criança.

Girar 90º para à direita, de preferência à meia-noite. Pronto o Peixe tá comendo o Larry. Créditos Assombrados.com.br
Pronto...Essa é a lenda. Mas como uma lenda urbana tomou dimensões mundiais? Mas o que tem de verdade ou mentira nisso? Vamos descobrir como começou essa história.

Disputa entre Periódicos

Primeiro. A pinturas existem. Provavelmente vocês já tenham visto alguma delas. Talvez até tenha uma pendurada na sala. Elas realmente eram populares nos anos 80. O pintor também é real, G. Bragolin.

Segundo. O ponto de partida da lenda realmente é um incêndio.

Terceiro. O famoso tabloide sensacionalista, "The Sun", aproveitou a história da casa e publicou uma matéria dando início a lenda.

Em meados dos anos 1980, o THE SUN estava envolvido em uma acirrada competição com o seu rival DAILY MIRROR, assim que a história do incêndio e do quadro, chegaram em um momento em que Kelvin MacKenzie, (editor do The Sun) estava em busca de um "furo" jornalístico, uma reportagem exclusiva que nenhum de seus rivais seriam capazes de publicar em primeiro lugar. Com a assustadora notícia, os leitores ficaram com uma impressão aterradora das reproduções terem um vínculo com o sobrenatural, reforçada pelo uso de palavras como "maldição", "azar", "terror" e "horror".

Os jornalistas dirigiram-se a especialistas no campo do folclore e do ocultismo para buscar uma explicação. Quando um dos jornalistas se aproximou de um membro da Folklore Society Georgina Boyes, a entrevista fracassou quando esta sociedade de estudos folclóricos, se negou a proporcionar uma explicação "satânica" para o caso. Em consequência, os jornalistas saíram em busca de "uma bruxa" ou "alguém do ocultismo" com o qual, poderiam montar uma publicação mais adequada ao sensacionalismo que o jornal queria.

Então Roy Vickery, secretário da Sociedade de Folclore, disse que "o artista original poderia ter maltratado o modelo, ou seja, a criança de alguma maneira", e agregou: "Todos estes incêndios poderiam ser a maldição da criança, sua maneira de se vingar." Assim nasceu uma parte da lenda sobre Bruno Amadio e sua obra.

A Matéria do The Sun

Diferente de outras, esta imagem que estampa a
publicação no jornal é de uma obra de Giovanni Bragolin.
Créditos: Assombrados.com.br
No Verão de 1985, um incêndio assolou uma casa de Yorkshire, na cidade de Rotherham (Inglaterra), e embora o andar térreo tenha ficado muito danificado, Chamou a atenção dos bombeiros um quadro de uma criança chorando, que não foi atingido pelas chamas

Foi então quando o bombeiro Peter Hall comenta que em outros incêndios de outras casas, também restaram quadros similares intactos. Outro fato é que, devido a popularidade dos quadros, e combinadas com o preço, era difícil encontrar um lar Britânico que não os tivesse. Foi a partir daí que o jornal THE SUN publicou a notícia com o tremendo título "A MALDIÇÃO DA CRIANÇA QUE CHORA".

Não foi por menos que naqueles dias posteriores às publicações do periódico, "choveram" cartas à redação do jornal de pessoas relatando incêndios, infortúnios e até manifestações espirituais como psicofonia associados aos quadros. Relatos de casas parcialmente ou completamente destruídas por incêndios em que sempre, restavam apenas os quadros intactos.

Os Bombeiros Tentam Acalmar os Ânimos.

A ansiedade generalizada ante estas histórias, levou o Serviço de Bombeiros de South Yorkshire a emitir uma declaração que tinha como objetivo desacreditar a conexão entre os incêndios e os quadros. Foi assinalado que o incêndio mais recente foi iniciado por um fogão elétrico bem perto de uma cama.

O Chefe de Divisão, Oficial Mick Riley disse que um grande número de quadros haviam sido vendidos e "qualquer relação com os incêndios é pura coincidência ... os incêndios não se iniciam de imagens ou uma casualidade, senão por atos negligentes e omissões". Riley revelou então a própria explicação do serviço de bombeiros: "A razão pela qual, esta imagem nem sempre foi destruída pelo fogo, é porque está impressa em tábuas duras de alta densidade, que são muito difíceis de queimar."

Créditos: Assombrados.com.br
O chefe de bombeiros Alan Wilkinson, constatou pessoalmente que havia registrado 50 incêndios em casas que possuíam "quadros de crianças chorando" em 1973, mas recusou fazer qualquer conexão com o sobrenatural, ao comprovar que a maioria dos incêndios havia sido causado por negligencia humana.

É preciso frisar que naquela época na Inglaterra, foram comercializados entre 50 mil e um quarto de milhão de cópias  dos quadros de Bruno Amadio, portanto quase todas as casas de bairros operários e afins, possuíam ao menos um em seu interior. O único denominador comum era que todos eram exemplos de impressões baratas produzidas e vendidas em grande número por lojas durante a década de 1960 e 70. O agrupamento geográfico de tantos quadros, simplesmente refletia sua popularidade entre as comunidades de classe trabalhadora na parte do Norte da Inglaterra.

Para confundir mais as coisas, alguns "quadros das crianças chorando" que haviam se salvado nos incêndios, não eram reproduções de Bruno Amadio, mas sim, outros quadros parecidos de uma série chamada de "Infância", que foram pintados pela artista escocesa Anna Zinkeisen, quem morreu em 1976.

A Grande Queima de Quadros

A declaração do Serviço de Bombeiros não teve muito efeito em sufocar as chamas que o THE SUN estava feliz atiçando. Pouco depois, chegou a notícia de uma criança gritando que havia sobrevivido a um incêndio em um restaurante italiano em Great Yarmouth.

"Já é o suficiente", disse MacKenzie, diretor do jornal, aos seus leitores: "Se você está preocupado a respeito dos quadros de Bruno Amadio pendurando em seu lar, envie-nos imediatamente. Vamos destruir qualquer maldição para você ."

Os leitores preocupados, entraram em contato com o jornal para perguntar se eles deveriam se desfazer de seus quadros para evitar a queima de suas casas. "Claro", respondeu Mackenzie. "Mande para nós que faremos o trabalho por você. Os quadros das "crianças chorando" logo estavam empilhados na sala de redação, em montes de 3.7 metros de altura. Removeram armários para dar espaço e utilizaram uma sala de entrevistas pouco usada para armazenar os quadros.

A notícia da queima de quadros promovida e
publicada pelo THE SUN.
Ao final de seis semanas de campanha, o editor do THE SUN teve que inventar uma maneira adequada do que fazer com 2.500 quadros que os leitores haviam mandado para o seu plano inicial de queimá-los no teto dos escritórios.

O plano foi vetado pela prefeitura de Londres e pelo corpo de bombeiros do Vale do Tâmisa, que se negaram a cooperar e denunciaram toda a campanha "como um truque publicitário barato". Soube-se que o serviço de bombeiros a nível nacional havia sido alvo centenas de telefonemas e visitas dos proprietários de quadros que pensavam que as obras estavam malditas, ou que foram feitos de um material inflamável perigoso.

Finalmente os quadros foram queimados em um caricaturesco evento, em uma fogueira no dia de Bonfire Night. Misteriosamente, em março do ano seguinte, o grupo empresarial proprietário do THE SUN sofreu uma violenta crise interna seguida de greves e outros infortúnios econômicos.

Por que os Quadros não Queimam?

Steve Punt, um escritor e comediante, investigou a maldição dos quadros para um programa de rádio da BBC 4, chamado de PI Punt. Embora o programa seja de natureza cômica, Punt pesquisou a história dos "quadros das crianças chorando".

A conclusão do programa, após testes na sala de pesquisa de edifício, é que as impressões foram tratadas com um tipo de verniz contendo um repelente de fogo, e que o cordão que segura a pintura na parede seria o primeiro a queimar e arrebentar em um eventual incêndio, resultando que o quadro despenque de "bruços" no chão e portanto, sendo melhor protegido das chamas.

Acredita-se que os quadros não queimavam porque eram impressos em compensado de alta densidade, que demora a pegar fogo


A queima dos quadros promovida pelo THE SUN. A moça na foto segura um quadro de Bruno Amadio, mas na pilha já em chamas, se pode ver os quadros de Anna Zinkeisen.
Quem é Bruno Amadio, vulgo Giovanni Bragolin?

Conhecemos os anais do Mito, agora vamos adentrar com profundidade  no homem por trás do mito.

Bruno Amadio, ou “Giovanni Bragolin”, foi um pintor italiano, cuja biografia é cheia de incertezas. Por enquanto não existem estudos definitivos e detalhados sobre sua vida, obra, para dizer a verdade, não se sabe ao certo seu local original de nascimento, de quem era filho ou onde passou a infância. Todo o que se sabe sobre ele está ligado Lenda Urbana.

Bruno Amadio nasceu provavelmente em Veneza no ano de 1911, o dia, algumas informações apontam para 15 de Janeiro. Fora um pintor de formação acadêmica, embora posteriormente desenvolveria uma técnica, pincelada e estilo próprios. Provavelmente trabalhou nesta cidade no pós-guerra, fazendo pintura de turistas. Por volta da década de 1930, Amadio teria aderido ao movimento mussoliniano se tornando um ardente fã do fascismo.

Capa do livro de Gigliola Gori
Dessa época artística de Bruno Amadio, se conseguiu recuperar a imagem de uma obra sua que retrata uma bela e gloriosa mulher disparando uma flecha com um arco, que segundo os dados disponibilizados inicialmente pelo site silentconsort, parece ter sido pintada em 1941.

Mas vale frisar que na época da publicação do referido site, a imagem era de baixa resolução e praticamente a única na internet e serviu de fonte base para inúmeras publicações e programas de televisão sobre o pintor.

Em uma pesquisa empreendida pelo Site Assombrados.com.br, no ano de 2015, descobriram se tratar da capa do Livro "Italian Fascism and the Female Body: Sport, Submissive Women and Strong Mothers" (O Fascismo Italiano e o Corpo Feminino: Esporte, Mulheres Submissas e Mães Fortes) por Gigliola Gori.

Após a Segunda Guerra Mundial, seu rastro se perde novamente, para ele ser encontrado pintando em Sevilla, na Espanha. Talvez por isso, abundem informações de que Bruno Amadio seria espanhol, quando na verdade ele era Italiano nato (Em 2000, um livro retomou a história. O “pesquisador” George Mallory afirmava que Bragolin era espanhol e seu nome real era Franchot Seville). Posteriormente teria passado a residir em Madri. Bruno Amadio utilizaria um pseudônimo para assinar os seus quadros: "Giovanni Bragolin".

É nesta nova época de sua vida onde começaria a pintar uma série de quadros hoje conhecidos como "Crying Boys" (As crianças chorando), que mostram imagens de meninos e meninas em primeiro plano de rosto e busto, de fisionomia triste com grandes e visíveis lágrimas escorrendo pelas faces.

Estes quadros foram posteriormente reproduzidos em lâminas de papel e tábuas compostas de serragem e resina, sendo amplamente comercializados por numerosos países do mundo principalmente durante a década de 1970 e 80. Atualmente, ainda são vendidas algumas reproduções.

Bruno Amadio voltou para à Itália na década de 1970 e se instalou em uma vila da cidade de Pádua. Há quem afirme que durante algum tempo, Amadio pintou quadros para turistas nessa cidade e também em Florença.

Em 1979 continuava pintando, segundo alguns depoimentos e teria falecido de câncer de esôfago em Pádua provavelmente em 22 de Setembro, ano de 1981. Ele pintou entre 1000 e 2000 quadros durante sua vida! Claro que os mais famosos são os Quadros das Crianças Chorando, mas ele também pintou objetos, paisagens, cotidiano e cenas históricas.

Em museus europeus é possível encontrar reproduções e originais da série que é composta de 37 (não 27 como consta na maioria dos sites (No próprio Site bragolin.weebly.com lista em torno de 36 Obras) quadros que retratam crianças chorando. Bruno Amadio pintou também outros quadros, em sua maioria naturezas-mortas e assinou Bragolin e G. Bragolin. Do resto de sua obra, infelizmente, há pouquíssima informação.

A maioria de casas do mundo onde se encontram quadros de "crianças chorando" o que possuem é uma reprodução, uma impressão. A localização dos originais hoje em dia não está esclarecida do todo, no entanto, é possível ver na rede alguns leilões de quadros originais do pintor. Até o ano de 2009, esteve em exposição na casa de vendas norte-americana "Marshalls Brocante" um autêntico óleo sobre tela de Giovanni Bragolin pela quantidade de 3.800 dólares.

Screen shot da página de leilões online onde aparecem as obras aparentemente legítimas de Giovanni Bragolin.
Quem Foram as Crianças dos Quadros?

Foto Rara de Giovanni Bragolin Pintando um
Crying Boy
Apesar das lendas urbanas contarem que Bruno Amadio teria usado como modelos, crianças mortas ou órfãs, isso é apenas parcialmente verdade já que, as crianças que teriam inspirado suas obras, puderam estar diante de seus olhos durante a Guerra.

Bruno Amadio teria servido como soldado no exército italiano durante a Segunda Guerra Mundial e teria sido durante essa experiência que viu o sofrimento das crianças de diversas aldeias e cidades por causa do conflito. Essa angustiosa imagem teria ferido a sensibilidade do artista e posteriormente marcado de forma significativa a sua obra.

Tendo em vista que as crianças retratadas aparecem quase sempre maltrapilhas, sujas ou ante locais em ruínas, esta hipóteses aventada por várias fontes, nos pareceu bastante plausível. Mas o certo é que a pouquíssima informação obtida nesta pesquisa sobre Bruno Amadio, levantaram muito mais incógnitas do respostas definitivas.

Segundo o bragolin weebly, Alguns modelos foram escolhidos em escolas, parques e anúncios de Jornais.

A Lendária Entrevista ao Fantástico

Como o The Sun não é popular no Brasil, e seu equivalente na época seria o notório Notícias Populares, essa lenda poderia facilmente ter se espalhado no Brasil graças ao Jornal Nada mais que verdade. Mais não foi o NP que deu essa manchete. Ao chegar em Pindorama, a lenda Inglesa foi abrasileirada, se iniciando com pessoas dizendo ter assistido uma entrevista no programa dominical da REDE GLOBO, Fantástico, onde o artista teria vindo ao Brasil e dito que estava arrependido do pacto satânico que havia feito e suplicava a aquelas pessoas que tivessem algum de seus Crying Boys em casa que os destruíssem.

De fato, o referido programa de televisão realmente fez matérias sobre os quadros e o que estava acontecendo na Inglaterra em meados da década de 1980, no entanto, podem procurar exaustivamente algum registro de que tal entrevista tenha realmente sido levada a cabo e não irão encontrar. Se tal entrevista ocorreu, ela seria gravada, em VHS, e provavelmente jogada na Internet, para endossar ainda mais a história.

Curiosidades:

Dizem que na novela "A Viagem" era possível ver alguns dos quadros na casa do Otávio Jordão, personagem do Antônio Fagundes.

O clipe da música "Memórias" da cantora Pitty, possui várias referências ao sobrenatural. Eles invadem uma casa abandonada e fazem o famoso "jogo do copo". Enquanto cantam, podemos ver os quadros das crianças chorando na parede atrás da banda.

Fontes.

http://www.assombrado.com.br/2015/05/os-quadros-das-criancas-chorando-dossie.html (Principal)

https://www.amazon.com/Italian-Fascism-Female-Body-Submissive/dp/0714682918

http://bragolin.weebly.com/

https://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/teoria-da-conspiracao-os-quadros-das-criancas-que-choram/

https://clubebrasileirodetrensfantasmas.blogspot.com.br/2012/05/maldicao-dos-quadros-das-criancas-que.html

http://www.jornalciencia.com/giovanni-bragolin-ja-ouviu-falar-na-lenda-da-pintura-do-menino-chorando/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Giovanni_Bragolin

https://pt.wikipedia.org/wiki/Quadros_das_Crian%C3%A7as_Chorando

https://www.ateliecleberoliveira.com/news/giovanni-bragolin-a-verdade-por-tras-da-lenda/

https://www.ateliecleberoliveira.com/news/giovanni-bragolin-e-os-quadros-dos-meninos-que-choram/

https://maringapost.com.br/ahduvido/50-lendas-urbanas/

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