Devido às dificuldades de obtenção de dados confiáveis e de fácil acesso para pesquisadores, não constitui um campo de pesquisa científica reconhecido, constituindo-se num ramo de investigação especulativo e que não faz uso do método científico. A ufologia tem sido caracterizada como uma pseudociência, o que muitos ufologistas rejeitam.
Não há qualquer evidência amplamente aceita que corrobore a existência de vida extraterrestre; no entanto, várias reivindicações controversas já foram feitas. A crença de que alguns objetos voadores não identificados (OVNIs) podem ter origem extraterrestre e alegações de abdução alienígena são rejeitadas pela maior parte da comunidade científica. A grande maioria dos relatos de OVNIs podem ser explicados por avistamentos de aeronaves humanas, fenômenos atmosféricos ou objetos astronômicos conhecidos; ou são apenas hoaxes.
Este mês a Ufologia completa 71 anos de existência. A chamada Era Moderna dos Discos Voadores foi iniciada oficialmente em 24 de junho de 1947, dando espaço ao termo Ufologia - estudo dos UFOs, do inglês Unidentified Flying Objects, e também de seus tripulantes - e ufólogo para o pesquisador do assunto.
Nos meses de junho e julho de 1972 ocorreram numerosos casos ufológicos na região de Baldim (MG), especialmente entre as localidades de Batista e Quebra-Perna, próximo à Jequetibá onde dezenas de ocorrências foram registradas.
Em noite enluarada, ao retornar de um sítio vizinho ao seu, o lavrador João Alves Sobrinho, morador da região de Quebra-Perna, município de Jequetibá (MG), observou, bem à margem do caminho que ia trilhando entre a vegetação rasteira, um vulto claro, imóvel, no solo.
Ao se aproximar, percebeu que se tratava de um aparelho pouco maior do que uma Kombi, da altura desta e com as bordas "despontadas". Era de cor branca, tinha um farol (então apagado) na frente e, visto de perfil, parecia um barco com dois pequenos voos retangulares, lembrando janelinhas, próximos à sua base, que parecia tocar o solo.
A medida que se aproximava pela trilha, passou a perceber, ao lado do aparelho, duas pessoas de pequena estatura, agachadas, de costas para ele e mexendo no solo. Ao passar a distância de cinco metros dos indivíduos, estes se levantaram, sempre de costas, cochichando um para o outro, virando um pouco a cabeça para o lado do lavrador, mas sem mostrar-lhe as faces. Ambos vestiam uma espécie de capa larga, de cor clara, sobre a qual sobressaía cabeleira escura que atingia a cintura. A capa ia até os pés e sua mangas eram largas.
Acelerando o passo o lavrador chegou à sua casa, onde contou o caso a um irmão e à um cunhado, os quais resolveram armar-se e acompanhar a testemunha até o local da ocorrência. Porém, antes de ali chegarem viram o clarão feito pelo farol do aparelho, que agora, se apresentava arredondado "como roda de trator" e voava horizontalmente, a baixa altura, distanciando-se rumo a oeste e apagando, em seguida, seu farol.
Prosseguindo até o local de pouso os lavradores nada mais encontraram, a não ser um forte e desagradável cheiro" como de gás misturado com pólvora queimada. Um deles chegou a riscar dois palitos de fósforo, à procura de marcas no solo pedregoso. Mas foi desaconselhado a não riscar o terceiro, pois surgiu o temor de que o gás pudesse se incendiar queimando a todos. Deixaram então apressadamente o local.
O Sr. João Alves afirma que, voltando ao lugar durante o dia, sua mão ficara dormente quando tocou uma das pedras existentes no local do pouso.
Fontes.
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/quebraperna
- Livros:GRANCHI, Irene. UFOs e abduções no Brasil. Tradução de Liana Moreira. Rio de Janeiro. Novo Milênio: 1992.
- Boletins: B44 Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 81-84
- Artigos de Revistas: GRANCHI, Irene. Caso de São Cristóvão. OVNI Documento, Rio de Janeiro, nº 1, p. 7, outubro 1978.
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