Devido às dificuldades de obtenção de dados confiáveis e de fácil acesso para pesquisadores, não constitui um campo de pesquisa científica reconhecido, constituindo-se num ramo de investigação especulativo e que não faz uso do método científico. A ufologia tem sido caracterizada como uma pseudociência, o que muitos ufologistas rejeitam.
Não há qualquer evidência amplamente aceita que corrobore a existência de vida extraterrestre; no entanto, várias reivindicações controversas já foram feitas. A crença de que alguns objetos voadores não identificados (OVNIs) podem ter origem extraterrestre e alegações de abdução alienígena são rejeitadas pela maior parte da comunidade científica. A grande maioria dos relatos de OVNIs podem ser explicados por avistamentos de aeronaves humanas, fenômenos atmosféricos ou objetos astronômicos conhecidos; ou são apenas hoaxes.
Este mês a Ufologia completa 71 anos de existência. A chamada Era Moderna dos Discos Voadores foi iniciada oficialmente em 24 de junho de 1947, dando espaço ao termo Ufologia - estudo dos UFOs, do inglês Unidentified Flying Objects, e também de seus tripulantes - e ufólogo para o pesquisador do assunto.
Transcrição de trecho do Livro UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachiuk
Imagine, apenas por um momento, ver-se frente a frente com algo que acredite serem criaturas de um mundo totalmente diverso do nosso. Como reagiria? Ficaria sobressaltado? Curioso? Fascinado? Histérico? A maioria das pessoas, possivelmente, ficaria amedrontada. Outras, com uma disposição comportamental diversa, talvez achasse o encontro imediato divertido, e, quem sabe, até convidassem os visitantes curiosos para entrarem e beberem uma cerveja.
Mr. L, um morador de St. Cyrille, Quebec, de vinte e nove anos, a experiência de ser encarado por um "invasor alienígena" demostrou ser terrificante. Até o dia de hoje, a veracidade desta visita alienígena continua indiscutível, após a verificação feita com relação à prova apresentada pela testemunha. Este caso é digno de nota de vez que os seres pareciam mais preocupados com o exame do conjunto de rodas da casa-reboque do que com seus moradores.
Mr. L. e sua mulher vivem numa casa-reboque fora dos limites de St. Cyrille, a quarenta e cinco milhas (72 Km) a leste de Montreal. (Suas identidades são conhecidas pelos pesquisadores da UFO-Quebec.) O casal acabava de regressar das férias passadas na Flórida. Exausta, após a longa viagem, Mrs. L. foi para a cama mais cedo, enquanto o marido resolveu ficar acordado e assistir a televisão. O que se seguiu é melhor descrito por Wido Hoville, do UFO-Quebec, que investigou o episódio.
À 1:15, Mr. L. estava preparando-se para deitar, quando ouviu um barulho estranho do lado de fora. Era uma espécie de bum!... Bum... Bum! ... como se algo tivesse caído no chão. Levantando a cortina da sua sala de estar, avistou um objeto redondo, laranja-avermelhado, flutuando sobre um campo localizado do lado nordeste do reboque. Da parte de baixo do aparelho partiam raios de luz amarela. A nave parecia estar flutuando a uns quatro pés do solo. A testemunha assombrada foi até o quarto a fim de acordar sua mulher e, enquanto ali estava, escutou um som igual a um zumbido.
Desenho da testemunha representando o objeto observado. Créditos Portal Fenomenum |
Olhando através da janela do quarto, ele via uma figura que, aparentemente, tinha saído do objeto e estava flutuando a não mais de quinze pés de sua janela! Sobressaltado, Mr. L. dirigiu-se, acompanhado pela mulher, para a sala de estar, de onde observaram mais três robôs, segundo os chamaram, porque as criaturas pareciam duras. As figuras encontravam-se perto do reboque vizinho, examinando o eixo e o conjunto de rodas.
Representação dos tripulantes do UFO, presente no livro UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachuk. Créditos Portal Fenomenum |
Num determinado instante da observação, que demorou três horas, o casa! viu uns quinze robôs enfileirados e próximos a um riacho das redondezas. Ali ficaram por mais de cinco minutos e, depois, como se estivessem obedecendo a uma ordem afastaram-se juntos, de repente. Quando os observadores tornaram a olhar para o lado de fora, por volta das 4:20 da madrugada, a nave e os robôs tinham desaparecido. Mais tarde, foi revelado que uma mulher desconhecida e moradora daquela região também vira as criaturas e tinha chamado a policia. Esta nunca apareceu para realizar urna investigação pois, certamente, não tinha acreditado na sua história. A reação local imediata com relação ao incidente foi, compreensivelmente, de ceticismo até que Jean Roy, um morador de Drummondville, descobriu o que parecia ser uma prova física muito forte para confirmar a história. Nas proximidades dos reboques foram encontrados três círculos ovalados de relva achatada. Um deles estava precisamente no local onde o casal tinha observado o UFO, enquanto os outros dois estavam por trás de alguns arbustos altos do outro lado do riacho. Todos os anéis eram exatamente do mesmo tamanho dezessete por onze pés de diâmetro com um círculo de dois pés de relva amassada na parte externa. Dentro do anel, foram descobertas três marcas com uma polegada e meia de profundidade.
Desenho da testemunha representando sua observação dos tripulantes. Créditos Portal Fenomenum |
P.: O que foi que ele (Seu marido) lhe pediu naquela noire ao acorda-la?
R.: Para que eu olhasse para o lado de fora.
P.: Por que razão ele lhe pediu para olhar?
R.: porque havia um foco de luz iluminando a garagem. Parecia-se com as lanternas traseiras de um carro iluminando a porta da garagem, Ele pensou que fossem assaltantes ou ladrões.
Marcas encontradas no local do pouso. Créditos Portal Fenomenum |
R.: Olhei para o campo.
P.: O que viu?
R.: Um disco.
P.: Como era ele?
R.: Esquisito, corn luzes amarelas.
P.: Estava no solo?
R.: Estava.
P.: Ficou observando-o por muito tempo?
R.: Não. Alguns minutos apenas.
P.: As luzes estavam embaixo ou em cima?
R.: Embaixo.
P.: Elas iluminavam o solo?
R.: Iluminavam. Tudo estava iluminado, amarelo e vermelho.
P.: Havia outras luzes?
R.: Havia. Na parte de cima. Como um holofote. Girava.
P.: Havia alguma coisa mais sob o disco?
R.: Pernas de pouso.
P.: Quantas?
R.: Três.
P.: E elas vão até o chão?
R.: Väo.
P.: Escuta alguma coisa?
R.: O vento.
P.: Um som sibilante?
R.: Sim.
P.: Como?
R.: Ru... Ru... Ru...
P.: Os silvos são periódicos?
R.: São constantes.
P.: A que horas o vento parou?
R.: Por volta das quatro.
P.: O que fez?
R.: Entrei em pânico e fui para a cama.
P.: O que estava fazendo seu marido durante este tempo?
R.: Olhava para fora. Ele estava com medo.
P.: Por que estava com medo?
R.: Disse que vira uma figura.
P.: A senhora viu?
R.: Não.
P.: Onde estava esta figura?
R.: Ele disse que estava em frente a ele.
P.: Descreva a figura.
R.: Era redonda.
Representação do UFO observado, presente no livro UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachuk. Créditos Portal Fenomenum |
P.: O que fazia ela?
R.: Meu marido disse que a figura estava em frente a ele e encarava-o.
P.: E a senhora não viu a figura?
R.: Está vago... Elas estão enfileiradas.
P.: Onde está a fileira?
R.: Diante da casa ao lado.
P.: Quantas são?
R.: Não sei.
P.: O que estão fazendo?
R.: Estão-se inclinando, em seguida erguendo-se.
P.: Há muito tempo que as está olhando?
R.: Não, apenas três segundos.
P.: Por que não por mais tempo?
R.: Estou com medo.
P.: O que pensava que fossem?
R.: Os invasores?
P.: Que invasores?
R.: Aqueles da televisão.
P.: De que cor eram eles?
R.: Bruxoleantes. Como metal, prateados. Estavam iluminados.
P.: Como?
R.: A gente podia ver o corpo deles, mas não as cabeças
P.: Aproximaram-se da casa? .
R.: Sim.
P.: Quantos eram? .
R.: Muitos... uns dez.
P.: Quantos aproximaram-se da casa?
R.: Nao sei, escutei ruidos metálicos.
P.: Estavam perto?
R.: A dois pés?
P.: Que espécie de som metálic0?
R.: No togne. (Palavra usada por Mrs. L. para descrever o apetrecho de metal usado para puxar o reboque.)
P.: O que está produzindo o barulho?
R.: Nao sei.
P.: Quantas vezes?
R.: Três vezes, mais ou menos uma a cada segundo.
P.: Estava com medo?
R.: Estou mais preocupada com o meu marido.
P.: Por que está preocupada com o seu marido?
R.: Porque ele está com medo. Para protege-lo.
P.: Para protegê-lo de quê?
R.: De alguma coisa inteiramente alienígena.
P.: O que pensa que poderia ter acontecido? De onde veio o disco?
R.: Não sei.
P.: Um deles entrou no reboque?
R.: Não.
P.: Por que estäo ali?
R.: Estão procurando,
P.: Eles encontraram o que estão procurando?
R.: Não.
P.: Por que acha que não?
R.: Não sei.
P.: Quando o vento parou, a senhora levantou-se?
R.: Sim.
P.: O que viu?
R.: Nada.
Fontes.
Livro: BONDARCHUK, Yurko. UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros. Tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho. São Paulo: Ed. Difel, 1982.
http://www.noufors.com/ufo_physical_traces.html
http://www.ufoevidence.org/cases/case305.htm
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/cyrille
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