Devido às dificuldades de obtenção de dados confiáveis e de fácil acesso para pesquisadores, não constitui um campo de pesquisa científica reconhecido, constituindo-se num ramo de investigação especulativo e que não faz uso do método científico. A ufologia tem sido caracterizada como uma pseudociência, o que muitos ufologistas rejeitam.
Não há qualquer evidência amplamente aceita que corrobore a existência de vida extraterrestre; no entanto, várias reivindicações controversas já foram feitas. A crença de que alguns objetos voadores não identificados (OVNIs) podem ter origem extraterrestre e alegações de abdução alienígena são rejeitadas pela maior parte da comunidade científica. A grande maioria dos relatos de OVNIs podem ser explicados por avistamentos de aeronaves humanas, fenômenos atmosféricos ou objetos astronômicos conhecidos; ou são apenas hoaxes.
Este mês a Ufologia completa 71 anos de existência. A chamada Era Moderna dos Discos Voadores foi iniciada oficialmente em 24 de junho de 1947, dando espaço ao termo Ufologia - estudo dos UFOs, do inglês Unidentified Flying Objects, e também de seus tripulantes - e ufólogo para o pesquisador do assunto.
Transcrição de trecho do Livro UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachiuk.
Na noite de 9 de junho de 1971, Mrs. ou Miss Esther Clappison, uma mulher de meia idade, testemunhou as atividades exploratórias de três seres humanóides que tinham chegado numa nave transparente e com o formato de uma caixa, a curta distância de sua casa de fazenda.
Numa entrevista radiofônica gravada com o ufólogo Willian K. Allan, anteriormente de Calgary, ela descreveu, com toda a calma, o curioso espetáculo:
"A 9 de junho, minha atenção foi atraída para uma luz que entrava pelas janelas. Não conseguia entender o que era aquilo, então dei a volta e fui para a frente da casa, onde há uma varanda. Dirigi-me para ali, acompanhada pelo meu velho cão amarelo, de nome George. Quando cheguei lá fiquei surpresa ao ver um objeto de forma retangular, iluminado, pousado no solo, no cruzamento de duas estradas".
Uma das extremidades da nave parecia ter sido aberta, revelando um interior iluminado por uma luz difusa, opaca e branca. Mrs. Clappison mal teve tempo de se recobrar do choque, quando viu duas figuras de aspecto humano deslocando-se dentro do aparelho. À medida que seus olhos foram-se acostumando com a escuridão, seus temores foram confirmados: embora as figuras lembrassem os seres humanos, pareciam, inequivocamente, alienígenas.
A seguir, se deu conta da presença de uma terceira pessoa, fora da nave, no lado oposto da estrada, numa posição agachada. De onde se encontrava, os seres davam a impressão de estarem usando uniformes aderentes de um verde pardacento semelhantes às roupas dos mergulhadores. Não pôde distinguir as feições dos três humanóides de vez que estavam com as cabeças cobertas de um tecido transparente. Sua atenção foi atraída sobretudo para as mãos das criaturas:
"Pareciam-se com luvas de boxe: não exatamente como as luvas para esquiar, o senhor entende, tinham apenas polegares muito salientes terminando em pontas. Aí está porque encontrava tanta dificuldade para apanhar as rochas".
Naquele momento, ela recordou-se de um recente programa radiofônico de Willian K. Allan, transmitido pela CFCN-AM, uma emissora de Calgary, no qual os ouvintes eram orientados pelo ufólogo no sentido de que, ao avistarem um UFO, procurassem localizar o painel de instrumentos.
"Nesta altura, o humanóide já tinha percebido que havia alguém ali (eu) e encobriu-o (o painel de instrumentos) com o seu corpo e braço. Ele ficou olhando para trás o tempo todo a fim de certificar-se de que seu braço estava escondendo o que havia na frente da nave
O painel ocupava toda a parte dianteira da nave e tinha cerca de quinze polegadas de largura para baixo, e na sua porção inferior, parecia haver alguns pontos mais escuros".
Ilustração referente ao caso, presente no livro UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros, de Yurko Bordachiuk. Créditos Portal Fenomenum. |
"O homem que tinha saído do aparelho estava, é claro, recolhendo amostras. Creio que se tratavam de rochas, não de poeira, pois estava apanhando algo mais e não raspando o solo. Depois de um instante, tentei aproximar-me um pouco mais para poder observar melhor, mas o velho cão não deixou que eu o fizesse. Ele estava morto de medo e puxou-me para trás. Foi um puxão daqueles. Bom, então voltei para dentro do de casa para chamar meu irmão. Depois olhei através da janela para ver o objeto novamente e o que aqueles seres estava fazendo, mas lá já não havia mais nem sequer uma luz. Quando voltei ao local acompanhada por meu irmão nada mais havia por lá e, palavra de honra, eu não tinha bebido. Não sou mulher dada à bebida".Na manhã seguinte, os Clappisons examinaram a área e descobriram uma marca de queimado na beira da estrada, no local onde o aparelho tinha estado, na véspera à noite. A marca retangular, com vinte pés de comprimento e cinco de largura, parecia coincidir com as dimensões da nave calculadas por Mrs. Clappison. Um exame minucioso da marca chamuscada revelou que a vegetação queimada tinha ficado exposta a alguma forma de intensa radiação de calor. Quatro meses mais tarde, quando Willian K. Allan visitou o local, a marca negra ainda continuava perfeitamente visível.
Julgando pelas queimaduras profundas que tinham destruído a resistente erva daninha do deserto, ficou patente que nenhum artefato de origem terrestre poderia ter produzido uma marca de queimado tão uniforme e tão perfeitamente geométrica.
Fontes.
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/rosedale
Livros: BONDARCHUK, Yurko. UFO - Observações, Aterrissagens e Sequestros. Tradução de Wilma Freitas Ronald de Carvalho. São Paulo: Ed. Difel, 1982.
Nenhum comentário:
Postar um comentário